NA VERDADE,
NOS SÃO APRESENTADAS ATUALMENTE 4 (QUATRO) IMAGENS DO PAPA FRANCISCO:
1)-
O papa Francisco da MIDIA PROGRESSISTA: mídia tendenciosa que aprova e deturpa tudo que o papa
fala e publica em favor da causa progressista.
2)-O
papa Francisco dos RAD TRAD: estes fanáticos, odeiam mortalmente o santo papa, e querem
jogar fora a bacia, com a água suja e bebê junto. Não
conseguem seguir o preceito bíblico de I Tessa 5,21: “Mas ponham à prova todas
as coisas e fiquem apenas com o que é bom” – Eles mesmos sentam-se na
cátedra de Pedro e excomungam todos aqueles(as) que não seguem aquelas partes
do magistério escolhidas a dedo por eles, e não todo magistério de Nicéia até o
Vaticano II.
3)-O
papa Francisco das OPINIÕES PESSOAIS (que infelizmente, fala demais, e quem fala demais acaba
realmente dando bom dia a cavalo!). O papa Francisco é muito mal assessorado! Suas fontes de informações são a mídia brasileira (que dispensa comentários), e os jornais italianos, onde 90% dessa mídia oficial italiana é de esquerda. Para piorar o quadro, o papa conta com pessoas de sua
confiança que lhes trazem não fatos, mas NARRATIVAS parciais, levando o papa a
emitir opiniões até sinceras, porém, equivocadas, pois a sinceridade não é o
critério da verdade.
4)-E por fim, temos "o papa Francisco DOS DOCUMENTOS OFICIAIS, fiel à tradição da Igreja" (desde Nicéia até o Vaticano II) – É a esse papa que nós seguimos, recomendamos e obedecemos, não os outros três acima.
O papa Francisco sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado sem provas, apenas com indícios, em referência a uma Justiça que “não é justa”. De acordo com o papa, o *lawfare (O Lawfare é parte fundamental deste cenário e pode ser compreendido como um ilegítimo e subversivo projeto de dominação. Atua a partir da manipulação de institutos jurídicos e vem alimentando inúmeras campanhas de desinformação digital – as fake news. Seus reflexos são sentidos nos mais variados ramos – sejam eles político, econômico ou social), começa com quem abre caminho, no caso “os meios de comunicação”, que “desqualificam e colocam sobre essa pessoa uma suspeita de delito”. A declaração de Francisco foi feita ao canal de notícias argentino C5N. A entrevista foi ao ar na quinta-feira 30 e foi gravada antes de o papa ser internado por uma infecção respiratória. É preciso entender que primeiramente, o papa foi transparente e sincero em sua opinião, não agiu por maldade, porém, a sinceridade não é o critério exclusivo da verdade, pois uma pessoa ou grupo de pessoas podem estar sinceramente equivocados, como foi o caso do nosso querido papa Francisco.
Ademais, vamos dar um desconto ao nosso papito, ele está cercado por assessores de linha mais progressista que conservadora, que apresentam ao papa não os fatos, mas narrativas.
Em tempo, Lula não foi inocentado pelo STF (que não entrou no mérito), apenas anulou não pela inocência, mas por erro de CEP. Lula foi condenado em decisão unânime pela 5ª Turma do STJ pela robustez das provas processuais (https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/04/23/maioria-da-5a-turma-do-stj-mantem-condenacao-mas-vota-pela-reducao-da-pena-de-lula.ghtml). Para o papa fazer essa afirmação, duvidamos que o mesmo saiba dessa decisão da 5ª Turma do STJ, que com toda certeza, deve ter sido omitida pela sua assessoria.
Além de que, sem sombra de dúvidas, não informaram ao papa sobre os valores milionários recuperados aos cofres públicos com a Lava Jato. Qual seria a explicação desses "assessores" do papa para estes fatos?
Além de que, também, não devem ter informado ao papa sobre o devido processo legal, com o amplo direito de defesa sobre o impeachment de Dilma, e com o aval do STF, incluindo o de ministros indicados pelo próprio PT.
um Conclave para eleição de um novo papa é 100% obra
do Espírito Santo?
Por *Hélio Dias Viana
É inteiramente conforme com a verdade admitir que a
ação do Divino Espírito Santo está presente nessa ocasião. Mas, cumpre esclarecer que, contrariamente ao que muitos
pensam, o Espírito Santo não age sozinho! A escolha será feita por homens — no
caso, por cardeais, que são livres para corresponder ou não, às inspirações do Paráclito
—, de tal forma que, ao sair o novo Papa, não se pode pura e
simplesmente dizer que foi o Espírito Santo que o escolheu ! (grifo nosso: seria uma blasfêmia dizer que foi o Espírito Santo que escolheu os piores papas da história eclesiástica, principalmente os papas no século X – o "Saeculum Obscurum" - Considerado o período mais baixo da história da nossa amada Igreja, o Saeculum Obscurum recebeu esse nome do historiador e cardeal César Baronius, que fazem do nosso querido papa Francisco uma Madre Teresa de Calcutá em comparação com esses inescrupulosos papas. Foi o Espírito Santo também, que escolheu ao mesmo tempo três papas como já tivemos na história da Igreja em
Ao longo dos conclaves, Quantas vezes o Espírito
Santo se tem deixado “derrotar” por injunções políticas dos homens?
Aliás, o vaticanista norte-americano John Allen reproduz as
seguintes palavras de Bento XVI, quando perguntado sobre o papel do Espírito
Santo na eleição dos Papas:
“Eu não diria, no
sentido de que o Espírito Santo escolhe o Papa...Eu
diria que o Espírito Santo não assume propriamente controle da questão, mas
que, como bom educador que é, nos deixa muito espaço, muita liberdade, sem nos
abandonar inteiramente. Portanto, o papel do Espírito Santo deveria ser
entendido num sentido muito mais elástico, não de que Ele dite o candidato no
qual devemos votar…”
*Hélio Dias Viana
é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)
Em tempos
de crise religiosa e eclesiástica, principalmente quando ela atinge as mais
altas autoridades da Igreja, é normal aparecerem duas tentações opostas:
1)-A primeira, e a mais grave, é a de revolta contra a autoridade do
Papa, que pode levar ao cisma e à heresia!
2)- A segunda, mais sutil, é a de, por respeito à autoridade, aceitar em
silêncio os erros, ou fechar os olhos para os pecados de escândalo em que
uma autoridade da Igreja possa a vir a incorrer.
No fim da Idade Média e no Renascimento, por exemplo, muitos católicos caíram na primeira tentação, aderindo a inúmeras seitas heréticas! Lutero e a Reforma, hoje tão louvados por muitos daqueles que se dizem católicos, levaram ao ápice essa revolta, ao atacarem o próprio papado, sob o pretexto de que havia corrupção em Roma, e muitos Papas daquele tempo eram realmente conhecidos por sua vida escandalosa. Os heresiarcas confundiam a pessoa que estava no sólio de Pedro com o Papado em si mesmo. Tantos foram os inegáveis escândalos de alguns papas desse tempo que entre os teólogos mais importantes se estudou, de novo, a possibilidade de um Papa cair em heresia enquanto pessoa particular, embora nunca enquanto Papa, exercendo o seu ministério "ex-cathedra". São Roberto Belarmino, o grande Doutor da Igreja nessa época, foi um desses teólogos. O Concílio Vaticano I, realizado em 1870, proclamou o dogma da infalibilidade papal, estabelecendo que, quando o Papa ensina "ex-cathedra", isto é, como Vigário de Cristo, com o poder dado por Nosso Senhor a São Pedro, ensinando toda a Igreja sobre questões de Fé ou de Moral, com a vontade explícita de definir uma doutrina e condenando a sentença oposta, o Papa é infalível. Esse dogma da infalibilidade do Papa, ao qual aderimos do mais profundo de nossas almas, é a garantia de que a Igreja jamais errará. O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, ao dar as chaves a Pedro, lhe disse: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. E Eu te darei as chaves do Reino dos céus. Tudo o que ligares na terra será ligado no céu. Tudo o que desligares na terra, será desligado no céu. E as portas do Inferno não prevalecerão contra ti..." ( Mateus 16,18).É sobre essas palavras santíssimas de Nosso Senhor que a Igreja se baseou para proclamar a infalibilidade papal. É nisto que se fundamenta a devoção que todo católico deve ter pelo Papa, seja ele quem for. Os inimigos da Igreja sempre quiseram criar confusões acerca desse ponto, ora atribuindo ao Papa enquanto tal, e à Igreja, os pecados em que um Papa pode cair como pessoa particular, ora estendendo a infalibilidade a qualquer ação do Supremo Pontífice. ATENÇÃO! O Papa só é infalível como supremo mestre da Igreja, ao se pronunciar "ex-cathedra", mas isso não o torna impecável pessoalmente. Ao querer confundir infalibilidade com impecabilidade, os inimigos da Santa Sé buscam minar a devoção e a fé que se deve ter na infalibilidade pontifícia.
Ao pretender estender a infalibilidade a qualquer ação, discurso ou atitude do Papa, leva-se os fiéis a cair num erro que os porá em grave tentação, quando lhes ficar patente que o Papa, como pessoa particular, erra e ou peca como qualquer um de nós!
Não se deve porém, rejeitar a infalibilidade do Sumo Pontífice por causa de seus possíveis pecados ou erros pessoais, nem negar suas possíveis faltas morais por causa do brilho do carisma infalível de sucessor de Pedro. Quanto ao Sumo Pontífice, pois, é preciso sempre ter em mente que ele continua infalível enquanto Papa, mesmo quando pecador enquanto homem, e que ele permanece um homem possivelmente pecador e falível, mesmo sendo Pontífice infalível quando fala "ex cathedra".
Para ilustrar o que dizemos, convém lembrar como agiu S. João Bosco no
início do pontificado de Pio IX
Como se sabe, o Papa do incomparável documento "Syllabus", o
Papa da Imaculada Conceição, o Papa que proclamou o dogma da
infalibilidade pontifícia, teve no início de seu pontificado, atitudes que
muito favoreceram os liberais progressistas! Ele anistiou os terrorristas e carbonários
presos nos Estados da Igreja, deu uma constituição liberal para esses Estados,
nomeou um primeiro ministro liberal; enfim, ajudou tanto os revolucionários que
Roma se tornou o refúgio de anarquistas, carbonários e revolucionários de todas
as gamas e de todos os tipos! Por isso, a Maçonaria fazia gritar pelas
ruas das cidades italianas e por todo o mundo: "Viva Pio IX !"
São João Bosco, que vivia então em Turim, ordenou a seus alunos que
jamais gritassem "Viva Pio IX" e sim "Viva o
Papa !"
Com isso, D. Bosco desfazia a manobra carbonária! Devemos gritar sempre "Viva o Papa", pouco importando o nome daquele que está no trono de Pedro. Seja ele santo ou pecador, devemos manter ao Papa, "doce Cristo na terra", como dizia Santa Catarina de Siena, nossa devoção filial e nossa fidelidade a tudo o que ele ensina, como legítimo sucessor de Pedro e com o poder das chaves! Hoje a compreensão desses princípios é muito necessária, pois somos ameaçados por dois erros opostos com relação ao Papa: o sede-vacantismo e o infalibilismo universal. Nós rejeitamos a ambos! Há pois que distinguir entre o Papa -- infalível nas condições citadas -- e a pessoa que é Papa, e que pode pessoalmente cair em erro, quando fala como simples pessoa particular, dando uma opinião puramente pessoal sobre algo. Dizer, então: "Prefiro errar com o Papa..." é confundir o que a pessoa que está no Sumo Pontificado diz como pessoa particular -- quando pode pessoalmente errar -- com o que diz o Papa, enquanto Papa, que é sempre infalível quando fala ex cathedra, ou no Magistério Ordinário, na forma como foi dita. Essa distinção pode ser encontrada no próprio Evangelho. Logo depois de dar a Pedro o poder das chaves, esse mesmo Apóstolo, falando como Simão, filho de Jonas - e não como Pedro -,cometeu um erro dizendo a Jesus que devia afastar-se de Jerusalém. Cristo lhe respondeu chamando-o de satanás. Deve-se seguir sempre a Pedro como Vigário de Cristo, o que não implica segui-lo quando Simão trai a Cristo três vezes. O Padre de que você fala preferiria errar com Simão, no pátio da casa de Caifás, do que ficar fiel, sozinho, junto à Cruz no Calvário ? "Ubi Petrus, ibi Ecclaesia". Essa é uma verdade na qual todo católico deve firmemente crer. Mas ela não pode ser substituída por outra, que diga erroneamente: "Ubi Simon, ibi Ecclesia". Não é a pessoa que tem o cargo que deve ser seguida, e sim o PAPA como vigário de Cristo. Deve-se sempre, absolutamente, acatar todo ensinamento ex cathedra, sob pena de deixar de ser católico, como se deve também respeitar o Magistério Ordinário. Não se deve querer errar com ninguém, nem mesmo com o Papa, que pode errar quando dá uma simples opinião pessoal, como foi essa do papa Francisco em relação a condenação de Lula e o impeachment de Dilma. A autoridade do Papa não foi instituída por Cristo para que errássemos com ele, mas para acertarmos com ele! Nos tempos atuais, uma das virtudes que mais têm sido falsificadas pelo maligno, é a obediência cega! Sem dúvida alguma, a verdadeira obediência é de um valor incomparável, sobretudo a obediência às autoridades da Igreja. Mas, não é verdadeira virtude a obediência a ordens más, ou seja, que contradigam a Fé ou a Moral católica. Quando os Santos e autores espirituais nos recomendam ter uma obediência cega a nossos superiores, estão se referindo a sermos cegos ao amor próprio, ao comodismo, às razões puramente naturais, etc., jamais recusando obedecer por causa destas coisas. Nunca, porém, se pode ser cego à Fé e à Moral, e obedecer ainda que passando por cima do que estas mandam ou proíbem. Em outras palavras, a obediência não nos exime da responsabilidade sobre nossos atos. Se alguma autoridade nos ordena algo que seja reprovável, “deve-se obedecer antes a Deus que aos homens” (Atos 5,29). Ensina São Bernardo de Claraval: “Aquele que faz o mal sob o pretexto de obediência, faz antes um ato de rebeldia do que de obediência”. E São Tomás de Aquino: “Nenhum preceito tem força de lei a não ser por sua ordem ao bem comum.” – “Toda lei se ordena para a comum salvação dos homens e somente daí tem força e razão de lei, e, na medida em que falta a isso, não tem força de obrigar” (I-IIae., q. 90 e 96, a 6).
E também São Francisco de Sales: “Muitos se enganaram redondamente (...) os quais julgaram que ela (a obediência) consistia em fazer a torto e a direito tudo o que nos pudesse ser mandado, ainda que fosse contra os mandamentos de Deus e da Santa Igreja” (Entretiens Spirituels, c. XI). Diz ainda o Papa São Félix III (+492): “É aprovar o erro não lhe resistir, é sufocar a verdade não a defender (...) Todo aquele que deixa de se opor a uma prevaricação manifesta pode ser tido como um cúmplice secreto” (citado por Leão XIII, em sua carta aos bispos italianos, de 8/XII/1892). E a Declaração Coletiva dos Bispos alemães, confirmada pelo Beato Papa Pio IX, diz o seguinte: “A Igreja Católica não é uma sociedade na qual é aceito aquele princípio imoral e despótico pelo qual se ensina que a ordem do superior em qualquer caso exime (os súditos) da responsabilidade pessoal” (Denz. Sch. 3116). Completa Leão XIII: “Desde que falta o direito de mandar ou o mandato é contrário à razão, à Lei eterna, à autoridade de Deus, então é legítimo desobedecer aos homens a fim de obedecer a Deus” (Encíclica Libertas Praestantissimum, n.15). Logo, a obediência não pode ser desculpa para se aceitar ser cúmplice dos crimes que nestes tempos, muito infelizmente, a cada dia se cometem em nossas paróquias e dioceses, sob a benção de maus pastores. Coisas erradas contrarias à Fé e à tradição, como os abusos interpretativos da teologia da libertação, as aberrações litúrgicas em muitas missas mundo afora. Numa palavra: não é válido, em nome de uma obediência mal compreendida, cooperar com a “auto-demolição da Igreja”, com a propagação da “fumaça de satanás” que “penetrou no Templo de Deus”, segundo a expressão do próprio Paulo VI.
Normalmente falando, é claro que não é lícito resistir ao Santo Padre, o Papa, mas, se suas determinações estiverem em desacordo com o Depósito da Fé sempre professada, torna-se necessário, então, imitar a São Paulo, que também se viu constrangido a resistir a São Pedro, o primeiro Papa (cf. Gál. 2, 11-14). Veja-se o que diz São Roberto Belarmino: “É lícito resistir ao Pontífice que tentasse destruir a Igreja. Digo que é lícito resistir-lhe não fazendo o que ordena e impedindo a execução de sua vontade” (De Romano Pontifice, lib. II, c. 29). Desta afirmação de um santo proclamado Doutor pela Igreja, a qual examinou e aprovou todos os seus escritos, se infere a perfeita possibilidade de um Papa, apesar do carisma da infalibilidade, tentar destruir a Igreja, bem como a liceidade de resistir-lhe. O mesmo Santo aprovou a 15ª proposição dos teólogos de Veneza, que dizia que “quando o Soberano Pontífice fulmina uma sentença de excomunhão que é injusta ou nula, não se deve recebê-la”. São Godofredo de Amiens e Santo Hugo de Grenoble, juntamente com outros bispos reunidos no Sínodo de Vienne (1112), resistiram ao Papa São Pascoal II (+ 1118) na questão das investiduras, e escreveram-lhe: “Se, como absolutamente não cremos, escolherdes uma outra via, e vos negardes a confirmar as decisões de nossa paternidade, valha-nos Deus, pois assim nos estareis afastando de vossa obediência” (citado por Bouix, Tract. de Papa, t. II, p. 650). O Papa Honório I (+638), por sua vez, foi, depois de morto, condenado como traidor da Igreja por um outro Papa, São Leão II (+683): “Anatematizamos Honório, que não ilustrou esta Igreja Apostólica com a doutrina da Tradição Apostólica, mas permitiu, por uma sacrílega traição, fosse maculada a Fé imaculada (...) e não extinguiu, como convinha à sua autoridade apostólica, a chama insipiente da heresia, mas a fomentou por sua negligência” (Denz. Sch. 563). Na própria Ladainha de todos os Santos a Igreja reza: “Que Vos digneis conservar na Santa Religião o Sumo Pontífice e todas as Ordens da Hierarquia Eclesiástica, nós Vos rogamos, ouvi-nos, Senhor!” Logo é possível que o Papa venha a se afastar da Santa Religião. Aqueles que defendem uma obediência irresponsável às autoridades religiosas, talvez tivessem ficado do lado de Aarão quando ele comandou a adoração ao bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-6), ou do lado de Caifás e dos príncipes dos sacerdotes que condenaram Jesus à morte (cf. Mt 27, 20). De fato, quando o Papa aborda certos assuntos reformáveis (ritos litúrgicos, orações, etc). mesmo em união com um Concílio, ele não pode engajar e de fato não engaja, a plenitude de sua Autoridade Suprema. É, portanto, perfeitamente concebível, em certos momentos difíceis, que um cristão que goze de especial clarividência (senso comum dos fieis), como Santo Atanásio no tempo do Arianismo, se separe das opções oficiais feitas pela Hierarquia em sua maioria(...) Isto não significa de modo algum que se separe da Igreja ou mesmo da comunhão com o Papado, no sentido mais misterioso e profundo da palavra, mesmo se, em tal caso particular, esse Papa decretasse o contrário e proferisse uma excomunhão” (citado em L’Obéissance dans l’Eglise, Lucien Méroz, Ed. Martin , conf. Le Chardonnet, jun/1990). O Cardeal Journet cita o heróico bispo Santo Atanásio, hoje Doutor da Igreja, mas em vida excomungado (Denz. Sch. 138, 141 e 142) pelo Papa Libério (+366), papa que traíra a Igreja, passando a apoiar os hereges semi-arianos e a perseguir Santo Atanásio por não fazer o mesmo. O Santo, porém, resistiu e continuou o seu ministério, ordenando padres e, provavelmente, até bispos, contra a vontade do Papa. E o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, afirmou: “É possível e até necessário criticar os ensinamentos do Papa, se não estiverem suficientemente baseados na Escritura e no Credo, ou seja, na fé da Igreja Universal” (O Novo Povo de Deus, S. Paulo, Paulinas, 1974, pg. 140). Aos que defendem uma obediência cega e irresponsável a tudo o que seja ordenado por um Papa, convém perguntar se a amante do Papa Alexandre VI (+1503) também devia obedecer-lhe quando este, por carta, a ameaçou de excomunhão caso ela não voltasse a pecar com ele... (cf. Iota Unum, Romano Amério, t. I, n. 19). Obediência ou cumplicidade? “Quando o pastor se transforma em lobo, compete primeiramente ao rebanho se defender” (D. Guéranger, L’Anneé Liturgique, na festa de S. Cirilo de Jerusalém). Juramos fidelidade e obediência perfeita ao Santo Padre, o Papa, e aos Bispos em comunhão com ele, mas não nos é lícito aceitar novidades que contradigam, na teoria ou na prática, a doutrina de sempre.
Um dia, Cristo perguntou aos apóstolos:
"Quem dizem os homens que eu sou ?" Os apóstolos
responderam: "Uns dizem que és Elias, outros dizem que és João
Batista que voltou ". E Cristo ainda: "E vós quem dizeis
que eu sou ? ". Eles se calaram, não sabendo o que dizer. Não sabiam o
que dizer, após terem visto tantos milagres. Não sabiam o que dizer, após terem
ouvido tantas verdades?! Até que S. Pedro proclamou: "Tu és o Cristo,
filho de Deus vivo!"
Hoje, Deus nos pergunta: "Que dizem os homens que é o
Papa?"
E alguns respondem que ele é um homem comum, outros (hereges incubados de católico), ultrajam-no, dizendo-o que o papa é o anticristo! E nós, quem dizemos que é o Papa? “Ele é Pedro redivivo. Ele é, de fato, plenamente, "o doce Cristo na terra". Com Santa Catarina de Siena repetimos essa afirmação tão doce ao nosso coração de católicos, tão cheia de verdade, dessa Verdade que, desde o batismo, é a luz de nossas almas e de nossas vidas.Sim, nós temos essa certeza: "Nós, católicos, somos filhos da certeza", porque somos filhos formados pela Santa Mãe Igreja de Cristo: "Coluna e Sustentáculo da verdade" (I Tim 3,15) - E com a certeza que nos dá a palavra de Cristo e o dogma da infalibilidade papal, firmes sobre a pedra, nós dizemos com toda força de nossas almas: o Papa é Pedro reinando em Roma. O Papa é o vigário de Cristo! E quando esse século maldito nos interroga com sua boca ateia ou com sua língua progressista; quando ele, sorrindo irônico, duvida de nossa fé; quando nos ameaça e nos interroga, dizendo: "E quem é o Papa ?", com ufania lhe respondemos que ele é nosso Pai na Fé!
Depois de séculos de santidade gerada pela Igreja e por sua doutrina, infalivelmente repetida pelos papas de todos os tempos; após dois mil anos de milagres, como não saber responder a esta pergunta que o mundo, hoje, nos faz com insolência: "E quem é o Papa? " O Papa é a Rocha sobre a qual Nosso Senhor edificou a sua Igreja. E quando esse século subjetivista e relativista, sem convicções, que de cada pseudo-cientista, ou de cada guru faz um "papa" infalível, repele os Papas do passado e do presente, porque pensa que tudo evolui. Nós lhe respondemos: que passarão os céus e a terra, mas as palavras do Papa, falando "ex-cathedra" jamais passarão!
Disse um poeta, que:
"É fácil acreditar na luz, ao meio dia. Difícil é crer no sol, à meia noite"
Era fácil acreditar e ter verdadeira devoção ao Papa,
quando em Roma reinavam São Gregório VII, Pio IX ou São Pio X. Difícil foi
manter a verdadeira fidelidade e a verdadeira devoção ao Papa, em Avignon, ou
no tempo do Grande Cisma do Ocidente, ou na corte de Roma renascentista. Difícil
ainda mais é manter fidelidade à Igreja e a verdadeira devoção ao Papa, nestes
dias de trevas, durante o eclipse do sol católico, causada pelos relativistas e
progressistas com suas achologias, relativizando os dogmas proclamados
solenemente pela Igreja, e absolutizando seus próprios dogmas pré
fabricados e achológicos!
No link abaixo, bernardo kuster presta
excelentes esclarecimentos sobre as falas do papa francisco em relação a lula e
dilma ( são apenas 11 minutos - vale a pena ver):
https://www.instagram.com/
V. Oremos pelo nosso Beatíssimo Papa Francisco!
R. O Senhor o conserve, lhe dê vida e o
torne feliz na terra, e não o entregue em poder dos seus inimigos.
Ó Deus, que na vossa Providência quisestes
edificar a vossa Igreja sobre São Pedro, chefe dos Apóstolos, fazei que o nosso
Papa Francisco, que constituístes sucessor de Pedro, seja para o vosso povo o
princípio e o fundamento visível da unidade da fé e da comunhão na caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
quando um papa erra de forma pessoal (não magisterial) o que se deve fazer? Um ensinamento unânime dos Santos é
o de que se deve "amar, rezar e respeitar sempre o papa !"
Por “amor” não estamos falando de sentimentos, mas de ações! Sobretudo sobre o dever de honrar o representante de Jesus Cristo na Terra. O Papa só é INFALÍVEL em ensinamentos de fé e moral, proclamados de modo definitivo para a Igreja em todo o mundo!
Agora, mesmo sendo Santo e até muito sábio, ele pode confiar em pessoas erradas, absorver informações equivocadas… Assim, pode dar opiniões ruins ou tomar más decisões pastorais, políticas ou administrativas.
ATENÇÃO! Jamais julguem com dureza o nosso sumo pontífice, pastor visível da Igreja de nosso Sr. Jesus Cristo, deixada na terra aos cuidados de seus legítimos sucessores (conf. Mateus 16,18), o qual terá que prestar contas a Deus por esse pastoreio. Jamais digam qualquer palavra contra ele publicamente que possa diminuir a confiança do povo de Deus em sua sagrada autoridade, pois é isso que querem o demônio e inimigos da igreja! Se você estiver fazendo isso, estará cometendo um pecado GRAVÍSSIMO, passível de excomunhão (Excomunhão "latae et ferendae sententiae" - conforme CDC Nº 1373). A melhor coisa a se fazer é rezar pelo papa e esclarecer aos desavisados(as) a diferença entre "opinião pessoal" de um papa (sujeita e erros) e ensino magisterial oficial, que não pode conter erros de doutrina, em virtude da nossa Salvação, que são os documentos oficiais.
Entendam de uma vez por todas: perfeita
sabedoria e pleno conhecimento só há em Deus, Nosso Senhor! Pois até mesmo nos
escritos dos Santos doutores podemos encontrar erros.
"Viva o Papa! Doce, doce Cristo na terra!"
Francisco José
Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme
diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17
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É aquele velho ditado que cabe muito bem aqui aos protestantes: "Quem tem teto de vidro, não pode ficar atirando pedra no telhado dos outros..."
Aroldo Sales - São Paulo
Sou evangélica e realmente devemos ter o devido respeito às lideranças religiosas, até mesmo porque, perfeito só Jesus. Acredito que tanto católicos como evangélicos não estão na igreja por causa de líderes, mas por Jesus.
Carmem Lúcia - Santa Catarina
Hoje qualquer fala do papa o povo alienado já acha que o papa disse algo de forma dogmática e infalível...
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