"Eu
não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja
Católica (St. Agostinho - Contr. Epist. Manichaei. v, 6)
AFIRMA-SE DENTRO DO PROTESTANTISMO: “Nós cremos somente na Bíblia, e a Bíblia inteira é a única regra de fé para o cristão.” Talvez você já tenha ouvido esta frase ou algo parecido de um protestante evangélico. Ela é, em essência, o significado da doutrina da Sola Scriptura, ou Somente a Escritura, que alega que a Bíblia - interpretada individualmente pelo crente - é a única fonte de autoridade religiosa e é a única regra ou o único critério em quê o crente deve acreditar. Por esta doutrina, que é uma das fundamentais doutrinas do protestantismo, o protestante nega que exista qualquer outra fonte de autoridade religiosa ou revelação divina à humanidade. A Igreja Católica, por outro lado, baseada na própria escritura (conforme 1 Tim 3,15), afirma que a regra imediata ou direta de fé é o ensino da Igreja. Esta, por sua vez, tem suas Fontes da Revelação Divina - A Palavra Escrita, a Sagrada Escritura, e a Palavra não-Escrita, conhecida como Tradição. A autoridade do Magistério da Igreja Católica (chefiado pelo Papa), apesar de não ser ela própria uma fonte de revelação divina, possui a missão de interpretar e ensinar tanto a Escritura como a Tradição. Estas duas formas são as fontes da doutrina cristã, a regra de fé cristã remota ou indireta.Obviamente, estas duas visões apresentadas são opostas, e aquele que busca seguir Cristo deve ter a certeza de que está seguindo a verdadeira. A doutrina da Sola Scriptura se originou com Martinho Lutero, um monge alemão do século 16 que quebrou sua união com a Igreja Católica Romana e iniciou a Reforma Protestante [1].Em resposta a alguns abusos que ocorriam na Igreja, Lutero tornou-se um grande oponente de certas práticas. Como tais abusos de fato ocorriam, Lutero estava correto em se revoltar. Contudo, houve uma série de confrontos entre ele e a hierarquia católica. E à medida que foram evoluindo, as disputas foram se centrando na questão da autoridade da Igreja e - pelo ponto de vista de Lutero - se o ensino da Igreja deveria ser considerado regra de fé legitima para os cristãos.Crescendo as disputas entre Lutero e a hierarquia da Igreja, ele a acusava de haver corrompido a doutrina cristã e distorcido as verdades bíblicas, e cada vez, mais e mais, ele acreditava que a Bíblia, interpretada por cada indivíduo, era a única regra de fé religiosa para o cristão. Rejeitou a Tradição assim como a autoridade do ensino da Igreja Católica (com o Papa como sua cabeça) como tendo legítima autoridade religiosa.Um observador honesto poderia perguntar: "se a doutrina de Lutero sobre a Sola Scriptura seria uma restauração genuína das verdades bíblicas, ou simplesmente a promulgação de uma visão pessoal acerca da autoridade da Igreja?" Lutero era um apaixonado pelas suas próprias crenças, e foi bem-sucedido em divulgá-las, mas estes fatos por si só não são garantia alguma de que o que ensinou esteja correto. Pelo fato de o bem-estar, e mesmo o destino eterno das pessoas, ser uma aposta de confiança, o fiel cristão precisa estar precisamente seguro neste assunto.Nos parágrafos seguintes declaramos vinte e uma considerações que ajudarão você, leitor católico ou protestante, a analisar cuidadosamente a doutrina luterana da Sola Scriptura de um ponto de vista bíblico, histórico e lógico, e que mostrará que de fato esta não é uma doutrina bíblica genuína, mas somente uma doutrina de homens.
Talvez a razão que mais chame a atenção
para rejeitar esta doutrina é que não existe nem mesmo um só versículo
onde esta seja ensinada, e isto, portanto, torna esta doutrina auto-refutada.Os
protestantes comumente citam versículos tais como 2 Tm 3,16-17 ou Ap
22,18-19 em defesa da Sola Scriptura, mas um exame minucioso destas
duas passagens facilmente irá demonstrar que na verdade estas não suportam tal
doutrina.Em 2 Tm 3,16-17 lemos: Toda Escritura é inspirada por
Deus e útil para ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, a fim de que o
homem de Deus seja perfeito, qualificado para qualquer boa obra. Existem
aqui cinco considerações que enfraquecem a interpretação protestante desta
passagem:
1.A
palavra grega ophelimus utilizado no v.16 significa útil e
não suficiente. Um exemplo desta diferença seria dizer que a água é útil
para nossa existência - mesmo necessária - mas não é suficiente; isto é, ela
não é o único componente que nos manteria vivos. Também precisamos de
alimentos, medicamentos, etc. Da mesma forma, a Escritura é útil na vida do
cristão, mas isto nunca quis dizer que ela é a única fonte de ensino cristão e
a única coisa que cada o necessita.
2. A
palavra grega pasa, que geralmente é traduzida como toda, na
realidade significa qualquer, e seu sentido se refere a cada uma ou
qualquer uma das classes denotadas pelo substantivo a que está conectado
[2]. Em outras palavras, a forma grega indica que toda e qualquer Escritura é
útil. Se a doutrina da Sola Scriptura fosse verdadeira, baseada no
verso grego 16, todo e qualquer livro da Bíblia poderia, isoladamente, ser
considerado a única regra de fé, uma posição que é obviamente absurda.
3. A Escritura a
que Paulo se refere é o Antigo Testamento, um fato que é claramente referido
pelo fato de as Escrituras serem conhecidas desde a tenra
infância (v.15) por Timóteo. O Novo Testamento como conhecemos ainda nem
mesmo existia, ou na melhor das hipóteses estava incompleto, então não poderia
estar incluído no que Paulo quis dizer com o termo Escritura. Se
aceitarmos as palavras de Paulo sem analisarmos o que realmente significam,
a Sola Scriptura, então, significaria que a única regra de fé do cristão é
o Antigo Testamento. Esta é uma conclusão que todos os cristãos rejeitariam. Os
protestantes responderiam a este argumento dizendo que Paulo não está tratando
do cânon da Bíblia (os livros inspirados que constituem a Bíblia),
mas sim da natureza da Escritura. Ainda que haja alguma validade nesta
afirmação, a questão do cânon também é relevante aqui, pelas
seguintes razões: antes que falemos da natureza das Escrituras como
sendo theopneustos, ou seja, inspirados (literalmente
"soprados por Deus"), é imperativo que identifiquemos com segurança
os livros que queremos listar como Escritura; de outra forma, livros errados
poderia ser chamados deinspirados. Obviamente, as palavras de São Paulo aqui
tomaram uma nova dimensão quando o Novo Testamento foi completado, e os
cristãos eventualmente as consideravam, também, como sendo Escritura. Deve
ser dito, então, que o cânon bíblico também entra na questão, pois
Paulo - escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo - enfatiza o fato de
que toda (e não somente alguma) Escritura é inspirada. A questão
que deve ser discutida, entretanto, é esta: como podemos ter a certeza de
que temos todos os livros corretos? Obviamente, somente
poderemos conhecer a resposta se soubermos qual é o cânon da Bíblia. Tal
questão guarda um problema para os protestantes, mas não para os católicos,
pois estes possuem uma autoridade infalível que pode responder.
4.A
palavra grega artios, aqui traduzida como perfeito, à primeira vista
pode fazer crer que a Escritura é de fato tudo o que é necessário.
"Logo", alguém poderia perguntar, "se as Escrituras tornam o
homem de Deus perfeito, que mais seria preciso? Por acaso a palavra 'perfeito'
não significa que nada mais é necessário?". Bem, a dificuldade com esta
interpretação é que o texto não diz que somente pelos meios da
Escritura o homem de Deus é tornado perfeito. O texto indica precisamente
o oposto, pois é verdadeiro que a Escritura opera em conjunção com outras
coisas. Note que não é qualquer um que se torna perfeito, mas o homem de Deus -
que significa um ministro de Deus (cf. 1 Tm 6,11), um sacerdote. O fato
deste indivíduo ser um ministro de Cristo pressupõe que ele já estava
acompanhando um estudo que o prepararia para exercer tal ofício. Sendo assim, a
Escritura poderia ser mais um instrumento dentro de uma série de outros que
tornam o homem de Deus perfeito. As Escrituras poderiam complementar sua lista
de itens necessários ou poderiam ser o item mais proeminente da lista, mas
seguramente não eram a única ferramenta de sua lista nem pretendia
ser tudo o que necessitaria. Por analogia, considere um médico. Neste contexto,
poderíamos dizer algo como "OTratado de Medicina Interna do Harrison(livro
texto de referência na prática médica mundial) torna nossa prática médica
perfeita, logo estamos aptos a qualquer procedimento médico". Obviamente
tal afirmativa não pode significar que tudo o que o médico precisa seja
o TMIH. Este é um item entre vários outros, ou o mais proeminente. O
médico também necessita de um estetoscópio, um tensiômetro, um otoscópio, um
oftalmoscópio, técnicas cirúrgicas, etc. Estes outros itens são pressupostos
pelo fato de estarmos falando de um médico, e não de um leigo. Logo, seria
incorreto presumir que somente o TMIH torna o médico perfeito, a única
ferramenta necessária.Além disso, considerar que a
palavra perfeito significa o único item necessário resulta
em contradição bíblica, pois em Tg 1,4 lemos que
a paciência - sem citar as Escrituras - torna os
homens perfeitos e íntegros, livres de todo defeito. É verdade que aqui
uma palavra grega diferente - teleios - é usada para perfeitos, mas
permanece o fato de que o entendimento básico é o mesmo. Então, se alguém
certamente entende que a paciência não é a única ferramenta que o cristão
precisa para ser perfeito, um método interpretativo consistente levar-nos-ia a
reconhecer da mesma forma que as Escrituras não são a única coisa que o homem
de Deus necessita para ser perfeito.
5. A palavra
grega exartio no v.17, traduzida por qualificado (outras Bíblias
trazem algo como equipado ou plenamente qualificado) é tida como
uma prova pelos protestantes da Sola Scriptura pois esta palavra -
novamente - implica em dizer que nada mais é necessário ao homem de Deus.
Contudo, ainda que o homem de Deus
seja qualificado ou plenamente equipado, este fato por si mesmo
não garante que este homem saiba interpretar e aplicar corretamente uma
passagem bíblica. O sacerdote deve também aprender como usar
corretamente as Escrituras, mesmo que ele já esteja equipadocom elas.
Considere de novo a analogia do médico. Pense num estudante de medicina no
início de seu internato. Ele deve dispor de todo seu arsenal necessário para os
procedimentos cirúrgicos, ou seja, ele deve
estar qualificado, plenamente equipado para qualquer
procedimento de emergência, mas a menos que ele passe boa parte do tempo junto
a médicos mais experientes, observe suas técnicas, aprenda suas habilidades, e
pratique algum procedimento ele próprio, os instrumentos cirúrgicos que possui
são completamente inúteis. Sem dúvida, se não aprender a usar tais
instrumentosapropriadamente, estes mesmos podem se tornar armas perigosas em
suas mãos. Quem se habilitaria a submeter-se a um cirurgião que aprendeu
cirurgias por cursos de correspondência? Da mesma forma ocorre entre o
homem de Deus e a Escritura. Estas, como os instrumentos cirúrgicos, são
preciosos apenas quando bem manipulados. Do contrário, os resultados são o
oposto do esperado. Mal usados, um pode trazer a dor e a morte física, a outra,
a dor e a morte espiritual. Devido a Escritura nos advertir a mantermos a
retidão da palavra da verdade ( cf. 2 Tm 2,15), é óbvio, portanto, que a
palavra da verdade pode ser desviada de seu correto caminho - da mesma forma
que um estudante de medicina destreinado que usa incorretamente seu
instrumental.
Com relação ao Apoc 22,18-19, há duas considerações que desqualificam
a Sola Scriptura. A passagem, propositalmente quase a última da Bíblia,
nos diz: "Eu
atesto a todo o que ouvir as palavras proféticas deste livro: Se alguém lhes
fizer qualquer acréscimo, Deus lhes acrescentará as pragas escritas nesse
livro. E se alguém tirar qualquer coisa das palavras deste livro
profético, Deus lhe retirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa,
que estão descritas neste livro."Quando os versos desta passagem afirmam
que nada deve ser acrescentado ou retirado das palavras deste livro
profético, não estão se referindo à Sagrada Tradição sendo acrescentada à
Sagrada Escritura. É óbvio pelo contexto que o livro aqui referido é
o do Apocalipse, e não a Bíblia inteira. Sabemos disso porque São João diz
que o que for culpado por acrescentar a este livro será penalizado
com as pragas escritas neste livro, as pragas que ele mesmo descreveu em
seu próprio livro, o Apocalipse. Afirmar algo diverso disso é atentar contra o
texto e distorcer seu claro significado, especialmente devido a Bíblia que
conhecemos ainda não existir quando esta passagem foi escrita, sendo assim não
poderia significar o compêndio cristão [3].Na defensiva de sua interpretação,
os protestantes trarão o argumento de que Deus vê adiante, vê qual seria o
cânon da Bíblia, sendo o Apocalipse o último livro da Bíblia, e portanto Ele
definiu o cânon com as palavras dos vv.18-19. Mas esta interpretação necessita
que busquemos o significado do texto. Além do mais, se tal afirmação for
correta, como o cristão pode saber inquestionavelmente que Ap 22,18-19 está selando o
cânon a menos que um intérprete infalível lhe confirme que este é,
inquestionavelmente, o único sentido deste verso? Porém, se tal autoridade
existe, então a doutrina da Sola Scriptura - ipso facto -
torna-se nula e a ser evitada.A mesma advertência de não acrescentar ou
subtrair palavras é vista em Dt 4,2, que diz: Nada acrescentareis às
palavras dos mandamentos que vos dou, e nada tirareis; assim guardareis os
mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos dou. Se aplicarmos uma
interpretação paralela com este verso, logo tudo o que está na Bíblia além dos
decretos das leis do Antigo Testamento deveria ser considerado apócrifo ou não
canônico - incluindo o Novo Testamento! Mais uma vez, todos os cristãos
rejeitam, imediatamente, esta conclusão. A proibição de Ap 22,18-19 contra
a adição, portanto, não pode significar que os cristãos estão proibidos de
buscar algum guia fora da Bíblia.
São Paulo recomenda e ordena a manutenção da Tradição Oral. Em 1 Cor 11,2, por exemplo, lemos: Eu vos felicito por vos lembrardes de mim em toda ocasião e conservardes as tradições tais como eu vo-las transmiti [4]. São Paulo está claramente recomendando que mantenham a tradição oral, e deve ser notado em particular que ele congratula os fiéis por fazê-lo (Eu vos felicito...). Também é explícito no texto o fato de que a integridade desta Tradição oral apostólica era claramente mantida, da mesma forma como Nosso Senhor havia prometido, sob o auxílio do Espírito Santo (cf. Jo 16,13).Talvez o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral seja 2 Ts 2,15, onde os cristãos são enfaticamente advertidos: Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta. Esta passagem é significante porque:
É muito interessante que em 1 Tm 3,15 vemos não a Bíblia, mas a Igreja - isto é, a comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os apóstolos e mantida pelos seus sucessores - sendo chamada de coluna e fundamento da verdade. Claramente esta passagem de modo algum significa diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu um magistério autorizado que foi enviado a ensinar todas as nações (cf. Mt 28,19) Em outro lugar esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de que os portões do inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt 16,18), pois Ele sempre estaria presente (cf. Mt 28,20) e enviaria o Espírito Santo para ensiná-la todas as verdades (cf. Jo 16,13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro, Nosso Senhor disse: Te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no céu; e tudo que desligares na terra será desligado no céu (Mt 16,19). É evidente a partir destas passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para salvaguardar e definir o Depósito da Fé.Também é evidente que destas passagens, naturalmente se conclui que esta mesma Igreja teria que gozar da infalibilidade no ensino, em vista da salvação dos remidos pelo sangue de Cristo, pois se em algum lugar de sua história, a Igreja ensinou o erro em matéria de fé e moral, ainda que temporariamente, cessaria de ser esta mesma Igreja, coluna e fundamento da verdade. Pelo fato de todo fundamento existir para ser firme e permanente, pois a verdade não muda, e de que as passagens acima não permitem a possibilidade da Igreja ensinar algo contrário à reta fé e moral, a única conclusão plausível é que Nosso Senhor foi muito preciso em estabelecer a sua infalibilidade quando chamou-a de coluna e fundamento da verdade, não em virtude dela mesma mas de seu auxílio inerrante e infalível.O protestante, entretanto, vê aqui um dilema quando afirma que a Bíblia é a única regra de fé para seus crentes. Qual a capacidade, então, da Igreja -coluna e fundamento da verdade - se não deve servir para estabelecer autoridade alguma? Como a Igreja pode ser coluna e fundamento da verdade se não é palpável, habitualmente prática para servir como autoridade na vida do cristão? O protestante efetivamente nega que a Igreja seja o fundamento da verdade por negar que ela possua qualquer autoridade para ensinar.Além disso, os protestantes entendem o termo Igreja como sendo algo diferente do que entende a Igreja Católica. Os protestantes veem a igreja como uma entidade invisível, e para eles ela é a coletividade de todos os cristãos ao redor do mundo unidos na fé em Cristo, apesar das grandes variações nas doutrinas e alianças denominacionais. Os católicos, por outro lado, entendem que não somente os cristãos unidos na fé em Cristo formam seu corpo místico, mas entendemos simultaneamente que esta seja - e somente uma - a única organização que possa traçar uma linha ininterrupta até os próprios apóstolos: a Igreja Católica. É esta Igreja e somente esta Igreja que foi estabelecida por Cristo e que tem mantido uma consistência absoluta em doutrina através de sua existência, e, portanto, é somente esta Igreja que pode requerer ser a coluna e fundamento da verdade.O protestantismo, por comparação, tem conhecido história de fortes vacilos e mudanças doutrinárias, e nem mesmo duas denominações concordam entre si completamente - mesmo quanto a doutrinas importantes. Tais mudanças e alterações não permitem que sejam consideradas fundamento da verdade. Quando os fundamentos de uma estrutura alteram-se ou são dispostos inapropriadamente, este mesmo fundamento é fraco e sem suporte firme (Mt 7,26-27). Pelo fato de o protestantismo ter experimentado mudanças tanto intradenominacional quanto entre as diversas denominações que surgem continuamente, estas crenças são como uma fundação que muda constantemente. Tais credos então cessam de prover o suporte necessário para manter a estrutura que sustentam, e a integridade dessa estrutura fica comprometida. Nosso Senhor claramente não pretendeu que seus discípulos e seguidores construíssem suas casas espirituais em tal fundamento instável.
4)- O PRÓPRIO CRISTO NOS ORDENA PARA SUBMETERMO-NOS À AUTORIDADE DA IGREJA, E NÃO SERMOS INDEPENDENTES!
Em Mt 18,15-18 vemos Cristo orientar seus discípulos em como corrigir um companheiro. É dito neste exemplo que Nosso Senhor identifica melhor a Igreja que as Escrituras como sendo a autoridade final a se apelar. Ele mesmo diz que se o irmão pecador não ouvir a própria Igreja, seja para ti como o pagão e o coletor de impostos (v.17) - isto é, como um excluído. Além do mais, Nosso Senhor reenfatiza solenemente a autoridade infalível da Igreja no v.18 repetindo Seu pronunciamento anterior sobre o poder de ligar e desligar (Mt 16,18-19), dirigido desta vez aos apóstolos como um colégio, um grupo, e não somente a Pedro: Em verdade eu vos declaro: tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu (Mt 18,18).Claro que existem exemplos na Bíblia onde Nosso Senhor apela às Escrituras, mas nestes casos Ele, como aquele que possui a autoridade, estava ensinando as Escrituras; Ele não estava permitindo que as Escrituras ensinassem a si mesmas. Por exemplo, Ele preferiu responder aos escribas e fariseus usando as Escrituras precisamente porque estes tentavam apanhá-lo usando as mesmas Escrituras. Nestes exemplos, Jesus geralmente demonstra como os escribas e fariseus tinham más interpretações, então corrigia-os mediante uma melhor interpretação escriturística.Suas ações não servem de argumento para que a Escritura seja Sola, ou uma autoridade por si mesma e, de fato, a única autoridade do cristão. Muito pelo contrário: em todo lugar que Jesus leva seus ouvintes às Escrituras, Ele também fornece o Seu entendimento infalível, uma interpretação com autoridade, demonstrando que as Escrituras não podem interpretar a si mesmas.A Igreja Católica prontamente reconhece a inerrância e autoridade da Escritura. Porém a doutrina católica diz que a regra imediata de fé dos cristãos é a autoridade do ensino da Igreja, uma autoridade para ensinar e interpretar a Escritura e a Tradição, como nos é revelado em Mt 18,17-18.Também deve-se notar que está implícita (ou talvez até explícita) nesta passagem de Mateus o fato de que a Igreja deve ser visível, uma entidade palpável estabelecida sob uma linha hierárquica. De outro modo, como alguém saberia a quem encaminhar o pecador? Se a definição protestante de igreja fosse correta, então o pecador deveria escutar todos os cristãos que existem, desejando que haja uma unanimidade entre eles acerca do objeto da discussão. Transborda aos olhos o absurdo que esta interpretação causaria. O único modo de tornar a afirmação de Nosso Senhor plausível, é reconhecendo que lá no princípio do Cristianismo, havia sim uma organização definida, com ofícios hierárquicos definidos, a quem um apelo poderia ser feito,dúvidas e impasses esclarecidos servindo comumente a todos, e de onde um julgamento decisivo poderia ser dado de forma definitiva e sem mais apelação, correndo-se o risco da excomunhão aos rebeldes que não se submetiam a estas ordenanças.
A Bíblia mostra em 2 Tm 3,17 que o homem de Deus é perfeito, qualificado para qualquer boa obra. Como percebemos acima, este versículo prova somente que o homem de Deus é plenamente suprido com as Escrituras; isto não é garantia de que ele automaticamente saiba como interpretá-la da maneira correta. Este versículo chama a atenção à suficiência material das Escrituras, uma opinião que alguns pensadores católicos sustentam atualmente.Suficiência material significaria que a Bíblia de certo modo contém todas as verdades que o cristão precisa saber; em outras palavras, os materiais estão todos presentes ou no mínimo implícitos. Suficiência formal, por outro lado, significaria que a Bíblia não somente contém todas as verdades que são necessárias, mas que ela também apresenta estas mesmas verdades e um sentido perfeitamente claro e de pronto entendimento. Em outras palavras, estas verdades estariam em uma forma prática tamanha que não haveria necessidade de uma Sagrada Tradição para clarificar e complementar o entendimento da Palavra de Deus com uma interpretação infalível.
Devido a Igreja Católica afirmar que a Bíblia não é suficiente por si mesma, naturalmente ensina que esta necessita de um intérprete! São duas as razões pelas quais a Igreja ensina tal coisa:
2)- Segundo, a própria Bíblia afirma que precisa de um intérprete. Ou seja, o homem precisa da bíblia, mas a bíblia também precisa do homem legitimado por Deus, para sua autêntica e legítima interpretação. Sobre a segunda assertiva, lemos em 2 Pd 3,16 que São Paulo escreveu passagens difíceis, cujo sentido pessoas ignorantes e sem formação deturpam, como também fazem para as demais Escrituras, para a própria condenação.Neste único versículo podemos ver três pontos muito importantes sobre a Bíblia e sua interpretação:
Em At 8,26-40 lemos o encontro do diácono Felipe com o eunuco etíope. Neste cenário, o Espírito Santo leva Felipe a se aproximar do etíope. Quando Felipe percebe que o etíope está lendo o profeta Isaías, faz uma importante pergunta: será que compreendes verdadeiramente o que está lendo? Mais importante é a resposta dada pelo eunuco: e como poderia eu compreender, respondeu ele, se não tenho guia? Mesmo que este Felipe (conhecido como o Evangelista) não seja um dos apóstolos, ele fora comissionado pelos apóstolos (cf. At 6,6) e pregou o Evangelho com autoridade (cf. At 8,4-8). Consequentemente, sua pregação refletiria o legítimo ensino dos apóstolos. A questão aqui é que as declarações do etíope verificam o fato de que a Bíblia não é suficiente por si mesma como orientadora de doutrina cristã, e as pessoas que ouvem a Palavra precisam de uma autoridade que as oriente corretamente para que possam entender o que a Bíblia quer dizer. Se a Bíblia fosse de fato suficiente por si mesma, então o eunuco compreenderia claramente a passagem de Isaías.Também há 2 Pd 1,20, que afirma: nenhuma profecia da Escritura é objeto de interpretação pessoal. Aqui vemos a própria Bíblia afirmar de forma inequívoca que suas profecias não são objeto pelos quais o indivíduo deva compreender pelos seus próprios meios. Também é de grande importância que este verso seja precedido por uma seção sobre o testemunho apostólico (vv.12-18) e seguido por uma seção sobre falsos mestres (2,1-10). Pedro está contrastando o ensino apostólico genuíno com os falsos profetas e falsos mestres, e faz a referência à interpretação pessoal como o pivô entre os dois. A implicação imediata e clara é que a interpretação pessoal é um caminho por onde o indivíduo perde-se do autêntico ensino dos apóstolos e passa a seguir falsos mestres.
Neste momento os protestantes buscam oferecer duas possíveis respostas:
Sobre a primeira resposta, é verdadeiro que Jesus revestiu aos apóstolos da Sua autoridade; contudo, a Bíblia em local algum indica que esta autoridade dentro da Igreja iria cessar com a morte dos apóstolos. Pelo contrário, a Bíblia é bastante clara quando:
Sobre a segunda resposta, de que o auxílio direto do Espírito Santo preencheu a lacuna, o problema com este entendimento é que o auxílio direto do próprio Espírito Santo é uma conclusão simplesmente "extrabíblica"!
A Bíblia nos fala da clara presença do Espírito Santo entre os cristãos e sua missão de ensinar aos apóstolos toda a verdade sem erros, porém, se a direção direta do Espírito Santo foi, de fato, a autoridade final durante estes 65 anos, então a história da Igreja conheceu duas autoridades finais sucessivas: primeiro, o Espírito Santo, sendo que esta autoridade foi substituída pela Escritura, que então tornar-se-ia a sola, ou a única autoridade final.E se esta situação de uma autoridade final extrabíblica é permissiva pelos protestantes, não o é pelos católicos, que afirma que a autoridade do ensino da Igreja, é a autoridade final direta, derivando sua autoridade da autoridade dada pelo próprio Cristo(Mateus 16,18), e seu ensino da Escritura e da Tradição, que forma o atual magistério, guiada pelo Espírito Santo. E este mesmo Espírito Santo que foi dado à Igreja por Jesus Cristo,é exatamente este mesmo Espírito que protege o chefe visível da Igreja, o Papa, e sua autoridade do ensino da Igreja, jamais permitindo que ele ou ela, caiam em erro quando falam ex-cátedra, ou seja, de forma definitiva e para toda a Igreja. (já no protestantismo um tal "espirito" ensina interpretações diferentes para cada igreja protestante?) O católico acredita que Cristo de fato enviou seu Espírito Santo à Igreja e que este Espírito esteve sempre presente na Igreja, ensinando toda a verdade (Jo 16,13) e continuamente protegendo sua integridade doutrinal, particularmente pelo ofício do Papa. Com isso o Evangelho pode continuar sendo pregado, com autoridade e infalivelmente.
Os heresiarcas e todos os movimentos heréticos do passado e do presente, baseiam suas doutrinas na interpretação da Bíblia separada do Magistério e da Tradição. Ao longo da história da Igreja primitiva, vemos que ela lutou continuamente contra as heresias e contra quem as promovia. Vários foram os concílios que responderam aos desafios dos detratores [15] e recorreram à Roma para dar um fim às disputas doutrinárias e disciplinares. Por exemplo, o Papa Clemente interveio em uma discussão na comunidade de Corinto no fim do primeiro século e acabou com um cisma por lá. No segundo século, o Papa Vitor excomungou uma grande parte da Igreja no Oriente por motivos de divisões sobre quando a páscoa deveria ser celebrada. No início do século três, o Papa Calixto condenou a heresia sabeliana.Nestes casos, quando estas heresias ou conflitos disciplinares ocorrem, as pessoas envolvidas defendem seus erros através de sua própria interpretação das Escrituras, excluindo a participação da Tradição e do Magistério da Igreja. Um bom exemplo disto é o caso de Ário, sacerdote do quarto século que declarou que o Filho de Deus era uma criatura e não cosubstancial ao Pai.Ário e todos os seus seguidores citavam versículos da Bíblia para provar seus argumentos [15]. Os debates que chegaram por causa desta doutrina tornaram-se tão volumosos que foi convocado o primeiro Concílio Ecumênico, em Nicéia, em 325 d.C. O Concílio, sob a autoridade do Papa, declarou serem as doutrinas arianas heréticas e elaborou declarações definitivas quanto à pessoa de Jesus, e fez isso baseado no que a Sagrada Tradição tinha a dizer sobre os versículos bíblicos em questão.Aqui vemos a autoridade da Igreja sendo utilizada como última e extremamente importante palavra em matéria doutrinária. Caso não existisse autoridade alguma a quem apelar, a heresia de Ário poderia ter se apossado da Igreja. A maioria dos bispos daquela época foi seduzida pela heresia ariana [17].Apesar de Ário ter fundamentado sua doutrina nas Escrituras, e provavelmente comparou a Escritura pela própria Escritura, o fato é que chegou a uma conclusão sincera, porém herética, ou seja, errada (a sinceridade não é o critério da verdade, pois uma pessoa, pede estar sinceramente errada). Foi somente a autoridade do ensino da Igreja, hierarquicamente constituída, que o freou e declarou que seu ensino estava errado.A implicação é óbvia. Se você perguntar a algum protestante se Ário estava ou não correto em sua doutrina de que o Filho fora criado, ele irá, claro, responder que não. Enfatize, então, que mesmo que ele tenha utilizado as Escrituras pelas Escrituras, mesmo assim ele chegou a uma conclusão errada. Se isto foi verdadeiro para Ário, o que garante ao protestante que este não é o caso acerca de sua interpretação de uma dada passagem bíblica? O fato de os protestantes reconhecerem que a interpretação de Ário estava errada implica dizer que de fato houve uma base bíblica para seus argumentos. Este fato, portanto, transforma-se em um questionamento acerca do que seja uma verdadeira interpretação bíblica. A única explicação possível é que deve haver, por necessidade, uma autoridade infalível que no-la diga. Esta autoridade infalível, a Igreja Católica, declarou Ário um herege. Se a Igreja Católica jamais foi infalível ou possuiu alguma autoridade em suas declarações, então os cristãos não teriam razão alguma em rejeitar Ário e aceitar a autoridade da Igreja, e a maioria do cristianismo atual seria baseado nos ensinamentos de Ário.É evidente, portanto, que usar somente a Bíblia não é garantia de se chegar a uma doutrina verdadeira. O resultado acima descrito é o que acontece quando a falsa doutrina da Sola Scriptura é utilizada como princípio guia, e a história da Igreja e das inúmeras heresias que teve de combater são testemunhas inegáveis deste fato.
10)- O ATUAL CÂNON DA BÍBLIA COMO TEMOS HOJE, NÃO ESTAVA AINDA FORMADO ATÉ O SÉCULO IV
Um dos fatos históricos que é um extremamente inconveniente aos protestantes, e que eles não gostam muito de falar neste assunto, é o fato de que o atual cânon oficial da Bíblia, ou seja, a lista sagrada dos atuais livros que fazem parte das Escrituras inspiradas do NOVO TESTAMENTO, não fora definido até o final do século 4. Até esta data, havia larga discórdia sobre quais seriam os livros e cartas apostólicas, seriam considerados inspirados e de origem verdadeiramente apostólica.Foi a igreja posterior aos apóstolos, e não os apóstolos que decidiram quais seriam estes livros que iriam compor o NOVO TESTAMENTO.O cânon bíblico antigo variava de local a local:Algumas listas continham livros que mais tarde foram reconhecidos como apócrifos, enquanto outras listas não traziam livros que hoje constam entre os livros canônicos. Por exemplo, existiam livros cristãos que eram considerados por alguns inspirados e apostólicos e que eram lidos nos cultos públicos, mas que foram mais tarde omitidos do Novo Testamento, entre eles: O Pastor de Hermas, Epístola de Barnabé, Didaché [18].Somente nos Concílio de Roma (382), Hipona (393) e Cartago (397) podemos encontrar uma lista definitiva dos livros canônicos sendo descrita, e cada um destes concílios reconheceu a mesma lista do anterior [19].A partir de então, não houveram mais disputas sobre o cânon bíblico, a única exceção ficando somente posterior mais de 1500 anos depois a cargo dos reformadores protestantes, que entraram em cena em 1517, inacreditáveis 11 séculos depois.Mais uma vez, mais duas questões fundamentais porque alguém não deve buscar respostas que sejam consoantes com a Sola Scriptura:
11)- QUER OS PROTESTANTES GOSTEM OU NÃO, O CÂNON DO N.T. FOI DEFINIDO POR UMA AUTORIDADE
"EXTRA-BÍBLICA", E APÓS A MORTE DOS APÓSTOLOS!
Devido a Bíblia não vir com um índice inspirado, a doutrina da Sola Scriptura criou um outro dilema: Como alguém pode saber quais são os livros que pertencem à Bíblia? principalmente, ao Novo Testamento? Um fato inquestionável é que ninguém pode saber disso, a menos que alguma coisa fora da Bíblia, E já após a morte dos apóstolos, mostre-nos a resposta.E sem dúvida, este detalhe a mais deve ser, por necessidade, infalível, pois a possibilidade haver erro na definição dos livros inspirados [20] significa que todos os cristãos estariam correndo o risco de estar lendo livros não inspirados, uma situação que tornaria a Sola Scriptura defeituosa. Porém, se houve tal autoridade "extrabíblica", a doutrina da Sola Scriptura desaba da mesma forma. Outro fato histórico que dificulta ainda mais a aceitação desta doutrina é que não houve qualquer outra instituição que tenha identificado e ratificado o cânon da Bíblia. Os três Concílios mencionados anteriormente,que definiram os livros do NOVO TESTAMENTO, todos, foram "concílios católicos". A Igreja Católica deu a sua definição final do cânon da Bíblia no Concílio de Trento em 1546, nomeando os mesmos 73 livros que já haviam sido incluídos desde estes concílios no século IV. Se a Igreja Católica é capaz, então, de conceder uma definição autoritária e infalível de tão importante assunto sobre quais livros deve conter a Bíblia, logo com que bases alguém pode questionar sua autoridade em outros assuntos acerca de fé e moral?Os protestantes, no mínimo, devem, assim como o seu fundador, Martinho Lutero, reconhecer que a Igreja Católica protegeu e organizou a Bíblia: “Somos obrigados a reconhecer muitas coisas aos católicos, como por exemplo, que eles confirmaram a Palavra de Deus, que nós recebemos deles; de outro modo, não saberíamos nada sobre ela... [21].”
Procurando uma resposta satisfatória ao problema de como fora determinado o cânon bíblico, os protestantes costumeiramente apelam para o fato de que a Bíblia é auto-autenticável, ou seja, os próprios livros da Bíblia testemunham que eles são inspirados. O grande problema com esta afirmação é que uma boa excursão pela história da Igreja demonstra que esta teoria é falha.Por exemplo, vários livros do Novo Testamento - Tiago, Judas, 2 Pedro, 3 João e Apocalipse, receberam questionamentos acerca de seu status canônico por algum tempo.Em alguns lugares eram aceitos, enquanto simultaneamente em outros eram rejeitados. Mesmo grandes pensadores, como Santo Atanásio (297-373), São Jerônimo (342-420) e Santo Agostinho (354-430) apresentaram listas de livros do Novo Testamento que refletiam o que era reconhecido como inspirado em seus tempos e lugares, porém nenhuma destas listas correspondia ao Novo Testamento que fora identificado pela Igreja Católica no fim do século 4 e que até hoje corresponde à Bíblia que os católicos possuem [22].Se a Bíblia é auto-autenticável, porque, então, havia tamanha discórdia e incerteza sobre tantos livros? Porque a disputa? Porque o cânon não foi identificado logo do início, já que os livros são prontamente discerníveis?A única resposta a estes questionamentos é que o cristão deve aceitar que a Bíblia não seja auto-autenticável.Mais interessante também é o fato de que alguns livros da Bíblia não identificam seu próprio autor. A idéia de auto-autenticação - se fosse verdade - seria mais plausível se cada um dos autores bíblicos identificassem a si mesmos, pois examinaríamos mais facilmente suas credenciais, ou, no mínimo, quem era que alegava falar em nome de Deus. Mas quanto a isso a Bíblia nos deixa ignorantes, com poucos exemplos.Tome o Evangelho de Mateus como exemplo: não há indicação de que fora Mateus, o cobrador de impostos, foi quem o escreveu.Há duas possibilidades, então, para conhecermos o autor deste livro:
2)- Segundo, se você afirmar que Deus protegeu a transmissão da Sua Palavra escrita, então podemos concluir que também protegeu a transmissão de Sua Palavra oralmente (releia 2 Ts 2,15 e a dimórfica estrutura da Palavra de Deus).Até porque a pregação do Evangelho começou pela Tradição Oral (cf. Lc 1,1-4 e Rm 10,17). Somente muito tempo depois uma parte da Tradição oral fora posta na forma Escrita, tornando-se a Sagrada Escritura, e somente muito tempo após este mesmo evento os escritos foram reconhecidos e definidos com canônicos, ou seja, conforme o ensino dos apóstolos.Uma vez que você possa reconhecer que Deus protegeu a transmissão oral de Sua mensagem, você automaticamente admite as bases da Sagrada Tradição e já começou a compreender a posição católica.
14)- OS
MANUSCRITOS BÍBLICOS (COPIADOS MANUALMENTE), POSSUEM MILHARES DE VARIAÇÕES!
Percebeu-se que, existindo milhares de manuscritos da Bíblia, estes manuscritos continham milhares de variações textuais; um autor estima que devam existir mais de 200.000 variações [25]. Apesar de muitas destas variações referirem-se a temas menores - tais como escrita, ordem das palavras e etc. - também existem variações das mais importantes naturezas:
1)- Primeiro, de acordo com os manuscritos que possuímos, existem quatro possíveis finais para o Evangelho de Marcos: o menor, que inclui os vv.1-8 do capítulo 16, o longo, que inclui os vv.1-8 mais os vv.9-20; o intermediário, que inclui duas ou três linhas entre o v.8 e o final longo, e o final longo expandido, que inclui vários versículos após o v.14 do final longo [29]. O melhor que podemos concluir sobre estas diferenças é que não podemos saber, apenas pela Bíblia, onde termina o Evangelho de Marcos, e, dependendo de qual final está (ou estão) incluído(s) na Bíblia protestante, o publicador corre o risco de estar distribuindo Bíblias acrescentando ou omitindo versículos do texto original - portanto violando a doutrina da Sola Scriptura, que requer quesomente a Bíblia, e a Bíblia inteira seja a única regra de fé. Mesmo se uma Bíblia protestante incluir todos os quatro finais com notas de rodapé e comentários, mesmo assim não terão a certeza de qual final é o genuíno.
2)- Segundo, há algumas evidências para leituras alternadas de alguns textos centrais da Bíblia, tal como Jo 1,18, onde ocorrem dois possíveis significados [30]. Algumas Bíblias (como a King James Version) trazem este versículo como está na Douay-Rheims: Nenhum homem viu a Deus em qualquer tempo, o filho único que está no seio do Pai o revelou. Outras acompanham a New Internacional Version: Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está à direita do Pai, foi quem o revelou.
Ambas as formas estão sustentadas por manuscritos, e você encontrará exegetas bíblicos debruçarem seus mais preciosos julgamentos à que creem seja a "correta". Uma situação similar ocorre em At 20,28, onde os manuscritos mostram que Paulo poderia estar se referindo tanto à Igreja do Senhor (gr. Kurion) ou à Igreja de Deus (gr. Theou) [31].Este assunto pode parecer simplório à primeira vista, mas suponha que você esteja tentando evangelizar um membro de uma seita que nega a divindade de Jesus Cristo. Ainda que Jo 1,18 e At 20,28 não sejam as únicas passagens que possam defender a divindade de Nosso Senhor, você ficará incapacitado de utilizá-los com esta pessoa, dependendo de qual manuscrito sua Bíblia foi reproduzida. Isto levaria-o a uma possibilidade reduzida de defender uma doutrina bíblica fundamental, e este fato tornaria problemática a perspectiva da doutrina da Sola Scriptura.
15)-EXISTEM ATUALMENTE CENTENAS
DE VERSÕES (TRADUÇÕES) BÍBLICAS!
16)- A ATUAL BÍBLIA IMPRESSA, NÃO ESTAVA DISPONÍVEL A TODOS ATÉ O SÉCULO 15 (QUE ERA COPIADA MANUALMENTE PELOS COPISTAS CATÓLICOS)!
Essencial à doutrina da Sola Scriptura é a idéia de que o Espírito Santo guia cada crente na interpretação infalível de qualquer passagem bíblica. Esta idéia, no mínimo, requer que todos possuam Bíblias ou acesso a ela. A dificuldade de tal pensamento está no fato de que a Bíblia não era um produto de massas disponível para todo mundo até o advento da imprensa no século 15 [34]. Mesmo depois da imprensa, custava certo tempo e muito dinheiro, até que um número ideal de Bíblias fosse impressa para suprir a população.A difícil situação que esta idéia coloca é que milhões e milhões de cristãos ficaram sem uma autoridade final até o século 15, na total confusão espiritual, a menos que eles pudessem possuir uma Bíblia manuscrita. Qualquer um consideraria Deus um tanto cruel por causa disto, pois teria revelado sua mensagem de salvação para a humanidade por Cristo, mesmo sabendo que esta mensagem não estaria disponível a esta mesma humanidade por quinze séculos.Porém sabemos que Deus não é cruel, mas tem um amor infinito por nós. Por esta razão não nos deixaria na escuridão. Nos enviou Seu único Filho para nos mostrar o Reino de Deus, como deveríamos agir e crer, e este Filho estabeleceu uma Igreja para promover esses ensinos através da pregação aos letrados e iletrados: assim a fé vem da pregação, e a pregação é o anuncio da Palavra de Cristo (Rm 10,17).Cristo também deu à Sua Igreja a garantia de que Ele sempre estaria com ela, nunca permitindo que ensine o erro. Deus, por essa razão, não abandonou Seu povo e fez com que antes da invenção da imprensa estes chegassem ao conhecimento de Seu Filho. De fato, deu-nos um mestre infalível, obra divina, a Igreja Católica, para nos dar toda a informação necessária sobre a Boa Nova - e da forma certa.
É uma realidade dura, mas deve ser encarada pelos protestantes, o fato de que esta doutrina não surgiu antes do século 14 e não se difundiu antes do século 16, um tempo longo, muito longo, desde a era dos apóstolos e da fundação da verdadeira Igreja visível de Cristo sobre Pedro (Conf. Mateus 16,18).Este fato, claro, é simplesmente ignorado pelos protestantes, mas sozinho é razão para refutar a Sola Scriptura. Esta doutrina não existia antes de John Huss (precursor do protestantismo) no século 14 e somente ganhou difusão quando Martinho Lutero, no século 16, veio trazer suas "tradições de homens" para por no lugar da autêntica doutrina cristã. Esta doutrina, portanto, não somente surgiu do nada, mas também representa uma mudança abrupta e meramente pessoal no ensino dos apóstolos.Claro, os protestantes afirmam que a própria Bíblia ensina a Sola Scriptura e por isso esta doutrina é tão antiga quanto a Igreja. Contudo, como mostramos nos primeiros tópicos, a Bíblia não ensina esta doutrina em lugar algum. A insistência nesta afirmação é uma tentativa de forçar um contexto bíblico que mais se adeque ao que se pretende (tirar texto do contexto para servir de pretexto). Um exame acurado da história revela se uma crença foi ou não originada por Jesus e pelos apóstolos ou se apareceu em algum outro lugar no tempo. O fato é que, apesar dos esforços malabarísticos dos protestantes, os registros históricos são silenciosos quanto à doutrina da Sola Scripturaantes até 14º século.
Se esta doutrina fosse correta e santa, então todos os protestantes deveriam ser unidos e concordar em todos os demais pontos doutrinários, pois a Bíblia não pode ensinar doutrinas contraditórias simultaneamente, ou seja, afirmando a divindade de Cristo em um lugar e negando em outra.Mas a realidade é que existem milhares [35] de seitas protestantes, cada uma proclamando ser a Bíblia sua única regra de fé, cada uma garantindo que está pregando a verdade do Evangelho, embora muitas preguem assuntos totalmente diferentes umas das outras. Os protestantes, mestres da fuga, dizem que tais doutrinas discordantes não são essenciais, são secundárias, porém é realidade também que em assuntos, então, centrais, mesmo estes, os protestantes discordam. A salvação do homem, os sacramentos e a justificação são somente alguns exemplos.
Exemplificando:
-Algumas seitas pregam que Jesus está simbolicamente presente na Eucaristia. Outros, como os luteranos, creem o contrário, que Jesus está realmente presente na Eucaristia.
Jesus jamais quis que seus discípulos estivessem divididos, desunidos, mergulhados num caos doutrinário como está o protestantismo desde a sua origem [36].Jesus, pelo contrário, pediu a união de seus seguidores: para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós (Jo 17,21). E São Paulo exorta aos cristãos a unidade doutrinária com estas palavras: um só corpo e um só Espírito...um só Senhor, uma só fé, um só batismo (Ef 4,4-5).Como, então, as milhares de seitas protestantes podem ser denominadas de "Igrejas verdadeiras" quando as suas simples existências e doutrinas divididas, já refutam tal presunção?Como doutrinas tão heterodoxas e contraditórias podem servir de instrumento divino de união, desejada por Jesus? Sobre isto, o leitor deve lembrar das palavras de Jesus: pela árvore se conhece os frutos (Mt 12,33).Por este versículo, vemos que a árvore da história do protestantismo e da Sola Scriptura está recheada de maus frutos.
A doutrina da Sola Scriptura não permite a interpretação definitiva de nenhuma passagem bíblica. Como temos visto, a Sola Scriptura supõe que basta uma Bíblia como regra de fé para se obter a verdadeira interpretação de qualquer passagem bíblica simplesmente comparando este verso com o restante da Bíblia. Na prática, contudo, o remendo saiu pior que a fratura, pois acaba por impedir que o crente possa chegar a uma certa e definitiva interpretação de qualquer passagem bíblica.O protestante, na verdade, interpreta a Bíblia mais a partir de uma opinião subjetiva que de uma verdade objetiva.
Por exemplo:
-Digamos que o protestante A estudou a determinada passagem bíblica e chegou à conclusão X.
-O protestante B estudou a mesma passagem, mas concluiu Y.
-Então, o protestante C estudou a mesma passagem dos outros dois, mas chegou a uma interpretação Z [37].
As interpretações X, Y e Z são contraditórias, entretanto cada um acha que chegou à verdadeira interpretação bíblica, porque simplesmente cada um estudou e comparou a Bíblia pela Bíblia!
Existem, agora, somente duas saídas para estes protestantes:
Por outro lado, se uma denominação reconhece que sua interpretação bíblica não é mais correta que a de outra, então voltamos ao eterno dilema: qual interpretação está correta? existe alguma, então, que está correta? e se todas são falsas?. Nosso Senhor disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). O problema aqui é que cada denominação, na prática, afirma possuir a única interpretação correta. Conclusão: milhares de interpretações corretas diferentes, que resultam em uma total impossibilidade de se conhecer a real e definitiva interpretação a uma passagem bíblica qualquer. Em outras palavras, nenhum seita protestante pode dizer a autoridade está aqui em relação a uma interpretação bíblica.
Para a decepção dos protestantes, eles mesmos são culpados de violar sua própria doutrina! A Sola Scriptura proíbe que algo seja acrescentado ou subtraído das Escrituras, porém os protestantes retiraram sete livros das Escrituras do Antigo Testamento, assim como porões de outros dois. Estes são erroneamente chamados de Apócrifos (não autênticos) pelos protestantes, e de deuterocanônicos (segundo cânon) pelos católicos: Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, partes de Daniel e Ester.
Defendendo
seu cânon incompleto, os protestantes apresentam alguns argumentos, tais como:
4) Os livros deuterocanônicos contém doutrinas antibíblicas.
Vejamos a refutação a cada um destes argumentos:
1) Sobre este, que Jesus e seus apóstolos aceitaram o cânon menor, um exame das citações neotestamentárias do Antigo Testamento demonstrará a falácia. O Novo Testamento cita o Antigo cerca de 350 vezes, e em aproximadamente 300 destas (86%!) foram retiradas da septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, largamente usada no tempo de Cristo. Esta versão, a septuaginta, continha os deuterocanônicos! Não há razão para dizer que Jesus e os seus discípulos aceitaram o cânon menor, quando na maioria das vezes utilizaram fontes do Antigo Testamento que continham os deuterocanônicos. Tomemos o exemplo de Paulo, cujas cartas missionárias eram dirigidas a regiões fora da palestina. Deve-se notar, por exemplo, que seu sermão em Antioquia na Pisídia presumiu um conhecimento, entre seus ouvintes, da Septuaginta e uma vez que a comunidade fora formada, o conteúdo de suas cartas a estas era baseado na Septuaginta [40] Obviamente, Paulo assim não rejeitava, mas se utilizava do cânon maior, com os livros deuterocanônicos.Além do mais, é errado dizer que estes livros não foram citados no Novo Testamento [41] e que tal citação deve ser pré-requisito para a canonicidade de um livro bíblico.Podemos com uma simples consulta nas escrituras (com a bíblia de Jerusalém), constatar que os "deuterocanônicos" são citados no Novo Testamento, no mínimo, 150 vezes [42].Acrescido a isto, livros do cânon menor, como Eclesiastes, Abdias e Ester não são citados por Jesus ou seus apóstolos, e nem por isso os protestantes retiraram-nos do seu cânon. Obviamente este argumento não serve para determinar a canonicidade de um livro.
3) Usar o sínodo de Jâmnia Judaico para justificar o cânon menor é extremamente perigoso e problemático por algumas razões:
*Nota: entre as referências estão citados alguns autores protestantes. Seus trabalhos não são obras recomendadas, porém mostram que os pontos apresentados neste trabalho são verdadeiros e válidos mesmo entre os protestantes.
------------------------------------------------------
APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
filhodedeusshalom@gmail.com
+ Comentário. Deixe o seu! + 31 Comentário. Deixe o seu!
quem escreve isso meu deus so catolico mas tenho vergonha desse blog
Prezado anônimo provavelmente um protestante incubado e com vergonha da própria fé e seita a qual pertence.
Claro que vc não gosta de ouvir a verdade, pois ela incomoda, e quando não tem argumentos para rebater, todos tomam esta sua atitude. O nosso compromisso aqui é com a VERDADE caro Morais e não em agradar, pois nos interessa agradar a Deus e não aos homens.Quem é da verdade nos escuta e nos segue, quem não é nos rejeita e prefere andar na mentira e nas milhares de seitas relativistas e pra todos os gostos espalhadas por ai,
Caro Morais saiba de uma coisa: Para o RELATIVISMO, cada um teria a sua verdade particular. Exatamente como no manicômio: lá, cada louco acredita no que quer.
E o mundo, hoje, se transformou em um manicômio, onde todos dialogam, ninguém escuta, e ninguém acredita em ninguém.
Manicômio no qual nenhuma informação tem valor, e tudo é relativo.
O único dogma inquestionável e sujeito a inquisição do ISOLAMENTO é questinar a DITADURA DO RELATIVISMO.
Sim, os relativistas e liberais sonharam com um mundo sem lutas, sem polêmicas, em doce paz, sem guerras e sem polêmicas mal educadas.
Criaram o século XX, reino da tolerância IGUALITÁRIA COMUNISTA, no qual houve já duas guerras mundiais.
Ocorre, porém, que a verdade e a mentira estão em perpétua guerra.
Ocorre que o bem detesta o mal e o mal detesta o bem.
Ocorre que Cristo Deus disse que não veio trazer a paz ao mundo, mas sim a espada, a guerra.
Ocorre que Deus disse que a vida do homem na terra é uma guerra.
Ocorre que Jesus disse que mandava seus filhos como cordeiros entre lobos.
Ocorre que os relativistas sonham fazer a paz entre Cristo e Belial.
Ocorre que eles sonham em dialogar, e dialogar com boas maneiras,até com o diabo.
Ocorre que a paz e a educação liberal só produziram um mundo de guerras mundiais e de violência.
Ocorre que a perda Fé e do senso de verdade e de virtude causaram o relativismo que torna não obrigatórias não só a lei de Deus e a da Igreja, mas até mesmo as leis e regras de etiqueta. Daí a desordem generalizada de nossos dias.
Continua...
Caro Morais que não gosta de ouvir verdades, e prefere caminhar nas mentiras das seitas protestantes e relativistas:
Ocorre que Cristo nos deu exemplo de polemista, quando discutiu violentamente com os fariseus, chamando-os justamente de filhos do diabo, hipócritas, serpentes, raça de víboras, e de sepulcros caiados !!!
Se esses liberais "educadinhos" e pacifistas tivessem assistido Cristo discutindo com os fariseus, eles acusariam a Jesus de ser violento demais.
Como reagiriam esses românticos melosos, vendo Cristo de chicote na mão, batendo nos vendilhões, derrubando as suas mesas, e expulsando-os aos gritos do Templo?
Certamente criticariam a falta de "bons modos" de Cristo, e diriam que Ele não fora bem educado. Que afinal, se Ele foi crucificado, foi porque não teve a habilidade diplomática conveniente, e a caridade de dialogar pacificamente com seus opositores. Que ele não respeitou a opinião de Caifás, e que Ele, por sua violência, acabou sendo crucificado.
Que se poderia esperar da pregação de Cristo se, desde o começo Ele declarou que o Reino dos Céus é dos violentos que todos os dias o arrebatam?
Que se poderia esperar da pregação de Cristo, senão a violência do Calvário visto que Jesus declarou que deveria haver guerra entre os filhos da luz e os filhos das trevas?
A vida católica exige defender a Fé. Exige vender, se preciso, o manto para comprar uma espada, como Cristo recomendou a São Pedro.
E a Palavra de Deus é como uma espada, nos diz São Paulo, e o que uma espada faz ? Qual a função da espada ?
São Paulo, o Apóstolo que compôs o hino mais sublime em honra da caridade, São Paulo recomendou a seu discípulo Tito que tratasse duramente os hereges: "Increpa illos dure!". "Repreendê-os asperamente" (Epístola de São Paulo a Tito, I, 13).
São Paulo não disse a Tito: "Tenha bons modos com os hereges", mas "Increpa illos dure!".
São Paulo recomendou ainda a Tito que fechasse a boca dos hereges faladores: "as quais é necessário fechar a boca" (São Paulo a Tito, I, 11).
São Paulo, contra os doces Doutores de Incoerência usou de ironia, debochando de certas "Mulherinhas( ...) que aprendem sempre e nunca chegam ao conhecimento da verdade" (II TIm, III, 6-7).
Outrora os defensores da Fé eram combativos e usavam argumentos e ironia.
Outrora, os santos eram normalmente mártires e confessores.
Imitêmo-los !!!
Hoje, os doutores de boas maneiras e de incoerência querem que haja apenas os "santos" dialogantes, e que a Igreja seja uma casa de tolerância...
Não Jamais !!! Não os sigamos !!!Não os imitemos !!!
Ao combate meus amados !!! Somos igreja militante !!! Somo soldados de Cristo pelo Crisma recebido !!!
Anderson - São Paulo
ta ai o motivo de nao gosta desse blog voces nao tem educaçao so catolico sim e incubado tenho minha opiniao so isso agoro sempre voces vem com ofença com quem nao concordao com voces isso e triste
Prezado Morais o Protestante incubado,
Vc nunca foi e jamais será um católico de verdade, e nos fará um grande favor, não vindo para a Santa Igreja e ficando na sua seita protestante,enricando seu pastor.
Te pergunto: Como um Católico deve EVANGELIZAR um protestante e mostrar seus erros sem ofendê-los ?
POR QUE OS PROTESTANTES SÃO TÃO DIVIDIDOS E CONFUSOS ?
1)- Não existe um só rebanho ,cada um segue o pastor quer e interpretam a bíblia conforme seus interesses – QUEM ESTÁ CERTO ?
2)- Existem seitas protestantes que dizem que Jesus não é Deus,outras dizem que é ... – QUEM ESTÁ CERTO ?
3)- Para a maioria dos protestantes o casamento não é um sacramento e por isso mesmo não é indissolúvel – QUEM ESTÁ CERTO ?
4)- Uns protestantes santificam o sábado, outros o domingo e outros ainda não santificam dia nenhum– QUEM ESTÁ CERTO ?
5)- Alguns protestantes são a favor do aborto, outros contra– QUEM ESTÁ CERTO ?
6)- Um grupo protestante afirma que as almas estão inconscientes, outros que estão conscientes– QUEM ESTÁ CERTO ?
7)- Alguns dizem que o inferno foi extinto, outros dizem que ele é eterno– QUEM ESTÁ CERTO ?
8)- Para alguns protestantes Maria é Mãe de Deus, outros negam. – QUEM ESTÁ CERTO ?
9)- Alguns protestantes tratam a ceia ou eucaristia como um sacramento para outros é só um símbolo– QUEM ESTÁ CERTO ?
10)- Os mórmons aprovam a poligamia, outros condenam– QUEM ESTÁ CERTO ?
11)- Uns batizam apenas em nome de Jesus outros em nome da Santíssima Trindade. No protestantismo existem pelo menos cinco entendimentos na questão do batismo. – QUEM ESTÁ CERTO ?
12)- A grande maioria das igrejas protestantes proclama que a salvação é obtida somente pela fé sem obras, em oposição ao que diz Tiago 2,26. – QUEM ESTÁ CERTO ?
13)- Alguns protestantes acreditam que estão salvos e não podem perder a salvação, contrariamente ao que nos diz a Bíblia: (1Cor9,27), (Gal 4,9), (I Tim 1,19-20; 4,12; 5,15) – QUEM ESTÁ CERTO ?
14)- uns acreditam em Anjos da Guarda outros não– QUEM ESTÁ CERTO ?
15)- Umas Igrejas as Pentecostais pregam O MILENARISMO, já as Protestantes mais antigas não – QUEM ESTÁ CERTO ?
Destaquei apenas algumas contradições, pois a lista é grande!!!
Anderson - São Paulo
anderson nao julgue ninguem como voce pode dizer que nao so catolico
Quanta estupidez católica.
Várias vezes Jesus alertou em relação as tradições de homens, Paulo também alertou sobre isso, agora vocês vem querer impôr essas tradições que sequer foram inspiradas pelo Espírito Santo. Me mostre um verscículo que diz que as tradição são inspiradas por Deus, ou que tem o mesmo valor das Escrituras.
E depois várias igrejas que se dizem protestantes não são protestantes, isso é só papo de ignorancia católica.
Olha quantas doutrinas antiblícas há no catolicismo: imagens de escultura, rezas, adoração a Maria, culto aos santos, purgatório, batismo de bebês, proibição de casamento de padres, hóstia substituída pelo pão, vinho somente ao sacerdote, 7 livros que não constam no cãnon hebraico foram acrescentados, oração pelos mortos, salvação pelas obras, tradição tem a mesma validade das escrituras, rosário, escapulário, velas, sucessão papal, rituais pagãos.
É melhor vocês jogarem suas bíblia foras e ficar só com a sua "sagrada tradição".
Percebemos com estes comentários que todos os protestantes sem excessão são meros papagaios de pastor, andam com a bíblia debaixo do braço como desodorante,mas não leem, pois só leem o que seus falsos pastores pregam se lessem não falariam tanta besteira como esta que este ai comentou acima.
Os protestantes acham que a bíblia caiu prontinha do céu com zíper,capitulo e versículos, e já traduzida para o português. Não sabem que sem a tradição Católica nem bíblia haveria, pois foi a partir da tradição e pregação oral que surgiu as escrituras.
QUAL A TRADIÇÃO CONDENADA E RECOMENDADA PELAS ESCRITURAS ?
"GUARDAI AS TRADIÇÕES QUE APRENDESTES, OU POR NOSSAS PALAVRAS, OU POR NOSSA CARTA" (II Tessal. II, 14).
Cristo condenou a tradição farisaica, elaborada secretamente (como mostra o capítulo VIII de Ezequiel), e que afirmava que os Mandamentos deveriam ser invertidos.
Por isto Jesus disse no sermão da Montanha: "Não julgueis que Eu vim abolir a Lei" (Mt, V, 17).
E, logo depois, Cristo condenou os que "ensinavam" a violar os mandamentos (Cfr. Mt V, 19).
Pois então já havia entre os fariseus do tempo de Cristo quem esperava que o Messias iria abolir a Lei, e que era lícito violar os mandamentos, coisa que será ensinada explicitamente pela Cabala, no futuro.
É a esta tradição gnóstica dos fariseus que se referem as palavras de Cristo e aceita por Lutero como A SANTIDADE DO PECADO.
De fato, essa tradição farisaica,tradição falsa,é que vai culminar na elaboração da Cabala, palavra que significa exatamente tradição, e que afirmaria a santidade do pecado.
Conforme a Cabala, o mal teria origem na própria divindade oculta.
Dizia ainda essa falsa tradição que o criador do mundo que na Escritura aparece com o nome de Yahwé seria o deus do mal. Este deus mau é que teria dado a Lei a Moisés.
Este ensinamento cabalístico e gnóstico é que transpareceu no pensamento de Lutero, quando o fundador do Protestantismo escreveu: "Moisés é um homem péssimo, servo do Deus do mal". (Lutero Tischredden - "Conversas à Mesa" , n* apud Franz Funck Brentano, Martinho Lutero, ed. p. )
Ou ainda: "Todos os mandamentos devem ser abolidos. São mandamentos de Satanás" (Lutero Tischredden, -Conversas à Mesa, apud F. F. Brentano, op cit. p. ).
Continua a resposta ao papagaio de pastor acima...
Se você quiser mais algumas afirmações de Lutero e sua Tradição protestante e nada evangélica,contra toda a moral Cristã, veja mais estas pérolas do fundador da diabólica religião protestante:
"A lei não pode dar senão a morte. Ela não é boa nem útil, mas simplesmente nociva. No seu fundo, ela não é senão morte e veneno" (Dictionnaire de Théologie Catholique, "Luther", p. 1242).
"Quanto a Moisés, tende-o por suspeito, como o pior dos heréticos, um homem excomungado e danado, que é pior ainda que o próprio diabo; é o inimigo do Senhor Jesus Cristo" (Rohrbacher, Histoire Universelle de l"Église Catholique, tome XII, 4eme ed, Gaume Freres et J. Duprey Ed., Paris, 1866, pag. 147).
"Não aceitamos Moisés, ele só é bom para os judeus; não nos foi enviado por Deus" (Propos de Table no. 356, Funk Brentano, Lutero, pág. 190).
"Se te falam de Moisés para te constranger a aceitar-lhe os mandamentos, responde-lhes atrevidamente: Vai falar de teu Moisés aos judeus! Não sou judeu, deixe-me em paz!" (F.Brentano, pág. 190).
Daí Lutero recomendar o pecado em seu princípio fundamental: "Crê firmemente, e peca muitas vezes".
Quando se nega a Tradição Apostólica,ordenada por São Paulo (II Thess. II, 14) preservada e atualizada pelo magistério oficial da Igreja, acaba caindo na tradição gnóstica e farisaica e nos desvios bem intencionados que vimos ao longo da história da Igreja que descambaram em Herersias que tanto mal fazem a Santa mãe Igreja como a anti-bíblica e infundada livre interpretação protestante (Conf.II Pedro 1,20 ).
A Tradição e a Sagrada Escritura são as duas fontes da Revelação cuja guarda Jesus Cristo confiou à Igreja, e deu somente a Pedro e aos seus sucessores, os Papas, o poder de ligar ou desligar (Mateus 16,18) e a autoridade de interpretar, conforme: II Pedro 1,20 ; Atos 15.
Sugerimos os protestantes estudarem sosinhos a bíblia toda.
Jose Carlos - Natal
Se nós somos papagaios do pastor, vocês são papagaios do papa. Tudo que o papa diz é lei pra vocês, se o papa disser que todos os católicos devem se atirar de uma ponte, é capaz de voc~ês ir la e se atirarem.
Justifiquem biblicamente todas essas doutrinas antíblicas que estão no catolicismo hoje.
E mais uma coisa, me falem sobre a "santa inquisição" e a venda de indulgências.
Tem certeza que são os protestantes que não lêem a Bíblia? Os católicos só seguem a tradição, as Bíblias católicas devem feder a mofo. E andam com uma imagem de santo não debaixo do braço, mas em cima da mesa.
E não são só papagaios do papa, também são do padre, do bispo, do cardeal, do frei. kkkkkkkk
"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;" Colossenses 2:8
Esse diz tudo sobre essas tradições católicas.
E quanto a Bíblia ter caído do céu, não. A Bíblia foi concluída no ano 100 d. c. A única diferença é que ainda não tinham juntado todos os livros e formado em um único livro.
Ora, ora, se não é o papagaio de pastor agora dando uma de palhaço,
Prezado papagaio de pastor, que só ler o que o seu falso pastor manda, quais são as nossas doutrinas ante-biblicas? Será que é a Teologia da Prosperidade, os arrastões da fé em dinheiro ? Será que são as campanhas, votos e desafios para enriquecer pastor? ou será que são as fogueirinhas de israel para ganhar carros e casas ?
Meu caro a Santa Inquisição foi um mal necessário e é biblica, pois está na lei de Moises, e as indulgências o fundador de sua religião lutero foi um dos maiores defensores, se vc não fosse papagaio de pastor saberia disto, mas como ém vou ter que lhe ensinar a pesquisar , e a fonte é um site protestante, pasme papagaio de pastor !!! Veja a defesa de Lutero às indulgências em algumas de suas 95 teses:
TESE-31:Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
TESE- 41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
TESE-42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
TESE-45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
TESE-47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
TESE-49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
TESE-56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
TESE - 60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
TESE-71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
TESE-91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
Espantado que o fundador de sua religião Protestante tenha defendido a VERDADEIRA INDULGÊNCIA ?
Segue a fonte protestante:http://www.luteranos.com.br/lutero/95_teses.html
Então agora é pra baixar o nível. Provavelmente você deve ter servido de corainha em um mosteiro por um padre pedófilo, não é? Ora, mas vai te catar seu idólatra; vai acender vela pra tua Maria, vai. Pobre coitado, tenho pena desses católicos.
Sabe lá quantos padres pedófilos o Bento 16 não acobertou.
Quis dizer "coroinha".
E mais uma coisa, aproveita e continua "servindo" o teu padre pedófilo. kkkkkkkkkkk, manezão.
Você perguntou quais são as doutrinas antibíblicas? É uma piada, não?
Vou repetir de novo: imagens de escultura, rezas, adoração a Maria, culto aos santos, purgatório, batismo de bebês, proibição de casamento de padres, hóstia substituída pelo pão, vinho somente ao sacerdote, 7 livros que não constam no cãnon hebraico foram acrescentados, oração pelos mortos, salvação pelas obras, tradição tem a mesma validade das escrituras, rosário, escapulário, velas, sucessão papal, rituais pagãos.
É cada um que aparece aqui viu !!!! kkkkkkkkk
O papagaio de pastor Chega aqui baixa o nivel e ainda diz que são os católicos que o estão desreepeitando-o por lhe abrir os olhos e falar a verdade.
“Existem pouquíssimas pessoas neste mundo que realmente odeiam CEGAMENTE a Igreja Católica, mas infelizmente há milhões que odeiam o que eles PENSAM ser a Igreja Católica... (Fulton J. Sheen)”.
Música: Templo é Dinheiro
(Miami Bros)
Tu ta desempregado
Anda a pé sem um tostão
O seu bolso ta furado
O que entra cai no chão
Vou lhe dar um conselho
é melhor tu se ligar
Se tu quer ganhar dinheiro
Vai pra Igreja S.A.
Templo é Dinheiro
Chegando na Igreja
Faz um curso pra Pastor
E já estará pregando
A palavra do Senhor
Simula um milagre
Faz o cego enxergar
O surdo agora escuta
E o aleijado pode andar
Templo é Dinheiro
Pra ninguém desconfiar
Prega com convicção
Vai parecer uma micareta
Os fiéis tirando o pé do chão
Templo é dinheiro
Ninguém tasca eu vi primeiro
Os irmãos colaborando
de janeiro a janeiro
Fonte: http://letras.mus.br/miami-bros/1185271/
COMO RECONHECER UM PROTESTANTE ?
1)-De 10 frases que fala, 11 contêm as palavras: encosto, bênção, Só vitória,demônio, capeta, Glóooooria!!! pomba-gira e afins; 69% das frases terminam com "irmão" de forma irônica – Desejar a Paz do Senhor ( Qual Senhor ? ) – Bom, como os Católicos dizem a Paz do Senhor Jesus eles em protesto saúdam diferente...(Não é a toa que se chamam protestantes...).
2)- Apesar da fé dos pais, as filhas em geral são frequentadoras assíduas de bailes funk !!! Pasmem !!! Mas é verdade !!!!
3)- Se você tropeçar e o rapaz ao seu lado disser que o tropeço foi obra do capeta, ele é Protestante, pois para ele tudo é culpa do diabo, que na doutrina Protestante o diabo é igual a Deus sendo: ONICIENTE (Sabe tudo) e ONIPRESENTE ( Está em todo lugar).
4)- Se você numa ladeira disser que pra baixo todo santo ajuda e o rapaz ao lado disser “e na subida só Jesus” (e ele ainda se acha engraçado!), bem, já sabe...é protestante.
5)- Juram de pés juntos que o pastor não é ladrão e que o dízimo vai para Deus. Quando sai notícia de pastor acusado de crime e estelionato com a receita, dizem que é tudo conspiração do capeta, e que não devemos julgar ninguem e nem generalizar (Exceto com as outras religiões, principalmente os coitados dos Católicos).
6)- Todo Protestante que se preze, tem sua própria ficha criminal, que é pra poder dar o testemunho pros irmão.
7)- Andam com a Bíblia em baixo do braço mas não sabem o que está escrito, pois são PAPAGAIOS DE PASTOR e só repetem e acreditam no que o pastor da sua seita diz.
8)- Ficam de mau-humor em dia de feriado católico.
9)- Apesar de o dicionário( O PAI DOS BURROS) dizer que REZAR E ORAR é a mesma coisa, eles dizem que Católico REZA e protestante ORA, ai está um protestante.
10)- Apesar da bíblia dizer que nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos Céus, se consideram os únicos Salvos e UNICAMENTE PELA FÉ e todos que não forem protestantes estão condenados ao inferno.
Afirma as escrituras em Ap 22,12 :
“Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras.”
Anderson - São paulo
Não adianta discutir com este bando de fanático e analfabetos protestantes, que são capazes de matar um para defender as suas heresias.Deixem que eles queimem nos infernos junto com seu fundador o herege Lutero, pois assim está escrito:
1Jo 2,19 - "Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.
AVISO AOS PROTESTANTES ADORADORES DE MAMON: LUCAS 16,13: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon...”
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Por que os protestantes e suas lideranças pulam essa parte do Evangelho ? - Nunca os vi comentarem sobre esse trecho do Evangelho - Devem sentir-se constrangidos em ter de enfrentar a esta verdade dita pelo Cristo, contradizendo suas pregações de bençolatria , dizimolatria , sucessolatria e seus altos padrões de vida a custo dos ignorantes.
José Carlos - Natal
Ui, ficou brabinho. Quem escreve o que quer, lê o que não quer. hahaha, Estou me divertindo a beça com esse aí.
Como reconhecer um católico:
1- Mata e morre pela "nossa senhora"
2- Mata e morre pelos santos
3- Mata e morre pelo papa
4- Falam com pedras
5- Parecem um disco arranhado quando "rezam"
6- Gostam de falar com os mortos
7- Adoaram comer um biscoito chamado hóstia
8- No caso do padre, adora beber umas e outras.
9- Também no caso do padre, deve sentir uma dor horrível por nunca saber o que é ter uma mulher
10- Pra eles, objetos como velas, rosário, escapulário, água benta, estátuas, crucifixo, panos, óleos e quadros são sagrados.
11- Seguem tudo o que um velhote que mora na Itália diz
12- Acham que dentro daquela taçinha de ouro eatá um pedaço da pele de Jesus e na de prata está o um pouco do sangue dele.
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Sera os católicos nunca leram Êxodo 20 e Salmos 115? Ou será são capazes de mutilar a Bíblia só pra dar ouvidos a tradição?
Você disse que a santa inquisição foi necessário e é bíblica? UAU, Ta explicado que tipo de pessoas são os católicos.
Ai, ai. Vou parar por aqui. Ja cansei de ficar perdendo meu tempo com esses aí. Querem continuar sendo idólatras, continuem. Não adianta clamar por salvação quando for tarde demais. Digo a mesma coisa, que queimem no inferno junto com todos os papas assassinos e torturadores da inquisição, e com todos que adoram a rainha dos céus (Jr. 07.18)
Amados irmãos em Cristo,
Como evangélica, sinto-me no dever de pedir desculpas por este falso Cristão, pois pra mim Um Cristão que se diz seguidor de Cristo e falar mal assim da mãe de Nosso Senhor Jesus, não merece meu respeito, nem dos evangélicos e muito menos de Cristo, pois ninguem, e acho que até ele mesmo, se tem algum amor a sua mãe de sangue, não gosta de ver alguem falando mal de sua mãe e sendo humilhada aqui desta forma.
Este falso evangélico precisa antes de converter,e lavar a boca imunda para antes falar de Maria a mãe de nosso Senhor Jesus Cristo.
Em nome dos verdadeiros evangélicos peço-lhes minhas sinceras desculpas.
Neste ponto admiro os Católicos por seu amor a Maria, pois sei que eles não a adoram, pois acredito que sabem que ela não é deusa, mas a mulher que entre todas foi a escolhida para ser a mãe de Deus, e Cristo não iria escolher uma mulher qualquer.
Gorethe Meneses - Minas Gerais
Prezada Gorethe,
Precisamos de mais evangélicos de seu calibre,pois é por estas e outras que jamais serei um protestante, pois com raras excessões como a sua, são todos iguais e este papagaio de pastor que ta enfurecido e cheio de ódio no coração, e diz a palavra que a boca fala daquilo que o coração está cheio.
José Roberto
Gostei desta frase!!! É a mais pura verdade !!!
“Existem pouquíssimas pessoas neste mundo que realmente odeiam CEGAMENTE a Igreja Católica, mas infelizmente há milhões que odeiam o que eles PENSAM ser a Igreja Católica... (Fulton J. Sheen)”.
Gil
Prezados,
O alvo dele é seu ódio a mim por ter-lhe falado a verdade que doi mas cura, é tanto que ele sempre vem ver o que deixo escrito aqui, já perceberam ?
ADIANTA DEBATER COM PROTESTANTE FANÁTICO ?
Não adianta debater com protestante. Eles são fanáticos e não estão atrás da verdade. Até porque cada qual se acha um "infalível" intérprete. A religião protestante é permeada pela soberba, orgulho e auto-suficiência. Por isto mesmo é que brigam. Um não concorda com o outro e já surge uma nova seita.
A falta de amor é a principal características dos filhos de Lutero. Eu digo filhos, porque Lutero é seguido apenas no que interessa. Calvino idem. Lutero defendia a virgindade perpétua de Maria, já outros protestantes não...
O sujeito deixa de ler Santo Agostinho para ouvir Malafaia. Deixa de consultar São Tomás de Aquino para escutar Valdemiro Santiago. Deixa de ler sua santidade e maior teólogo do nosso tempo Bento XVI para escutar o defensor do aborto Edir Macedo ??? Ora tenha paciência !!!
Ignora o exemplo de Madre Teresa e copia o apóstata do RR Soares. Deixa de escutar a Igreja dos 2000 anos para dar ouvidos a Terra Nova ou Hernandez. Deixa de estudar Santa Teresinha de Lisieux para bater palmas para as palhaçadas de Ana Paula Valadão.
Nestas seitas se cumpre a promessa do evangelho : “Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si...”(II Timóteo 4,3).
Anderson - São Paulo
Graças a Deus, não tenho nenhuma dúvida sobre a Igreja Católica Apostólica Romana, que é a única verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus16,18).E quanto mais estudo, mais tenho certeza disso.
Os Hereges de ontem e hoje sempre foram aqueles que pregaram contra a Fé ou contra a moral ensinada por Jesus Cristo e seus legítimos sucessores: Os Bispos e Santos Padres da Igreja.
E em São Paulo se lê que ele manda fechar a boca de certos hereges (Epist. a Tito,1, 10) Na I carta a Timóteo São Paulo ataca os que propagam a mentira (I Tim. 4, 1-3). São Paulo também acusa que alguns naufragaram na Fé e diz:"Desse número são Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a satanás para que aprendam a não blasfemar" (I Tim. I, 20).
Também é falso e revanchsita o que se diz da Igreja Católica ter manchado suas mãos em sangue, pois as cruzadas foram guerras santas como as de Moiséis,Davi e dos Macabeus, que Deus louvou e abençoou em momentos difíceis e necessários da História.
É falso, infundado e carente de fontes fidedignas e imparciais o que se diz da Inquisição, que não matou milhares de pessoas na fogueira coisa nenhuma. Em Toulouse, foco da heresia cátara, em 100 anos foram condenados à morte 42 hereges em cem anos, e destes 42 a maioria foi de forma simbólica, pois queimavan-se apenas um boneco, já que muitos após concluir o processo já haviam morrido de outras causas naturais.
O problema é que os inimigos da Igreja andam lendo gibis e lorotas, e não livros sérios de História.Estes e principalmente os Protestantes deveriam ler a Bíblia com alguém que o orientem corretamente sem parcialidade, mas buscando unicamente a verdade.
Pois este tipo de leitura parcial e deturpado, faz mais mal do que bem, pois é como se você lesse um livro de cirurgia e quisesse a partir desta leitura operar alguém.
José Carlos - natal
A tradição não passa de uma traição eufemizada, romantizada e debochada efetuada pelo clero romano contra as Escrituras Sagradas, para justificar suas tolices, roubos, oração pelos mortos, limbus patrum, infantum (chamem o Bento XVI), etc. Parem de falácias! Sola Fide! Sola Scriptura!
Prezado protestante Carlos Azevedo adorador da letra que mata,
A idéia fundamental da reforma protestante é a de que apenas a Bíblia é a única regra de fé. Entretanto, a própria Bíblia não suporta essa crença...
Jesus fala ou revela verdades que não se encontram na Escritura: Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5.
Nem tudo está na Bíblia: Jo 21,25.
O grande mandamento de Cristo é pregar e não escrever: Mt 28,19-20.
Os cristãos primitivos seguiam a tradição apostólica: At 2,42.
São Paulo reconhece autoridade à tradição oral: 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2.
I João 2,19: Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.
A próxima por favor...
Gostei bastante dos ensinamentos.Você poderia me indicar livros para ler.
Agradeço.
Prezado irmão(ã),
Seguem as recomendações do Apostolado Beraká:
Para estudar bem a doutrina católica, recomendo-lhe que estude profundamente, atentando para a notas de RODAPÉ do Nosso Catecismo da Igreja Católica (EDIÇÃO VATICANA – Capa Amarela),que é muito bom, dando explicações profundas e, ao mesmo tempo, simples. Para um maior aprofundamento recomendo a leitura PONTUAL por temas, na Suma Teológica de São Tomás de Aquino. Sobre Filosofia, recomendo-lhe que estude O Manual de Filosofa Tomista de Collin. Evidentemente, não poderia deixar de recomendar que estude as encíclicas papais que marcaram época e ainda dos influenciam. Há várias delas. A primeira encíclica da história foi assinada por Bento XIV em 1740, que, logo após ser eleito ao trono de Pedro, publicou o texto "Urbi primum", sobre a função dos bispos.As encíclicas, que constituem o corpo doutrinário que define a posição da Igreja católica sobre assuntos chave, nascem como 'cartas circulares' do Papa dirigidas a todos os bispos e fiéis sobre temas muito diferentes e sua versão oficial é sempre em latim.Muitas encíclicas serviram para denunciar erros e condenar tendências e movimentos, como o ateísmo, a maçonaria ou o modernismo. Quase todos os pontífices da era moderna escreveram várias encíclicas, entre eles: LEão XIII (1878-1903), que escreveu 86. É seguido por Pio XII (1939-1958) com 41, Pio IX (1846-1878) com 38 e Pio XI (1922-1939) com 32.Pio X (1903-1914) assinou 16, Bento XIV (1740-1758) escreveu 13, Bento XV (1914-1922) redigiu 12, João XXIII (1958-1963) foi autor de oito encíclicas e Paulo VI (1963-1978) publicou sete.O falecido João Paulo II escreveu 14 encíclicas de 1978 a 2005, entre elas "Redemptor hominis", em 1979, sobre o Cristo Redentor e a dignidade do homem, consagrada à defesa dos direitos humanos.Outra encíclica papal muito recomendável é a de Paulo VI "Populorum progressio", publicada em 1967, sobre o progresso dos povos, na qual a Igreja reconhecia que apenas com o desenvolvimento social é possível alcançar a paz entre os povos. Outra encíclica consagrada e impossível de não recomendar sua leitura é a terceira encíclica de Bento XVI, "Caritas in veritate", se entrelaça com a "Populorum Progressio" (1967) de Paulo VI e com a "Centesimus Annus" (1991) de João Paulo II, dedicadas a examinar a globalização.Nela o papa alemão convocou o mundo, no início do terceiro milênio, a governar a globalização com ética e a criar uma nova e verdadeira autoridade política mundial baseada na solidariedade e na caridade.
Continua...
Outra encíclica recomendável é a primeira encíclica do papa argentino Francisco: "Lumem Fidei" ("A luz da fé"), que é lançada quatro meses depois de sua eleição, foi iniciada por seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, o primeiro a renunciar ao trono de Pedro em sete séculos, e é a primeira da história escrita por dois pontífices.Sobre História, seria interessante a leitura da coleção História da Igreja de Cristo do historiador Daniel-Rops, a qual oferece luzes que decifram e completam muitas vezes os fenômenos históricos universais, iluminando em profundidade as raízes secretas do agir e do acontecer humano. Daniel-Rops, da Academia Francesa, nesta obra composta de dez volumes e já traduzida para os principais idiomas do mundo, apresenta-nos a vida da Igreja desde o dia da sua fundação até os tempos atuais. Com estas leituras básicas,com certeza você ficará com um bom embasamento para atender a este imperativo de nosso primeiro papa:
“Todavia, ainda que venhais a sofrer porque viveis em justiça, sereis felizes. Não vos atemorizeis, portanto, por causa de ameaças, nem mesmo vos alarmeis. Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à esperança que há em vós. Contudo, fazei isso com humildade e respeito, conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem envergonhados de suas próprias calúnias...” (I Pedro3,15-16)
Shalom!! E volte sempre !! Será uma honra poder lhe auxiliar
Assim com a igrejas que discordam teologicamente uma das outras no meio católica acontecer o mesmo o cara tem uma visão totalmente equivocada a igreja protestante
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.