Na vida, tudo ou é
sagrado, ou é mundano ? - Como distinguir o Pro-fano entre estas realidades
extremas? Sagrado é tudo aquilo que divinizamos ou está relacionado ao
divino, foco de respeito, veneração e até mesmo de adoração. São considerados
sagrados, a própria divindade, como também as pessoas e objetos litúrgicos
ligados diretamente ela, tais como os anjos, santos, sacerdotes, pastores e
pessoas de vida consagrada ao serviço de Deus e seu povo. Além da divindade e
dos seres ligados a ela também podemos identificar como sagrados alguns tipos
de alimentos (o pão e o vinho oferecidos em sacrifício nos ritos cristãos da
missa ou do culto), objetos (cálice, altar, roupas, bíblia, e outros livros
sagrados como o Alcorão, ícones, etc. a serviço do culto divino), lugares
(templos, igrejas, sinagogas, montanhas, cidades (como Jerusalém, Meca, e Medina),
pessoas (profetas, sacerdotes, pastores, etc.), também, existem outros tipos de
coisas sagradas para outros movimentos religiosos, bastante curiosas como:
árvores, pedras, o sol, a lua, o fogo, a água, certos animais, etc. O Sagrado está quase sempre relacionado a ideia de
santidade, mas não necessariamente no sentido de perfeição, e sim no sentido de
propriedade, ou seja, enquanto certas coisas ou seres são propriedades
exclusivas a serviço do divino em questão. Isso ocorre por exemplo como no caso
do povo de Israel que é um povo considerado sagrado mediante a aliança
realizada entre Javé (Deus) e o patriarca Abraão, cujo trato (aliança) conforme
está escrito na Torá, torna os descendentes de Abraão, propriedade de Javé, mas
não exige do povo perfeição, apenas que este adore e sirva a Javé como Deus
Único e não venham a adorar outros deuses.
O PROFANO:
Ao contrário do
sagrado o profano é tudo aquilo que está relacionado ao mundo atual em que
vivemos, também chamado de século. Mas é importante ressaltar que quando
falamos de profano, não estamos nos referimos ao mundo como algo negativo ou
ruim. Talvez algumas religiões possam ter uma visão negativa do mundo, mas não
podemos generalizar. O próprio Jesus afirmou certa vez que não é
o que vem de fora (do mundo) que torna o homem impuro e sim o que sai de dentro
do homem, pois tudo o que Deus criou é bom. O ser humano é quem
destrói as coisas, mata por inveja, vingança, rouba, destrói a natureza, deturpa
a criação, etc.Quando nos referimos ao elemento profano estamos nos referimos
ao mundo atual em que vivemos com as coisas diárias que fazemos, e que não possui
relação alguma com a divindade ou divindades, refere-se exclusivamente a vida
humana em si, como o ato de namorar, trabalhar, estudar, comercializar, frequentar
os espaços públicos, etc e que nada tem a ver com o culto a divindade. Deste
modo, são profanos todos os atos e relações humanas que não estão relacionados
ao culto à divindade, mas ao ordinário da vida. Para alguns
Cristãos formados na doutrina dos
PURITANOS (EUA), tudo ou é SAGRADO OU MUNDANO. Esquecem que entre a realidade
sagrada e mundana, existe A PROFANA (do grego: PROS FANUS= Pro belo):
-As igrejas templo e os objetos litúrgicos = Sagrados
-A prefeitura, a
escola, os espaço públicos ordinários = Profanos
-O prostíbulo, boates eróticas, motéis eróticos, locais de prática de prostituição e venda de drogas = Mundanos (renunciáveis).
(foto reprodução)
Como Cristãos, somos
chamados a renunciar e evitar considerar como normal aquilo que é mundano, não
o profano, pois desta forma, não poderíamos nem sair de casa, pois a rua é profana e não sagrada!
O mesmo conceito vale para as festas, gostos musicais E ARTÍTISCOS: "EXISTE A arte SACRA, profana e a arte MUNDANA!"
Por
arte profana, entenda-se as manifestações artísticas não vinculadas à valores
religiosos. Pode abranger diversas expressões artísticas tais como a
literatura, a pintura, a escultura, a dramaturgia, a música, a dança, dentre
outros. Geralmente, desenvolve-se em ambientes seculares e não em ambientes
sagrados. A arte profana visa dá expressão aos sentimentos, sensações, valores
e senso estético das pessoas envolvidas, num contexto secular. Considera-se as
questões do mundo material de forma objetiva ou subjetiva, sem fazer menção às
possíveis intervenções transcendentes. É tida como uma arte antropocêntrica, na
qual o ser humano e não Deus, está no centro das atenções e discussões. A arte
religiosa, ao contrário, põe o ser humano num papel secundário, geralmente
submisso ao serviço de Deus em favor da humanidade. A arte passa a ser uma
expressão de louvor e adoração a Deus.Os
pesquisadores divergem a respeito do que seja realmente a música sacra.
Geralmente ela é conceituada como musicalidade não profana, criada para animar
os sentimentos humanos da natureza do sagrado e da espiritualidade. O uso desse
termo foi registrado pela primeira vez na Era Medieval, quando se concluiu que
era necessário elaborar uma teoria musical específica para as canções
executadas nas missas, no louvor e na adoração a Deus. Sua expressão mais
remota é o canto gregoriano, gênero musical de cunho vocal, composto por uma
única melodia. Pode ser compreendida em sentido mais limitado, denotando a
música de natureza erudita inerente à tradição judaico-cristã. Ou ser percebida
em seu significado mais amplo, referindo-se a toda música executada nas
cerimônias de toda e qualquer religião. Vale lembrar que uma canção ser
composta por um autor religioso não a transforma necessariamente em uma música
sacra. Assim sendo, embora toda musicalidade sacra seja de teor espiritual, nem
toda composição religiosa é uma canção sacra. O conceito de Música Sacra,
portanto, terá que ser adaptado a cada cultura: ela será diferente da música
secular de um povo. A música trazida ao Brasil pelos missionários norte
americanos no século XIX, algumas eram hinos de canções folclóricas do seu
país, portanto, profanas, mas com o texto adaptado. Essas músicas foram aceitas
sem restrições como sacra pelo povo brasileiro visto que era um tipo de música
diferente do que eles vivenciavam na época.Foi
difícil para os Cristãos tradicionalistas, aceitarem em suas celebrações e cultos,
instrumentos como o violão, guitarras, baterias, alguns instrumentos de sopro, e
até o piano. A razão disso era o que estes instrumentos evocavam, em relação ao
profano, conforme a sua época. Por exemplo: o piano, nas décadas de 50 e 60
estava associado aos clubes e bares. O violão, nas décadas de 60 e 70, estava
associado à música boemia. Guitarras e baterias, mais recentemente, são
associadas com a música, postura e ideologia secular, profana como o Pop Rock,
portanto havendo resistências para serem aceitas nos cultos religiosos.
-Festas Religiosas
SÃO SAGRADAS: Tendas, Páscoa, Natal, e outras que inclusive, o próprio Cristo
frequentava.
-Festas profanas: 7
de setembro, cívicas, de formaturas, debutantes, casamentos, festas populares sem apelo erótico, etc.
-Festas Mundanas: Alguns estilos de Carnaval, bacanais, orgias, festas de Swing e semelhantes.
Bem como:
-Existem música sacras: Gregoriana, litúrgicas, e as de caráter religioso de louvor e adoração.
-Existem músicas profanas: As clássicas.
-Existem músicas mundanas: De duplo sentido, e que desvalorizam as relações humanas, de caráter depreciativo da genitalidade masculina e feminina, e que desvalorizam, ou menosprezam o ser ser humano em sua dignidade como homem, ou mulher.
Cristo ia a todas as
festas Judaicas. E foi numa festa, nas bodas de Caná que Ele transformou água
em vinho ( não era suco de uvas).O pecado portanto, não está em beber, mas na
embriaguez com a perda da razão. Particularmente não bebo, mas não vejo
problema alguém que toma uma taça de vinho em um jantar, ou uma cerveja na praia.
Não é pecado se não se embriaga, e nem perde o uso da razão, e principalmente
se não dirigir após ter bebido.
Papa Francisco: “O mundano aflige o coração do crente”!
O
Papa Francisco na celebração matinal da eucaristia na capela da Casa de Santa
Marta, no Vaticano, em sua homilia convidou os crentes a olharem para o seu
coração e a nele verem “paixões e barulhos mundanos” que afligem o coração
humano.Tomando as leituras que a liturgia do dia propõe á reflexão dos fiéis
para o dia de hoje o Papa lembrou que São Paulo lança um convite a “não acolher
em vão a graça de Deus” que se manifesta, afirma o Apóstolo, “agora”. Para
Francisco tal pensamento significa que “em cada tempo o Senhor nos dá a graça”,
o “dom que é gratuito”. Deste modo o cristão “deve estar consciente e estar
preparado para acolher aquele dom, com o coração livre do barulho mundano” que
se constitui como “o barulho do diabo”, afirmou.O Santo Padre exortou os fiéis
a acolherem o Dom de Deus alertando para a necessidade de não se constituírem
como “motivo de escândalo a ninguém”:“É
o escândalo do cristão que se diz cristão, que vai à igreja, vai à missa aos
domingos, mas vive não como cristão, mas como mundano ou pagão. E quando uma
pessoa é assim, provoca escândalo. Quantas vezes ouvimos nos nossos bairros,
nas lojas: ‘Olha aquele ou aquela, todos os domingos na missa e depois faz
isso, isto e isto …’. E as pessoas escandalizam-se. Isto é o que Paulo diz:
‘Não acolher em vão...’E como devemos acolher? Antes de tudo, é o ‘momento
favorável, diz. Nós devemos estar atentos para entender o tempo de Deus, quando
Deus passa por nosso coração”.Para
o Papa apenas poderemos estar atentos a esta realidade se nos colocarmos na
condição de quem “defende o coração” procurando distanciar-se de “todo barulho
que não vem do Senhor, afastando as coisas que nos tiram a paz”. Para o Papa
“um coração livre de paixões” é um coração que se afasta do ““olho por olho” e
inverte a perspectiva para o “oferecer ao outro lado da face” e caminhar dois quilômetros com quem o obriga a caminhar um:“Ser livre de paixões e ter um coração humilde, um coração manso. O
coração é protegido pela humildade, pela mansidão, nunca pelas lutas e guerras.
Não! Este é um barulho: barulho mundano, barulho pagão ou barulho do diabo. O
coração em paz! ‘Evitamos dar qualquer motivo de escândalo para que o nosso
ministério não seja criticado’, disse Paulo, mas pelo contrário, falemos do
ministério e do testemunho cristão para que não seja criticado. Apenas com pureza,
sabedoria, magnanimidade, benevolência e espírito de santidade é possível
acolher a gratuidade de Deus e manter o coração longe das tribulações”,
concluiu.
A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR O SAGRADO!
Sagrado não é
apenas aquilo que existe dentro da religião que pertencemos, pois o que é
sagrado para a minha religião, pode não ser para outra. Mas quando há respeito
mútuo, aprendemos a conviver com harmonia e consideração. Pomos fim às guerras
religiosas e as perseguições e valorizamos o que talvez há de melhor na
religião do outro. Ter uma ideia negativa do profano achando que o mundo e as realidades
profanas são sinais de pecado e de impureza é desconsiderar que tudo o que
existe foi criado por Deus, um ser superior e transcendente que nos permitiu
tudo isso que temos ao nosso redor, para a nossa sobrevivência, relações
sociais de cordialidade, e para o nosso bem comum.Não podemos
negar a nossa condição mundana, bem como a nossa transcendência, e isso só será
possível não se negarmos o profano, e tornando sagrado (a serviço de Deus e de
sua glória) a realidade que vivemos, através de atitudes transformadoras que
traga o bem estar e a qualidade de vida para todas as pessoas do nosso
mundo. Quando respeitamos o sagrado do outro, temos o direito a exigir
respeito ao que é sagrado para mim.Como Cristãos,
somos chamados a ser: “Sal
da terra, luz no mundo e fermento na massa” , e não nos isolar do
mundo, pois é neste mundo que somos chamados a dar nosso testemunho!
“Pregando a Verdade e confirmando os irmãos na verdadeira fé, com a
graça de Deus construo Catedrais nas almas para que nelas possam habitar o
Espírito Santo de Deus” (Pierry de Craon).
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O PROFANO:
Ao contrário do
sagrado o profano é tudo aquilo que está relacionado ao mundo atual em que
vivemos, também chamado de século. Mas é importante ressaltar que quando
falamos de profano, não estamos nos referimos ao mundo como algo negativo ou
ruim. Talvez algumas religiões possam ter uma visão negativa do mundo, mas não
podemos generalizar. O próprio Jesus afirmou certa vez que não é
o que vem de fora (do mundo) que torna o homem impuro e sim o que sai de dentro
do homem, pois tudo o que Deus criou é bom. O ser humano é quem
destrói as coisas, mata por inveja, vingança, rouba, destrói a natureza, deturpa
a criação, etc.Quando nos referimos ao elemento profano estamos nos referimos
ao mundo atual em que vivemos com as coisas diárias que fazemos, e que não possui
relação alguma com a divindade ou divindades, refere-se exclusivamente a vida
humana em si, como o ato de namorar, trabalhar, estudar, comercializar, frequentar
os espaços públicos, etc e que nada tem a ver com o culto a divindade. Deste
modo, são profanos todos os atos e relações humanas que não estão relacionados
ao culto à divindade, mas ao ordinário da vida. Para alguns
Cristãos formados na doutrina dos
PURITANOS (EUA), tudo ou é SAGRADO OU MUNDANO. Esquecem que entre a realidade
sagrada e mundana, existe A PROFANA (do grego: PROS FANUS= Pro belo):
(foto reprodução)
Como Cristãos, somos chamados a renunciar e evitar considerar como normal aquilo que é mundano, não o profano, pois desta forma, não poderíamos nem sair de casa, pois a rua é profana e não sagrada!
Por
arte profana, entenda-se as manifestações artísticas não vinculadas à valores
religiosos. Pode abranger diversas expressões artísticas tais como a
literatura, a pintura, a escultura, a dramaturgia, a música, a dança, dentre
outros. Geralmente, desenvolve-se em ambientes seculares e não em ambientes
sagrados. A arte profana visa dá expressão aos sentimentos, sensações, valores
e senso estético das pessoas envolvidas, num contexto secular. Considera-se as
questões do mundo material de forma objetiva ou subjetiva, sem fazer menção às
possíveis intervenções transcendentes. É tida como uma arte antropocêntrica, na
qual o ser humano e não Deus, está no centro das atenções e discussões. A arte
religiosa, ao contrário, põe o ser humano num papel secundário, geralmente
submisso ao serviço de Deus em favor da humanidade. A arte passa a ser uma
expressão de louvor e adoração a Deus.Os
pesquisadores divergem a respeito do que seja realmente a música sacra.
Geralmente ela é conceituada como musicalidade não profana, criada para animar
os sentimentos humanos da natureza do sagrado e da espiritualidade. O uso desse
termo foi registrado pela primeira vez na Era Medieval, quando se concluiu que
era necessário elaborar uma teoria musical específica para as canções
executadas nas missas, no louvor e na adoração a Deus. Sua expressão mais
remota é o canto gregoriano, gênero musical de cunho vocal, composto por uma
única melodia. Pode ser compreendida em sentido mais limitado, denotando a
música de natureza erudita inerente à tradição judaico-cristã. Ou ser percebida
em seu significado mais amplo, referindo-se a toda música executada nas
cerimônias de toda e qualquer religião. Vale lembrar que uma canção ser
composta por um autor religioso não a transforma necessariamente em uma música
sacra. Assim sendo, embora toda musicalidade sacra seja de teor espiritual, nem
toda composição religiosa é uma canção sacra. O conceito de Música Sacra,
portanto, terá que ser adaptado a cada cultura: ela será diferente da música
secular de um povo. A música trazida ao Brasil pelos missionários norte
americanos no século XIX, algumas eram hinos de canções folclóricas do seu
país, portanto, profanas, mas com o texto adaptado. Essas músicas foram aceitas
sem restrições como sacra pelo povo brasileiro visto que era um tipo de música
diferente do que eles vivenciavam na época.Foi
difícil para os Cristãos tradicionalistas, aceitarem em suas celebrações e cultos,
instrumentos como o violão, guitarras, baterias, alguns instrumentos de sopro, e
até o piano. A razão disso era o que estes instrumentos evocavam, em relação ao
profano, conforme a sua época. Por exemplo: o piano, nas décadas de 50 e 60
estava associado aos clubes e bares. O violão, nas décadas de 60 e 70, estava
associado à música boemia. Guitarras e baterias, mais recentemente, são
associadas com a música, postura e ideologia secular, profana como o Pop Rock,
portanto havendo resistências para serem aceitas nos cultos religiosos.
Bem como:
O
Papa Francisco na celebração matinal da eucaristia na capela da Casa de Santa
Marta, no Vaticano, em sua homilia convidou os crentes a olharem para o seu
coração e a nele verem “paixões e barulhos mundanos” que afligem o coração
humano.Tomando as leituras que a liturgia do dia propõe á reflexão dos fiéis
para o dia de hoje o Papa lembrou que São Paulo lança um convite a “não acolher
em vão a graça de Deus” que se manifesta, afirma o Apóstolo, “agora”. Para
Francisco tal pensamento significa que “em cada tempo o Senhor nos dá a graça”,
o “dom que é gratuito”. Deste modo o cristão “deve estar consciente e estar
preparado para acolher aquele dom, com o coração livre do barulho mundano” que
se constitui como “o barulho do diabo”, afirmou.O Santo Padre exortou os fiéis
a acolherem o Dom de Deus alertando para a necessidade de não se constituírem
como “motivo de escândalo a ninguém”:“É
o escândalo do cristão que se diz cristão, que vai à igreja, vai à missa aos
domingos, mas vive não como cristão, mas como mundano ou pagão. E quando uma
pessoa é assim, provoca escândalo. Quantas vezes ouvimos nos nossos bairros,
nas lojas: ‘Olha aquele ou aquela, todos os domingos na missa e depois faz
isso, isto e isto …’. E as pessoas escandalizam-se. Isto é o que Paulo diz:
‘Não acolher em vão...’E como devemos acolher? Antes de tudo, é o ‘momento
favorável, diz. Nós devemos estar atentos para entender o tempo de Deus, quando
Deus passa por nosso coração”.Para
o Papa apenas poderemos estar atentos a esta realidade se nos colocarmos na
condição de quem “defende o coração” procurando distanciar-se de “todo barulho
que não vem do Senhor, afastando as coisas que nos tiram a paz”. Para o Papa
“um coração livre de paixões” é um coração que se afasta do ““olho por olho” e
inverte a perspectiva para o “oferecer ao outro lado da face” e caminhar dois quilômetros com quem o obriga a caminhar um:“Ser livre de paixões e ter um coração humilde, um coração manso. O
coração é protegido pela humildade, pela mansidão, nunca pelas lutas e guerras.
Não! Este é um barulho: barulho mundano, barulho pagão ou barulho do diabo. O
coração em paz! ‘Evitamos dar qualquer motivo de escândalo para que o nosso
ministério não seja criticado’, disse Paulo, mas pelo contrário, falemos do
ministério e do testemunho cristão para que não seja criticado. Apenas com pureza,
sabedoria, magnanimidade, benevolência e espírito de santidade é possível
acolher a gratuidade de Deus e manter o coração longe das tribulações”,
concluiu.
A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR O SAGRADO!
Sagrado não é
apenas aquilo que existe dentro da religião que pertencemos, pois o que é
sagrado para a minha religião, pode não ser para outra. Mas quando há respeito
mútuo, aprendemos a conviver com harmonia e consideração. Pomos fim às guerras
religiosas e as perseguições e valorizamos o que talvez há de melhor na
religião do outro. Ter uma ideia negativa do profano achando que o mundo e as realidades
profanas são sinais de pecado e de impureza é desconsiderar que tudo o que
existe foi criado por Deus, um ser superior e transcendente que nos permitiu
tudo isso que temos ao nosso redor, para a nossa sobrevivência, relações
sociais de cordialidade, e para o nosso bem comum.Não podemos
negar a nossa condição mundana, bem como a nossa transcendência, e isso só será
possível não se negarmos o profano, e tornando sagrado (a serviço de Deus e de
sua glória) a realidade que vivemos, através de atitudes transformadoras que
traga o bem estar e a qualidade de vida para todas as pessoas do nosso
mundo. Quando respeitamos o sagrado do outro, temos o direito a exigir
respeito ao que é sagrado para mim.Como Cristãos,
somos chamados a ser: “Sal
da terra, luz no mundo e fermento na massa” , e não nos isolar do
mundo, pois é neste mundo que somos chamados a dar nosso testemunho!
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