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Por que a igreja considera a #prática homossexual uma desordem física e moral?

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 23 de março de 2023 | 18:18

 

 


 



O Santo e Sagrado Magistério da Igreja Católica, Apostólica, Romana considera o comportamento sexual humano algo como que sacramental por sua natureza ordenada para um fim, e condena a atividade sexual entre membros do mesmo sexo, entendendo que os atos sexuais, por natureza estão ordenados para o fim primário da procriação e perpetuação da espécie humana. Estes ensinamentos desenvolveram-se através de vários concílios ecumênicos e da influência de grandes teólogos moralista, incluindo os Pais da Igreja. A Igreja também entende que a complementaridade dos sexos seja parte do plano de Deus para a humanidade. Atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo não tem uma finalidade específica e geralmente condizem a depravação sexual e moral na busca de mais prazer pelo prazer.  "Atos homossexuais são contrários à lei natural (...) Eles não vêm de uma complementaridade afetiva e sexual genuína. Não são aprovados sob nenhuma circunstância." (Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2357). Esses ensinamentos não são limitados à homossexualidade, mas também são a premissa geral para a moralidade Cristã contra, por exemplo, a fornicação (sexo fora do casamento),e todas outras formas de sexo desordenado e não-natural (sodomia, sadomasoquismo, pedofilia, zoofilia, incesto, etc).











Aceitação e compaixão





A Doutrina da Igreja Católica declara que a atração e o desejo homossexuais, por serem involuntários, não são pecaminosos em si mesmos. Eles são reconhecidos como inclinações desordenadas, de origem em grande medida misteriosa, às quais se deve resistir e buscar superar através da vida sacramental e ascética. O pecado só ocorre na medida de em que haja consciência e pleno consentimento da vontade do indivíduo que se deleita na realização do mesmo, seja este apenas uma fantasia mental ou a própria relação homossexual. Esta última é considerada sempre contrária à natureza da sexualidade tal como inscrita na Lei Natural e é, portanto, "intrinsecamente desordenada". Na visão católica, todo ato sexual deve ser expressão de entrega total entre os esposos, "aberto à vida" e basear-se na complementariedade física e afetiva do masculino e do feminino. O lugar próprio de todo ato sexual, nessa perspectiva, é o compromisso de amor indissolúvel firmado no Sagrado Matrimônio. As relações homossexuais - bem como a masturbação, a fornicação e uso de métodos contraceptivos artificiais - são considerados pecados graves. Tendo em vista que as tendências homossexuais são involuntárias, O Catecismo da Igreja Católica exorta os fiéis a acolherem os homossexuais com "respeito, compaixão e delicadeza", reprovando qualquer tipo de violência ou discriminação injusta para com eles.







"Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.( CICparágrafo 2358). 











Para aqueles que têm atração por pessoas do mesmo sexo, a Igreja Católica oferece o seguinte conselho:





"A pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã. (CIC parágrafo 2359).




A Igreja Católica Romana considera a castidade um chamado universal, que todas as pessoas devem viver de acordo com o seu estado de vida, seja: celibato leigo, casado, ministro ordenado ou consagrado. No entanto, na Igreja Católica, afirma que somente os que são de orientação heterossexuais têm a opção vocacional de expressar sua castidade através do amor (Ágape e não apenas Eros) no casamento, ou seja, apenas os heterossexuais podem casar-se na igreja sob o sacramento do Matrimônio.

 

 


 


 




Por mais que haja dissidentes e vozes isoladas dentro e de fora da Igreja, protestos e reclamações acadêmicas ou não, a posição oficial da Igreja sobre o tema da homossexualidade tem sido imutável ao longo dos séculos e vem sintetizada nos sucessivos catecismos que edita, de forma irrevogável. Ela se funda no 6º Mandamento: "Não pecarás contra a castidade". Não há o menor indício em nenhum documento oficial da Igreja que permita pensar em alguma mudança sobre o que está disposto no Catecismo da Igreja Católica, por menor que seja. Não há discordância considerável na Igreja Católica quanto ao assunto da homossexualidade, um grande número de clérigos e leigos defendem e promovem o entendimento oficial da homossexualidade que a Igreja tem e criticam aqueles que estão dispostos a revisá-lo, acreditando que isso seria contra as intenções de Deus e todos se mantém fiéis aos sucessivos ensinamentos dos papas e ao que está revelado nas escrituras, indo completamente contra correntes ético-moralistas modernas como o "CONSEQUENCIALISMO".










A maioria dos bispos ordenados não expressou nenhuma discordância com o ensinamento da Igreja sobre a homossexualidade. No entanto, alguns obtiveram uma reputação pelo que é percebido como uma defesa apaixonada desses ensinamentos, como por exemplo, o cardeal Francis Arinze, que insistiram que a família como uma unidade é "ridicularizada pela homossexualidade" e "sabotada por uniões irregulares", ou do já falecido cardeal D. Eugênio de Araújo Sales que afirmou: "O cristão condena o que é contra a lei de Deus, mas acolhe o filho de Deus. Esse acolhimento não é sinônimo de aprovação do homossexualismo, ou da cultura gay”. O Magistério da Igreja Católica e a Cúria Romana não têm a intenção de revisar o ensinamento atual da Igreja e consideram que a promoção de qualquer outro ponto de vista contrário, seja dissidência do entendimento religioso seguro, salvífico e tradicional da Igreja bimilenar.(Arinze Address Provokes Faculty Reaction Arquivado em 27 de março de 2009, no Wayback Machine).




Durante a alocução por ocasião do Ângelus, em 9 de julho de 2000, o Papa João Paulo II, dirigindo-se aos fiéis na praça de São Pedro disse no Ângelus  (Alocução, em 9 de julho de 2000):





"Em nome da Igreja de Roma, não posso deixar de exprimir profunda tristeza pela afronta ao Grande Jubileu do Ano 2000 e pela ofensa aos valores cristãos de uma Cidade, que é tão querida ao coração dos católicos do mundo inteiro. A Igreja não pode deixar de falar a verdade, porque faltaria à fidelidade para com Deus Criador e não ajudaria a discernir o que é bem daquilo que é mal. A respeito disto, desejaria limitar-me a ler quanto diz o Catecismo da Igreja Católica que, depois de ter feito observar que os atos de homossexualidade são contrários à lei natural, assim se exprime - "Um número não desprezível de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais. Eles não escolhem a sua condição de homossexuais; essa condição constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da Cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição "(n. 2358).












Recentemente um documento da Igreja Católica aconselhou a exclusão a ordenação sacerdotal de pessoas que praticam a homossexualidade ou apóiam a chamada "cultura gay" através de uma Instrução da Congregação para a Educação Católica, aprovada pelo Papa Bento XVI, em que é dito:





"À luz de tal ensinamento, este Dicastério, de acordo com a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, considera necessário afirmar claramente que a Igreja, embora respeitando profundamente as pessoas em questão, não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay.Estas pessoas encontram-se, de fato, numa situação que obstaculiza gravemente um correto relacionamento com homens e mulheres. De modo algum, se hão-de transcurar as consequências negativas que podem derivar da Ordenação de pessoas com tendências homossexuais profundamente radicadas."

(http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccatheduc/documents/rc_con_ccatheduc_doc_20051104_istruzione_po.html).





A Bíblia e a CONDENAÇÃO da prática DESORDENADA da homossexualidade

 

 



 






A palavra inglesa “homossexual” é derivada de duas palavras, a palavra grega homo, que significa “mesmo”, e a palavra latina sexus que significa “sexo”. “Homossexual”, portanto, significa atividade do mesmo sexo, homem com homem ou mulher com mulher. Na linguagem contemporânea, os homossexuais masculinos são frequentemente chamados de “gays” e as homossexuais femininas “lésbicas”. A palavra “homossexual” é de origem relativamente moderna, tendo sido cunhada pela primeira vez por volta de 1890. As traduções inglesas da Bíblia naturalmente não usam esse termo moderno. As Escrituras, entretanto, estão familiarizadas com a atividade do mesmo sexo, e em cada ocasião em que é referida a ela é condenada. O que se segue é um exame e avaliação das evidências bíblicas relevantes sobre o assunto.










A CONDENAÇÃO DA PRÁTICA DA HOMOSSEXUALIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO:




Levítico 18, 22; 20,13






A referência mais explícita e importante à homossexualidade no Antigo Testamento ocorre no Código de Santidade de Levítico. Levítico 18,22 afirma especificamente: “Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher. Isso é abominável”. O mandamento é repetido em Levítico 20,13 com a prescrição da pena de morte para sua infração: “O homem que se deitar com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma abominação, deverão morrer, e seu sangue cairá sobre eles”. Na passagem de Levítico 18, a menção da homossexualidade ocorre em contextos de imoralidade grosseira: o versículo anterior à proibição da homossexualidade em 18, 22 proíbe o sacrifício de crianças e o versículo seguinte proíbe a zoofilia. Além disso, em ambas as passagens, a homossexualidade masculina é chamada de “abominação”. A palavra hebraica para “abominação”, תּוֹעֵבָ֖ה (tohehvah), significa um objeto de repulsa. É a condenação mais forte no Antigo Testamento por violações de uma natureza religiosa.





Objeção: Alguns argumentam que תּוֹעֵבָ֖ה (tohehvah), se refere ao ritual (ou seja, infrações do culto judaico) em oposição às violações morais que incumbem a todas as pessoas. Eles argumentam, por exemplo, que a proibição da homossexualidade em Levítico é análoga às proibições de comer carne de porco ou ter relações sexuais com uma mulher durante seu período menstrual. Se esses mandamentos perderam sua validade para nós hoje, por que a proibição da homossexualidade deveria ser mantida?





Resposta: O Antigo Testamento não coloca a homossexualidade na categoria de rituais ou infrações de culto. תּוֹעֵבָ֖ה (tohehvah) ocorre em Levítico apenas em 18,22.26-27.29-30 e 20,13 - onde se refere à imoralidade grosseira dos cananeus. A tradução grega do termo na Septuaginta, βδελυγµα (bdelygma), também significa algo detestável, despertando a ira de Deus. Também é reservado para ofensas morais graves. Além disso, a mesma palavra para “abominação” ocorre em uma lista de pecados dos gentios nos Apócrifos Sabedoria de Salomão 12.23, o que indica que βδελυγμα (bdelygma), como תּוֹעֵבָ֖ה (tohehvah), é usado com referência às ofensas morais humanas, não às violações do culto judaico (Para mais exemplos, veja Dt 12,31; 18,9.12; 20,18; 1Rs 14,24; 2Rs 16,3; 21,2; 2Cr 28,3; 33,2; 36,14; Is 44,19). A teologia Cristã diferencia entre as leis do culto e as leis morais no Antigo Testamento, as primeiras sendo cumpridas em Cristo, as últimas retendo sua força moral. Isso é evidente nas próprias Escrituras. Jesus, por exemplo, permitiu comer alimentos impuros (Mc 7), mas manteve o modelo heterossexual de criação (Mc 10,6-9). É igualmente significativo que, embora as proibições rituais no Antigo Testamento sejam frequentemente ignoradas ou violadas pela igreja primitiva, a proibição contra a homossexualidade nunca é questionada, mas repetida e mantida no Novo Testamento e na igreja primitiva.




OUTROS TEXTOS DO ANTIGO TESTAMENTO




Além dessas proibições explícitas da homossexualidade, o Antigo Testamento descreve atos homossexuais em termos igualmente condenáveis:




-Gênesis 19 e Juízes 19 descrevem tentativa de homossexualidade como de estupros. Gênesis 19,4-8 diz: "Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles. Saiu-lhes, então, Ló à porta, fechou-a após si e lhes disse: Rogo-vos, meus irmãos, que não façais mal; tenho duas filhas, virgens, eu vo-las trarei; tratai-as como vos parecer, porém nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto".




-Similarmente, Juízes 19,22-24 diz: "Enquanto eles se alegravam, eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Traze para fora o homem que entrou em tua casa, para que abusemos dele. O senhor da casa saiu a ter com eles e lhes disse: Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura. Minha filha virgem e a concubina dele trarei para fora; humilhai-as e fazei delas o que melhor vos agrade; porém a este homem não façais semelhante loucura."





Objeção: Apesar do significado claro dessas passagens, uma interpretação revisionista argumenta que o pecado descrito aqui não é de homossexualidade, mas de inospitalidade. A suposta inospitalidade consistia em Ló ter recebido e entretido dois estrangeiros cujas intenções poderiam ser hostis para com a comunidade (visto que Ló era estrangeiro), ou na inospitalidade dos homens da cidade para com os estranhos, ou em ambas. O verbo “saber”, argumenta-se, não carrega conotações sexuais em Gênesis 19 e Juízes 19, mas apenas a intenção de se familiarizar com os estranhos.





Resposta: Esta interpretação não é convincente, e altamente questionável! Em primeiro lugar, se a inospitalidade fosse proibida como um pecado na Torá, e essa punição certamente não seria destruir uma cidade. Mais importante ainda, o contexto e o vocabulário em Gênesis 19 e Juízes 19 indicam claramente uma tentativa de agressão homossexual aos convidados, já que ambas as histórias indicam que os agressores ficaram (ou teriam ficado) satisfeitos com a entrega de mulheres para serem molestadas sexualmente. O verbo “saber” é uma tradução do hebraico יָדַ֖ע (yada), que em Gênesis 4,1 - por exemplo, carrega conotações sexuais. Esse é o significado claro do verbo em Gênesis 19,8 em referência às “filhas que não conheceram um homem”; o contexto de Gênesis 19,5 também exige o significado de uma agressão (homo)sexual. Em Gênesis 19,7 Ló implora aos homens de Sodoma que não façam esta coisa perversa (תָּרֵֽעוּ׃, tareu). Essas observações negam vigorosamente a sugestão de que os homens simplesmente queriam se familiarizar com os estranhos. Finalmente, em Gênesis 19.13, o clamor de Deus contra Sodoma é tão grande que a cidade é destruída. Isto também é verdade na passagem de Juízes. Em Juízes 19,22, o verbo hebraico também é יָדַ֖ע (yada), novamente com conotações homossexuais. E no v.23 a ação é chamada (תָּרֵֽעוּ׃, tareu), “uma coisa perversa”.





Outras referências aos pecados de Sodoma, frequentemente aludem ou mencionam o pecado da homossexualidade !



-Judas 7 castiga os sodomitas que “se entregaram à imoralidade sexual e perseguiram a concupiscência não natural” (Grego = “outra carne”). 



-2Pedro 2,7 se refere a Gênesis 19 com a expressão “lascívia”. A palavra grega para “lascívia”, ασελγεια (aselgeia), é um termo forte que descreve libertinagem, excessos sexuais e brutalidade. 



-Em Ezequiel 16,46-50, Sodoma é citada como um modelo de corrupção moral, cujo pecado é chamado de “abominável”.




Textos extra-bíblicos também se referem ao pecado homossexual de Sodoma!




-O Testamento de Naftali 3,4-5, no Pseudoepígrafe, adverte para não “tornar-se como Sodoma que se desviou da ordem da natureza”. 










-O filósofo judeu do primeiro século Filo (On Abraham 133-136) condena vigorosamente Sodoma, onde “os homens montavam machos sem respeito pela natureza sexual”. 




-O historiador judeu Josefo (Antiguities of the Jews 1.200-201) fala dos “sodomitas… ultraje à beleza juvenil”, sobre os homens que Ló recebera sob seu teto. 



-O ataque homossexual é mencionado em 3Macabeus 2, 5  onde “o povo de Sodoma … era famoso por seus vícios”, e em Jubileus 16,6 que se refere à “poluição de Sodoma”.




-Os pais da igreja, da mesma forma, consideravam a “ofensa dos sodomitas, como a dos homens de Gibeá (Jz 19.22) [como uma] exigência de conhecimento carnal dos convidados de um vizinho” (M. Pope, “Homosexuality”, Interpreter’s Dictionary of the Bible [Supl], 415). O descontentamento divino com Sodoma é assinalado por sua aniquilação, que, aliás, aparece em toda a tradição bíblica como o símbolo por excelência da vingança divina (por exemplo, Mt 10,15; 11,23-24; Lc 10,12; Rm 9,29, e em outros lugares em Filo e Josefo).As tentativas de agressão homossexual, em Gênesis 19 e Juízes 19, não eram o limite dos pecados cometidos, obviamente, como indica o estupro subsequente das mulheres. No clima moral corrupto de Sodoma, no entanto, o estupro de mulheres era visto como o menor dos dois males em comparação com uma agressão homossexual.





-Deuteronômio 22,5 também tem uma relação com o nosso assunto. O texto diz: “A mulher não deve usar nada que pertença a um homem, nem o homem deve vestir uma roupa de mulher; pois quem faz essas coisas é uma abominação (תוֹעֲבַ֛ת, tohahvath) ao Senhor seu Deus”. 





-Deuteronômio 23,17-18 também é um texto relevante: "Não haverá dentre as filhas de Israel quem se prostitua no serviço do templo, nem dentre os filhos de Israel (קְדֵשָׁ֖ה, kahdesh) haverá quem o faça;  Não trarás o salário da prostituta (זוֹנָ֜ה, zohnach) nem o aluguel do sodomita [cão] (כֶּ֗לֶב, kehlev) para a casa do Senhor teu Deus por qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis (תוֹעֲבַ֛ת, tohahvath) ao Senhor teu Deus.




Objeção: Às vezes, é sugerido que este texto não se refere à homossexualidade, mas apenas que proíbe os israelitas de participarem de cultos cananeus de fertilidade.




Resposta: A tradição rabínica concordou que Deuteronômio 23,17 se referia à sodomia passiva (Babylonian Talmud, Tractate Sanhedrin 54a-54b), embora as opiniões variassem se era punível com a morte. Deuteronômio 23,17-18 deve ser lido em conjunto com 1Reis 14,24; 15,12; 22,46 e 2Reis 23, 7 - todos os quais aludem à presença de prostituição cúltica, incluindo a prostituição masculina, em Jerusalém nos séculos IX, VIII e VII a.C. Esses textos, junto com 1Reis 15,13, sugerem que a rainha-mãe mantinha um culto da fertilidade à deusa Asherah no templo de Jerusalém (ver S. Ackerman, “The Queen Mother and the Cult of Ancient Israel,” JBL 112/3 (1993) 385-401). Os seguintes pontos são dignos de menção em conexão com esta evidência:



-Primeiro, visto que a adoração no templo em Israel era limitada a homens, prostitutas de culto masculino ou “cães” teriam que se referir a práticas de culto homossexual. 




-Segundo, e mais importante, o esforço de reforma associado ao Rei Josias (e Deuteronômio é geralmente associado a essa reforma) exterminou vigorosa e sistematicamente essas práticas desordenadas de culto sexual.





A CONDENAÇÃO DA PRÁTICA HOMOSSEXUAL NO NOVO TESTAMENTO:




-O texto clássico mais antigo do Novo Testamento sobre homossexualidade é I Coríntios 6,9-10: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."




Dois termos do texto acima merecem atenção. O primeiro é µαλακοι (malakoi), que o NRSV traduz como “prostitutos masculinos”. A denotação de µαλακοι (malakoi) na literatura grega é “suave”, como as vestimentas macias usadas por pessoas exigentes (Lc 7.25). Pode, no entanto, carregar uma conotação, como aqui, de pessoas “suaves” ou parceiros homossexuais passivos, especificamente “homens e meninos que se permitem ser maltratados homossexualmente” (Bauer, Arndt, Gingrich, A Greek-English Lexicon, 489 [incluindo uma lista de referências na literatura grega secular onde µαλακοι (malakoi) carrega o mesmo significado]). O recente Dicionário Exegético do Novo Testamento, define µαλακοι (malakoi) em 1Coríntios 6,9 como “exemplos repreensíveis de homossexualidade passiva”. A tradução deste termo na Vulgata latina, mollis, carrega um sentido correspondente. A presença de πορνοι (pornoi, fornicação) e µοιχοι (moichoi, adultério) nesta passagem indica claramente que µαλακοι (malakoi) deve ser entendido no sentido de imoralidade sexual.




-O segundo termo é αρσενοκοιται (arsenokoitai), que se traduz, como “sodomitas”, um termo derivado da infâmia da Sodomia descrita em Gênesis 19. Embora esta seja a primeira ocorrência do termo na literatura grega, não pode haver dúvida sobre seu significado. Uma palavra composta, αρσενοκοιται (arsenokoitai) significa “(homens) indo para a cama (ou copulando) com homens”.





Objeção: Às vezes, argumenta-se que os dois termos acima condenam apenas a pederastia, ou seja, o sexo entre um homem adulto e um “garoto de programa”, ao invés da homossexualidade entre adultos consentidos.





Resposta: Vários estudiosos argumentaram de forma convincente que Paulo cunhou αρσενοκοιται (arsenokoitai) a partir da presença de duas palavras adjacentes em Levítico 20,13 (αρσενος κοιτην, arsenos koiten; ver D. Malick, “The Condemnation of Homosexuality in I Corinthians 6:9”, Biblioteca Sacra 150 [1993] 479-492). Levítico 20,13, deve-se lembrar, é a proibição mais forte da homossexualidade no Antigo Testamento. Se, como parece provável, o apóstolo Paulo tem este texto em mente ao utilizar αρσενοκοιται (arsenokoitai) em 1Coríntios 6,9  então o termo não pode ser limitado simplesmente à prática grega de pederastia, como o biblista John Boswell e outros argumentam, mas deve ser visto como uma condenação abrangente da homossexualidade (como em Lv 20,13), incluindo o consentimento de relacionamentos homossexuais adultos. Consequentemente, os biblistas Bauer, Arndt e Gingrich (p. 109) definem corretamente o termo como “um homossexual masculino, pederasta, sodomita”, como fazem Liddell, Scott e Jones no definitivo Greek-English Lexicon (p. 246). O Dicionário Exegético do Novo Testamento, define o termo como “referindo-se a um homem que se envolve em atividade sexual com homens ou meninos”.




-O termo aparece novamente no Novo Testamento em 1Timóteo 1.10, onde é pareado com πορνοι (pornoi, fornicadores), estabelecendo novamente uma prática sexual ilícita. Um século depois de Paulo (cerca de 155 d.C.), αρσενοκοιται (arsenokoitai) foi usado por Policarpo, bispo de Esmirna, em sua epístola aos Filipenses (5.3) alertando os jovens “para se isolarem da concupiscência do mundo”. Policarpo então cita 1Coríntios 6.9, e se refere aos comportamentos descritos ali como “iniquidade” (ατοπα, atopa). A Vulgata latina traduz αρσενοκοιται (arsenokoitai) como masculorum concubitores, que, de acordo com o Novo Dicionário Latino de Cassell, significa “deitar juntos ou a cópula de homens”. Cassell inclui passagens de Cícero e Virgílio onde carrega o mesmo sentido.









A condenação mais clara e inequívoca da homossexualidade no Novo Testamento ocorre em Romanos 1,26-27: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; (χρησις, chresis = “relações” ou “funções”, especialmente de relações sexuais), semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro."




Objeção: Algumas vezes é sugerido que esta passagem não é uma condenação da homossexualidade per se, mas de pessoas que “trocam” sua orientação heterossexual natural por atos homossexuais.





Resposta: Essa visão projeta erroneamente o conceito moderno de orientação da personalidade nas Escrituras. O apóstolo Paulo não aborda as origens, motivações ou gratificações da homossexualidade, incluindo o conceito moderno de “orientação sexual”. Os argumentos de tais causas, quaisquer que sejam seus méritos biológicos, psicológicos ou sociológicos, seriam simplesmente vistos pelo apóstolo como outras manifestações do poder do pecado para confundir e cegar o pensamento humano (Rm 1,28). A condenação aqui, como em todas as Escrituras, refere-se apenas a atos homossexuais.










-Romanos 1,26-27 na verdade amplia a condenação bíblica da homossexualidade para incluir a prática do lesbianismo (entre mulheres). Em Romanos 1,26-27, a homossexualidade é citada não porque seja pior do que outros pecados, mas porque ilustra o problema da idolatria em 1,18-32. Assim como os gentios “trocaram” a verdade de Deus pela mentira e adoraram a criação em vez do Criador, o lesbianismo e a homossexualidade “trocam” um relacionamento natural por um não natural. Em outras palavras, idolatria e homossexualidade representam rebelião teológica e moral contra Deus. A falha em adorar e glorificar a Deus resulta em idolatria, e a falha em encontrar a satisfação sexual de alguém no sexo oposto resulta em homossexualidade. Idolatria e homossexualidade resultam inevitavelmente em uma inversão ou se voltando contra o eu para uma realização que Deus pretendia que o outro realizasse. O resultado é a alienação de Deus.Essas “relações não naturais” (παρα ϕυσιν, para phusin) carregam o sentido de algo contrário à ordem da natureza evidenciado por seu uso novamente na analogia da oliveira em Romanos 11. Lá, Paulo escreve que os gentios “foram cortados de seu tronco natural (κατα ϕυσιν, kata phusin) da oliveira selvagem e enxertados na oliveira cultivada não natural (παρα ϕυσιν, para phusin)” (Rm 11.24). 

 

 




 


 





CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ - CARTA AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O ATENDIMENTO PASTORAL DAS PESSOAS HOMOSSEXUAIS





1. O problema do homossexualismo e do juízo ético acerca dos atos homossexuais tornou-se cada vez mais objeto de debate público, mesmo em ambientes católicos. Em tal discussão, propõe-se muitas vezes argumentos e exprime-se posições não conformes com o ensinamento da Igreja Católica, que suscitam justa preocupação em todos aqueles que se dedicam ao ministério pastoral. Por esse motivo esta Congregação julga o problema tão grave e difuso que justifica a presente Carta sobre o atendimento pastoral às pessoas homossexuais, Carta dirigida a todos os Bispos da Igreja Católica.



2. Naturalmente, não se pretende elaborar neste texto um tratado exaustivo sobre um problema tão complexo. Prefere-se concentrar a atenção no contexto específico da perspectiva moral católica. Esta encontra apoio também nos resultados seguros das ciências humanas, as quais, também, possuem objeto e método que lhes são próprios e gozam de legítima autonomia.A posição da moral católica baseia-se na razão humana iluminada pela fé e guiada conscientemente pela intenção de fazer a vontade de Deus, nosso Pai. Desta forma, a Igreja está em condições não somente de poder aprender das descobertas científicas, mas também de transcender-lhes o horizonte; ela tem a certeza de que a sua visão mais completa respeita a complexa realidade da pessoa humana que, nas suas dimensões espiritual e corpórea, foi criada por Deus e, por sua graça, é chamada a ser herdeira da vida eterna.Somente em tal contexto poder-se-á compreender com clareza em que sentido o fenómeno do homossexualismo, em suas múltiplas dimensões e com seus efeitos sobre a sociedade e sobre a vida eclesial, é um problema que afeta propriamente a preocupação pastoral da Igreja. Por isto mesmo, requer-se dos seus ministros atento estudo, empenho concreto e reflexão honesta, teologicamente equilibrada.










3. Já na « Declaração acerca de algumas questões de ética sexual » de 29 de dezembro de 1975, a Congregação para a Doutrina da Fé tratava explicitamente deste problema. Naquela Declaração, salientava-se o dever de procurar compreender a condição homossexual e se observava que a culpabilidade dos atos homossexuais deve ser julgada com prudência. Ao mesmo tempo, a Congregação levava em consideração a distinção feita comumente entre a condição ou tendência homossexual, de um lado, e, do outro, os atos homossexuais. Estes últimos eram descritos como atos que, privados da sua finalidade essencial e indispensável, são « intrinsecamente desordenados » e, como tais, não podem ser aprovados em nenhum caso (cfr. n. 8, § 4).Entretanto, na discussão que se seguiu à publicação da Declaração, foram propostas interpretações excessivamente benévolas da condição homossexual, tanto que houve quem chegasse a defini-la indiferente ou até mesmo boa. Ao invés, é necessário precisar que a particular inclinação da pessoa homossexual, embora não seja em si mesma um pecado, constitui, no entanto, uma tendência, mais ou menos acentuada, para um comportamento intrinsecamente mau do ponto de vista moral. Por este motivo, a própria inclinação deve ser considerada como objetivamente desordenada.Aqueles que se encontram em tal condição deveriam, portanto, ser objeto de uma particular solicitude pastoral, para não serem levados a crer que a realização concreta de tal tendência nas relações homossexuais seja uma opção moralmente aceitável.




4. Uma das dimensões essenciais de um autêntico atendimento pastoral é a identificação das causas que provocaram confusão quanto ao ensinamento da Igreja. Entre elas, deve-se assinalar uma nova exegese da Sagrada Escritura, segundo a qual a Bíblia ou não teria nada a dizer acerca do problema do homossexualismo, ou até mesmo tacitamente o aprovaria, ou então ofereceria prescrições morais tão condicionadas cultural e historicamente, que afinal não mais poderiam ser aplicadas à vida contemporânea. Tais opiniões, gravemente erróneas e desorientadoras, requerem, portanto, uma especial vigilância.




5. É verdade que a literatura bíblica é tributária das várias épocas nas quais foi escrita, com relação a grande parte dos seus modelos de pensamento e de expressão (cfr. Dei Verbum, n. 12). Certamente, a Igreja de hoje proclama o Evangelho a um mundo bastante diferente do mundo antigo. Por outro lado, o mundo no qual foi escrito o Novo Testamento estava já consideravelmente mudado, por exemplo, quanto à situação na qual foram escritas ou redigidas as Sagradas Escrituras do povo judeu.Deve-se ressaltar todavia que, embora no contexto de uma diversidade notável, existe uma evidente coerência no interior das mesmas Escrituras no que diz respeito ao comportamento homossexual. Por isto, a doutrina da Igreja acerca deste ponto não se baseia apenas em frases isoladas, das quais se podem deduzir argumentações teológicas discutíveis, e sim no sólido fundamento de um testemunho bíblico constante. A atual comunidade de fé, em ininterrupta continuidade com as comunidades judaicas e cristãs no seio das quais foram redigidas as antigas Escrituras, continua a alimentar-se com aquelas mesmas Escrituras e com o Espírito de Verdade do qual elas são a Palavra. É igualmente essencial reconhecer que os textos sagrados não são realmente compreendidos quando interpretados de um modo que contradiz a vigente Tradição da Igreja. Para ser correia, a interpretação da Escritura deve estar em acordo efetivo com esta Tradição.A este respeito, assim se exprime o Concílio Vaticano II: « É claro, pois, que a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, por sapientíssima disposição de Deus, são entre si tão relacionados e unidos, que não podem subsistir independentemente, e todos juntos, segundo o modo próprio de cada um, sob a ação de um só Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas » (Dei Verbum, n. 10). À luz dessas afirmações aqui se delineia sucintamente o ensinamento da Bíblia sobre a matéria.






6. A teologia da criação, presente no livro do Génesis, fornece o ponto de vista fundamental para a adequada compreensão dos problemas suscitados pelo homossexualismo. Na sua infinita sabedoria e em seu amor onipotente, Deus chama à existência toda a criação, como reflexo da sua bondade. Cria o homem à sua imagem e semelhança, como varão e mulher. Por isto mesmo, os seres humanos são criaturas de Deus chamadas a refletir, na complementariedade dos sexos, a unidade interna do Criador. Eles realizam esta função, de modo singular, quando, mediante a recíproca doação esponsal, cooperam com Deus na transmissão da vida.O capítulo 3 do Génesis mostra como esta verdade acerca da pessoa humana como imagem de Deus foi obscurecida pelo pecado original. Daí provém inevitavelmente uma perda da consciência acerca do caráter de aliança, próprio da união que as pessoas humanas mantinham com Deus e entre si. Embora o corpo humano conserve ainda o seu « significado esponsal », este, agora, é obscurecido pelo pecado. Assim, o deterioramento devido ao pecado continua a desenvolver-se na história dos homens de Sodoma (cfr. Gn 19, 1-11). Não pode haver dúvidas quanto ao julgamento moral aí expresso contra as relações homossexuais. Em Levítico 18, 22 e 20, 13, quando se indica as condições necessárias para se pertencer ao povo eleito, o Autor exclui do povo de Deus os que têm um comportamento homossexual.Tendo como tela de fundo esta legislação teocrática, São Paulo desenvolve uma perspectiva escatológica, dentro da qual repropõe a mesma doutrina, elencando também entre aqueles que não entrarão no reino de Deus os que agem como homossexuais (cfr. 1 Cor 6, 9). Em outra passagem do seu epistolário, baseando-se nas tradições morais dos seus ancestrais, mas colocando-se no novo contexto do confronto entre o cristianismo e a sociedade pagã do seu tempo, ele apresenta o comportamento homossexual como um exemplo da cegueira em que caiu a humanidade. 









Tomando o lugar da harmonia original entre Criador e criatura, o grave desvio da idolatria levou a todo tipo de excessos no campo moral. São Paulo aponta o exemplo mais claro desta desarmonia exatamente nas relações homossexuais (cfr. Rm 1, 18-32). Enfim, em perfeita continuidade com o ensinamento bíblico, na lista dos que agem contrariamente à sã doutrina, são mencionados explicitamente como pecadores aqueles que praticam atos homossexuais (cfr. 1 Tm 1, 10).





7. A Igreja, obediente ao Senhor que a fundou e a enriqueceu com a dádiva da vida sacramental, celebra no sacramento do matrimónio o desígnio divino da união do homem e da mulher, união de amor e capaz de dar a vida. Somente na relação conjugal o uso da faculdade sexual pode ser moralmente reto. Portanto, uma pessoa que se comporta de modo homossexual, age imoralmente.Optar por uma atividade sexual com uma pessoa do mesmo sexo equivale a anular o rico simbolismo e o significado, para não falar dos fins, do desígnio do Criador a respeito da realidade sexual. A atividade homossexual não exprime uma união complementar, capaz de transmitir a vida e, portanto, contradiz a vocação a uma existência vivida naquela forma de auto-doação que, segundo o Evangelho, é a essência mesma da vida cristã. Não quer dizer que as pessoas homossexuais não sejam frequentemente generosas e não se doem, mas quando se entregam a uma atividade homossexual, elas reforçam dentro delas mesmas uma inclinação sexual desordenada, caracterizada em si mesma pela auto-complacência.Como acontece com qualquer outra desordem moral, a atividade homossexual impede a auto-realização e a felicidade porque contrária à sabedoria criadora de Deus. Refutando as doutrinas erróneas acerca do homossexualismo, a Igreja não limita, antes pelo contrário, defende a liberdade e a dignidade da pessoa, compreendidas de um modo realista e autêntico.




8. O ensinamento da Igreja de hoje encontra-se, portanto, em continuidade orgânica com a visão contida na Sagrada Escritura e com a constante tradição. Embora o mundo de hoje seja, sob diversos pontos de vista, realmente mudado, a comunidade cristã é consciente do vínculo profundo e duradouro que a une às gerações que a precederam « no sinal da fé ».No entanto, um número cada vez mais largo de pessoas, mesmo dentro da Igreja, exerce fortíssima pressão para levá-la a aceitar a condição homossexual como se não fosse desordenada e a legitimar os atos homossexuais. Os que, no interior da Igreja, pressionam nesta direção, frequentemente mantêm estreita ligação com os que agem fora dela. Ora, tais grupos externos são movidos por uma visão oposta à verdade acerca da pessoa humana, verdade que nos foi revelada plenamente no mistério de Cristo. Embora de modo não de todo consciente, eles manifestam uma ideologia materialista, que nega a natureza transcendente da pessoa humana bem como a vocação sobrenatural de cada indivíduo.Os ministros da Igreja devem agir de tal modo que as pessoas homossexuais confiadas aos seus cuidados não sejam desencaminhadas por estas opiniões, tão profundamente opostas ao ensino da Igreja. Contudo o risco é grande e existem muitos que procuram criar confusão quanto à posição da Igreja e aproveitar-se de tal confusão em favor de seus próprios objetivos.










9. Mesmo dentro da Igreja formou-se uma corrente, constituída por grupos de pressão com denominações diferentes e diferente amplitude, que tenta impôr-se como representante de todas as pessoas homossexuais que são católicas. Na realidade, seus adeptos são, na maioria dos casos, pessoas que, ou desconhecem o ensinamento da Igreja, ou procuram subvertê-lo de alguma maneira. Tenta-se reunir sob a égide do catolicismo pessoas homossexuais que não têm a mínima intenção de abandonar o seu comportamento homossexual. Uma das táticas usadas é a de afirmar, em tom de protesto, que qualquer crítica ou reserva às pessoas homossexuais, à sua atitude ou ao seu estilo de vida, é simplesmente uma forma de injusta discriminação.Em algumas nações funciona, como consequência, uma tentativa de pura e simples manipulação da Igreja, conquistando-se o apoio dos pastores, frequentemente em boa fé, no esforço que visa mudar as normas da legislação civil. Finalidade de tal ação é ajustar esta legislação à concepção própria de tais grupos de pressão, para a qual o homossexualismo é, pelo menos, uma realidade perfeitamente inócua, quando não totalmente boa.Embora a prática do homossexualismo esteja ameaçando seriamente a vida e o bem-estar de grande número de pessoas, os fautores desta corrente não desistem da sua ação e recusam levar em consideração as proporções do risco que ela implica.A Igreja não pode despreocupar-se de tudo isto e por conseguinte mantém firme a sua posição clara a respeito, posição que não pode, certamente, modificar-se sob a pressão da legislação civil ou da moda do momento. Ela se preocupa também, sinceramente, pelos muitos que não se sentem representados pelos movimentos pró-homossexuais e por aqueles que poderiam ser tentados a crer em sua propaganda enganadora. Ela é consciente de que a opinião segundo a qual a atividade homossexual seria equivalente à expressão sexual do amor conjugal ou, pelo menos, igualmente aceitável, incide diretamente sobre a concepção que a sociedade tem da natureza e dos direitos da família, pondo-os seriamente em perigo.










10. É de se deplorar firmemente que as pessoas homossexuais tenham sido e sejam ainda hoje objeto de expressões malévolas e de ações violentas. Semelhantes comportamentos merecem a condenação dos pastores da Igreja, onde quer que aconteçam. Eles revelam uma falta de respeito pelos outros que fere os princípios elementares sobre os quais se alicerça uma sadia convivência civil. A dignidade própria de cada pessoa deve ser respeitada sempre, nas palavras, nas ações e nas legislações.Todavia, a necessária reação diante das injustiças cometidas contra as pessoas homossexuais não pode levar, de forma alguma, à afirmação de que a condição homossexual não seja desordenada. Quando tal afirmação é aceita e, por conseguinte, a atividade homossexual é considerada boa, ou quando se adota uma legislação civil para tutelar um comportamento ao qual ninguém pode reivindicar direito algum, nem a Igreja nem a sociedade em seu conjunto deveriam surpreender-se se depois também outras opiniões e práticas distorcidas ganham terreno e se aumentam os comportamentos irracionais e violentos.




11. Alguns afirmam que a tendência homossexual, em certos casos, não é fruto de uma opção deliberada e que a pessoa homossexual não tem outra alternativa, sendo obrigada a se comportar de modo homossexual. Por conseguinte, afirma-se que, em tais casos, ela agiria sem culpa, não sendo realmente livre.A este propósito, é necessário referir-se à sábia tradição moral da Igreja, que alerta para as generalizações no julgamento dos casos individuais. De fato, em um determinado caso, podem ter existido no passado, e podem subsistir ainda, circunstâncias tais que reduzem ou até mesmo eliminam a culpa do indivíduo; outras circunstâncias, ao contrário, podem agravá-la. Em todo caso, deve-se evitar a presunção infundada e humilhante de que o comportamento homossexual das pessoas homossexuais esteja sempre e totalmente submetido à coação e, portanto, seja sem culpa. Na realidade, também às pessoas com tendência homossexual deve ser reconhecida aquela liberdade fundamental que caracteriza a pessoa humana e lhe confere a sua particular dignidade. Como em toda conversão do mal, graças a tal liberdade, o esforço humano, iluminado e sustentado pela graça de Deus, poderá permitir-lhes evitar a atividade homossexual.




12. Que deve fazer, então, uma pessoa homossexual que procura seguir o Senhor? Substancialmente, tais pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida, unindo ao sacrifício da cruz do Senhor todo sofrimento e dificuldade que possam experimentar por causa da sua condição. Para quem crê, a cruz é um sacrifício frutuoso, pois daquela morte derivam a vida e a redenção. Ainda que se possa prever que qualquer convite a carregar a cruz ou a compreender de tal forma o sofrimento do cristão será ridicularizado por alguns, é preciso recordar que é este o caminho da salvação para todos aqueles que seguem o Cristo.Não é outro, na realidade, o ensinamento transmitido pelo apóstolo Paulo aos Gálatas, quando diz que o Espírito produz na vida do fiel « amor, alegria, paz, paciência, benevolência, bondade, fidelidade, mansidão e auto-domínio » e, mais adiante: «Não podeis pertencer a Cristo sem crucificar a carne com as suas paixões e os seus desejos » (Gal 5, 22. 24).Todavia, este convite é facilmente mal interpretado, se é considerado apenas como um inútil esforço de auto-renegação. A cruz é, sem dúvida, renegação de si mesmo, mas no abandono à vontade daquele Deus que da morte faz brotar a vida e habilita os que nele depositam a sua confiança a praticarem a virtude em lugar do vício.Só se celebra autenticamente o Mistério Pascoal quando se deixa que ele impregne o tecido da vida cotidiana. Recusar o sacrifício da própria vontade na obediência à vontade do Senhor é, de fato, opor obstáculo à salvação. Exatamente como a Cruz é o centro da manifestação do amor redentor que Deus tem por nós em Jesus, assim o fato de conformarem a negação de si mesmos ao sacrifício do Senhor constituirá para homens e mulheres homossexuais uma fonte de auto-doação que os salvará de uma forma de vida que continuamente ameaça destruí-los.As pessoas homossexuais, como os demais cristãos, são chamadas a viver a castidade. Dedicando-se com assiduidade a compreender a natureza do chamado pessoal que Deus lhes dirige, serão aptas a celebrar mais fielmente o sacramento da Penitência e a receber a graça do Senhor que, neste mesmo sacramento, se oferece para generosamente poderem converter-se mais plenamente ao seu seguimento.




13. É evidente, por outro lado, que uma clara e eficaz transmissão da doutrina da Igreja a todos os fiéis e à sociedade no seu conjunto depende em grande parte do ensinamento correto e da fidelidade daqueles que exercem o ministério pastoral. Os Bispos têm a responsabilidade particularmente grave de preocupar-se que seus colaboradores no ministério e, sobretudo, os sacerdotes, sejam corretamente informados e pessoalmente bem dispostos a comunicar a todos a doutrina da Igreja na sua integridade.São dignas de admiração a particular solicitude e a boa vontade demonstradas por muitos sacerdotes e religiosos, no atendimento pastoral às pessoas homossexuais; esta Congregação espera que tal solicitude e boa vontade não diminuam. Estes zelosos ministros devem nutrir a certeza de que estão seguindo fielmente a vontade do Senhor quando encorajam a pessoa homossexual a levar uma vida casta e relembram a dignidade incomparável que Deus lhe deu também.




14. Considerando tudo o que precede, esta Congregação deseja pedir aos Bispos que sejam particularmente vigilantes com relação aos programas que, de fato, tentam exercer pressão sobre a Igreja a fim de que ela mude a sua doutrina, embora às vezes, verbalmente neguem que seja assim. Um estudo atento das declarações públicas neles contidas e das atividades que promovem revela uma calculada ambiguidade, através da qual procuram desviar pastores e fiéis. Por exemplo, costumam citar o ensinamento do Magistério, mas somente como uma fonte facultativa na formação da consciência; sua autoridade peculiar não é reconhecida. Alguns grupos costumam até mesmo qualificar de « católicas » as suas organizações ou as pessoas às quais pretendem dirigir-se, mas, na realidade, não defendem nem promovem o ensinamento do Magistério; ao contrário, às vezes, atacam-no abertamente. Mesmo reafirmando a vontade de conformar sua vida ao ensinamento de Jesus, de fato os membros desses grupos abandonam o ensinamento da Sua Igreja. Este comportamento contraditório de forma alguma pode receber o apoio dos Bispos.












15. Esta Congregação encoraja, pois, os Bispos a promoverem, nas suas dioceses, uma pastoral para as pessoas homossexuais, plenamente concorde com o ensinamento da Igreja. Nenhum programa pastoral autêntico poderá incluir organizações em que pessoas homossexuais se associem entre si, sem que fique claramente estabelecido que a atividade homossexual é imoral. Uma atitude verdadeiramente pastoral incluirá a necessidade de evitar, para as pessoas homossexuais, as ocasiões próximas de pecado.Devem ser encorajados os programas em que tais perigos sejam evitados. Mas é necessário deixar bem claro que afastar-se do ensino da Igreja ou fazer silêncio em torno dele, sob o pretexto de oferecer um atendimento pastoral, não é forma legítima nem de autêntica atenção nem de pastoral válida. Em última análise, somente aquilo que é verdadeiro pode ser também pastoral. Quando não se tem presente a posição da Igreja, impede-se a homens e mulheres homossexuais de receberem o atendimento de que necessitam e ao qual têm direito.Um programa pastoral autêntico ajudará as pessoas homossexuais em todos os níveis da sua vida espiritual, mediante os sacramentos e, particularmente, a frequente e sincera confissão sacramental, como também através da oração, do testemunho, do aconselhamento e da atenção individual. Desta forma, a comunidade cristã na sua totalidade pode chegar a reconhecer sua vocação de assistir estes seus irmãos e irmãs, evitando-lhes tanto a desilusão como o isolamento.










16. Desta abordagem diversificada podem advir muitas vantagens, entre as quais não menos importante é a constatação de que uma pessoa homossexual, como, de resto, qualquer ser humano, tem uma profunda exigência de ser ajudada contemporaneamente em vários níveis.A pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, não pode definir-se cabalmente por uma simples e redutiva referência à sua orientação sexual. Toda e qualquer pessoa que vive sobre a face da terra conhece problemas e dificuldades pessoais, mas possui também oportunidades de crescimento, recursos, talentos e dons próprios. A Igreja oferece ao atendimento da pessoa humana aquele contexto de que hoje se sente a exigência extrema, e o faz exatamente quando se recusa a considerar a pessoa meramente como um « heterossexual » ou um « homossexual », sublinhando que todos têm uma mesma identidade fundamental: ser criatura e, pela graça, filho de Deus, herdeiro da vida eterna.




17 Apresentando à atenção dos Bispos esses esclarecimentos e orientações pastorais, esta Congregação deseja ajudar os seus esforços no sentido de assegurar que o ensinamento do Senhor e da Sua Igreja acerca deste importante tema seja transmitido integralmente a todos os fiéis.À luz do que se acaba de expor, os Ordinários locais são convidados a avaliar, no âmbito da própria competência, a necessidade de particulares iniciativas. Além disso, se julgarem útil, poder-se-á recorrer a uma ação mais extensa, coordenada a nível das Conferências episcopais nacionais.Os Bispos serão particularmente solícitos em apoiar com todos os meios à sua disposição, o desenvolvimento de formas especializadas de atendimento pastoral às pessoas homossexuais. Isso poderia incluir a colaboração das ciências psicológicas, sociológicas e médicas, mantendo-se sempre na plena fidelidade à doutrina da Igreja.Os Bispos, sobretudo, não deixarão de solicitar a colaboração de todos os teólogos católicos, os quais, ensinando o que a Igreja ensina e aprofundando com as suas reflexões o significado autêntico da sexualidade humana e do matrimônio cristão no plano divino, como também das virtudes que este comporta, poderão desta forma oferecer um válido auxílio neste campo específico da atividade pastoral.Particular atenção deverão ter os Bispos, além disso, ao escolher os ministros a serem encarregados desta delicada tarefa, de modo que estes, graças à sua fidelidade ao Magistério e ao seu elevado grau de maturidade espiritual e psicológica, possam ser de real ajuda às pessoas homossexuais, de forma que elas alcancem o seu bem integral. Tais ministros rechaçarão as opiniões teológicas que são contrárias ao ensinamento da Igreja e que, portanto, não podem servir como diretrizes no campo pastoral.Será conveniente além disso promover adequados programas de catequese, baseados na verdade acerca da sexualidade humana, na sua relação com a vida da família, tal como é ensinada pela Igreja. Tais programas, com efeito, fornecem um ótimo contexto, dentro do qual pode ser abordada também a questão do homossexualismo.Esta catequese poderá ajudar inclusive as famílias em que se encontrem pessoas homossexuais, a enfrentar um problema que as atinge tão profundamente.Deve ser retirado todo apoio a qualquer organização que procure subverter o ensinamento da Igreja, que seja ambígua quanto a ele ou que o transcure completamente. Tal apoio, mesmo só aparente, pode dar origem a malentendidos graves. Uma atenção especial deveria ser dedicada à programação de celebrações religiosas e ao uso, por parte desses grupos, de edifícios de propriedade da Igreja, inclusive a possibilidade de dispor das escolas e dos institutos católicos de estudos superiores. Para alguns, tal permissão de utilizar uma propriedade da Igreja pode parecer apenas um gesto de justiça e de caridade, mas, na realidade, ela contradiz as finalidades mesmas para as quais aquelas instituições foram fundadas, e pode ser fonte de malentendidos e de escândalo.Ao avaliar eventuais projetos legislativos, dever-se-á pôr em primeiro plano o empenho na defesa e promoção da vida da família.




18. O Senhor Jesus disse: « Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará » (Jo 8, 32). A Sagrada Escritura manda-nos realizar a verdade na caridade (cfr. Ef 4, 15). Deus, que é ao mesmo tempo verdade e amor, chama a Igreja a pôr-se ao serviço de cada homem, mulher e criança, com a solicitude pastoral do nosso Senhor misericordioso. É com este espírito que a Congregação para a Doutrina da Fé endereça a presente Carta aos Bispos da Igreja, na esperança de que lhes sirva de ajuda no atendimento pastoral a pessoas cujos sofrimentos só poderão agravar-se por doutrinas erróneas, enquanto que a palavra da verdade os aliviará.




O Sumo Pontífice João Paulo II, no decurso da Audiência concedida ao Prefeito abaixo-assinado, aprovou e ordenou a publicação da presente Carta, decidida em reunião ordinária desta Congregação.




Roma, da sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 1º de outubro de 1986.

 

Joseph Card. Ratzinger

Prefeito

 


+ Alberto Bovone

Arcebispo Tit. de Cesaréia de Numídia

Secretário

 

 


 

o relativismo encontrou terreno fértil para prosperar entre parte considerável da esquerda brasileira!







Para quem não está familiarizado, o relativismo defende que não existem culturas ou mesmo princípios morais superiores, já que diferentes grupos têm códigos morais diferentes. Ou seja, tudo é permitido.Essa visão de mundo um tanto peculiar, para dizer o mínimo, se manifestou após fala da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, dando a entender que o governo brasileiro iria intervir nas tribos indígenas que enterram crianças vivas. Um verdadeiro exército insandecido  de deputados de partidos esquerdistas saiu correndo em defesa do que é, na prática, infanticídio puro e simples, sob o pretexto furado de “proteção à cultura dos índios”. Em comentário ao site Huffington Post Brasil, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, afirmou que as declarações da ministra revelam “um desconhecimento total sobre a cultura dos povos indígenas desenvolverem suas crianças”. E continuou, fazendo uma afirmação que é relativismo puro: “Ela não pode querer trazer a influência de outras raças e gêneros acima da forma de indígenas”.Como não faltam deputados de prontidão para defender a bela moral da cultura indígena do assassinato de crianças, logo apareceu também o deputado David Miranda (PSol-RJ) para manifestar seu apoio ao sepultamento de crianças vivas. “Damares não pode ser levada à sério, não se pode dar crédito ao que fala, nada do que diz é comprovado por ela. É lamentável que uma ministra insista nessa verborragia racista e fundamentalista contra os povos indígenas. É muito grave”. Interessante que esses mesmos parlamentares que defendem o assassinato de crianças, queiram erradicar o sacrifício no meio indígena em tribos com pouco contato com a civilização, de índios homossexuais que não tem utilidade na tribo, pois não servem nem para a caça e nem para a reprodução, sendo estes muitas vezes sacrificados em tenra idade, ou expulsos da tribo quando adultos, pois na tribo os papeis e funções são milenarmente já fixados e estabelecidos.









 

O SUPOSTO Paraíso DA TERRA SEM MALES DOS ESQUERDISTAS




Existe uma crença arraigada entre setores da esquerda de que a América pré-colombiana era um paraíso. E uma das coisas mais caras aos comunistas sempre foi a ideia de que a ideologia que defendem seria capaz de produzir um novo mundo sem desigualdades, sem injustiças, sem pobreza. O fato de ter provocado exatamente o oposto disso em todos os lugares onde foi implantada não os fez esmorecer. E na América do Sul virou modinha entre essa galera enxergar a cultura indígena com esse olhar deslumbrado, como se os maias, astecas, incas e tupi-guaranis praticassem uma espécie de “comunismo raiz”.




 





Talvez o único ponto de interseção entre o comunismo e as civilizações que povoaram a América antes da chegada dos europeus fosse a facilidade em produzir cadáveres — e antes que alguém interprete isso como um salvo-conduto à matança promovida por espanhóis, holandeses, franceses, ingleses e portugueses por aqui, pode tirar o cavalo da chuva porque não é.

 




Vamos fazer um breve histórico desse paraíso terrestre









A civilização maia, que ocupava a região onde ficam atualmente o México e a Guatemala, desapareceu misteriosamente por volta do ano 900 após dois séculos de lento declínio. A hipótese mais aceita é que os maias travaram guerras tão destrutivas uns contra os outros até a civilização inteira entrar em colapso. Os indícios arqueológicos mostram que aos poucos a sociedade maia foi ficando mais violenta. Arqueólogos encontraram cidades abandonadas com esqueletos de mulheres (algumas grávidas) e crianças desmembradas. As estimativas mais conservadoras tratam de pelo menos um milhão de mortos.Cerca de meio milênio depois, os astecas, outra civilização que vivia no México, estavam matando a todo vapor, numa escala jamais vista em qualquer outra parte do mundo. No livro ‘City of Sacrifice: The Aztec Empire and the Role of Violence in Civilization’ (Cidade do Sacrifício: O Império Asteca e o Papel da Violência na Civilização, sem edição no Brasil) o historiador americano David Carrasco cita as memórias de Bernal Díaz del Castillo, conquistador e cronista que serviu a Hernan Cortez. Eis seu relato sobre o que os astecas fizeram com os espanhóis capturados: “(…) e nós todos olhávamos na direção da alta pirâmide… e vimos que nossos companheiros… estavam sendo carregados à força pelos degraus acima… eles os forçaram a dançar diante deles, e depois que haviam dançado, eles imediatamente os colocaram deitados de costas em pedras bem estreitas… e com algumas facas abriram seus peitos e tiraram seus corações palpitantes e os ofereceram a seus ídolos.Jogaram os corpos degraus abaixo, aos pontapés, e os carniceiros indígenas que esperavam embaixo cortaram seus braços e pernas, e arrancaram a pele dos rostos e a prepararam depois como couro de luvas, ainda com a barba… e a carne eles a comeram em chilmole." O escritor Matthew White, que incluiu os sacrifícios humanos astecas em seu ‘Grande Livro das Coisas Horríveis: A crônica definitiva da história das 100 piores atrocidades’, explica em detalhes o ritual: “O maior número de sacrifícios ocorreu no Grande Templo de Tenochtitlán, uma cidade construída sobre as ilhas de um lago. O templo era dedicado a Huitzilopochtli, o deus do sol e da guerra. Prisioneiros dopados, às dezenas e centenas, eram levados para o topo da pirâmide. Ali, à vista dos deuses e da cidade, uma equipe de sacerdotes agarrava um membro ou a cabeça da vítima e a faziam deitar-se. O sacerdote sacrificial arrancava o coração pulsante do prisioneiro com uma faca de obsidiana e depois queimava-o no altar. Em seguida, o cadáver era jogado degraus abaixo, onde era despido, esquartejado, cozinhado e comido. O proprietário do prisioneiro sacrificial ficava com as melhores porções da carne, que eram servidas num banquete da família, enquanto um guisado feito do rebotalho alimentava as massas. Pumas, lobos e jaguares do jardim zoológico roíam os ossos.” De acordo com White, outro ritual conhecido como Esfolamento dos Homens era realizado em honra ao deus Xipe Totec. “A cerimônia começava com um dia comum, extraindo corações no alto da pirâmide, depois do qual o cadáver era retalhado para um festim de família. Depois que o prisioneiro morria, os sacerdotes abriam seu corpo, e os celebrantes o comiam. Seu patrocinador levava uma tigela de sangue a todos os templos para pintar a boca dos ídolos. Então ele usava a pele do homem morto por vinte dias, enquanto ela apodrecia.” Evidentemente as crianças não escapavam da carnificina. “Crianças eram sacrificadas a Tlaloc, o deus da chuva. Bebês nascidos com certas características físicas em dias astrologicamente significativos tinham especial valor, mas qualquer criança também servia. Suas gargantas eram cortadas depois que o sacerdote as fazia chorar, recolhendo suas lágrimas”, conta White. Em uma única cerimônia, realizada em 1487, calcula-se que 20 mil pessoas foram sacrificadas. “Foram necessárias quatro equipes de sacerdotes, durante quatro dias, para matar todos os prisioneiros, enquanto o sangue se acumulava em poças e manchava a base da pirâmide.”




 

No Brasil, como conta o repórter Tiago Cordeiro em reportagem para a Gazeta do Povo, em 1565 já existe o relato de José de Anchieta desenterrando uma criança recém-nascida!









“O menino nasceu saudável. Mas, como a mãe havia se divorciado, uma prática comum naquela tribo, e já tinha outro esposo, a avó paterna decidiu que, segundo o relato do missionário jesuíta, ficava o menino mestiço de duas sementes (…) e que tais depois são débeis. Retirado da cova rasa, o bebê não resistiu.” Em outra ocasião, Anchieta soube do enterro de um bebê que nascera, segundo seu relato, "sem nariz e não sei que outras enfermidades. E por isso havia sido colocado em um buraco por um irmão mais velho, a mando do pai, já que assim fazem a todos os que nascem com alguma falta ou anomalia".

 



A prática, pagã, desumana e abominável infelizmente não ficou no passado!




Em 2018, avó e bisavó enterraram um recém-nascido que só foi salvo porque os vizinhos escutaram o choro e chamaram a polícia. “A polícia apurou que o parto em casa e o enterro da criança viva foram planejados e contaram com a presença de familiares que moram na mesma reserva indígena” - “O Mapa da Violência, em sua edição de 2014, identificou 96 mortes de indígenas de menos de seis dias de idade, em Roraima e no Amazonas, ao longo de dois anos. Em um único município, Caracaraí (RR), 37 recém-nascidos foram mortos pelas próprias famílias apenas no ano de 2012 — a cidade tinha na época apenas 19 mil habitantes e registrou apenas outros três homicídios no mesmo período. É comum, na região, que mulheres em estágio final de gravidez entrem na mata e só reapareçam dias depois, sem a barriga nem a criança.”

 



As justificativas para os assassinatos bárbaros e desumanos variam conforme a tribo!




O motivo mais comum são deficiências físicas — até mesmo quando se manifestam em uma idade mais avançada. Há casos registrados com crianças de até 12 anos assassinadas. Uma abordagem relativista pode ver isso como normal, afinal, para quem segue essa filosofia, tudo é permitido ou nada é sagrado, mesmo a vida de crianças. É consenso no meio esquerdista que os indígenas devem ter sua cultura e suas crenças respeitadas. Mas proteger seres indefesos do assassinato é um dever moral absoluto, acima de malabarismos relativistas.




Adaptado de: Gazeta do Povo





O QUE DIZ A CIÊNCIA SOBRE A “PRÁTICA HOMOSSEXUAL?” É NATURAL E SAUDÁVEL? 








VEJA ESSA Palestra proferida por Dra. *Anete Guimarães:













Segue abaixo o link com o vídeo desta palestra proferida pela Dra. Anete Guimarães, no Seminário: Sexualidade - (Rio de Janeiro/RJ) no 18º EMERJ em Jales/SP, realizado em 24/07/2011 - Você pode adiantar o vídeo para 1:38:32, onde ela trata especificamente desta temática:





 





*Anete Guimarães: é médica, psicóloga e professora de filosofia, palestrante de âmbito internacional, tendo proferido palestras em países como EUA, Portugal, França, Países Baixos (Impropriamente chamados de Holanda), Austrália, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, África do Sul, Nova Zelândia e Japão. Portanto, trata-se uma pessoa muito bem preparada que sabe o que diz.







Fonte:http://berakash.blogspot.com/2015/07/anete-guimaraes-fala-sobre-fisiologia-e.html














VEJA Esse depoimento de uma profissional da saúde











WASHINGTON DC, 13 Ago. 2009 - ACI DIGITAL





Kathleen Melonakos é enfermeira profissional e autora de um livro de referência médica, "Saunders Pocket Reference for Nurses". Trabalhou durante anos no hospital da faculdade de medicina na Universidade de Stanford na Califórnia (Estados Unidos) e publicou um revelador ensaio onde assinala como se veio ocultando, por razões ideológicas, as graves consequências para a saúde individual e pública das condutas homossexuais.O artigo, publicado em espanhol pelo Comitê Independente Anti-AIDS revela o que ela observou no mundo da saúde 30 anos depois da controvertida decisão da Associação Psiquiátrica Americana (APA) de suprimir a homossexualidade como patologia, cedendo às pressões dos grupos militantes homossexuais:







"Trabalhei como enfermeira durante vários anos no Centro Médico Universitário de Stanford, onde pude ver algo do dano que os homossexuais fazem a seus corpos com algumas de suas práticas sexuais", diz o artigo. "A coautora de meu próprio livro de referência médica, Saunders Pocket Reference for Nurses, era a chefe do departamento de cirurgia em Stanford. Estou segura, à luz de minha experiência clínica, e como consequência de ter feito consideráveis estudos sobre isso desde esse momento, que a homossexualidade nem é normal nem benigna; mais ainda, é um vício letal de conduta, tal como sublinha o Dr. Jeffrey Satinover em seu livro ‘Homossexualidade e a Política da Verdade’," escreve Kathleen Melonakos."Pelo que eu sei, não existe outro grupo de pessoas nos Estados Unidos que morra tanto de enfermidades infecciosas aos quarenta e tantos anos, que o dos que praticam a homossexualidade. Isto, para mim, é trágico quando sabemos que a homossexualidade pode ser prevenida em muitos casos, ou substancialmente sanada na idade adulta quando existe suficiente motivação e ajuda".














Segundo a perita, as enfermidades que os "homossexuais ativos" são vulneráveis, podem ser classificadas como segue:





1)-Enfermidades clássicas transmitidas sexualmente DST's (por exemplo, sífilis).




2)-Enfermidades entéricas (infecções da espécie Giárdia lambia, ou ‘enfermidade do intestino gay’, Hepatite A, B, C, D e citomegalovirus).




3)-Traumas (que tem  como consequência: incontinência fecal, hemorroidas, fissura anal, edema penil, inflamação na próstata, e a síndrome de imunodeficiência adquirida AIDS).















4)- Síndrome do intestino gay, que também tem sido descrita como a doença do intestino gay, é um padrão clínico de doenças do cólon retal e que ocorrem com frequência incomum em pacientes homossexuais. Este é o caso da gonorreia retal (associado com a síndrome do intestino gay ). Por isso a prática do sexo anal não é recomendada tanto para Homens e nem para Mulheres, o ânus é para expelir rejeitos alimentares (fezes) e não para ser usado por um pênis,pois é um órgão excretor e não reprodutor. A próstata são suporta o impacto do pênis sobre ela, provocando sequelas gravíssimas ao longo da vida sexualmente ativa.

















5)- O citomegalovirus (CMV) pertence à família do herpes vírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zoster. As manifestações clínicas da infecção pelo CMV variam de uma pessoa para outra e vão desde discreto mal-estar e febre baixa até doenças graves que comprometem o aparelho digestivo, sistema nervoso central e retina. O citomegalovírus nunca abandona o organismo da pessoa infectada. Permanece em estado latente e qualquer baixa na imunidade do hospedeiro pode reativar a infecção.

















Minha pergunta principal é:





“Por que a homossexualidade não é considerada uma desordem simplesmente por suas consequências médicas? Muito simplesmente, uma pessoa objetiva, que tão somente olhe as consequências de estilo de vida da homossexualidade, teria que classificá-la como algum tipo de patologia. Conduz ou não a uma vida dramaticamente recortada? Diversos estudos dizem que sim, como o estudo Cameron. Analisados em conjunto, esses estudos estabelecem que a homossexualidade é mais mortal que o tabaco, o alcoolismo ou o vício às drogas".





Segundo a profissional da saúde:





“Infelizmente, há um elemento de negação, no sentido psicológico, sobre o que as enfermidades relacionadas com o mundo homossexual realmente significam. Existem razões sem ambiguidade – adiciona a perita– para pensar que a homossexualidade em si produz deterioração generalizada na afetividade e funcionamento social. Se de fato é um vício letal, e os muitos estudos que documentam os padrões de conduta mostram padrões compulsivos de promiscuidade, sexo anônimo, sexo por dinheiro, sexo em lugares públicos, sexo com menores, drogas concomitantes e abuso de drogas, depressão, suicídio,etc. para que a APA diga que estas características não constituem uma ‘deterioração de afetividade ou funcionamento social’, estende os limites da plausibilidade. Dizer que a morte precoce não constitui uma ‘deterioração de efetividade ou funcionamento social’ é absurdo", diz a especialista.





Fonte: http://www.pr.gonet.biz/index-read.php?num=2832&fbclid=IwAR0GLYgf_i_jixfcIL_gVYFMar8zcSC9DkLSfbs-8wo2PSTXO0b-5_MQrRA









#Estudo Cameron conclui que: “Estilo de vida Homossexual reduz mais anos de vida que hábito de fumar”



 




 

FILADELFIA, 11 Abr. 2007 - (ACI Digital) - Recentes estudos demonstram que o hábito de fumar reduz a esperança de vida de uma pessoa entre 1 e 7 anos; enquanto que a conduta homossexual na Noruega e Dinamarca a diminui em até 24 anos. Assim afirmaram recentemente os doutores Paul e Kirk Cameron na convenção anual da Eastern Psychological Association (EPA) no dia 23 de março."Que justificação existe para condenar o hábito de fumar e aceitar a homossexualidade? Hoje, em todo mundo ocidental, as crianças no colégio aprendem que devem aceitar a homossexualidade e rechaçar o tabaco", indica o Dr. Paul Cameron, quem também pertence ao Family Research Institute. Na Dinamarca, o país com a mais longa história quanto ao "matrimônio" homossexual se referem, entre 1990 e 2002, os homens heterossexuais casados morria à idade média de 74 anos, enquanto que 561 casais de homossexuais homens "casados" o fizeram à idade média de 51 anos.Na Noruega, os heterossexuais casados morriam aos 77, em média; enquanto que os homossexuais morriam aos 52. No caso das mulheres a diferença é similar: casadas morriam em média aos 78, enquanto que as lésbicas em união homossexual legalizada o faziam aos 56.



"A consistência da redução na esperança de vida para quem vive a homossexualidade é significativa", explica o Dr. Cameron. 



"O mesmo patrão de morte precoce pode ver se olharmos os obituários nos Estados Unidos. Dada a grande redução da esperança de vida no estilo de vida homossexual, as escolas deveriam advertir forte e consistentemente às crianças, inclusive com campanhas como se faz com o tabaco. As escolas que estão introduzindo um curriculum pró-gay precisam voltar a pensar suas prioridades", concluiu o especialista.





Fonte: ACI Digital




Estudo liga lesbianismo a hormonas - Lésbicas são mais propensas a terem ovários poliquísticos!

 

 






 

 

 

 

Um estudo apresentado na Conferência de Embriologia e Reprodução Humana da Sociedade Europeia sugere que as mulheres lésbicas possuem duas vezes mais problemas hormonais do que as mulheres heterossexuais. Embora possa ser polémico, o trabalho reforça a teoria de que o desenvolvimento sexual pode estar ligado a uma questão hormonal. Os dados foram recolhidos durante pesquisas de um laboratório londrino sobre problemas de fertilidade e sobre a síndroma de ovário poliquistico (PCOs).

 



 

Sabe-se pouco sobre a origem da síndroma doença que atinge uma em cada dez mulheres, mas acredita-se que esteja relacionada com o excesso de hormonas masculinas no sangue.

 

 



Os médicos identificaram que muitas mulheres sob tratamento sofriam da síndroma de ovário poliquistico ou de problemas menos graves ligados ao funcionamento do ovário. Os investigadores descobriram que 80 por cento das mulheres lésbicas apresentavam sintomas ou problemas ligados ao ovário, enquanto os mesmos problemas atingiam apenas 32 por cento das heterossexuais. Os casos de ovário poliquisticos foram registados na ordem de 38 por cento das lésbicas e de 14 por cento entre as heterossexuais. A autora do estudo, Rina Agrawal, directora da London Women´s Clinic e The Hallam Medical Centre, examinou 618 mulheres que procuraram a clínica de fertilidade entre Novembro de 2001 e Janeiro de 2003. Entre estas mulheres, 254 eram lésbicas e 364 eram heterossexuais. Nenhuma das mulheres examinadas sabia que tinha problemas nos ovários, mas 15 por cento tinham sido tratadas previamente a sintomas relacionados com a doença como períodos irregulares e acne. Na população europeia, estima-se que a doença dos ovários poliquisticos (PCO) exista em 22 por cento das mulheres, enquanto o PCOS atinja entre 10 a 15 por cento, enquanto que 40 por cento das mulheres que procuram tratamentos de fertilidade sofrem deste mal.

 

 

No entanto, para a investigadora não existem provas de que a síndroma de ovários poliquistico possa ser apontada como uma das causas do lesbianismo. No entanto, é possível, segundo adianta, ligar o desequilíbrio hormonal aos dois factores: ao lesbianismo e à incidência de ovários poliquisticos. Estudos anteriores já relacionaram a opção sexual ao desequilíbrio hormonal. A principal teoria é que a exposição, a altos níveis, a certos tipos de hormonas no início da vida, talvez mesmo na gravidez, possa influenciar a opção sexual.

 

 

Traduzido e adaptado por: Paula Pedro Martins - Jornalista (MNI-Médicos Na Internet)

 

 

Fonte:https://www.alert-online.com/br/news/health-portal/estudo-liga-lesbianismo-a-hormonas

 

 



atenção! CUIDADOS GINECOLÓGICOS PARA PESSOAS LGBTQIA +



Por *Juliana Conte









Mulheres que fazem sexo com mulheres realizam menos consultas ginecológicas - Veja a importância dos cuidados em ginecologia para população LGBTQIA+


 



Pesquisa recente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) aponta que 76% das mulheres (independentemente de sua sexualidade) realizam consultas ginecológicas anualmente. Mas há um fato curioso: o índice cai para 47% quando falamos das mulheres que fazem sexo com mulheres (MSM), de acordo com o relatório Atenção Integral à Saúde das Mulheres Lésbicas e Bissexuais, do Ministério da Saúde (MS). A ginecologista dra. Marair Sartori, membro da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Febrasgo, reforça que a rotina ginecológica das MSM não deve ser diferente da preconizada para mulheres heterossexuais. “Exames preventivos, como mamografia e o papanicolaou (principal método de detecção e prevenção do câncer de colo do útero) devem ser realizados de acordo com as diretrizes de saúde.” Ultrassom da pelve, rastreamento infeccioso de doenças como herpes, HIV e sífilis também devem fazer parte da rotina. No Brasil, o Ministério da Saúde sugere que o papanicolau – um dos exames mais comuns e importantes – seja repetido um ano depois do primeiro exame. Se os resultados forem normais, o intervalo deverá passar a ser de 3 anos. Já a mamografia é recomendada para todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, com intervalos máximos de 2 anos visando a detecção precoce do câncer de mama (o fato de retirar cirurgicamente as mamárias não é garantia de imunidade ao câncer, pois até homens apresentam câncer de mama). O profissional de ginecologia deve atentar às práticas sexuais e/ou exercício de sexualidades adotadas por suas pacientes, independentemente de serem heterossexuais, homossexuais, bissexuais, assexuais ou homens trans. Os exames ginecológicos devem ser discutidos com a paciente, escolhendo juntos o melhor método. Mulheres que já iniciaram atividade sexual devem ser examinadas, com coleta periódica do papanicolaou, periodicamente.A grande questão por trás disso, é que muitas pacientes não se sentem confortáveis em relevar ao médico ginecologista sua orientação sexual, porque muitos especialistas não dão a devida atenção ou reagem negativamente. Isso ocorre porque a maioria das faculdades de medicina do país não prepara os profissionais de saúde para essa nova realidade, incômoda, mas real e que precisa de atenção. Dra. Marair explica que ainda assim, muitos exames podem ser ajustados de acordo com as práticas sexuais das pacientes! “O uso de cotonetes para coleta do exame papanicolaou não é adequado, já que não permite visualizar o colo do útero e a paciente deve ser informada sobre isso. Há opção de espéculos menores, uso de lubrificantes e delicadeza para que o exame seja confortável e permita adequada análise da vagina e do colo do útero. O toque vaginal deve ser feito cuidadosamente, com apenas um dedo caso a paciente fique mais confortável. Obviamente, esses cuidados devem ser sempre adotados com todas as mulheres.”

 



Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)



As ISTs podem surgir pela ação de vírus, bactérias ou protozoários – caso da sífilis, gonorreia, HIV, HPV, hepatites, herpes, tricomonas. A falsa crença de que mulheres lésbicas, bissexuais e homens trans estão menos propensas às ISTs prejudica a prevenção de saúde dessas pessoas. O contágio pode ocorrer por contato entre mucosa oral ou vaginal. O uso de acessórios compartilhados também é responsável pela transmissão de agentes infecciosos. “A orientação heteronormativa do profissional de saúde pode ser um grande obstáculo para a adequada assistência de saúde, ao ignorar práticas sexuais e falhar na orientação quanto à prevenção de ISTs. A transmissão entre o casal pode ocorrer por sexo oral, contato com sangue ou uso de acessórios sexuais. Portanto, independentemente do sexo do parceiro, os riscos de ISTs são reais.” A especialista completa ainda que o uso compartilhado de acessórios sem higienização adequada, o sexo oral ou a prática sexual vagina com vagina também podem alterar a flora vaginal, causando vaginose bacteriana. A médica aponta que mulheres que fazem sexo com mulheres e homens trans raramente utilizam preservativos ou barreiras de proteção ao fazer sexo. Mas é preciso tomar alguns cuidados.

– Exames: Converse com a sua parceira e pergunte se os exames dela estão em dia. Mostre seus exames a ela. Essa é uma das formas mais seguras de evitar as ISTs.

– Camisinha: Sempre que for usar um acessório com a parceira, use camisinha e troque toda vez que a outra for usar.

– Luva: Utilize luva na penetração com o dedo, caso o dedo esteja machucado ou com ferida.


 


Saúde do homem transgênero




A ginecologista dra. Laura Olinda Costa, membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina da Febrasgo, aponta que a assistência ao homem transgênero (pessoa que foi atribuída como do gênero ou sexo feminino ao nascer e sente possuir uma identidade de gênero masculina) deve ser abrangente e individualizada, assim como ocorre com as mulheres cisgênero (pessoas cuja identidade de gênero corresponde ao gênero que lhes foi atribuído no nascimento). 




A ginecologista comenta, contudo, que aqueles que realizam tratamentos hormonais demandam atenções específicas

 


Segundo ela, o acompanhamento de um homem transgênero é feito por uma equipe multidisciplinar formada por ginecologistas, endocrinologistas, psicológicos, assistentes sociais e outros especialistas. Realiza-se minuciosa investigação de condições de saúde e identificação de possíveis problemas de base que careçam de cuidados anteriores ao tratamento hormonal.A médica explica que no primeiro ano, após principiar o uso de androgênios, a rotina de consultas deve ser trimestral. “As dosagens de testosterona ministradas são elevadas. Observamos a evolução do paciente, possíveis alterações no perfil lipídico, alteração glicêmica, coagulação sanguínea, função renal, impactos no fígado e outros indicadores. Pode ainda ocorrer alguma alteração de humor e ansiedade que pode ser acompanhada com o apoio de profissionais de saúde mental.” Após esse período, as consultas para avaliações clínicas tendem a ser semestrais e, por fim, anuais. A dra. Laura destaca ainda a importância de manter os cuidados preventivos ao câncer de mama. De acordo com ela, a ação dos andrógenos pode promover uma atrofia das mamas, o que diminuiria o estímulo ao surgimento da doença. Entretanto, em alguns casos, o hormônio masculino pode ser convertido perifericamente em estrógeno, mantendo as condições para o aparecimento da doença. Outro ponto de atenção diz respeito à fertilidade desses homens. O uso dos androgênios, a longo prazo, pode comprometer a fertilidade. Dessa forma, aqueles que desejam gestar precisam ponderar os impactos de seu tratamento na capacidade reprodutiva. No momento em que desejarem engravidar, é necessário suspender os hormônios masculinos com muita antecedência e aferir se as condições para fecundação se restabelecem. 




*Juliana Conte é jornalista, repórter do Portal Drauzio Varella desde 2012. Interessa-se por questões relacionadas a manejo de dores, atividade física e alimentação saudável.



 

 

Fonte:https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/cuidados-ginecologicos-para-pessoas-lgbtqia/

 




Romanos 1,21-27: "Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.  Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.  Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si.  Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão..."









Click no link abaixo e veja  este rápido vídeo de apenas 2 minutos: “o Desabafo dramático de uma pessoa TRANS arrependida”

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=lhWi8MRSDGQ







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APOSTOLADO BERAKASH - A SERVIÇO DA VERDADE: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. Sempre nos preocupamos com as questões de direito autoral e de dar o crédito a quem lhe é devido. Se por acaso alguém se sentir ferido(a) em seus direitos autorais quanto a textos completos, ou parciais, publicados ou traduzidos aqui (já que não consegui identificar e contatar alguns autores(as), embora tenha tentado), por favor, não hesite em nos escrever para que possamos fazer o devido registro de seus créditos, sejam de textos, fontes, ou imagens. Para alguns, erros de ortografia e de digitação valem mais que o conteúdo, e  já invalida “todes” o texto? A falta de um “a”, de alguma vírgula, ou alguns trocadilhos, já são suficientes para não se ater a essência do conteúdo? Esclareço que levo mais tempo para escrever, ou repostar um conteúdo do que corrigi-lo, em virtude do tempo e  falta de assessoria para isto. A maioria aqui de nossos(as) leitores(as) preferem focar no conteúdo e não na superficialidade da forma (não quero com isto menosprezar as regras gramaticais, mas aqui, não é o essencial). Agradeço as correções pontuais, não aquelas genéricas, tipo: “seu texto está cheio de erros de português” - Nas próximas pontuem esses erros (se puderem e souberem) para que eu faça as devidas correções. Semanalmente faço postagens sobre os mais diversos assuntos: política, religião, família, filosofia, sociologia, moral Cristã, etc. Há quem goste e quem não gosta de minhas postagens! Faz parte do processo, pois nem todos pensamos igual. Isso também aconteceu com Jesus e com os apóstolos e com a maioria daqueles(as) que assim se expõem. Jesus não disse que só devemos pregar o que agrada aos outros, mas o que precisamos para nossa salvação! Paulo disse o mesmo ao jovem bispo Timóteo (2Tm 4,1-4). Padre, seminarista, leigo católico e catequista não devem ter medo de serem contestados! Seja fiel ao Magistério Integral da igreja! Quem disse que seria fácil anunciar Jesus e seus valores? A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:

 

 


 

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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