A posição foi assumida no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas(16/9/2011). A Santa Sé qualificou como “totalmente inaceitáveis” as tentativas de financiar projetos de contracepção e aborto no plano de cuidados de saúde materna. Na 18ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o observador permanente da Santa Sé disse esperar que “a comunidade internacional consiga reduzir a mortalidade materna promovendo intervenções eficazes, que se baseiem nos valores mais profundos e no conhecimento médico e científico, respeitando a sacralidade da vida desde a sua concepção à morte natural” - “Pensamos que é totalmente inaceitável que o assim chamado ‘aborto seguro’ seja promovido pelo relatório discutido durante esta sessão do Conselho dos Direitos Humanos ou, ainda mais significativamente, pela Estratégia Global das Nações Unidas para a Saúde das Mulheres e Crianças”, declarou D. Silvano Tomasi. Falando na sede das agências especializadas das Nações Unidas, em Genebra, Suíça, o arcebispo italiano apelou a uma abordagem baseada nos direitos humanos para eliminar a mortalidade materna que é prevenível.
"Com grande pesar, é preciso reconhecer que foram feitos progressos insuficientes para evitar os 350 mil casos de morte durante a gravidez ou no momento do parto". Dom Tomasi alargou para outras emergências o discurso dos riscos para as mulheres: a infibulação feminina, matrimónio para crianças e violências. E acrescentou: "É necessário reiterar, mais uma vez, que toda a mulher tem igual dignidade em relação ao homem" - "A mulher – acrescentou – tem um lugar e uma vocação distinta que é complementar, de não menos valor que a do homem." A recomendação do arcebispo foi concreta: passos em frente do ponto de vista legal para a promoção da condição da mulher; melhoramento dos sistemas de saúde para uma assistência completa; e sistemas de controlo e verificação das obrigações dos Estados sobre esses temas. A Igreja Católica está empenhada no âmbito da saúde, em particular a favor das pessoas que ficam excluídas da assistência assegurada pelos governos, mas também no âmbito educacional, bem como também empenhada na promoção de políticas que protejam tais direitos. Em seguida, o observador da Santa Sé fez uma distinção, afirmando que a Igreja não partilha a expressão "aborto perigoso", que deixa entender que haja um aborto sadio."Qualquer aborto destrói a vida humana", reiterou o Arcebispo Tomasi, recordando que na declaração internacional da Conferência ONU de 1984 sobre a população se reconhecia que "nunca é aceitável concebê-lo como método de planeamento familiar." Portanto, NÃO a programas de promoção da contracepção e do aborto que – explicou , por exemplo, na África não resolvem as principais causas de morte.
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