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D. Estevão Bettencourt (OSB) e outros especialistas fazem uma análise bíblico-teológica sobre a "cura de gerações"

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 14 de setembro de 2012 | 00:55







“Esta é uma questão controversa. Há quem sustente que as consequências de culpas morais graves, das quais mancharam os próprios antepassados, como por exemplo: homicídios, abortos, suicídios, práticas mágicas etc, se propagam às gerações sucessivas. Atenção, não a culpa moral, que é sempre e somente pessoal, mas as suas consequências, como por exemplo a tendência inata a repetir os mesmos atos pecaminosos dos antepassados. Uma espécie de “inclinação” espiritual, que chegaria aos filhos, netos, bisnetos e assim desceria na árvore genealógica. Como se transmitem os caracteres hereditários fixos na transmissão da vida, assim seria para aqueles espirituais. Para livrar-se desta tendência, cada descendente deveria renunciar a eles com um estilo de vida cristã. Através de um caminho de purificação, se alcançaria uma vez individualizada a tendência pecaminosa, que pode beirar a compulsividade, a emendar-se nela. Isto seria de qualquer modo a transmissão do caráter “doente” aos descendentes. A tese é difusa por nós com o livro do psiquiatra inglês Kenneth McAll, Até as raízes, o qual sustenta, citando casos por ele notados , que a causa dos males pode depender de questões de geração. Não existe uma posição uniforme. Cada um desenvolveu uma posição pessoal com base na experiência que amadureceu. Eu tive alguns casos nos quais a pessoa que sofria de possessão demoníaca tinha ascendentes que praticavam a magia e a bruxaria. Todavia não me parece que estes episódios possam representar uma razão suficiente de demonstração da tese. São necessárias novas perspectivas teológicas. No mais, também meu mestre, padre Candido Amantini, tinha dúvidas sobre “se os maus espíritos se difundam por via das gerações...” Seja o que for, é sempre oportuno celebrar Missas pelos nossos caros defuntos, também por aqueles que nunca conhecemos e que, talvez, viveram séculos atrás.(Padre Gabriele Amorth)






A CURA ENTRE GERAÇÕES





Por D. Estevão Bettencourt, osb - PERGUNTE E RESPONDEREMOS 551 – maio 2008






Em síntese: A cura dita "entre gerações" não pode significar que uma geração tenha de prestar expiação pelos pecados dos antepassados pois cada um responde por si apenas.Pode-se entender tal cura do seguinte modo: todo pecado deixa suas consequências na sociedade em que tenha sido cometido: mau exemplo, ódio de uns para os outros, estímulo à vingança.Ora, o que o cristão pede a Deus, não é o perdão dos pecados alheios (no além já não há conversão), mas pede que faça cessar a má influência que os pecados dos antepassados exercem seja extinta, ficando todos os descendentes isentos de qualquer consequência negativa derivada dos pecados dos antepassados. Debate-se muito a questão da "cura entre gerações": Deveria uma geração prestar satisfação a Deus pelos pecados de seus antepassados? - É o que passamos a examinar a seguir:







Uma falsa interpretação:






Há quem julgue que o sofrimento que alguém hoje padece não é senão a consequência dos pecados dos antepassados, pois está escrito em Ex 20,5:"Castigo a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração dos que me odeiam". Seria preciso então pedir a Deus a cessação de tal castigo.






Esta concepção é falha !





a) Pode dar a crer que estamos sujeitos a certa fatalidade, pesada e cruel, atormentando pessoas inocentes. O livre arbítrio não funcionaria; haveria um destino traçado para cada ser humano em consequência dos pecados dos antepassados.




b)- No tempo do exílio de Judá na Babilônia (587-538), muitos dos exilados se recusavam a fazer penitência, pois diziam que estavam sendo punidos não por causa de seus pecados, mas por causa da iniquidade dos ancestrais. Assim se exprimia a mentalidade do clã: todos pagam por um.




c)- A este modo de pensar se opuseram, em nome do Senhor, os profetas Jeremias e Ezequiel: Jr 31, 29s: "Naqueles dias não se dirá mais: os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados. Mas cada um morrerá por sua própria iniquidade: todo aquele que comer uvas verdes, ficará com os dentes embotados". (Ez 18, 1-9)




d)- Como se vê, a responsabilidade é pessoal, ao invés do que pensavam os antigos judeus, que professava a mentalidade do clã: esta não levava devidamente em conta o indivíduo, mas o clã, o conjunto a que pertencia cada indivíduo.






Aos poucos foi-se valorizando o indivíduo como tal e suas responsabilidades pessoais




Não há pré destinação! O livre arbítrio do homem é capaz de fazer suas opções, sem depender do que tenham feito ou não, os seus antepassados! Locução semelhante ocorre em Ex 20, 8: "Uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e observam os meus mandamentos”.





A alusão à mentalidade do clã chega a ser hiperbólica. - Daí a pergunta:






Como entender a suposta "cura entre gerações"?








Eis a explicação mais plausível:





Toda iniquidade, principalmente as graves falhas, deixam marcas na sociedade em que vive o pecador: um mau exemplo, um precedente daninho que se abre, ódio, desejo de retaliação.Não é só o pecador que se prejudica pelo pecado, mas é a sociedade que com ele sofre danos físicos ou morais. Principalmente os familiares mais próximos descendentes do delinquente culpado sentirão a amargura da herança deixada pelo(s) ancestrais falecidos.João Paulo II dizia: "Todo pecado trás uma hipoteca social para o conjunto da Igreja, pois se um membro do corpo sofre , todos padecem com ele." Os pecados cometidos pelos antepassados podem ter consequências para as gerações futuras não porque Deus queira castigar a estas, mas porque transmitem um âmbito marcado pelo pecado. Esse âmbito pode influenciar o livre arbítrio de alguns descendentes, mas não lhe tira a liberdade de optar pelo bem, à revelia do que sugere o legado recebido dos ancestrais.É sobre este pano de fundo que se coloca a cura das gerações. Esta não pede a Deus perdão pelas culpas dos antepassados, mas pede que os desgastes causados pelo pecado dos mais velhos não afetem os descendentes.O sofrimento de que padece alguém hoje não é necessariamente castigo; pode ser uma provação; Deus é pai, que ama seus filhos e, por isto, os educa e corrige, burilando suas arestas para que possam ser cidadãos dignos da Jerusalém celeste.A graça de Deus pode livrar determinado indivíduo dos seus sofrimentos, principalmente quando obtida através da Santa Missa. Mas, como dito, o sofrimento pode ser uma provação valiosa que faz amadurecer a nossa fé e que convém aceitar generosamente, sem que o cristão peça a sua cessação, mas antes peça a coragem para atravessar com alegria e magnanimidade o período da provação, do qual poderá sair ainda mais santificado.






Em conclusão dizemos:





a) Ponderemos, e não creiamos que todo sofrimento é castigo de pecados do pecador, ou dos seus antepassados.



b) Mas também, reconheçamos que estamos sujeitos sim, a sofrer as consequências física e psicológicas das imprudências de nossos ancestrais (sem que Deus esteja punindo por pecados do passado).





Dom Estêvão Bettencourt (OSB)








Piedade em questão: “COMO REZAR PELA CURA ENTRE GERAÇÕES”?





Pergunte e Responderemos Ano XLIV - Dezembro de 2003 – Nº 498 -Dom Estêvão Bettencourt, OSB





(Análise do livro de Pe. Alberto Gambarini)






Em síntese: A tese do livro supõe que alguém possa estar atual­mente sofrendo males físicos ou psíquicos em decorrência de faltas co­metidas pelos ancestrais — o que vem a ser falso; a própria Escritura dissuade de assim pensar (ver Jr 31, 29; Ez 18, 1-4). Ademais o livro em­prega certas expressões inadequadas.





O Pe. Alberto Gambarini é benemérito por seus escritos e seus trabalhos apostólicos.Todavia em alguns de seus livros, o mesmo defende uma tese insustentável aos olhos da reta fé e sagrada tradição, como ênfase proposta no livro “Como rezar pela cura entre gerações”, obra esta, cujo conteúdo será, a seguir, comentado:






A tese do livro






O autor afirma que certas pessoas podem estar padecendo males físicos ou psíquicos em conseqüência de faltas cometidas pelos ante­passados. Haveria também maldições hereditárias ou proferidas por an­cestrais e aplicadas à geração presente.O autor explica seu modo de pensar relatando o seguinte caso: 





"Um exemplo simples de como a oração pelos falecidos é eficaz foi dado por uma pessoa de minha paróquia: Quando comecei a fazer a árvore da família, não imaginava a possibilidade de ser curada de uma insônia crônica. Já havia tentado todo tipo de tratamento sem alcançar êxito. Aparentemente, não existia motivo para eu não conseguir dormir. Perguntando aos meus familiares sobre os nossos antepassados, cheguei ao meu avô. Ele sofria de insônia e ficava acordado a noite inteira. Essa situação incomodava os filhos, que não entendiam seu sofrimento. E ele rogou uma praga dizendo que os filhos dos seus filhos teriam o mesmo problema (para que o pudessem entender). Eu era sua neta e estava sofrendo deste mesmo mal. Rezando, pude reviver todo o sofrimento de meu avô pela incompreensão dos familiares e, ao mesmo tempo, pedi a Deus para que seu amor misericordioso fosse dado a ele. Também, mandei celebrar algumas missas pelo meu avô. Na medida em que eu intercedia em favor de meu avô, pelos seus filhos, meu pai e tios, meu coração foi invadido por uma experiência profunda de paz, e também, fui curada para sempre da minha insônia"(pp. 22s).








Para justificar sua tese, o Pe. Alberto cita passagens bíblicas:





-“Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam”(Ex 20, 5).





-“Senhor, dignai-vos, pela vossa misericórdia, afastar de vossa cidade santa, Jerusalém, vossa cólera e vossa exasperação, porque é devido às nossas iniqüidades e aos pecados de nossos antepassados que Jerusalém e vosso povo são alvo de insultos de todos os nossos vizinhos”(Dn 9, 16).







Pergunta-se agora: Que dizer? 
Proporemos três ponderações:







1. Mentalidade do clã





Os textos bíblicos sobre os quais se baseia a tese do Pe. Gambarini, supõem a mentalidade do clã, segundo a qual o individuo não tem valor como tal; é o clã ou o grupo que dá significado ao indivíduo; o clã arca com as conseqüências daquilo que o indivíduo faz. Essa mentalidade primitiva foi posteriormente corrigida em Israel; com efeito, durante o exílio na Babilônia (587-538), os exilados alegavam estar sendo punidos por causa dos pecados dos antepassados; seriam eles, no exílio, inocentes e não teriam necessidade de fazer penitência. Intervieram então os Profetas para dissipar o raciocínio e o princípio que o sustentava:





-Ezeq 18, 1-4: “A palavra do Senhor veio a mim nestes termos: que provérbio é este que andais repetindo na terra de Israel: Os pais come­ram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados? Juro por minha vida — oráculo do Senhor Deus — não repetireis mais esse provérbio! Tanto a vida do pai como a vida do filho me pertencem. Quem peca é que morrerá!”






-Jer 31, 29: “Nesses dias já não se dirá: os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se embotaram! Mas, cada um morrerá por sua própria falta. Todo homem que tenha comido uvas verdes, terá seus dentes embotados”.




Por conseguinte, vê-se que Deus não castiga os pecados dos ante­passados ferindo os seus descendentes! Em contrapartida, não se exime de fazer penitência pelos filhos de Israel exilados.






2. Transmissão de pecados pessoais?






Pelas razões indicadas também, não se deve dizer que o pecado se transmite como uma doença física se transmite; não se diga que alguém é hoje libertino(a) em matéria sexual porque sua avó foi tal.Existem micróbios e bactérias que transmitem doenças corporais, sim; mas não existem micróbios que transmitem doenças do espírito ou do comporta­mento.Porém, não se pode negar que o mau exemplo seja um convite à prática do mal; assim os antepassados criminosos deixam a nível psicológico (memória genética), não espiritual, aos seus descendentes, uma certa "afinidade familiar" com o crime, que estimula a prática do mal não por um vírus do crime, mas, por um apelo psicológico.






3. Sobre os traumas dos antepassados





Pelo mesmo motivo, não se pode dizer que os traumas, os choques ou os males sofridos pelos ancestrais perduram no além, como se as almas dos defuntos continuassem a sofrer as emoções e os sentimentos que sofriam na terra, podendo ser curadas desses traumas pelas orações de seus descendentes.Todas estas concepções redundam, de algum modo, em espiritismo kardecista, ou em umbandismo e candomblé. Na verdade, não há comunicação das pessoas na Terra com o além senão pela oração.As preces que são feitas pelos falecidos ou pelas almas do purgatório têm por objetivo tão somente pedir a Deus que o amor as purifique de qual­quer resquício de pecado pessoal para que possam desfrutar da visão de Deus sem demora.Podemos também, rezar aos Santos, pedindo-lhes que intercedam por nós, a fim de que sejamos dotados das graças necessárias para chegarmos à pátria celeste.







Observações complementares






Sobre o Feitiço






Às páginas 58s do livro de Gambarini lê-se a seguinte oração: 





"Pai, eu te peço que desfaças na vida de...todo mal! Quebra, Senhor, todo jugo hereditário negativo de ..., que caiu sobre ele(a). Quebra toda maldição, praga, e feitiços, que possam ter recaído sobre esse(a) teu(tua) filho(a)!" 





Na verdade, nenhuma maldição tem poder mágico, nem é transmissível (como ensinam os primeiros profetas do AT)!




Quanto ao feitiço, seria um objeto manipulado para fazer bem ou mal a alguém. Ora tal tipo de objeto não existe! De modo que é inútil pedir ao Senhor que afaste os malefícios do feitiço (objeto), chega a ser nociva tal prece, porque dá a crer que feitiços são eficazes, como se crê nos terreiros de Umbanda e em certas comunidades pentecostais protestantes.






Entendo sobre o alívio/sufrágio para as almas do purgatório na comunhão dos Santos







A pag. 61 encontra-se a seguinte prece: 
“Pelo último suspiro na cruz, livrai as dores e abrandai as penas das almas santas e benditas do purgatório”. É errônea a concepção que parece estar subjacente a este texto.O purgatório não é um castigo, mas uma concessão da misericórdia divina para que as almas que não se tenham purificado dos resquícios do pecado na vida presente, possam fazê-lo na vida futura.Na verdade, ninguém pode ver Deus face-a-face trazendo sombra de pecado ou “pecadinho” (impaciência, maledicência, preguiça...). Se o cristão não consegue extinguir as escórias de tais pecados antes de deixar este mundo, deverá fazê-lo posteriormente para poder entrar na visão de Deus.O sofrimento do purgatório não depende de maior ou menor rigor da parte do Juiz Divino, mas sim do fato de ter sido tal cristão negligente ou leviano sobre a Terra, de modo que não se preparou (não preparou a veste nupcial) para poder entrar na ceia da vida eterna logo depois da morte.






Essa dor não passa nem é aliviada por decreto divino; só passa na medida em que a alma se vai libertando pessoalmente, do apego ao pecado que a levou até ali






Os sufrágios pelos mortos, por conseguinte, não consistem em pedir a Deus anistia para as almas do purgatório, mas sim em pedir que o amor a Deus existente em tais almas acabe quanto antes de extinguir todo amor desregrado remanescente nessas almas; sem demora, possa haver nelas tão so­mente o amor a Deus não contraditado por tendências desordenadas.Simples assim!






À guisa de observação final, ainda perguntamos:





Que são “os espíritos de hereditariedade má”? E que significa “amarrar esses espíritos”? Tal vocabulário é ambíguo e inexistente na Sagrada Tradição e Sagrado Magistério. São estas algumas ponderações que podem ocorrer a um leitor sério, da obra do Pe. Gambarini. 





Palavra final:





Reconheça-se a boa intenção do autor, mas, não se pode deixar de apontar aí concepções estranhas à doutrina Católica.







Revista: "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" - 
Nº 394 - Ano: 1995 - PR. 131 – Análise do livro de Pe. Robert De Grandis






D. Estevão Bettencourt, osb







O livro de padre Robert DeGrandis supõe que pecados cometidos e traumas sofridos por pessoas já falecidas estejam atualmente influenciando a vida dos respectivos descendentes; haveria uma hereditariedade de males morais e desgraças, que se dissiparia mediante a oração de cura interior. 




Supõe também, que haja maldições de antepassados desgraçando a vida de pessoas existentes na Terra.  




Haveria assim, objetos portadores de infelicidades, objetos que atrairiam maus espíritos...Respondemos que a presumida hereditariedade no plano moral não existe; cada ser humano  responde por sua conduta pessoal e não pela de seus ancestrais; cf. Ez 18,2-32; Jr 31, 29s. Também, não existem objetos contagiados e contagiantes por efeito de maus espíritos; a desgraça e o pecado não se transmitem por "micróbios ou bactérias espirituais". 




São Paulo, em 1Cor 8, refere-se a um caso paralelo ao que consideramos: 




Os cristãos de Corinto que tinham consciência fraca, não queriam comer carne que tivesse sido oferecida aos ídolos em templo pagão, porque a julgavam contaminada, veículo de comunhão com os demônios; o Apóstolo dissipou esta concepção, dizendo que os ídolos nada são (cf. 1Cor 8,4); por isto não contaminam os objetos a eles oferecidos.







Em suma, o livro de R. DeGrandis professa teorias pouco fundamentadas na doutrina católica, podendo até confundir-se com teses do alto e baixo espiritismo!




Está circulando em ambientes católicos um livro que tem suscitado dúvidas e mal-entendidos.  Traz o título "Cura entre Gerações" e deve-se à autoria de Robert DeGrandis, membro da Associação Nacional de Terapeutas dos Estados Unidos e dedicado ministro da "cura interior" ou da cura de males espirituais mediante a oração inspirada pelo Espírito Santo.O autor cita e segue freqüentemente a linha de pensamento e ação do Dr. Kenneth McAll, cirurgião e psiquiatra inglês, que escreveu Healing the Family Tree (Curando a Árvore da Família), "livro capaz de transformar vidas".  (p. 3).Visto que a obra é realmente inovadora, merecerá atenção nas páginas subseqüentes.





OS TRAÇOS PRINCIPAIS DO LIVRO






Antes do mais, pergunta-se: que significa "cura entre gerações" ?






Para padre Roberto DeGrandis e seus seguidores, muitos dos males que as pessoas hoje em dia padecem, são herança recebida de gerações passadas (pais, avós, bisavós, etc).  Por isto, para curar estes males, é preciso curar a respectiva fonte, isto é, a falha ou a deficiência ainda existente nas almas dos falecidos. 
O Espírito Santo, supostamente, revelaria aos carismáticos o tipo de causa que provoca a desgraça das pessoas na Terra! Após esta revelação, o cristão carismático faz a prece correspondente para sanar o(a) falecido(a)  e assim libertar os que sofrem desta má herança neste mundo.  






São palavras de Robert DeGrandis:





-"O cirurgião e psiquiatra inglês Dr. Kenneth McAll abriu meus olhos para alguns modos de cura.Ensinou-me a procurar fontes além dos vivos, para explicar alguns problemas dos vivos.  Mas, enquanto ele toma um além, e fala de cura dos mortos através das orações dos vivos, não pretendo focalizar este aspecto.  Orações pelos mortos são, porém, parte de nossa tradição católica, e creio que este é um campo importante para estudo.Neste livro falamos da cura dos vivos através de orações pelos mortos. Referimo-nos à cura de certos problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais que não têm tratamento" (pp. 17s).




-"Equipes de oração, usando os dons carismáticos, descobriram, em meus ancestrais, uma variedade de espíritos, e adoração em cultos estranhos, assassinato, e todo tipo de negatividade que se possa imaginar.  Em minha família, é longa a historia de brutalidade e de tratar sem amor as pessoas.  Muitos traços ancestrais de desamor refletiram-se, de certo modo, em minha própria natureza.  O Senhor tem querido tocar essas áreas com seu amor e trazer a cura para que eu não aja sob a negatividade não resolvida de eras passadas. Quando perdoo esses antepassados, cortando os laços com seus pecados, e visualizando-os na presença de Jesus, sinto ser curado.  O fruto dessa cura é evidente em minha crescente capacidade de relacionar-se com as pessoas de modo mais solícito e amoroso..."p. 20).






O autor se detém no relato de outros exemplos típicos:






-"Tome-se, por exemplo, uma mulher hipotética, de nome Henriqueta, que tem um profundo medo irracional de homens.  Esse medo pode estar ligado a um trauma não resolvido da bisavó, a quem um homem fez-lhe realmente mal.  Isto abre algumas interessantes possibilidades na cura interior" (p. 17).






-"Em 1979, eu estava fazendo cura interior numa senhora negra.  Ela e suas irmãs tinham um problema sempre que saíam a lugares públicos.  Homens gravitavam em torno delas, mais do que se poderia normalmente esperar. Elas eram todas boas católicas, bastante simpáticas, mas exerciam uma atração sobre os homens mais do que o normal.Em oração com ela, tive uma visão do que pensei ser um navio negreiro.  Porque ela era uma líder madura, e compreendia o processo da cura interior, continuei em profundidade: "Você está vendo alguma coisa?", perguntei.  Respondeu: "Estou vendo um navio negreiro".  Quando começou a descrever o que estava acontecendo, eu também o estava vendo em minha mente.  Podia dizer, pelo estilo do navio e dos trajes, que estávamos vendo os dias da escravidão.A senhora descreveu uma mulher, que sentia ser sua antepassada.  Eu a vi simultaneamente em visão.  Usava um lenço vermelho em volta da cabeça e era, claramente, muito promíscua.Imaginamos se a promiscuidade não teria passado abaixo, de geração em geração.  Consideramos a possibilidade de que a inexplicável atenção masculina fosse um efeito residual da atividade de sua ancestral promíscua" (P. 21).







Segundo R. DeGrandis, pode haver também objetos impregnados de maldição (como se a maldição fosse um micróbio ou um vírus);  têm que ser jogados fora! Tais objetos constituem uma realidade que o livro designa como "o oculto".  Eis um caso típico:







"Às vezes, quando estamos fazendo libertação, há bloqueio devido a um amuleto.  Tive um caso, em certa cidade, em que um homem tinha uma ardência em sua boca.  Ele tinha estado na Clínica Mayo, na Universidade de Alabama e na Clínica Lahey em Boston, e nenhuma delas pôde retirar a ardência de sua boca.  Pus a mão sobre ele, e a primeira palavra que o Espírito Santo me deu em diagnóstico, foi "oculto".  Perguntei-lhe se tinha ido a um curandeiro ou adivinho.  Disse que sim, de modo que rezei e lhe pedi que renunciasse a ter buscado auxílio em uma fonte oculta.Não houve alívio depois que ele fez a renúncia, de forma que rezei um pouco mais. A próxima ampliação do diagnóstico do Espírito Santo foi: "amuleto".  Perguntei-lhe se a pessoa a quem tinha ido lhe dera alguma coisa.  Disse que recebera um amuleto.  Perguntado se estava disposto a jogá-lo fora, disse que sim.  Sua esposa o fez.  Rezei de novo, e a ardência desapareceu.  Isto foi há algum tempo, e a última vez que o vi,  a ardência não tinha voltado" (p. 45).







Mais outra história exemplar:







"Lembro-me de ter estado numa cidade, onde pessoas estavam ouvindo vozes à noite.  Pediram-nos que abençoássemos a casa.  Fizemo-lo, lançando água benta em todos os quartos.  Acredito que isto tenha resolvido a dificuldade.  Como norma, dever-se-iam procurar na casa objetos do oculto, e então os donos renunciariam a eles e queimá-los-iam.  Pedimos a todas as pessoas presentes que renunciassem ao envolvimento com o oculto.  Amarramos o mal e o expulsamos, numa oração de libertação normal.  Tenta-se obter a identidade da pessoa que assombra a casa, e oferece-se por ela o Santo Sacrifício da Missa.  A Eucaristia é oferecida, quer se saiba, quer não se saiba o nome da pessoa.  Os moradores então entregam-se ao Senhor Jesus Cristo" (p. 117).






Segundo o mesmo autor, a desgraça atual pode decorrer também, de uma palavra de maldição proferida por antepassados em desabono das gerações futuras. São dizeres de Robert DeGrandis:







"As maldições são outra área de servidão que o Espírito Santo revela com freqüência.  A maioria das pessoas que fazem cura interior, identificou maldições, muitas vezes de gerações passadas.  Por exemplo, na parte sul dos Estados Unidos, maldições de vudu são especialmente freqüentes.  Há efeitos físicos dessas maldições.  Assim como o Espírito do Senhor pode tocas as pessoas e libertá-las física, psicologicamente etc., o espírito maligno pode também, ligar pessoas na época da maldição e em futuras gerações.  A quebra das cadeias dessas maldições e a aplicação da luz e amor do Senhor as libertará na maioria dos casos, desde que não haja outras formas de "feitiço".O Dr. McAll conta o caso e uma alcóolatra de 45 anos de idade, que destruiu totalmente a vida da família com seu vício.  Sua mãe estava profundamente envolvida com o espiritismo e tentando contar a seu falecido marido.  O Dr. McAll soube que a excessiva bebida da mulher estava ligada com a maldição da mãe sobre ela, por recusar-se a assinar alguns documentos legais sem os ler primeiro.  Ele quebrou a maldição sobre ela, ela parou de beber, e sua vida familiar foi restaurada.  






Quebramos uma maldição orando com convicção e fé, como segue: 






"Em nome de Jesus, e por sua autoridade, eu venho contra esta maldição (etc.)! Invoco o Preciosíssimo Sangue de Jesus e quebro esta maldição sobre minha família (ou nome da pessoa) tudo isso no poderoso nome de Jesus"  Amém!




Esta oração, rezada com fé, e com freqüência, dita três vezes para quebrar a maldição porque, em rebelião contra a Santíssima Trindade, as maldições são, freqüentemente, pronunciadas três vezes quando feitas.  É também,muito importante que as pessoas compreendam que devem não dar novamente poder à maldição, se foi quebrada em nome de Jesus, ela não tem mais poder algum.  (pp. 44s).








É interessante notar a oração que padre DeGrandis profere e recomenda aos leitores para afastar os maus agouros ou as desgraças: 






"Coloco-me na presença de Jesus Cristo, e submeto-me ao seu Senhorio.  Revisto-me da armadura de Deus para poder resistir às táticas do demônio" (Ef 6, 10-11).  Ocupo o meu territóio conquistado por Jesus Cristo, com o cinturão da verdade em torno da cintura, e a justiça por couraça (Ef 6,14).  Empunho o escudo da fé para extinguir todos os dardos inflamados do maligno (Ef 6,16).  Aceito agora a salvação de Deus como meu capacete, e recebo a Palavra de Deus no Espírito, para usá-la como espada (Ef 6,17).No nome de Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado, amarro todos os espíritos do ar, da atmosfera, da água, do fogo, do vento, da terra, debaixo da terra e do mundo inferior.  Amarro também, a influência de qualquer alma répobra, que possa estar presente, e todos os emissários do quartel-general demoníaco, ou todo círculo de bruxas, magos e feiticeiros ou adoradores de Satanás, que possam estar presentes de algum modo sobrenatural.  Clamo o sangue de Jesus sobre o ar e a atmosfera, a água, o fogo, o vento, a terra e seus frutos à nossa volta, a região abaixo da terra e o mundo inferior. 




No nome de Jesus Cristo, proíbo todos os adversários mencionados de comunicarem-se com outros ou se ajudarem de alguma forma, a comunicarem-se comigo, maquinarem contra mim, meus familiares e dependentes, ou fazerem qualquer coisa senão o que eu mando em nome de Jesus. E no poderoso nome de Jesus Cristo, eu selo este espaço, todos os presentes, família, associados, seus lugares, posses e fontes de suprimento, no sangue de Jesus!" (Repetir três vezes).





No nome de Jesus Cristo, proíbo quaisquer espíritos perdidos, círculos de feiticeiras, feiticeiros, grupos, emissários satânicos, ou qualquer de seus associados, subordinados, ou superiores, de prejudicar, tirar proveito, ou vingança de mim, minha família,  de meus associados, ou causar mal ou dano a qualquer coisa que tenhamos sob nosso cuidado,posse,  responsabilidade, e adminitração. No nome de Jesus Cristo, e pelos merecimentos de seu Preciosíssimo sangue derramado na cruz do calvário, quebro e dissolvo toda maldição, malefício, selo, encantamento, feitiço, laço, tentação, armadilha, instrumento, mentira, pedra de tropeço, obstáculo, ilusão, engano, diversão, distração, corrente espiritual ou influência espiritual, e também, qualquer doença de corpo, e da alma espiritual, lançados sobre nós, sobre nossos lugares,espaços, e objetos, ou sobre pessoas, e lugares de nosso convívio, por qualquer agente, ou lançada sobre nós por nossos próprios enganos, pecados, e cegueira espíritual. (Repetir três vezes).




Por fim, coloco agora a cruz e o sangue salvador e redentor de Jesus Cristo, entre mim e todas as gerações de minha árvore genealógica que fizeram opções e consagrações contrárias a vontade de Cristo, e  digo, no nome de Jesus, que não haverá mais, nem direta ou indiretamente, comunicação, ou qualquer tipo de influência negativa entre essas gerações e a nossa, tanto no presente como no futuro.  Toda comunicação será filtrada no Preciosíssimo Sangue de Nosso  Senhor Jesus Cristo"  Amém! (pp. 9s).







Em suma, o livro inteiro de padre R. DeGrandis versa sobre a concepção de que existem forças ocultas derivadas de artimanhas, trabalhos, ou também, de pecados dos antepassados que causam a infelicidade dos viventes do presente deste planeta. Pelo que se depreende da oração publicada às páginas 9 e 10 do livro, o autor parece acreditar na eficácia de feitiços, amuletos, bruxarias, encantamentos, despachos, etc. - Daí a surpresa de muitos leitores católicos... Daí também a pergunta:







QUE DIZER de tudo isso? Proporemos três "observações" conclusivas:






1ª)- Não existe hereditariedade espiritual a pagar de males morais cometidos no passado.Não se pode dizer que os pecados de familiares falecidos são punidos por Deus nos seus respectivos descendentes.  O pecado é de responsabilidade estritamente pessoal: "Cada qual responde a Deus por seu comportamento próprio, e individualmente na liberdade de escolha que Deus lhe deu, prestará contas pessoalmente por ele."É o que os Profetas do Antigo Testamento ensinaram muito enfaticamente, contradizendo à tese de que Deus castiga filhos e netos por causa das faltas dos antepassados:




"Nesses dias já não se dirá: os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se embotaram! Mas cada um morrerá por sua própria falta!  Todo homem que tenha comido uvas verdes, terá seus próprios dentes embotados" ( Jr 31,29s;Ez 18, 2-32).






2ª)- Por isto também, não se deve dizer que o nosso pecado pessoal se transmite como uma doença física. Não se diga que alguém é hoje libertino(a) em matéria sexual simplesmente porque sua avó o foi! Existem micróbios e bactérias que transmitem doenças corporais, sim; mas, não existem micróbios que transmitam doenças do espírito!






3ª)- Pelo mesmo motivo, não se pode dizer que os traumas, os choques, ou os males sofridos pelos ancestrais perduram no além. Como se as almas dos defuntos continuassem a sofrer as emoções e os sentimentos que sofriam na terra, podendo ser curadas desses traumas pelas orações de seus descendentes, isto é um entendimento completamente deturpado sobre a doutrina do Purgatório!






D. Estevão Bettencourt, osb - Nº 394 - Ano: 1995 - PR. 131








 

Maldição hereditária e cura entre gerações: as superstições e os desvios


Postado por O Catequista

 


Se uma pessoa cresceu vendo o comportamento de seu pai ou mãe alcoólatra, agressivo ou gastador compulsivo, não é nenhuma surpresa se vier a desenvolver os mesmos vícios. É a dinâmica comum dos comportamentos adquiridos por convivência e observação!Assim como os males citados, outros desvios e problemas, naturalmente, são reproduzidos em uma família por seguidas gerações. Se alguém quiser chamar esses males herdados de "maldição familiar", ok. O problema é que essa expressão tem gerado distorções e mal-entendidos (no meio Católico).




Quando se diz que alguém é vítima de uma MALDIÇÃO HEREDITÁRIA, a pessoa tende a se sentir uma vítima de uma força espiritual implacável, demoníaca e misteriosa. Um capeta-chiclete, não desgruda e persegue a sua família ao longo das décadas e séculos! E tudo isso porque um ancestral pecou gravemente, lá no passado, e com isso os seus pecados continuariam impactando na vida de todos os membros de sua árvore genealógica.



Nasceu um novo membro na família, e lá vêm os capetas-chiclete grudar na criança!?



A ideia que muitas vezes acompanha o "jugo hereditário" e a "cura da árvore genealógica" é a de um pecado pessoal é transmitido aos filhos através das gerações, e também pragas rogadas sobre seus descendentes.Assim, ficam de lado a consciência sobre o livre-arbítrio, sobre a necessária luta diária de cada um contra o pecado, ou até mesmo a eventual necessidade de terapia com psicólogo ou psiquiatra, para ser capaz de romper o ciclo de erros aprendidos com a família.




Na verdade, de modo geral, não há uma linha divisória bem definida entre as coisas que são de origem espiritual ou natural 




Por exemplo: se uma mulher só se envolve com homens tóxicos e abusivos, e suas filhas e netas vão pelo mesmo caminho, não podemos negar a influência do demônio. Pois, onde há desarmonia, onde há engano e pecado, o diabo tem mais facilidade de agir. 




Mas, sobretudo, não se trata de uma maldição hereditária - não no sentido "sobrenatural" da expressão -, mas sim de uma visão errada sobre si mesmo, a falta de conhecimento sobre Deus e sobre o sentido da vida.



Para mudar uma "maldição hereditária" (se queremos chamar assim), orações são fundamentais; mas também o empenho com o estudo, com a meditação da Palavra e com a necessária mudança de comportamento. Ou seja: é necessário ORAÇÃO, PENITÊNCIA e CONVERSÃO!




Então, em primeiro lugar: sim, orar clamando a Deus pela cura de uma família é LEGÍTIMO!



Porém a própria Renovação Carismática Católica reconhece que em alguns grupos ocorrem desvios nessa prática. Veja o que a RCC diz, com muita prudência:




"Faz sentido, portanto, que uma pessoa passando por um processo de cura possa ser grandemente ajudada pelo reconhecimento desses padrões ligados às gerações e por orações, pedindo ao Senhor, especificamente, que rompa o ciclo não saudável e cura as feridas causadas pelo mesmo.Entretanto, é também possível ver como esta forma de ministério de oração por cura pode degenerar em práticas anormais manchadas por superstições ou por erros teológicos. Por exemplo, um ministério de oração pode afirmar ter um discernimento detalhado sobre supostas maldições ou outras influências do ocultismo acontecidas há muitas gerações atrás, as quais devem ser removidas por tipos específicos de oração. Rezar pela cura, com base em tais especulações, seria entrar no reino do Gnosticismo, no qual a salvação depende do conhecimento ao qual a pessoa tem acesso." (Site da RCC Brasil-Recomendamos que o artigo citado acima seja lido na íntegra no site da RCC, pois esclarece muita coisa).




QUAIS SÃO AS SUPERSTIÇÕES E DESVIOS?




O já citado excelente artigo do site da RCC Brasil descreve muito bem o que deve ser evitado em um ministério em que se reza pela cura das gerações:



•Qualquer sugestão de que as pessoas, de alguma forma, suportam a culpa dos pecados de seus ancestrais ou de que podem ser punidas por causa deles.


•Qualquer negação de livro arbítrio, ou da responsabilidade da pessoa por suas próprias ações.


•Quaisquer afirmações exageradas a respeito de conhecimento profético de gerações anteriores e de sua influência sobre uma pessoa.


•Quaisquer práticas ocultas (ex: conversar com demônios ou com ancestrais).


•Qualquer "abuso da Missa ou dos sacramentos que as subordinam a outro propósito" (ex: alcançar boa sorte) e não respeita sua finalidade própria que é:



O cristão deve ir à Missa em resposta obediente ao que Jesus disse na última ceia: "FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM", com o propósito de adorar, ouvir a palavra de Salvação, dar ação de graças, pedir perdão pelas ofensas, rogar pelas bênçãos necessárias ao seguimento de Cristo e principalmente, aquilo que rezamos na apresentação das oferendas: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do Seu Nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.” O diácomo e ministros extraordinário da eucaristia, não podem oferecer a Santo Sacrifício da Missa, pois não gozam a pelinitude do "In persona Christi" -  O Cristão é chamado a participar dos frutos do Santo Sacrifício da Missa, por isso a "celebração da palavra JAMAIS poderá substituir a Santa Missa", pois falta o caráter de memorial. A celebração da palavra é de caráter EXTRAORDINÁRIO, ou seja, na ausência de padres para celebrar a missa. Somos ORDINARIAMENTE chamados a participar é da Santa Missa com um sacerdote legitimamente ordenado, e todo diácono deve estar ciente disso, sem sentir-se diminuído, pois sua função ORIGINANTE e institucional não foi o serviço no altar, mas o "serviço da Caridade fraterna" (conforme Atos 6,1-6).Se paralelo a celebração da palavra, tiver missa e você puder participar, deverá obrigatoriamente optar pela Missa e não celebração da palavra. Celebração da Palavra não tem o mesmo valor da Santa Missa! A Santa Missa é um sacrifício, enquanto a Celebração da Palavra é apenas "um momento de oração e reflexão" em torno da palavra. 

 




O PARECER DOS TEÓLOGOS




Podemos citar, pelo menos, dois padres - que são teólogos e exorcistas - que escreveram obras denunciando as superstições ligadas à ideia da maldição hereditária:




1)-O primeiro deles é o Pe. Rogelio Alcántara. No livro "De que diablos estamos hablando?”, ele explica que nenhum autor católico ensinou esse negócio de maldição hereditária até meados do século XX. E que essa tese apareceu, pela primeira vez, entre protestantes de inspiração pagã, e depois se difundiu pelas atividades do missionário anglicano Keneth McAll.Os meios carismáticos católicos acabaram recebendo essa influência, infelizmente. Sobretudo, por meio do Pe. Robert de Grandis.




2)-Também, o renomado exorcista Pe. Antonio Fortea dedica um livro inteiro para combater erros ligados à ideia de maldição hereditária.O livro se chama "Los hijos de vuestros hijos", e está disponível (em espanhol) gratuitamente (de forma legal, não é pirata).



3)-A terceira referência que citaremos é um documento publicado pelos bispos da Conferência Episcopal da Polônia, em 2015. Eis um trecho: "O único pecado que se passa de geração em geração é o pecado original”, que é removido no batismo – lemos no parecer teológico apresentado pela Comissão de Doutrina da Fé da Conferência Episcopal Polonesa. Essa opinião também, enfatiza que “a Igreja ensina desde o início que o pecado é sempre pessoal e requer uma decisão da vontade. O mesmo é verdade para a penalidade pelo pecado. Todos são punidos pessoalmente por seu pecado. St. Paulo na Carta aos Romanos, que 'cada um de nós se realizará para Deus'(Rm 14,12).A reencarnação do pecado ou a disseminação do pecado a gerações sucessivas, como ensinam os adeptos da 'cura intergeracional', não tem justificação nem nas Escrituras, nem na Tradição e nos ensinamentos da Igreja. Esses tipos de ideias infundadas são muito perigosas para a vida espiritual dos fiéis e para a própria doutrina da Igreja", lemos na referida opinião teológica.



Portanto, a pedido da Comissão para a Doutrina da Fé, apresentada na 370ª Assembleia Plenária (Varsóvia, 6 a 7 de outubro de 2015), a Conferência Episcopal Polonesa decidiu proibir a celebração de Santas Missas e todas as orações para a cura de “pecados geracionais” ou “cura intergeracional”. (Site da Conferência Episcopal Polonesa).




As passagens do Antigo Testamento que dão a entender que os pecados ancestrais passam para os filhos devem ser entendidas levando em consideração a pedagogia divina da revelação progressiva, e o contexto total da Bíblia. O mesmo Antigo Testamento revela: "Quem peca é que deve morrer. O filho não pagará pela culpa do pai, nem o pai pagará pela culpa do filho. A justiça será creditada ao justo e a maldade será imputada ao ímpio" (Ez 18,20).




AINDA SOBRE A Cura entre Gerações



A ideia de “cura entre gerações” não é, em si própria, incompatível com o ensinamento da Igreja Católica. Na realidade, a doutrina do pecado original pressupõe que os efeitos do pecado são passados de geração para geração (ver o Catecismo, 402-4-6). Tanto a psicologia como a experiência pastoral confirmam o fato evidente de que muitas vezes as faltas, fraquezas e pecados de uma geração – tais como alcoolismo, abuso físico ou sexual, distanciamento emocional, irresponsabilidade, etc – podem deixar sua marca na família, durando, algumas vezes, por várias gerações. 




Um pai pode praticar abuso ou ser emocionalmente ausente, em parte, por exemplo, por causa de seus pais, os quais, por sua vez, enfrentaram problemas que tiveram impacto sobre eles. Faz sentido, portanto, que uma pessoa passando por um processo de cura possa ser grandemente ajudada pelo reconhecimento desses padrões ligados às gerações e por orações, pedindo ao Senhor, especificamente, que rompa o ciclo não saudável e cura as feridas causadas pelo mesmo.



Entretanto, é também possível ver como esta forma de ministério de oração por cura pode degenerar em práticas anormais manchadas por superstições ou por erros teológicos. Por exemplo, um ministério de oração pode afirmar ter um discernimento detalhado sobre supostas maldições ou outras influências do ocultismo acontecidas há muitas gerações atrás, as quais devem ser removidas por tipos específicos de oração. 




Rezar pela cura, com base em tais especulações, seria entrar no reino do Gnosticismo, no qual a salvação depende do conhecimento ao qual apenas determinadas pessoas tem acesso!  




Este é o motivo pelo qual faz-se necessário um discernimento cuidadoso e prudente, assim como todos os fenômenos na vida espiritual. “Examinai tudo: abraçai o que é bom” (I Ts 5, 21). 




Seria desastroso se uma condenação massiva da oração de cura pela linha de família impedisse as pessoas de um reconhecimento legítimo do impacto da linha de família tanto nas feridas emocionais como na cura. Tal resposta desajuizada pode também ter o efeito de empurrar algumas pessoas para grupos não Católicos onde este tipo de prática é aceito.



Uma boa supervisão pastoral desta prática deve incluir pelo menos três elementos:




1. Afirmação do que é válido na prática da oração de cura pela linha de família. A premissa básica, reconhecida na teologia Católica, é que, devido à unidade da família humana, Deus permite que as consequências do pecado deixem sequelas nas gerações subseqüentes. O Livro de Números 14, 18, e versículos similares (Ex 20, 5; 34, 7; e Dt 5, 9) devem ser interpretados à luz deste fato básico da experiência humana. Isto não significa que os filhos são culpados pelos pecados de seus pais (ver Ez 18; Jo 9, 2-3) e nem de que uma pessoa não possa ser salva se não houver uma cura em sua linha de família. Simplesmente, significa que as pessoas sofrem as consequências dos pecados de seus pais e que, através da oração e da fé na obra redentora de Cristo, elas podem ser libertas de tais consequências de acordo com a vontade de Deus. Elas também podem ser ajudadas a perdoar seus pais ou avós de qualquer coisa que as tenha prejudicado.




2. Uma exposição clara de tudo o que é inválido, errado, ou exagerado em tais práticas. Isto inclui:


– Qualquer sugestão de que as pessoas, de alguma forma, suportam a culpa dos pecados de seus ancestrais ou de que podem ser punidas por causa deles;

– Qualquer negação de livro arbítrio, ou da responsabilidade da pessoa por suas próprias ações;

– Quaisquer afirmações exageradas a respeito de conhecimento profético de gerações anteriores e de sua influência sobre uma pessoa;

– Quaisquer práticas ocultas (ex: conversar com demônios ou com ancestrais);

– Qualquer abuso da Missa ou dos sacramentos que as subordinam a outro propósito (ex: alcançar boa sorte) e não respeita sua finalidade própria que é a de nos aproximar de Jesus Cristo e levar-nos à vida eterna.




3. Diretrizes para praticar este tipo de ministério de oração de forma teologicamente correta e prudente. Como todas as formas de ministério de oração, as pessoas devem rezar com humildade, cuidado, bom discernimento e bom senso. O ministério de oração não deve nunca presumir ter uma palavra de conhecimento ou um discernimento profético infalível; ele/ela deve expressar, com cuidado, qualquer sentido de profecia relacionado à história da família da pessoa recebendo a oração e perguntar-lhe se a pessoa pode confirmar. Seria prudente limitar a oração a somente aquelas influências de gerações passadas que podem ser confirmadas pela memória ou história da família. Seria também melhor fazer a oração da forma mais simples possível, confiando que o Senhor curará conforme Sua vontade e não na habilidade ou técnica do ministério de oração.




Fonte: Boletim do ICCRS (International Catholic Charismatic Renewal Services), Volume XXXV, número 4, de julho/setembro de 2009.

 

 





CONCLUSÃO:




Até a publicação desta postagem, não existe uma palavra oficial da Igreja para toda a igreja, sobre o tema (falta um parecer tanto do papa como da Congregação para a Doutrina da fé, portanto, é uma questão teológica em aberto).



  

-Por que será que em algumas famílias, há pessoas que morrem, todas elas, com a mesma doença? 


-Você já ouviu falar de famílias, em que todas as gerações, houve alguém que morreu de problemas do coração? 


-Ou de famílias inteiras perdidas e envolvidas no ocultismo e nas falsas doutrinas? 


-Ou então, de pessoas que temem quando algum dos seus vão para determinado local, porque naquela casa, ou local, acontecem muitos acidentes de carro e muitos deles fatais?




A cura entre as gerações é para nós cristãos, sim, um novidade do Espírito e uma oportunidade de nos libertar das influências familiares negativas do passado que podem estar repercutindo em nossa vida. 



Um grande avanço do ministério de cura já havia sido a cura intra-uterina, isto é, rezar pela nossa cura desde o momento da concepção, passando por todo o tempo de gestação, até o nosso nascimento. Outro grande abraço foi a cura pelas etapas da nossa vida, pedindo para Jesus que é o mesmo ontem, hoje e sempre, visitar cada momento do nosso viver, curando-nos nos momentos traumatizantes, tristes ou doloridos. Mas, em certo momento percebeu-se que era preciso buscar, além dos vivos, o problema dos vivos. Foi aí que surgiu a cura entre gerações.



Cuidado! Não se trata de regressão, às vezes usada em alguns consultórios como parte integrante de terapia! 



Cura entre gerações também, não é terapia de vidas passadas (pois só se vive uma vez e logo após vem o juízo). Cura entre gerações também, não tem nada a ver com Espiritismo, evocação dos mortos ou ocultismo. Aos seus amados, Deus não os permite. Na verdade, os proíbe (Dt 18,11-12). 



Quando falamos de cura entre gerações, temos o respaldo da Sagrada Escritura (Rm 7,15; Ez 18,2; Lm 5,7; Ex 20,5-6), da tradição da Igreja (é costume antiqüíssimo da Igreja rezar pelos mortos) e da ciência. Só para citar, Santa Teresa d'Ávila e Santo Tomás de Aquino falam de benefícios para os vivos quando a Eucaristia é oferecida pelos mortos.



A cura entre gerações sugere a possibilidade de os atos e efeitos negativos de nossos antepassados poderem "de algum modo" (não se sabe extamente como), pesar sobre nossa vida e gerações futuras. Trata-se de curar e libertar a ligação com essas raízes perturbadoras. Em poucas palavras, cura entre gerações é a cura dos vivos, através da oração pelos mortos.



Também não se trata de colocar todas as nossas culpas nos nossos antepassados! 



A cura entre gerações é apenas um dos muitos meios dos quais Deus pode se utilizar para nos curar e libertar. Mas atenção: não importa o quanto os nossos antepassados possam ter nos influenciado. Há sempre oportunidades para escolhermos padrões sadios de comportamento, não importa sob que circunstâncias. Quando eu peco, todo o Corpo de Cristo é prejudicado. Da mesma maneira, quando faço algo de bom, todo o Corpo é beneficiado. Quando me santifico, elevo o mundo! Isto também acontece nas famílias. A verdade é que estamos mais enraizados uns nos outros do que imaginamos.




Coisas boas e ruins trazemos dos nossos antepassados. Carregamos heranças físicas ou biológicas, espirituais, emocionais e psíquicas. Herdamos cor e tipo de cabelo, cor dos olhos, estatura, habilidades, jeito de ser. Podemos, assim, ser herdeiros, de nossos antepassados, de doenças como câncer, diabetes, doenças do coração, pressão alta, maus dentes, bem como de males espirituais, que podem ir desde a falta de oração até o ateísmo. O mesmo se diz dos males psíquicos: tendências suicidas, crimes, timidez, famílias inteiras mafiosas ou com vícios.



Mas não é preciso ninguém se assustar e entrar em desespero!



Se estamos falando de herança ou de bagagem física ou espiritual ou de qualquer ordem, é porque é algo que se repete muito e, assim sendo, começou em algum momento e lugar, e assim, tem também, que terminar. É então, uma oportunidade que temos de pedir ao Senhor que Ele nos liberte. Através da cura entre gerações, cada um de nós levanta a bandeira da misericórdia divina para nossas famílias. Tornamo-nos porta de entrada para a libertação dos nossos familiares e por conseguinte, a nossa própria libertação. Porém, para que tudo isso se torne eficaz e contínuo, não se esqueça de levar uma vida íntegra perante Deus e os homens, bem como de, na Santa Missa, orar por você e pelos seus. A Santa Missa é o que de melhor há para oferecer a Deus pelos vivos e pelos falecidos.

 





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21 de março de 2016 às 08:46

Quero agradecer pelo texto, foi muito útil para meus estudos sobre maldição hereditária, feitiçaria, objetos amaldiçoados e toda forma de superstição e interpretação errada sobre o assunto.
Que a paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre contigo!

Anônimo
20 de agosto de 2024 às 12:27

Não se pode dizer que os traumas, os choques ou os males sofridos pelos ancestrais perduram no além. Como se as almas dos defuntos continuassem a sofrer as emoções e os sentimentos que sofriam na terra, podendo ser curadas desses traumas pelas orações de seus descendentes, isto é um entendimento deturpado sobre a doutrina do Purgatório!

Anônimo
14 de fevereiro de 2025 às 09:48

Isso é verdade!

Até a publicação desta postagem, não existe uma palavra oficial da Igreja para toda a igreja, sobre o tema (falta um parecer tanto do papa como da Congregação para a Doutrina da fé, portanto, é uma questão teológica em aberto).

Anônimo
14 de fevereiro de 2025 às 10:20

•Qualquer "abuso da Missa ou dos sacramentos que as subordinam a outro propósito" (ex: alcançar boa sorte) e não respeita sua finalidade própria que é:





O cristão deve ir à Missa em resposta obediente ao que Jesus disse na última ceia: "FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM", com o propósito de adorar, ouvir a palavra de Salvação, dar ação de graças, pedir perdão pelas ofensas, rogar pelas bênçãos necessárias ao seguimento de Cristo e principalmente, aquilo que rezamos na apresentação das oferendas: “Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do Seu Nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.” O diácomo e ministros extraordinário da eucaristia, não podem oferecer a Santo Sacrifício da Missa, pois não gozam a pelinitude do "In persona Christi" - O Cristão é chamado a participar dos frutos do Santo Sacrifício da Missa, por isso a "celebração da palavra JAMAIS poderá substituir a Santa Missa", pois falta o caráter de memorial. A celebração da palavra é de caráter EXTRAORDINÁRIO, ou seja, na ausência de padres para celebrar a missa. Somos ORDINARIAMENTE chamados a participar é da Santa Missa com um sacerdote legitimamente ordenado, e todo diácono deve estar ciente disso, sem sentir-se diminuído, pois sua função ORIGINANTE e institucional não foi o serviço no altar, mas o "serviço da Caridade fraterna" (conforme Atos 6,1-6).Se paralelo a celebração da palavra, tiver missa e você puder participar, deverá obrigatoriamente optar pela Missa e não celebração da palavra.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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