Sabemos
que existe uma autoconsciência em cada um de nós que une todos nossos
pensamentos e os faz MEUS. Para
muitos, como eu, esta autoconsciência viria da Alma espiritual a parte
Imaterial do EU que seria uma união de Corpo Material, Alma espiritual Imaterial .Para o
materialismo esta autoconsciência do EU seria apenas um impulso a mais entre os
muitos e incontáveis que percorrem as fibras nervosas do cérebro. Não há nada
para se chamar de um EU, ou melhor, não há uma parte material que possa ser
considerada como este.Seriamos meramente
máquinas vazias como um sistema fechado e uma serie auto-suficiente de causas e
de efeitos materiais e aletórios, fruto do acaso.
Pergunta que não cala:
“Haveria espaço em tal sistema
para uma argumentação racional? Acho que não.”
Muitos dizem que
meu amigo imaginário, Deus, é imaginário pelo simples fato de não existir
evidencia nenhuma de sua existência então EU criei este amigo. Os
ateus costumam se gabar de não terem a necessidade de teorias religiosas para
lhes dar consolo, a qual chamam de muletas.Em geral, os ateus
alimentam a convicção de são intelectualmente superiores àqueles que têm fé em
Deus, ou no “amigo imaginário” que
aplaca a angústia dos fracos que sentem medo e inconformismo diante da morte. Ironicamente, muitos afirmam:“Eu tenho até certa
inveja daqueles que têm fé… mas, infelizmente, não consigo tê-la...” Na verdade, estão querendo dizer: “Reconheço que a ingenuidade e a
capacidade de acreditar em fábulas sobrenaturais têm lá as suas vantagens, mas
eu prefiro ser racional até o fim e encarar as coisas como elas são, por mais
duro que isso seja”.
Há um filme que expressa muito bem
essa ideia:
“O
Primeiro Mentiroso” (The
Invention of Lying - 2009).
A comédia mostra um mundo fictício em que todos desconhecem o conceito de
mentira, são radicalmente honestos e sempre falam a verdade. Até o dia em que
um homem, Mark, descobre as vantagens de mentir. Diante sua mãe moribunda, desesperada com o
fato de que deixará de existir, ele inventa uma historinha sobre uma vida feliz
e eterna após a morte. E, assim, acaba por criar a primeira religião da
história. É
bem verdade que muitos foram os ateus
convictos que, tendo a foice da Dona Morte apontada para as suas gargantas, se
põem devotamente a rezar o Pai-Nosso e a Ave-Maria. E isso é confirmado por um
estudo realizado este ano por uma universidade na Nova Zelândia: pensar
na morte leva os ateus a vacilarem sobre a sua descrença. Apesar disso, é
muito superficial afirmar que a percepção religiosa da humanidade nasceu do
medo da morte
– O que não é verdade! A
percepção de um Ser poderoso que criou a realidade e do qual dependemos surge
de uma intuição
original dos
homens. É elementar: olhamos o mundo, vemos a beleza e a engenhosidade das
coisas, a diversidade e sabor dos alimentos, o cosmos… E tudo parece seguir uma
ordem, uma lógica… O mundo parece que foi feito na medida para nos favorecer,
para viabilizar a nossa existência.
Quem
pensou o universo? Quem me fez? Quem arquitetou o mundo? Quem me deu essas
coisas? Porque nasci para ver e experimentar e amar tantas coisas boas, se tudo
é tão frágil, se serei privado de tudo isso a qualquer momento, e para sempre?
Para explicar melhor, vamos provocar NOSSA imaginação:
Suponhamos
estar nascendo, saindo agora do ventre de nossa mãe,
mas com a consciência de jovens e adultos que possuímos hoje. Qual seria o
primeiro sentimento, a nossa primeira reação ao ver o mundo?Se
eu abrisse pela primeira vez os olhos neste instante, saindo do seio de minha
mãe, ficaria maravilhado
com as coisas que vejo. As coisas, que estão ali presentes e
não foram feitas por mim, mas que são um DOM,
que me foram dadas um
“outro”, por alguém misterioso.Quem não
crê em Deus é indesculpável, dizia São Paulo, na Carta aos Romanos, porque deve renegar esta experiência original de
percepção de um “outro”, que fez as coisas e que me fez.
A
criança vive sem dar-se conta disso porque ainda não está totalmente
consciente; mas o jovem e o adulto que renega essa realidade é menos do que uma
criança, é como um alienado caprichoso que não quer dar o braço a torcer.Por
isso, não há atitude mais retrógrada do que a de uma pretensiosa atitude
científica em relação à religião e ao humano em geral.O ímpeto religioso dos homens não surgiu do medo; o
primeiro sentimento das pessoas diante da realidade não é o medo, mas uma atração
pelas coisas. A
religiosidade é, em primeiro lugar, a afirmação e o desenvolvimento da atração
das pessoas pela vida, pela
beleza da existência. Só depois, vem o temor de que essas coisas desapareçam.Do alto
de sua arrogância e vaidade, é muito cômodo para os ateus afirmar que Deus faz
o papel de um amigo imaginário, inventado para amenizar a aflição dos fracos;
porém, as evidências históricas mostram que Ele é um Ser naturalmente
“percebido” pela razão humana.As religiões em geral e o conteúdo que
elas apregoam, em sua maior parte, são sim fruto da imaginação humana:Seus
mitos, preceitos, tentativas de explicar e compreender Deus refletem o esforço
humano de construir pontes precárias para alcançar o infinito, tal como no
episódio da Torre de Babel (as exceções, é claro, são o judaísmo e o
cristianismo, pois partiram de uma Revelação).No
entanto, a essência de todas elas, que é a crença em Deus, está acima de tudo
isso. Deus não é fruto do imaginário,Ele é um Ser reconhecido espontaneamente pela razão
humana, em todos os tempos e culturas. Isso até os ateus verdadeiramente
honestos e não fanáticos o sabem.Temos
que respeitar e rezar por aqueles que, sabe-se lá porque cargas d’água, sofrem
de algum bloqueio e motivações e experiências frustrantes muitos pessoais que
os impedem de reconhecer aquilo que até os sujeitos peludos dos tempos do
uga-uga reconheciam: O transcendente.O
que precisamos compreender com clareza é que, se Deus não existisse, a
conclusão do físico Stephen Hawking sobre o nada após a morte estaria
correta.E assim nossa vida teria tanto valor quanto ao de um computador que um
dia virará sucata, ou de uma galinha destinada a virar recheio de empadão.
*PS.: Diversas partes deste artigo são recortes
(ok, pode também chamar de plágio de
um texto do Padre Luigi Giussani, publicado no capítulo X de seu livro “O senso
religioso” - Luigi Giussani. O
Senso Religioso. Editora Universa, Brasília-DF, 2009).
O que caracteriza uma religião ?
Resposta: Acreditar numa doutrina, ter seguidores(Até fanáticos e cegos), e ter lideres Gurus, bom, tudo isto encontramos no atéismo, portanto... Todo mundo acredita que os ateus não acreditam em Deus, e eles estão certos, pois os ateus não acreditam no deus: “Deus”, mas sim no Grande, Todo-Poderoso, Fenomenal e Ilustríssimo Deus “ACASO”.Como se fosse possível efeito sem causa, quanta falácia ilógica.Ora atribuir a obra da Criação ao acaso é o mesmo que esperar jogar o alfabeto pra cima e ao cair esperar que forme um DICIONÁRIO COMPLETO. Os ateus acreditam que não se pode matar em nome da fé, mas se pode matar em nome da Razão como na Revolução Francesa e nos regimes Comunistas, quanta contradição! Os Ateus acreditam cegamente na historinha boba da bactéria que vira um sapo, que vira um lagarto, que vira um macaco, que vira um homem... No Ateísmo o LIVRO SAGRADA DESTA FÉ é chamado de 'Evolução das Espécies' e Darwin é o seu GURU. Os Ateus acreditam que O ACASO criou o mundo há uma pá de bilhões de anos, para ter o que fazer durante os intervalos comerciais de Sua novela preferida, e que a evolução das espécies ocorre para que ela não fique entediada.
POR FIM NÃO CONSIGO TER FÉ SUFICIENTE PARA REZAR A ORAÇÃO DO ATEU:
"Santo Darwin que está no céu, santificado seja o livro A Evolução das Espécies, venha a nós a próxima evolução, seja feita a vossa teoria, assim na terra, como nos mares, como nos céus..."
" Não tenho fé suficiente para ser ateu, pois Deus não joga dados... ( Albert Einstein)"
Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista".
------------------------------------------------------
APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
filhodedeusshalom@gmail.com
+ Comentário. Deixe o seu! + 5 Comentário. Deixe o seu!
Boa tarde, gostaria de fazer uma pergunta referente a bíblia, onde Deus manda matar... Por que Deus mandou matar, até crianças?
Prezado Luan Lmc,
Para responder a sua pergunta é preciso entender a Moral no Antigo Testamento:
Os homens da antiguidade, mesmo os mais chegados a Deus, tinham mentalidade primitiva e, praticavam o que hoje para nós seriam “escândalos morais” – mentira, fraude, crueldade para com os adversários, concubinato, poligamia.
"Deus respeita o lento desabrochar da natureza. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus.Assim, por esses dois meios – reflexão e Revelação – a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo – a caridade. O caminho foi lento e árduo por causa das conseqüências do pecado original que enfraqueceram a inteligência e a vontade do homem."
"Veja a fé de Abraão, o fervor da oração de Davi, o zelo de Elias, são modelos que devemos imitar. A Igreja porém, não os coloca nos altares porque nem sempre suas atitudes servem hoje de modelo de vida. "
D. Estevão Bettencourt em seu livro “Para entender o Antigo Testamento” (editora Lúmen Christi), nos ajuda a entender esta realidade:
1)- Os textos bíblicos que narram coisas desse tipo deixam chocado o leitor que não se dá conta da moral primitiva desses homens. Pode parecer que nem a consciência repreendia os israelitas que assim procediam, e que nem o próprio Deus os censurava.
2)- Antes de tudo é preciso saber que nem tudo que o Antigo Testamento narra é proposto como “norma de conduta” para nós. Nem todas as ações de um herói (como Sansão, por exemplo) de um livro inspirado por Deus, são inspiradas.
3)- A Bíblia não tem erro de doutrina, verdades de fé reveladas por Deus, mas pode ter falhas de outra natureza. A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, sabe fazer este discernimento, e é para isto que Jesus deixou o Magistério sagrado do Papa e dos Bispos. A Igreja sabe encontrar as verdades dogmáticas transmitidas mesmo através de histórias às vezes “não edificantes”.
4)- Os “escândalos” narrados no Antigo Testamento fazem parte da miséria dos filhos de Adão. Então, ao se defrontar com os episódios de “barbárie” das Escrituras antigas, não devemos nos prender no aspecto repugnante que eles podem ter; devemos saber passar além da aparência superficial, e olhar “para dentro desses acontecimentos” com o olhar de Deus. Assim, também eles nos falarão de algo muito sublime.
5)- Às vezes no Antigo Testamento os homens considerados justos (Abraão, Moisés, Davi,…) cometem atos ao nosso critério pecaminosos. Para entender esta dificuldade é preciso que consideremos o problema dentro de um quadro à luz de Deus, e não simplesmente do nosso ponto de vista de homens do século XXI. (Seria Anacronismo).
Shalom !!!
Prezado Luan,
Segue uma matéria completa que explica melhor a resposta a sua pergunta. Copie e cole o link abaixo:
http://berakash.blogspot.com.br/2015/07/por-que-deus-que-ordenava-o-mandamento.html
Na verdade Einstein disse "Deus não joga dados com o universo". Ele queria dizer com isso que não se conformava com o carater probabilístico que se dá à posição e momento de uma partícula de acordo com a Mecânica Quântica. Segundo o Princípio da Incerteza de Heisemberg, ao se determinar a posição da partícula seu momento fica automaticamente incerto e vice-versa. O ato de observar interfere no objeto observado.
Deus não existe! A Bíblia, é uma grande mentira! É a maioria dos cristãos, não entendem coisa nenhuma da ciência. Como o autor do blog, que infelizmente não conhece a fundo a teoria da evolução, visto inúmeras vezes, cometendo falácias. Gostaria de rebater seus argumentos, mas Deus não tirou essa preguiça de mim.
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.