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Ocupar as crianças com "espaços Kids" durante as missas "é recomendável de forma genérica" para todas idades e situações?

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 5 de outubro de 2023 | 12:54


(foto reprodução)

 



Não existe resposta e solução fácil para problema difícil! Não é simplesmente dizer sim, ou não e dar o assunto por encerrado, mas "DEPENDE". Resolvi fazer essa reflexão baseada no que diz a experiência BILENAR de nossa santa mãe igreja. Estamos a ver em várias paróquias e dioceses no Brasil, o desenvolvimento de espaços Kids durante as missas para que os pais possam participar melhor da Santa Celebração Eucarística. A intenção é boa e compreensível, mas não pode ser colocada de forma genérica para todos os pais que estejam com crianças nas missas, pois para alguns desses pais isso é ofensivo, em virtude de ir contra a formação que eles estão dando para seus filhos (participar desde pequeno dos sagrados mistérios celebrados), e pode se tornar uma situação constrangedora para aqueles(as) que de boa vontade se dispõe a esse serviço. Na verdade essa experiência evoluiu das escolas dominicais com São Carlos Borromeu em 1560, que não eram paralelas às missas, mas antes, ou depois das missas. O modelo depois foi tomado pelo protestantismo, que durante os cultos desenvolveram espaços kids com formação Cristã direcionada para Crianças (historinhas, desenhos com motivações bíblicas, e interação lúdicas com musicas cristãs, etc). O modelo está sendo retomado por algumas paróquias e dioceses Católicas de forma "hibrida", não unificada, enfim, um pouco confusa. Algumas paróquias oferecem apenas um espaço para as crianças brincarem (brinquedos, parquinhos, etc.) e supervisionadas por um adulto, outras oferecem espaço com atividades lúdicas, não necessariamente religiosas, e já outras, com direcionamento totalmente religioso. É preciso entender que o espaço Kids é mais adaptável no protestantismo porque as reuniões protestantes são apenas de pregação e louvor, isso dá para ser feito pelas voluntárias na linguagem das crianças. Já na missa Católica são dois momentos: celebração da palavra e liturgia eucarística, ou seja, essa segunda parte (liturgia eucarística) não pode ser delegada a leigos(os), e isso prejudica a plena participação tanto das crianças como dos voluntários.  É justamente aqui que começa o problema! As abordagens, feitas repito, com a maior boa vontade e melhor das intenções, são feitas aos pais que vão chegando com suas crianças antes de iniciar a missa, algumas vezes, simpática e educadamente, já vão pegando a criança pelo braço, e dizendo aos pais: "elas vão ficar com a gente no espaço das crianças para vocês participarem melhor da missa". Alguns pais acham isso ótimo e fantástico! Outros ficam incomodados com essa abordagem, pois estão educando seus filhos para participarem bem da missa desde pequenos, até mesmo porque Jesus disse:





"Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam!" (Mateus 19,14).











COMO TRATAR COM AS CRIANÇAS e os pais NO ESPAÇO KID CORRETAMENTE? O QUE DIZ A IGREJA SOBRE CRIANÇAS NAS MISSAS?




Levar as crianças à missa é o desejo de pais, avós, padrinhos para que, desde cedo, elas conheçam o amor do Pai Eterno, mas muitos ficam com receio de a criança incomodar outras pessoas e atrapalhar a celebração e se sentem constrangidos pelos olhares de reprovação. Porém, este não deve ser um empecilho. Tenha paciência, coragem e seja o melhor exemplo de comportamento para seu pequeno durante a missa! O Papa Francisco afirma que o choro, a amamentação, o sono não devem ser motivo para retirar as crianças da igreja, pois vai contra o que Jesus pediu: “Deixai vir a mim as criancinhas” (Mt 19,14). O Pontífice explica que o choro da criança é a voz de Deus, é a melhor oração, portanto não é necessário retirá-las. Além disso, para as mães que estão amamentando, o Papa afirma que não há necessidade de constrangimento: “No momento da amamentação, rezem por tantas mães pobres do mundo que não conseguem alimentar sua família”, pede o Papa.





Confira agora "10 dicas para educar seu filho durante a missa"










1. Explique a ele, ainda que não entenda tudo, que a igreja é a Casa de Deus, que é lugar para rezar, pensar e aprender. Conte a ele o quanto Papai do Céu fica contente com a sua visita.



2. Estabeleça regras quanto ao comportamento: na igreja não pode gritar, não pode correr, não pode usar o celular. A criança vai testar os limites desta regra, mas neste momento tenha firmeza e paciência para repetir as regras.



3. Se comporte na missa da mesma maneira que deseja que seu filho se comporte. Não fique distraído, comente com ele o porquê de a missa ser um momento sagrado. O exemplo é mais eficaz que as palavras.



4. Peça a sabedoria do Espírito Santo para falar com seu filho da maneira certa: com firmeza, mas também com gentileza.



5. Quando chegar à igreja, faça uma oração com seu filho, incentive-o a falar com Jesus e Nossa Senhora, com as palavras dele.



6. Busque ir à missa na chamada “Missa das Crianças”, as paróquias reservam um horário para fazer uma celebração com a linguagem dos pequenos, usando teatro e músicas para ensinar (procure as informações na Cúria Diocesana, ou na secretaria de sua paróquia).



7. Se o seu filho fizer alguma pirraça ou chorar, leve-o até a capela ou sacristia para conversar com ele e se acalmar.



8. Lembre-se do versículo: Diga apenas ‘sim’, quando é ‘sim’; ‘não’ quando é ‘não’. (Mt 5, 37). Isto vai fazer a criança, por maior que seja a teimosia, adquirir confiança e respeito.



9. Lembre-se de que cada missa, cada aprendizado é uma semente de fé e esperança para que seu filho cresça e se torne um adulto seguro e emocionalmente equilibrado.



10. Não tenha vergonha ou medo das pessoas em volta, se seu filho se comportar mal. Cada criança tem uma personalidade e tempo de aprendizado. Tenha paciência, que logo seu filho saberá apreciar este momento tão bonito que é a Celebração Eucarística.

 




MISSAS DAS CRIANÇAS ? COMO É ISSO?





Por *Cônego Antônio José de Moraes








Há mais de 40 anos atrás (1977), a CNBB publicou um documento chamado Diretório Para Missa Com Grupos Populares, que tinha como anexo o DIRETÓRIO PARA MISSA COM CRIANÇAS, aprovado pela Sagrada Congregação para o Culto Divino em 01 de novembro de 1973. Apesar de antigo, o documento ainda tem sua validade e valor como instrução, ele se mostra ainda atual em sua essência e abertura. E é fruto da intenção do Concílio Vaticano II em promover a participação ativa de todos nas celebrações, inclusive das crianças, naquilo que lhes é possível, é claro. O Diretório surgiu como uma resposta ao anseio da Igreja de conhecer mais sobre o tema. Não veio “de cima para baixo”, mas a partir de experiências concretas recolhidas de várias partes e bem refletidas para se retirar os exageros. Com todas essas experiências surgem orações mais acessíveis e um novo lecionário. Em 1966, foi feita uma quarta redação levada a Paulo VI que fez por escrito suas reflexões e, em 1973, o Documento final foi publicado. Em fevereiro de 1977, na Assembleia Geral da CNBB, ele foi aprovado.




O Diretório Para Missa com Crianças se desenvolve em três capítulos:




- Como iniciar as crianças na existência cristã e prepará-las para a Eucaristia?

 

 

- Como acolher as crianças nas celebrações com adultos?

 

 

- Como conduzir a celebração quando a Missa tem na maioria crianças?




Desde o início do texto, um embasamento da Psicologia garante que a criança é capaz de participar por envolvimento do mundo dos adultos. Progressivamente vai aumentando seu desejo e curiosidade de compreender e participar de uma maneira mais completa. Daí vale ressaltar a atitude da família, insubstituível na transmissão da fé e do espírito celebrativo. Não são necessárias grandes explicações sobre o mistério que se celebra, mas sim grande acolhida e envolvimento. A segregação da família, pluralismo ou a indiferença religiosa criam novos desafios. O que vivemos e celebramos não é respaldado pela sociedade atual. Mais do que suscitar uma prática religiosa regular nosso objetivo deve ser que a Eucaristia seja o centro das nossas vidas. Criar uma comunicação lúdica e orante e sair da mentalidade “escolar” devem ser metas da Liturgia e da Catequese, que estão intimamente unidas. A fonte da Catequese é a Liturgia, que celebra o conteúdo da fé. E é na Catequese que se aprende a celebrar. Não são realidades dissociáveis. A integração precisa ser ainda maior. É preciso criar condições para que a criança viva a sua fé. A começar pelos pais, depois o celebrante, os catequistas, a comunidade. Alguns pontos se fazem notar: iniciar a criança no valor do silêncio não como hiato vazio, mas como momento precioso para acolher a palavra de vida; introduzir a criança no canto; valorizar a celebração da Palavra. Por outro lado, o Diretório enfatiza também que a Catequese precisa ter também uma dimensão humana: aprender valores, saber conviver com os outros, agradecer, pedir perdão.... atitudes que também são exercitadas na celebração.




Nas celebrações com adultos a criança não deve ficar em “quarentena”, pois ela tem o direito de ser introduzida na vida litúrgica da comunidade. Sua participação requer uma atenção especial.




Sugestão:




1. As crianças menores podem ser reunidas em um lugar próximo adequado e voltarem para a Bênção final;



2. Em outro local, as crianças participam de uma Liturgia da Palavra mais adequada e voltam para a Liturgia Eucarística ou;



3. Dá-se atividades adequadas (alternando com uma programação com as mais fieis) para a sua mais efetiva participação (ex. coleta, ofertório, acolhida, etc.) - Esta última tem se mostrado ser a mais adequada para a nossa realidade!




Na terceira parte do Diretório, vê-se que não se trata de ocupar as crianças durante a Missa para que não se distraiam, mas sim de ajudá-las a celebrar e viver a fé. O padre deve evitar um discurso muito infantil, mas também muito rebuscado. Quanto aos adultos presentes, eles estão ali para rezar junto com as crianças e não para fiscalizá-las. Celebrar com as crianças é ir com elas ao encontro do Senhor que se nos reúne, nos revela, se nos oferta e se nos dá na Sagrada Comunhão. O Diretório se mostra em alguns aspectos reservado e em outros, aberto. Não podemos nos esquecer de que celebramos o maior acontecimento da nossa fé: não é mera lembrança, é atuação na vida presente de cada um de nós. Cada um acolherá esse mistério dentro de suas possibilidades. Assim, toda a preparação deve girar em torno disso. A música vocal e instrumental bem preparada e adaptada é de grande importância: a melodia não deve se sobrepor à letra, nem os instrumentos à voz, nem o coral à assembléia. Não basta assistir, é preciso participar, ou seja, fazer parte. O uso de imagens e símbolos visuais é também ponto de destaque, que precisam ser usados. Que nada se imponha, mas que esteja a serviço do essencial. O espaço também contribui para a melhor participação.




Pode-se dizer que a Igreja nunca se interessou tanto na integração das crianças na Liturgia. É preciso prepará-las, iniciá-las









Todas as comunidades se ocupam sobre esse tema. Adaptação, porém, não significa improvisação: minha criatividade deve estar subordinada ao meu bom conhecimento das orientações da Igreja. A Missa é uma só, mas terá uma preparação especial voltada para o público infantil, sem reduzir a celebração somente à elas. Caso contrário, será uma celebração tão infantil que, depois de passar de determinada faixa etária, não mais se interessará por ela. O importante agora, é unirmos nossa experiência valiosa de dedicação de todos para nos integrarmos mais e nos sentimos membros participantes desse processo histórico, trazendo como originalidade a consciência do que deu certo ou não, e a novidade de fazer viver o projeto, o intento do Diretório com as crianças de hoje da nossa comunidade, de tal maneira que elas se sintam bem na celebração e possam viver e rezar sua fé.





 *Cônego Antônio José de Moraes





 SUGESTÕES DE BIBLIOGRAFIA:





-Diretório para Missa Com Crianças - (disponível nas livrarias Paulinas);



-Liturgia e Palavra, Liturgia e Sacerdócio, Celebrar a Eucaristia Hoje, Eis o Mistério da Fé.  (Cônego Antônio José de Moraes).

 

 


 

Conselhos do Papa Francisco para ir à Missa com crianças







   



Por *Rodrigo Luiz dos Santos – Canção Nova




     

Choros ou gritos das crianças podem atrapalhar, mas a comunidade deve incentivar a participação de toda família!



“Chata! Respondi à minha avó quando me perguntou sobre o que eu havia achado da Missa? Na época, eu tinha uns seis anos. E olha que cresci em uma família católica, frequentando Missas e catequeses! Recordo que ir à Missa, muitas vezes, representava uma soneca durante a  homilia, pipocas doces e coloridas ou sorvete no fim. Confesso que minha participação não era exemplar, porém, creio que essa liberdade na participação foi ajudando a semear a fé em meu coração e em minha mente...”




Conforme concluiu o Concílio Vaticano II, a Eucaristia é a fonte e ápice da vida cristã ! 




Conscientes da suma importância desse sacramento, muitos pais ficam preocupados se seus filhos estão participando da Missa de maneira adequada ou ainda se não estão atrapalhando as pessoas ao redor. Afinal, olhares de recriminação são rapidamente percebidos. Paciência e coragem! 











Vejam cinco conselhos do Papa Francisco para continuarmos indo à Missa com nossas crianças:

 



1. O que fazer quando a criança chora?




“O choro da criança é a voz de Deus, é a melhor oração”, afirma o Papa Francisco. Disse ainda que, "quando alguém fica incomodado ao ver uma criança chorando na igreja e pede para retirá-la, está apagando a voz de Deus" (pelos ABORTOS E ASSASSINATOS DE CRIANÇAS):





Mateus 2,16-18: “Quando Herodes viu que os visitantes do Oriente o haviam enganado, ficou com muita raiva e mandou matar, em Belém e nas suas vizinhanças, todos os meninos de menos de dois anos. Ele fez isso de acordo com a informação que havia recebido sobre o tempo em que a estrela havia aparecido. Assim se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: “Ouviu-se um som em Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos; ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos.” 





Papa Francisco disse ainda que: “As crianças choram, fazem barulho em todos os lugares! Mas nunca podemos expulsar as crianças que choram na igreja, completa. Afinal, o pedido de Jesus é claro: Deixem as crianças virem a mim!”





2. O que fazer quando a criança sentir fome?




“Amamente-os, não se preocupem”, ensina. Muitas mães ficam constrangidas diante da necessidade de alimentar seus filhos. “Vocês mães dão leite às suas crianças e, mesmo agora, se eles chorarem por estarem com fome, amamente-os, não se preocupem”, disse o Papa em uma celebração na Capela Sistina. Nesses momentos, rezem por tantas mães pobres do mundo que não conseguem alimentar sua família.




3. Como ensinar as crianças?




O Santo Padre recorda que tudo depende da atitude que temos para com as crianças. Francisco questiona se o que se ensina às crianças com as palavras é vivido por quem transmite a fé. “Com as palavras não serve… Hoje, as palavras não servem! Neste mundo da imagem, todos estes têm telefone e as palavras não servem… Exemplo! Exemplo!”, exorta o Papa.




4. Como deve ser a oração das crianças?




“Rezem ao Senhor, rezem à Nossa Senhora, para que ajudem vocês neste caminho da verdade e do amor. ‘Vocês entenderam? Vocês vieram aqui para ver Jesus, de acordo? Ou deixamos Jesus de lado?’ (As crianças respondem: ‘não!’). Agora, Jesus vem ao altar. E todos nós O veremos! Neste momento, devemos pedir a Ele que nos ensine a caminhar na verdade e no amor”, ensina Francisco.




5. Coração das crianças: lugar de oração




O Papa destaca ainda gestos muito delicados, como quando as mães ensinam os filhos pequenos a mandarem um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Falo disso em meu livro ‘Papa Francisco às Famílias, os segredos para a conquista de um lar feliz’: “Quanta ternura há nisso! Naquele momento, o coração das crianças se transforma em lugar de oração. E é um dom do Espírito Santo. Não nos esqueçamos nunca de pedir este dom para cada um de nós, porque o Espírito de Deus tem aquele seu modo especial de dizer, nos nossos corações, ‘Abá’ – ‘Pai’. Ele nos ensina a dizermos “Pai” propriamente como o dizia Jesus, um modo que nunca poderemos encontrar sozinhos.”





Uma graça oferecida a todos !










Não entendendo direito o significado do que está acontecendo, os pequenos têm dificuldade de ficar sentados e tranquilos durante uma hora (tempo que costuma durar uma celebração dominical). Choros ou gritos de crianças parecem interromper a sacralidade das funções. Criança é criança. Não teria sentido fingir uma participação, fazer caras e bocas, já que o significado da celebração se aprende com o tempo.





*Rodrigo Luiz dos Santos - Missionário na Canção Nova, formou-se em Jornalismo pela Faculdade Canção Nova. É casado com Adelita Stoebel, também missionária na mesma comunidade. Autor de livros publicados pela Editora Canção Nova.

 



 

Mãe partilha como faz para que seus filhos pequenos se comportem na Missa?







(foto reprodução)





Um perfil do Facebook chamado “Feminilidade, Fertilidade, Maternidade e Vida em Família” que partilha diversos conteúdos para pais que educam seus filhos na fé cristã, publicou um texto com o nome “11 passos para ir à Missa com crianças de 1-5 anos”.





Nela, a usuária Karen Fernandes, que é mãe de cinco filhos, dá dicas bem práticas que ajudam os pais a educarem os pequeno e entenderem que é hora da Missa e o que se deve ou não fazer? Dicas de ouro:




1) Faça da Missa dominical uma rotina completamente previsível, sempre no mesmo horário, sempre na mesma igreja;



2) Evite horários de sono e próximos das refeições, pois crianças com fome ou sono tornam-se mais irritadas;



3) Oferecer pipoca, bolacha, bala, e permitir brinquedos durante a Santa Missa proporcionam um mau hábito as crianças, dificultando o seu entendimento sobre o valor da Missa e a virtude da ordem;



4) Utilizar o recurso de um único brinquedo silencioso para crianças menores de 2 anos, pode colaborar em situações mais difíceis, mas deve ser evitado. Ver ítem 3;



5) Pipoca, sorvete e balas, podem ser negociados após o término da Santa Missa, e podem até tornar-se uma rotina desejada pelos pequenos;



6) Andar não é falar, até 2 anos e meio aproximadamente algumas crianças ainda são inquietas, distraí-las caminhando no fundo da igreja pode ajudar, mas estas já são capazes de compreender o silêncio;



7) Após os 3 anos de idade as crianças são capazes de se manter sentadas em seu lugar, com poucas exceções;



8) Evite sentar próximo de outras crianças;



9) Quanto mais silenciosa é a Missa, melhor é a compreensão da criança sobre seu silêncio. Evite Missas muito ruidosas com suas crianças;



10) Dê preferência à Igrejas com adornamentos e condições de reverência, as crianças compreendem onde estão se o meio exterior reflete as necessidades interiores. Igrejas modernistas, quase sem imagens, sem a via sacra, esvaziam o sentido de sacralidade, e as crianças captam facilmente esta linguagem. Faça o teste, e considere mudar de Igreja;









11) Converse com a criança sobre como deve ser seu comportamento na Missa. Converse antes de ir à Missa, na porta da Igreja e quando se acomodarem em seus lugares.




Seja específico e explique quais são as etapas. Orientações vagas como dizer “preciso que se comporte”, não fazem sentido para crianças pequenas. Não esqueça de elogiar seu bom comportamento e também o faça de forma específica.




Fonte – Facebook: “Feminilidade, Fertilidade, Maternidade e Vida em Família”

 




 

COMO INCENTIVAR AS CRIANÇAS A VIVENCIAREM A SANTA MISSA?

 




 






A editora de livro e mãe de uma criança de um ano, Emma Follett, deu alguns conselhos para ajudar os pais no desafio de formar os pequenos na vivência da Santa Missa, tanto presencial como on-line. Em um artigo publicado em National Catholic Register, Follett observou que, como uma “jovem mãe de uma família em crescimento”, a Missa se tornou um refúgio e um desafio, especialmente com uma criança pequena. Follett observou que, ao ver outras famílias, ela se perguntou se estava fazendo o seu melhor para ensinar seu filho a se comportar durante a Missa, então procurou respostas e escreveu algumas dicas sobre “como promover um comportamento apropriado durante a Missa que também pode ajudar a sua família”.




“Com instrução saudável e tranquila, nossos filhos respeitarão a Missa tanto quanto nós”, indicou.





A seguir, confira 7 conselhos para auxiliar os pais e catequistas a formarem as crianças na vivência da Santa Missa





1. Se possível, sente-se na frente com suas crianças



Follett observou que, embora ocupar os assentos mais próximos do altar possa significar uma caminhada mais longa até a parte de trás da igreja no caso de um acesso de raiva, os pequenos se sentem mais envolvidos com a celebração se puderem apreciar o que realmente está acontecendo. - “As crianças podem se envolver muito mais se virem mais do que as costas dos outros paroquianos”, assinalou.




2. Sempre responda às perguntas das crianças!




Mesmo que em sussurros, “as perguntas sobre a Missa devem ser respondidas. Uma criança não se lembrará das suas perguntas depois da Missa e, desde que seja respeitoso, receber as respostas a encorajará a pensar realmente sobre o que está acontecendo”, sublinhou.Follett acrescentou que os pais podem apontar com calma momentos importantes da celebração, como a Consagração, quando podem sinalizar para a criança: “Olha! Jesus está ali!”.Além disso, destacou que é importante estimular o diálogo após a Missa e falar “sobre a homilia e as leituras, por que o sacerdote usou uma cor especial, etc.”




3. Promova a participação das Crianças na missa!




A editora encorajou os pais a assistir à Missa diária para fornecer às crianças a “prática” necessária para “prepará-las para as Missas dominicais mais longas”. Indicou ainda que lhes dar uma tarefa nas Missas pode criar nos pequenos uma “sensação de realização e maturidade”, com responsabilidades simples como “colocar o dinheiro no cesto de coleta”. “Considere levá-los para um ‘passeio pela igreja’ em algum momento durante a semana ou após a Missa. Peça ao diácono, sacerdote ou sacristão de sua paróquia para mostrar às crianças, de perto, os lugares da igreja que de outra forma não poderiam ver e explicar o que acontece lá. O ambão, o tabernáculo e o altar podem despertar a curiosidade das crianças”, acrescentou.




4. Prepare-se tanto quanto possível




Follett aconselhou os pais a deixarem as roupas preparadas desde a noite anterior, organizar “as bolsas de fraldas com antecedência e tomar o café da manhã na hora certa”, para não chegarem agitados e bravos na Missa. “Você pode praticar a genuflexão, fazer o sinal da cruz e cantar algumas das canções de Missa mais comuns e simples em casa”, acrescentou.




5. Não reforce maus comportamentos




A editora destacou que quando for necessário ir ao fundo da igreja, deve-se evitar deixar as crianças correrem livremente ou dar-lhes comida ou brinquedos, “caso contrário, irão associar sua má conduta ao recebimento de uma recompensa” - “Em vez disso, mantenha-os em seus braços e forneça uma explicação apropriada para a idade que trate de seu mau comportamento”, acrescentou.

 



6. Comemore os domingos




Follett aconselhou a levar uma “bolsa de Missa” com brinquetos e livros sobre a Bíblia ou a Missa, claro,  apropriados para a idade, que podem ser usados de forma respeitosa sem “prejudicar o sacramento” - “Ter algo ‘especial’ para ver pode ser para os pequenos uma parte emocionante de seu domingo”, acrescentou. Além disso, aconselhou vestir-se de modo elegante para participar da Santa Missa, para que as crianças entendam que esta celebração é algo especial, e não algo qualquer. A editora aconselhou a dar às crianças recompensas que podem compartilhar em família após a Missa. “Embora os lanches sejam uma distração durante a Missa, desfrutar de uma refeição especial ou lanche depois pode ser uma excelente recompensa, ao mesmo tempo que dá às crianças algo para ansiar em cada fim de semana”, acrescentou.




7. Quando não for possível estar presencialmente (por justo motivo, não por preguiça ou comodidade, pois é pecado GRAVÍSSIMO faltar a missa DELIBERADAMENTE sem motivação justa)  viva as Missas on-line em família, com todas reverência!




Follett destacou que neste momento de pandemia que obriga as pessoas a assistir à Santa Missa de casa, é aconselhável viver as celebrações on-line com reverência. “Prepare um ‘espaço sagrado’ em sua casa com imagens e velas. Continue fazendo os movimentos da Missa (sentar, levantar, ajoelhar)”, indicou. A editora destacou a importância de vestir as melhores roupas aos domingos e dar oportunidade às crianças de participarem, com pequenas ações como apagar as velas. Seja paciente com a "curva de aprendizagem” de cada um, acrescentou. “À medida que nossos filhos cresçam e tenham irmãos mais novos, o trabalho árduo que estamos fazendo agora permitirá que nossos filhos mais velhos sejam um excelente exemplo para os mais novos. Enquanto isso, podemos pedir a graça de Deus para suportar os momentos mais difíceis do processo de ensino”, concluiu.

 




Fonte - https://catequistasbrasil.com.br/incentivar-as-criancas-a-vivenciarem-a-santa-missa/

 




Os bebês têm ou não, o seu lugar na missa?









 



Bebês chorando, gritando e correndo por toda parte... Não é preciso muito mais para perturbar os paroquianos... e os pais que não podem assistir à missa serenamente. Mesmo que pareça um pouco complicado de gerir, é possível assistir a uma missa com o seu bebé, sem problemas nem danos. É um bom desejo e um belo testemunho quando toda a família, qualquer que seja a idade das crianças, se reúne na Missa. Deste modo, mostra que o Senhor é o coração da sua casa e que a paróquia é uma família de famílias. Isto é sempre verdade, mesmo quando as circunstâncias levam todos a participar na Eucaristia em momentos diferentes ou em lugares diferentes. Mas o sinal sensível da nossa comunhão em torno do Senhor é precioso. Dentro da comunidade cristã, cada pessoa é um dom de Deus para os outros. Se as crianças têm de receber adultos, os “adultos” têm de receber os “pequenos”. Não é isto que Jesus está sugerindo aos seus Apóstolos, demasiado sérios, quando lhes diz: “Deixai vir a mim os pequeninos” (Mc 10, 14)? Acaso não somos também, todos nós crianças trabalhosas diante do Senhor?Pessoalmente, gosto quando há pequenos nas nossas assembleias. Eu não estou chocado se eles andam por aí gentilmente e cantam “Aleluia” depois de todos, pelo contrário. Um dia, em uma grande igreja, depois da comunhão, enquanto eu estava sentado no banco da presidência, uma menina atravessou silenciosamente metade da nave e veio se sentar piedosamente ao meu lado. 




Cravar os mais novos nas suas cadeiras e "impôr silêncio absoluto" raramente é a melhor forma de lidar com as crianças!





Obviamente, isto pressupõe um pouco de amabilidade dos outros paroquianos. Fico triste quando os jovens casais me contam os olhares furiosos ou os suspiros amargos que os rodeiam, se os seus filhos começarem a ficar agitados. Parece que estas pessoas moralistas prefeririam que a sua igreja fosse frequentada apenas por pessoas da terceira idade! No entanto, temos de ser realistas: existe uma idade intermédia entre a idade do berço e a idade do jardim-de-infância em que os filhos podem ser agitados. Neste caso, não insista. Caso contrário, o tempo da celebração se torna um esforço de constante imaginação para ocupar estes queridos pequeninos, e já não é possível cuidar do Senhor. Ou a tensão aumenta, nos dois lados, e finalmente somos forçados a cruzar a igreja com uma criança gritando em nossos braços e em nossos corações a vergonha de aparecer para a assembléia como um pai indigno ou incapaz.




Sinto uma preocupação entre os pais que me fazem a pergunta: “É grave que ele não esteja na missa?” Certamente, é importante o encontro dominical com o Senhor que reúne e alimenta o seu Povo. Mas é uma obrigação em sentido estrito só para aqueles que têm o uso da razão, ou seja, que tenham atingido a idade de sete anos. 



Em algumas paróquias, os pais organizam um acolhimento para os pequenos (abaixo dessa idade, sem obrigar os pais a cederem), num salão paroquial ou na sacristia. Eles alternam entre um domingo e o outro e servem um aos outros. Se a idade das crianças o permite, podemos ter um tempo de oração, cantando, contando “uma história de Jesus”. Para os mais velhos, se os pais assim quiserem, às vezes oferecemos uma iniciação à Missa, uma liturgia da Palavra ou uma liturgia mais leve.





Basicamente, o que é problemático é a homilia, que é dirigida aos adultos e dura um pouco mais de tempo. Na Missa das crianças com suas famílias, a homilia deve ser feita em diálogo, e a liturgia mais alegre e simples. Os próprios adultos, geralmente, também gostam.






Padre Alain Bandelier





CONCLUSÃO:




Como pudemos ver, a sugestão de espaço kids nos textos acima, foi pouco sugerida, mas se insistiu inclusive, pelo próprio papa Francisco, a participação dessas crianças nas missas, pedindo a compreensão e paciência por parte da comunidade celebrante, e dos pais. O espaço kids se já for uma prática instalada na diocese, ou paróquia, por uma decisão de "pastoral de conjunto", que seja aplicada, porém, respeitando aos pais que preferirem ficar com as crianças nas missas, e não insistir, principalmente se forem com pais de crianças que já fizeram a primeira Comunhão. O conselho que também, se pode dar aos voluntários desses espaços, é que no cumprimento das escalas, pelo ao menos estejam duas pessoas, ou mais, o ideal seria quatro: dois servindo e dois na missa para que se alternem em seus dias de serviço, ou seja, um fica servindo no espaço kids durante a liturgia da palavra, e depois, alternam na liturgia eucarística. O que não deve acontecer é quem estar servindo ficar a missa toda com as crianças, e apenas comungar, haja vista, ir contra os mandamentos da igreja que pede "participação plena na missa". Se for servir o tempo todo, assistir missa antes ou depois de seu voluntariado.













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Anônimo
6 de outubro de 2023 às 08:31

Realmente, nossas paróquias, dioceses de catequistas precisam ser mais bem informados do valor da Santa Missa. Não tem sentido algum uma criança que já fez a primeira eucaristia estar em espaços kids, o lugar delas é participando da Missa. Os pais precisam ensinar isso e o pessoal que se voluntaria para servir nesses espaços para crianças, tem que orientar os pais que se a criança já fez a primeira comunhão não é para estar ali, mas na missa. E realmente , os voluntários devem assistir a missa antes ou depois, nunca durante o serviço, pois não participa plenamente da celebração.

Marcia Rabello - MG

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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