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Teólogo auxiliar de Bento XVI Nicola Bux: "como ir à missa em algumas paróquias e não perder a fé?"

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 11 de março de 2011 | 17:21









Bux: “No campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação insuportável”

 


Por Mariaelena Finessi






ROMA, terça-feira, 8 de março de 2011 (ZENIT.org) - Um enfraquecimento da fé e a diminuição do número de fiéis poderiam ser atribuídos aos abusos litúrgicos e às Missas ruins, quer dizer, às que traem seu sentido original, e onde no centro, já não está Deus, mas um antropocentrismo subjetivista.
















Essa é uma ideia sustentada por Nicola Bux, teólogo e consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.Apresentado em Roma no dia 2 de março, em seu livro "Come andare a Messa e non perdere la fede" [Como ir à Missa e não perder a fé, N. do T.], Bux lança-se contra a virada antropológica da liturgia. Bux replica a quantos criticaram Bento XVI, acusando-o de ter traído o espírito conciliar. 












Ao contrário – argumenta o teólogo – os documentos oficiais do Concílio Vaticano II foram traídos precisamente por essas pessoas, bispos e sacerdotes à frente, que alteraram a liturgia com “deformações ao limite do suportável”. Participar de uma celebração eucarística pode significar, de fato, também se encontrar perante as formas litúrgicas mais estranhas, com sacerdotes que discutem economia, política e sociologia, tecendo homilias em que Deus desaparece. Proliferam os ensaios de antropologia litúrgica até reduzir a esta dimensão os próprios sinais sacramentais, agora chamados – denuncia Bux – preferivelmente de "meros símbolos". A questão não é pequena: enfrentá-la implica ser tachado de anticonciliar!















Todos se sentem com o direito de ensinar e praticar uma liturgia “ao seu modo”, tanto que hoje é possível assistir, por exemplo, “à afirmação de políticos católicos que, considerando-se ‘adultos’, propõem ideias de eclesiologia e de moral em contraste com a doutrina”.Entre aqueles que iniciaram esta mudança, Bux recorda Karl Rahner, quem, à raiz do Concílio, denunciava a reflexão teológica então imperante que, em sua opinião, mostrava-se pouco atenta ou esquecida da realidade do homem. O jesuíta alemão sustentava em contrapartida que todo discurso sobre Deus brotaria da pergunta que o homem lança sobre si mesmo. Em consequência – esta é a síntese – a tarefa da teologia deveria ser falar do homem e de sua salvação, lançando as perguntas sobre si e sobre o mundo. 














Um pensamento teológico que, com triste evidência, foi capaz de gerar erros, o mais clamoroso dos quais, é o modo de entender o sacramento, hoje já não no sentido como procedente do Alto, de Deus, mas como participação em algo que o cristão já possui.“A conclusão que se tira disso – recorda Bux – é que o homem, nos sacramentos, acabaria por participar de uma ação que não corresponde realmente a sua exigência e necessidade de ser salvo”, já que abre mão da intervenção divina para isso.











A semelhante tese “sacramental” e à derivação anexa da liturgia, responde Joseph Ratzinger, que já no dorso do volume XI, “Teologia da Liturgia”, de sua Opera omnia, escreve: 





“Na relação com a liturgia se decide o destino da fé e da Igreja”













A liturgia é sagrada, de fato, se tiver suas regras respeitadas! 















Apesar disso, se por um lado o ethos, ou seja, a vida moral, é um elemento claro para todos, por outro lado, ignora-se quase totalmente que existe também um “jus divinum”, um direito de Deus a ser adorado! 















“O Senhor é zeloso de suas competências – sustenta Bux –, e o culto é o que lhe é mais próprio! Em contrapartida, precisamente no campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação”. 














Sublinhando, em contrapartida, que sem “jus” o culto torna-se necessariamente "idolátrico"! 













Em seu livro, o teólogo cita uma passagem da “Introdução ao espírito da liturgia”, de Ratzinger, que escreve: 








“Na aparência, tudo está em ordem e presumivelmente também, o ritual procede segundo as prescrições. E no entanto, é uma queda na idolatria, faz-se Deus descer sacrílegamente do nível próprio, reduzindo-o a categorias de visibilidade e compreensibilidade”.E acrescenta: “trata-se de um culto feito à própria medida, converte-se em uma festa que a comunidade faz para si mesma; celebrando-a, a comunidade não faz mais que confirmar a si mesma”. O resultado é irremediável: “Da adoração a Deus se passa a um círculo que gira em torno de si mesmo: comer, beber, divertir-se”. 




Em sua autobiografia (Mi vida), Ratzinger declara:




“Estou convencido de que a crise eclesial em que hoje nos encontramos, depende em grande parte, do colapso da liturgia”.







Para encerrar, uma sugestão e uma advertência:













-A primeira é relançar a liturgia romana “olhando para o futuro da Igreja – escreve Bux –, em cujo centro está a cruz de Cristo, como está no centro do altar! Ele, Sumo Sacerdote a quem a Igreja dirige seu olhar hoje, como ontem, e sempre!”. 










-A segunda é inequívoca: “se acreditamos que o Papa herdou as chaves de Pedro – conclui –, quem não o obedece, antes de tudo em matéria litúrgica e sacramental, não entra no Paraíso!” (Confr. Lucas 10,16).







Conclusão (COM grifos meu)

















Confiar na Igreja entregue a autoridade de Pedro e seus legítimos sucessores (confr. Mateus 16,18), ou em "ESPALHAFATOSAS ACHOLOGIAS LITÚRGICAS?" - Utilizando o espaço sagrado e "fazendo da celebração um laboratório para experiências ideológicas e pessoais"? Como fica o fiel nisto tudo? Será que ele não tem direito à "ortodoxia litúrgica", em meio a toda esta parafernália malabarístico-litúrgica, que hoje infelizmente, estamos a presenciar  nas paróquias e dioceses?...







Fonte: Zenit






O VALOR DA SANTA MISSA NA VIDA DOS SANTOS!













Se algo os santos tiveram em comum, foi sua profunda devoção à Santa Missa. E como poderia ser diferente? Em cada Missa Cristo se faz realmente presente para renovar o sacrifício da cruz! Sejamos imitadores dos santos como eles eram de Cristo e façamos nossas essas frases que brotaram de corações profundamente apaixonados pelo Senhor.

 



Com qual das frases abaixo você mais se identifica?



 

1)-São João Maria Vianney (Cura D’Ars)




-“A missa é a devoção dos santos”.

 

-“Se conhecêssemos o valor da Santa Missa nós morreríamos de alegria”.

 

-“Se soubéssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa, quantos esforços faríamos para assisti-la”.

 

-“Que feliz é o anjo da guarda da alma que vai à missa”.




2)-Santo Anselmo



-“Uma só Missa oferecida e ouvida em vida com devoção, para o próprio bem, pode valer mais que mil Missas celebradas na mesma intenção, depois da morte”. 

 


3)-Santo Tomás de Aquino (o aquinate)




-“A celebração da Santa Missa tem tanto valor como a morte de Jesus na Cruz”.

 

-“A comunhão espiritual consiste, no desejo ardente de receber a Nosso Senhor Jesus Cristo sacramentalmente e  num amoroso abraço como se já tivesse recebido”.

 



4)-São Felipe Néri




-“Com a oração pedimos mais graças a Deus; mas na Santa Missa comprometemos a Deus a nos dar!”



 

5)-São Francisco de Assis




-“O homem deveria tremer, o mundo deveria vibrar, o Céu inteiro deveria comover-se profundamente quando o filho de Deus aparece sobre o altar nas mãos do sacerdote”.

 



6)-Santa Teresa de Jesus (Teresa de Ávila)




-“Sem a Santa Missa, o que seria de nós? Todos na terra pereceríamos já que somente isso pode deter o braço de Deus! Sem ela, certamente, a Igreja não duraria e o mundo estaria perdido sem remédio!”

 

-Em certa ocasião, Santa Teresa perguntou a Nosso Senhor: “Senhor meu, como posso te agradecer?” Jesus respondeu: “Assista a uma Missa”.



 

7)- Santo Afonso de Ligório




-“O próprio Deus não pode fazer algo maior e mais sagrado do que a celebração da Santa Eucaristia!”

 



8)- São Padre Pio de Pietrelcina




-“Seria mais fácil o mundo sobreviver sem o sol, que sem a Santa Missa”.

 



9)- São Lourenço




-“Nunca a língua humana poderá enumerar os favores de Deus que acontecem durante o Sacrifício da Missa! O pecador se reconcilia com Deus; o homem justo se torna mais reto; os pecados são apagados; os vícios eliminados; as virtudes e os méritos crescem, e as artimanhas do demônio são frustradas!”

 



10)- São Leonardo de Porto Maurício




-“Eu acredito que se não existisse a Missa, o mundo já teria caído no abismo, pelo peso de sua iniquidade. A missa é o suporte poderoso que sustenta o mundo!”

 

-“Uma missa antes da morte pode ser mais proveitosa que muitas depois dela!”






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Anônimo
23 de julho de 2024 às 18:20

Ratzinger, na “Introdução ao espírito da liturgia”, que escreve: “Na aparência, tudo está em ordem e presumivelmente também o ritual procede segundo as prescrições. E no entanto é uma queda na idolatria (...), faz-se Deus descer ao nível próprio, reduzindo-o a categorias de visibilidade e compreensibilidade”.E acrescenta: “trata-se de um culto feito à própria medida (...), converte-se em uma festa que a comunidade faz para si mesma; celebrando-a, a comunidade não faz mais que confirmar a si mesma”. O resultado é irremediável: “Da adoração a Deus se passa a um círculo que gira em torno de si mesmo: comer, beber, divertir-se”. Em sua autobiografia (Mi vida), Ratzinger declara: “Estou convencido de que a crise eclesial em que hoje nos encontramos depende em grande parte do colapso da liturgia”.

Anônimo
25 de julho de 2024 às 11:45

“Com a oração pedimos mais graças a Deus; mas na Santa Missa comprometemos a Deus a nos dar!”

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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