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Qual credibilidade histórica, científica e racional se pode dar a bíblia Judaico-Cristã?

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 20 de outubro de 2011 | 19:14






Os Ateus, espíritas e afins, para desacreditar a bíblia em função de seus argumentos falhos, partem para o ataque à credibilidade das escrituras sem apresentar fundamentação às suas afirmações. Como podemos usar a ciência e a história em favor ou contra as escrituras sagradas ?






A credibilidade da bíblia - Document Transcript





1)- Cânon - Datas e períodos

2)- Cânon - Sua inspiração

3)- Cânon - Sua descoberta

4)- Princípios que formaram o cânon.

5)- Os princípios da descoberta da canonicidade

6)- Teste para a inclusão de um livro do cânon.

7)- A confirmação do texto hitórico

8)- O teste bibliografico da credibilidade do Novo Testamento

9)- Evidências dos manuscritos acerca do Novo Testamento.

10)- O Novo Testamento em comparação com outras obras da antiguidade

11)- Cronologia de importantes manuscritos do Novo Testamento

12)- A credibilidade dos manuscritos apoiada por vàrias traduções

13)- A credibilidade dos manuscritos apoiada pelos primeiros pais da igreja






I - O SIGNIFICADO DA PALAVRA CÂNON




A palavra cânon tem raiz na palavra "cana", "junco" (do hebraico geneh, através do grego kanon ). 


O "junco" era usado como uma vara para medir e avaliar ..." mais tarde teve o sentido de "lista" ou "rol".


Aplicada às Escrituras, a palavra cânon significa "uma lista de livros oficialmente aceitos". 


Deve-se ter em mente que a igreja não criou o cânon nem os livros que estão incluídos naquilo que chamamos de Escrituras.

Ao contrário, a igreja reconheceu os livros que foram inspirados desde o princípio. Foram inspirados por Deus ao serem escritos. 


"E a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus" (Gl 6:6).

A Bíblia, como o cânon sagrado, é a nossa norma ou regra de fé e prática. Diz-se dos livros da Bíblia que são canônicos para diferenciá-los dos apócrifos. 


O emprego do termo cânon foi primeiramente aplicados aos livros da Bíblia por origines (185-254 d.C).




II - CÂNON - DATAS E PERÍODOS:




O Novo Testamento foi completado em menos de 100 anos, pois seu último livro, o apocalipse, foi escrito cerca de 96 D.C. Isto é, dá um total de 1.142 anos para a formação de ambos os Testamentos (1046+96).Leve em conta Que a cronologia Bíblica é sempre aproximada, pois os povos orientais não tinham um sistema fixo de computação de datas.Quando se fala do espaço total de tempo, que vai da escrita do Pentateuco ao apocalipse, é preciso intercalar os 400 anos do período interbíblico ocorrido entre os Testamentos, o que dará um total de 1.542 anos (1046+96+400).Por isso se diz que a Bíblia foi escrita no espaço de 46 séculos. Este é o período no Qual o cânon foi completado.




III - CÂNON - SUA INSPIRAÇÃO






A canonicidade é determinada pela inspiração. Ao processo mediante o qual Deus nos concede sua revelação chama-se inspiração. È a inspiração de Deus num livro que determina sua canonicidade. Deus dá autoridade divina a um livro. Deus revela, e o seu povo conhece o que o Senhor revelou. A canonicidade é dada por Deus e descoberta pelos homens.A Bíblia constitui o "cânon", pelo qual tudo mais deve ser medido e avaliado pelo fato de Ter autoridade concedida por Deus. Sejam quais foram as medidas(os cânones ) usados pela igreja para descobrir com exatidão que livros possuem essa autoridade canônica ou normativa, não se deve dizer que determinam a canonicidade dos livros.Dizer que o povo de Deus,mediante quaisquer regras de conhecimento, "determina" quais livros são autorizados por regra de conhecimentos é falso,  só Deus pode conceder segurança absoluta, através da mediação humana autorizada pela autoridade da Igreja ( Mateus 16,18: O que ligares na terra será ligado no céu). Só a inspiração divina determina a autoridade de um livro, se ele é canônico.




IV - CÂNON - SUA DESCOBERTA






O povo de Deus tem desempenhado um papel de grande importância no processo de canonização. A comunidade dos crentes arca com a tarefa de chegar a uma conclusão sobre quais livros são realmente de Deus. Afim de cumprir esse papel, a igreja deve procurar cartas características próprias da autoridade divina. Como poderia alguém reconhecer um livroinspirado só por vê-lo? Dai vários critérios estavam em jogo nesse processo de reconhecimento. Ao qual são eles:




V - OS PRINCÍPIOS DA DESCOBERTA DA CANONICIDADE:




Sempre existiu falsos livros e falsas mensagens. E por representarem ameaça constante, surgiu-se a necessidade de que o povo de Deus tivesse mais cuidado com a coleção de livros sagrados guardados consigo, pois poderiam haver alguns erros. A partir daí a igreja passou a questionar esses livros sagrados mediante cinco critérios; ao qual são eles:



a)O livro é autorizado - Veio de Deus;


b)É profético - Foi escrito por um servo de Deus;


c)É digno de confiança - Fala a verdade a cerca de Deus;


d)É Dinâmico - Possui o poder que transforma vidas;


e)É aceito pelo povo de Deus para o qual foi originalmente escrito.




VI - VEJAMOS AGORA CADA UM DESSES CRITÉRIOS SEPARADAMENTE:




A autoridade de um livro - Cada livro da Bíblia traz uma reivindicaçãode autoridade divina. A expressão "Assim diz o Senhor" está presente na Bíblia com freqüência. Sempre existe uma declaração divina. Se faltasse a um livro a Autoridade de Deus, esse era considerado não canônico , não sendo incluído no cânon sagrado. Os livros dos profetas eram facilmente reconhecidos como canônicos por esse princípio de autoridade.A expressão repetida "e o Senhor me disse" ou " "a palavra do Senhor veio a mim" è evidência abundante de sua autoridade divina. Alguns livros não tinham reivindicação de origem divina, pelo qual foram rejeitados e tidos como não canônicos. Talvez tenha sido o caso do livro dos justos e do livro da guerra do Senhor.Outros livros foram questionados e desafiados quanto a sua autoridade  divina, mas por fim foram aceitos no cânon, como o livro de Ester.Na verdade, o simples fato de alguns livros canônicos serem questionados quanto a sua legitimidade é uma segurança de que os Cristãos usavam seu discernimento. Se os Cristãos e suas autoridades não estivessem convencidos da autoridade divina de um livro, este era rejeitado.




VII - A AUTORIA PROFÉTICA DE UM LIVRO




Os livros proféticos só foram produzidos pela atuação do Espírito, que moveu alguns homens conhecidos como profetas. (2Pe. 1:10-21). Apalavra de Deus só foi entregue a seu povo mediante os profetas de Deus. Todos os autores bíblicos tinham um Dom profético, ou uma função profética, ainda que tal pessoa não fosse profeta por ocupação. (Hb. 1:1). Paulo exorta o povo de Deus em Gálata, dizendo que suas cartas deveriam ser aceitas porque ele era apóstolo de Paulo. Isto porque todos os livros que não proviam por profetas nomeados por Deus, deveriam ser rejeitados. Os Cristãos  não deviam aceitar livros de alguém que falsamente afirmasse ser apóstolo de Cristo (2Ts. 2:2). Note que a Segunda carta de Pedro foi objetada por alguns da igreja primitiva. Por isso enquanto os pais da igreja não ficaram convencidos de que essa não havia sido forjada, mas de fato viera da mão do apóstolo Pedro (via Marcos, pois Pedro era analfabeto) como seu versículo o menciona, ela não recebeu lugar permanente no cânon cristão.




VIII - A CONFIABILIDADE DE UM LIVRO




Outro sinal característico da inspiração é o ser um livro digno deconfiança. A vista desse princípio, os Cristãos  de beréia aceitaram os ensinos de Paulo e pesquisaram as Escrituras, para verificar se o que o apóstolo estava ensinando , estava de fato de acordo com a revelação de Deus no Antigo Testamento. O mero fato de um texto estar de acordo com uma revelação anterior não indica que tal texto é inspirado. Grande parte dos apócrifos foi rejeitada por causa do princípio da confiabilidade. Suas anomalias históricas e heresias teológicas os rejeitaram; seriam impossível aceitá-las como vindos de Deus; a despeito de sua aparência de autorizados. Não podiam vir de Deus e ao mesmo tempo apresentar erros. Alguns livros canônicos foram questionados a base nesse mesmo princípio como a carta de judas e a de Tiago.




IX - A NATUREZA DINÂMICA DE UM LIVRO




O quarto teste de canonicidade, era a capacidade do texto de transforma vidas: "... A palavra de Deus é viva e eficaz..." (Hb. 4:12) O resultado é que ela pode ser usada "para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir, em justiça" (2Tm. 3:16-17). O apóstolo Paulo revelou-nos que a habilidade dinâmica das escrituras inspiradas estava na aceitação das Escrituras, como um todo, como mostra em 2 Timóteo 3:16-17. Disse Paulo a Timóteo :" as Sagradas Escrituras podem fazer-te sábio para a Salvação. A partir daí, outros livros e mensagens foram rejeitados porque apresentavam falsas esperanças.(1Rs. 22:6-8) ou faziam rugir alarmes falsos (2Ts. 2:2), ou doutrinas estranhas ao ensino de Cristo e dos apóstolos (Heb 13,9).




X - A ACEITAÇÃO DE UM LIVRO




A Marca final de um documento escrito autorizado é seu reconhecimento pelo povo de Deus ao qual originalmente se havia destinado. A palavra de Deus, dada mediante seus profetas, e contendo sua verdade, deve ser reconhecida pelo seu povo. Se determinado livro fosse recebido, coligido e usado como força de Deus, pelas pessoas a quem originariamente se havia destinado, ficava comprovada a sua canonicidade. Sendo o sistema de transportes atrasado como era nos tempos antigos, às vezes a determinação da canonicidade de um livro da parte dos pais da igreja exigia muito tempo e esforço. É por essa razão que o reconhecimento definitivo completo, por toda a igreja cristã, dos livros do cânon das Escrituras Sagradas exigiu tantos anos. Os livros de Moisés foram aceitos imediatamente pelo povo de Deus.As cartas de Paulo foram recebidas imediatamente, recebidas pelas igrejas às quais haviam sido dirigidas (1Ts. 12:13), e até pelos demais apóstolos(2Pe. 3:16). Já alguns escritos foram rejeitados pelo povo de Deus, por não apresentarem autoridade divina. Esse princípio de aceitação levou alguns a questionar durante algum tempo certos livros da Bíblia, como 2 e 3 de João são de natureza particular e de circulação restrita; É compreensível, pois que houvesse alguma relutância em aceitá-los, até que essas pessoas em dúvida tivessem absoluta certeza de que tais livros haviam sido recebidos pelo povo de Deus do século como as cartas do apóstolo João.*




XI - PRINCÍPIOS QUE FORMARAM O CÂNON?




a)- Em sua circulação universal - Alguns livros jamais foram aceitos por falta de circulação, enquanto outros foram aceitos tardiamente por falta de circulação na igreja universal, pois circulavam somente em certos setores da igreja.




b)- A autoria dos apóstolos ou dos discípulos dos apóstolos - Dentre os apóstolos temos as epístolas de Paulo e Pedro, e o Evangelho de João. Dentre os discípulos temos os evangelhos de Marcos, e de Lucas, o livro de Atos, a epístola dos Hebreus, I e II Pedro, e etc...




c)- Livros segundo a tradição e a doutrina dos apóstolos: Lucas, Atos, Hebreus, Apocalipse e II Pedro.




d)- Houve rejeição de livros escritos mais tarde, após o tempo dos apóstolos. Isso explica a rejeição final das epístolas de Clemente e etc...




e)-Também foram rejeitados os escritos ridículos ou fabulosos - Entre esses podemos enumerar a maior parte dos livros apócrifos, o evangelho de Tomé, os evangelhos de André, os Atos de Paulo, o Apocalipse de Pedro e etc...









XII - TESTE PARA A INCLUSÃO DE UM LIVRO DO CÂNON










Não sabemos exatamente quais foram os critérios que a igreja primitiva usou para escolher os livros canônicos. Possivelmente houve cinco princípios orientadores, empregados para determinar se um livro do Novo Testamento era ou não canônico. Se era ou não Escritura. 




Geisler e Nix registram esses cinco princípios: 





1) Revela autoridade? - veio da parte de Deus? (Esse livro veio com o autêntico: "assim diz o Senhor"?) 


2) É profético? - Foi escrito por um "homem de Deus?" 


3) É autêntico? (os pais da igreja tinham a prática de: "em caso de dúvida, jogue fora". Isso acentua a validade do discernimento que tinham sobre os livros canônicos.") 


4) É dinâmico? - veio acompanhado do poder divino de transformação de vidas? 


5) Foi aceito, guardado, lido e usado? - foi recebido e acolhido pelo povo de Deus? 




Pedro reconheceu as cartas de Paulo como Escrituras em pé de igualdade com as Escrituras do Antigo Testamento (2Pedro 3:16). 




O Cânon do Novo Testamento




Parece muito melhor concordar com os estudiosos Gaussen, Warfield, Charles Hodge em que o teste básico de canonicidade é a autoridade apostólica, ou a aprovação apostólica, e não simplesmente autoria apostólica." Há nas epístolas um constante reconhecimento de que na igreja só existe um fator básico para determinar a canonicidade do novo testamento que foi a inspiração divina, e o principal teste da inspiração foi a apostolicidade. Geisler e Nix detalham a respeito: Na terminologia do NovoTestamento, a igreja foi edificada sobre o fundamento dos apóstolos eprofetas (Efésios 2:20). Os quais Cristo prometera que, pelo Espírito Santo. Iriam guiar a toda a verdade (João 16:13). Atos 2:42 diz que aigreja em Jerusalém perseverou na doutrina dos apóstolos e na comunhão.A palavra apostolicidade, conforme empregada para designar o teste de canonicidade, não significa obrigatoriamente autoria apostólica nem aquilo que foi preparado sob a direção dos apóstolos..."única autoridade absoluta; a autoridade do próprio Senhor. Sempre que os apóstolos falam com autoridade, fazem-no exercendo a autoridade do Senhor. Dessa forma, por exemplo, quando Paulo defende sua autoridade de apóstolo, baseia-se única e diretamente na comissão recebida do Senhor (Galatas 1 e 2); quando evoca o direito de regulamentar a vida da igreja, declara que sua palavra tem a autoridade do Senhor, mesmo quando nenhuma palavra específica do Senhor lhe tenha sido transmitida(1Coríntios 14:37; cf. 1Coríntios 7:10)..." O único que, no Novo Testamento, fala com uma autoridade interna e que se impõe por si mesmo é o Senhor." Habitualmente, os Apóstolos fizeram referências ao Antigo testamento como autoridade divina (Rm.3.2,21; I Co.4.6; Rm.15.4; II Tm.3.15-17; IIPd.1.21). Igualmente, os Apóstolos baseavam os seus ensinos orais ou escritos na autoridade do Antigo Testamento (I Co.2.7-13; 14.17; ITs.2.13; Ap.1.3). E ainda, ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente (I Ts.5.27; Cl.4.16; II Ts.2.15; II Pd.1.15; 3.1-1). Portanto,era mais do que natural e lógico que a Literatura do Novo Testamento fosse acrescentada à do Antigo Testamento, fazendo assim o Cânon do Novo Testamento. No próprio Novo testamento se vê a íntima relação existente entre ambos os testamentos (Antigo e Novo). Veja-se em I Tm.5.18; II Pd.3.1,2,16). Na época pós-apostólica, os escritos procedentes dos apóstolos foram igualmente colecionados em um segundo volume do Cânon até se completar o que se cognomina hoje de Novo Testamento. A coleção completa, fez-se vagarosamente e por várias razões. Alguns livros só eram reconhecidos como apostólicos em algumas igrejas; somente quando estes livros chegaram ao conhecimento de todas as igrejas e em todo o Império Romano, foi que foram realmente aceitos como sendo de autoridade Apostólica. O processo adotado foi lento por causa do aparecimento de algumas literaturas apócrifas, heréticas e portanto, espúrias, com o intuito de ensinar outras doutrinas não cristãs (Gnosticismo).Apesar desta lentidão, os livros foram aceitos e considerados canônicos por serem de autoria Apostólica. Apesar da formação do Novo Testamento em um só volume de livros ter sido morosa, nunca deixou de existir a crença de se tratar de um compêndio de regra de fé primitiva e Apostólica. A história da formação do Cânon do Novo Testamento serve para mostrar como se chegou gradualmente a conhecer e reconhecer estes mesmos livros como inspirados por Deus. As diferenças de opinião acerca de quais livros seriam aceitos como canônicos, foram constatadas nos escritos das igrejas ao longo do segundo século de nossa era pelos Padres apostólicos e na Sagrada Tradição, berço do Novo Testamento, pois sem a Tradição, não haveria Novo Testamento!




XIII - OS LIVROS CANÔNICOS DO NOVO TESTAMENTO









Há três razões que mostram a necessidade de se definir o cânon do Novo Testamento!





1)Um herege, Marcião (cerca de 140 A.D.), desenvolveu seu próprio cânon e começou a divulgá-lo. A igreja precisava contrabalançar essa influência decidindo qual era o verdadeiro cânon das Escrituras do Novo Testamento. 




2)Muitas igrejas orientais estavam empregando nos cultos livros que eram claramente espúrios. Isso requeria uma decisão concernente ao cânon, por parte dos bispos,presbíteros e diáconos nas primeiras comunidades estabelecidas.




3)O edito de Diocleciano (303 A.D.) determinou a destruição dos livros sagrados dos cristãos. Quem desejava morrer por um simples livro religioso? Eles precisavam saber quais eram os verdadeiros livros. Atanásio de Alexandria (367 A.D.) nos apresenta a mais antiga listade livros do Novo Testamento que é exatamente igual à nossa atual. 




A lista faz parte do texto de uma carta comemorativa escrita às igrejas. Logo após Atanásio, dois escritores, Jerônimo e Agostinho, definiram o cânon de 27 livros. Policarpo (115 A.D.), Clemente e outros referem-se aos livros do Antigo e do Novo Testamento com a expressão "como está escrito nas Escrituras". Justino Mártir (100-165 A.D.), referindo-se à Eucaristia, escreve emprimeira Apologia 1.67: "E no Domingo todos aqueles que vivem nascidades ou no campo se reúnem num só local, e, durante o tempo que for possível, lêem-se as memórias dos apóstolos ou escritos dos profetas.Então, quando o leitor termina a leitura, o presidente faz uma admoestação e um convite a que todos imitem essas boas coisas". Irineu (180 A.D).F.F. Bruce escreveu acerca do significado de Irineu:"A importância de Irineu está no seu vínculo com a era apostólica e nos seus relacionamentos ecumênicos. Educado na Ásia menor, aos pés de Policarpo, o discípulo de João, Irineu tornou-se bispo de Lion, Gália, em180 A.D. Seus escritos confirmam o reconhecimento canônico dos quatro evangelhos, Atos, Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses,Colossenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, 1 Pedro e 1 João e Apocalipse. Inácio (50-115 A.D.): "Não quero dar-lhes mandamentos tal como fizeram Pedro e Paulo; eles foram apóstolos..." (Aos Tralianos 3.3). Os concílios da igreja. É uma situação bastante parecida com a do Antigo Testamento (veja capítulo 3, 6C, o concílio de Jâmnia). F.F. Bruce afirma que "quando finalmente um concílio da igreja - osínodo de Hipona (393 A.D.) - elaborou uma lista dos vinte e sete livrosdo Novo Testamento, não conferiu-lhes qualquer autoridade que já não possuíssem, mas simplesmente registrou a canonicidade previamente estabelecida. Desde então não tem havido qualquer restrição séria aos 27 livros aceitos do Novo Testamento, quer por católico - romanos quer por protestantes.




XIV - O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO (SEU DESENVOLVIMENTO)




A princípio os 27 livros do canônicos do Novo Testamento foram reconhecidos oficialmente. A partir daí não houve movimentos dentro do Cristianismo no sentido de acrescentar ou eliminar livros (Exceto por Lutero que se sentia incomodado com a Carta de Tiago ao falar nela da boas obras além da fé, e a Carta aos Hebreus defendendo a instituição do sacerdócio). O cânon do Novo Testamento encontrou acordo geral no seio da igreja universal.* Os Estímulos para que se coligissem oficialmente os livros - Varias forças contribuíram para que se oficiasse os 27 livros do Novo Testamento. As quais foram:




1)- O Estímulo eclesiástico a lista dos canônicos – A igreja primitiva tinha necessidades internas e externas que exigiam o reconhecimento dos livros canônicos. Sem uma lista dos livros reconhecidos, aprovados seria difícil para a igreja primitiva a execução dessa tarefa. A combinação dessas forças exerceu pressão sob os primeiros pais da igreja para produzirem uma lista oficial dos livros canônicos, usando do poder apostólico de ligar e desligar dado pelo próprio Cristo, em concordância com o Sensu Fedelius dos Cristãos.




2)- O Estímulo Teológico – Exigia-se um pronunciamento oficial da igreja a respeito do cânon. Pois visto que toda a escritura era proveitosa para a doutrina, tornou-se cada vez mais necessário definir os limites do legado doutrinário apostólico. Devido o Herege Macião ter publicado uma lista muito abreviada dos livros canônicos, tornou-se necessário uma lista completa dos livros canônicos; pelo qual definissem com precisão os limites do cânon Sagrado.




3)- O Estímulo Político – A política passou a influir na igreja primitiva. As perseguições do Imperador Diocleciano foram muitas. Mas Constantino (um novo imperador) se convertera ao Cristianismo, e este pediu que fosse necessário a criação da lista dos livros canônicos.





A Compilação e o reconhecimento progressivo dos livros canônicos – O Novo Testamento havia sido escrito durante a última metade do século I. Havendo tão grande diversidade geográfica de origens e destinatários, nem todas as igrejas haviam possuir de imediato cópias de todos os livros inspirados do Novo Testamento. Enfim seria preciso algum tempo até que houvesse um reconhecimento geral de todos os 27 livros do cânon do Novo Testamento. Daí a igreja primitiva começou de imediato a coligir todos os escritos apostólicos que pudessem autenticar.A seleção dos livros fidedignos - Desde o princípio havia falsos escritos, não apostólicos, não fidedignos em circulação. Por isso escreveu Lucas em seu Evangelho à respeito sobre a vida de Jesus Cristo, Já que havia nesse tempo alguns relatos inexatos em circulação da vida de Cristo. Sabemos também que os cristãos foram advertidos quanto as falsas cartas que lhe teriam sido enviadas em nome do apóstolo Paulo. Em sumo, podemos dizer que no seio da igreja havia um processo seletivo em operação. Toda e qualquer palavra de Cristo, era submetido ao ensino apostólico, de tal autoridade. Se tal palavra ou obra não pudesse ser comprovada pelas testemunhas oculares (Lc. 1:2; At, 1:21-22), era rejeitada.A leitura de livros autorizados - Outro sinal de que o processo da canonicação do Novo Testamento iniciou-se imediatamente na igreja do século I foi a prática da leitura pública oficial dos livros apostólicos. Paulo havia ordenado aos Tessalonicenses: "Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos" (1Ts. 5:27). A leitura em público das palavras autorizadas de Deus era um costume antigo. Moisés e Josué o praticaram ( Ex. 24:7; Js. 8:34). Enfim,em suma, as igrejas estavam envolvidas num processo incipiente de canonização. Essa aceitação original de um livro, o qual era autorizadamente lido nas igrejas, teria importância crucial para o reconhecimento posterior de um livro canônico.A circulação e a compilação dos livros - Enfim o processo de canonização desde o início da igreja estava em andamento. Os livros só eram circulados pelas igrejas, caso fossem examinados e dado por autêntico, isso tomou-se forma nos tempos dos apóstolos, lá pelo final doséculo I, já todos os 27 livros do Novo Testamento haviam sido recebidos e reconhecidos pelas igrejas cristãs. O cânon estava completo, e aceito por todos os Cristãos de todas as cidades. Mas, por motivo da multiplicidade dos falsos escritos, e da falta de acesso imediato ascondições relacionadas ao recebimento inicial de um livro, o debate a respeito do cânon prosseguiu por vários séculos, até que universalmente a igreja reconheceu a canonicidade dos 27 livros do Novo Testamento nos concílios de Hipona e Trento.




XV - A Credibilidade da Bíblia (A CONFIRMAÇÃO DO TEXTO HISTÓRICO)



Estamos provando aqui não a inspiração, mas a credibilidade histórica das Escrituras. Deve-se testar a credibilidade histórica das Escrituras pelos mesmos critérios usados para testar todos os documentos históricos. C. Sanders, em Introduction to Research in English Literary History(introdução à pesquisa em História da Literatura Inglesa), relaciona e explica os três princípios básicos da historiografia. São, a saber:




1)- O teste bibliográfico



2)- O teste das evidências internas 




3)- E  o teste das evidências externas.




XVI - O TESTE BIBLIOGRAFICO DA CREDIBILIDADE DO NOVO TESTAMENTO



O teste bibliográfico é um exame da transmissão textual pela qual os documentos chegam até nós. Em outras palavras, uma vez que não dispomos dos documentos originais, qual a credibilidade das cópias que temos em relação ao número de manuscritos e ao intervalo de tempo transcorrido entre o original e a cópia existente? F.E Peters ressalta que "baseando-se apenas na tradição dos manuscritos, as obras que formam o Novo Testamento dos cristãos foram os livros antigos mais freqüentemente copiados e mais amplamente divulgados." 




XVII - EVIDÊNCIAS DOS MANUSCRITOS ACERCA DO NOVO TESTAMENTO




Atualmente sabe-se da existência de mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento. Acrescentam-se a esse número mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina e, pelo menos, 9.300 de outras antigas versões, e teremos mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento. Nenhum outro documento da história antiga chega perto desse números e dessa confirmação. Em comparação, a Ilíada de Homero vem em segundo lugar, com apenas 643 manuscritos que sobreviveram até hoje. O primeiro texto completo e preservado de Homero data do século treze. A seguir apresentamos um quadro estatístico dos manuscritos remanescentes do Novo Testamento: Gregos Unciais 267 Minúsculas 2.764Lecionários  2.143Papiros 88 Achados recentes 47 ManuscritosTOTAL 5.309 Gregos existentes Versão Vulgata Latina Mais de 10.000 Etiópico Mais de 2.000 Eslavônico 4.101Armênio 2.587Versão Siríaca (peshita) Mais de 350Copta 100Árabe 75Versão Velha Latina 50Anglo - Saxônico 7Gótico 6Sogdiano 3Siríaco Antigo 2Medo - Persa 2 Frâncico 1 .John Warwick Montgomery afirma que "ter uma atitude cética quantoao texto disponível dos livros do Novo Testamento é permitir que toda a antigüidade clássica se torne desconhecida, pois nenhum documento da história antiga é tão bem confirmado bibliograficamente como o Novo Testamento." Sir Frederic G. Kenyon, que foi diretor e bibliotecário - chefe do Museu britânico, reconhecido como uma das maiores autoridades em manuscritos, diz: "...além da quantidade, os manuscritos do Novo Testamento diferi das obras dos autores clássicos em outro aspecto, e mais uma vez a diferença é bem clara. Os livros do Novo Testamento foram escritos na última parte do século primeiro; com exceção de fragmentos muitos pequenos, os manuscritos mais antigos existentes são do quarto século - cerca de 250 a 300 anos depois". Cremos que, em todos os pontos essenciais, temos um texto bastante fiel das sete peças remanescentes de Sófocles; no entanto, o manuscrito mais antigo e substancioso de ´Sófocles foi copiado mais de 1.400 anos depois de sua morte." Em The Bible and Archaeology (A Bíblia e a Arqueoloiga), Kekyon afirma: "De modo que o intervalo entre as datas da composição do original e os mais antigos manuscritos existentes se torna tão pequeno a ponto de, na prática ser insignificante. Assim, já não há base qualquer dúvida de que as Escrituras tenham chegado até nós tal como foram escritas. Pode-se considerar que finalmente estão comprovadas tanto a autenticidade como a integridade dos livros do Nono Testamento." F.J.A. Hort acrescenta, com acerto, que "na variedade e multiplicidade de provas sobre as quais repousa, o texto do Novo Testamento destaca-se de um modo absoluto e inigualável entre os textos em prosa da antigüidade." J. Harold Greennlee declara: "... o número de manuscritos néo-testamentários disponíveis é surpreendentemente maior do que os de qualquer outra obra da literatura antiga. Os mais antigos manuscritos existentes do Novo Testamento foram escritos numa data muito mais próxima da composição do texto original do que no caso de qualquer outro texto da literatura antiga".




XVIII - O NOVO TESTAMENTO EM COMPARAÇÃO COM OUTRAS OBRAS DA ANTIGÜIDADE




A Comparação de manuscritos -  Merece Confiança o Novo Testamento?F.F. Bruce fazcomparações entre o Novo Testamento e antigos textos de história, e apresenta uma descrição marcante a respeito: "Talvez possamos avaliar melhor quão rico é o Novo Testamento em matéria de evidência manuscrita, se compararmos o material textual subsistente com outras obras históricas da antigüidade. O texto das porções existentes das duas grandes obras históricas de tácito depende totalmente de dois manuscritos, um do século nono e outro do século onze. Os manuscritos remanescentes das obras menores de tácito (Dialogusde Oratoribus (Diálogo sobre os Oradores), Agricola e Germania) Provêm todos de um códice do século décimo. Conhecemos a história de Tucídedes (cerca de 460-400 a.C.) a partir de oito manuscritos, dos quaiso mais antigo data de 900 A.D., e de uns poucos fragmentos de papiros,escritos aproximadamente no início da era cristã. O mesmo se dá com a História de Heródoto (cerca de 480-425 a.C.). No entanto, nenhum conhecedor profundo dos clássicos daria ouvidos à tese de que a autenticidade de Heródoto ou Tucídedes é questionável porque os mais antigos manuscritos de suas obras foram escritos mais de 1.300 anosdepois dos originais." Em Introduction to New Testament Textual Criticism (Introdução àcrítica Textual do Novo Testamento), Greenlee escreve acerca do hiato de tempo entre o manuscrito original (o autógrafo) e o manuscrito existente(a velha cópia remanescente), afirmando que "os mais antigos e conhecidos dos manuscritos da maioria dos autores gregos clássicos foram escritos pelo menos mil anos depois da morte do seu autor. O intervalo de tempo para os escritores latinos é um pouco menor, reduzindo-se a um mínimo de três séculos no caso de Virgílio. Todavia, no caso do NovoTestamento, dois dos mais importantes manuscritos foram escritos em prazo não superior a 300 anos após o Novo Testamento estar completo, emanuscritos virtualmente completos, de alguns livros do NovoTestamento, bem como manuscritos incompletos, mas longos, de muitaspartes do Novo Testamento, foram copiados em datas tão remotas quantoum século após serem originalmente escritos." Greenlee acrescenta que "uma vez que os estudiosos aceitam que os escritos dos antigos clássicos são em geral fidedignos, muito embora osmais antigos manuscritos tenham sido escritos tanto tempo depois da redação original e o número de manuscritos remanescentes seja, em muitos casos, tão pequeno, está claro que da mesma forma, fica assegurada a credibilidade no texto do Novo Testamento ". Mesmo em relação aos Anais do famoso historiador Tácito, no que dizrespeito aos seis primeiros livros dessa obra, ela só sobreviveu devido aum único manuscrito, do século nono. Em 1870 o único manuscrito conhecido da Epístola a Diogneto, um texto cristão bem antigo que os compiladores geralmente incluem entre os escritos dos pais Apostólicos,perdeu-se num incêndio na biblioteca municipal de Estrasburgo. Em contraste com esses dados estatísticos, o crítico textual do NovoTestamento fica perplexo diante da riqueza de material disponível ". F.F. Bruce declara "No mundo não há qualquer corpo de literatura antiga que, à semelhança do Novo Testamento, desfrute uma tão grande riqueza de confirmação textual". AUTOR Data do Cópia mais Intervalo N.º de Original Antiga em anos CópiasCésar 100-44 a.C. 900 A.D. 1.000 10Lívio 59 a.C. - 20 A 17 .D.Platão 7 1 (Tetralogias) 427 - 347 900 A.D. 1.200 a.C..Tácito (Anais) . 100 A.D. 1100 A.D. 1.000Obras 20(-) 1100 A.D. 1.000 1 100 A.D.Plínio Jovem(História) 61 - 113 850 A.D. 750 7 A.D.Tucídedes(História) 460 - 400 900 A.D. 1.300 8 a.C.Suetônio(De Vita . 75 - 160 A.D 950 A.D. 800Caesarum)Heródoto(História) 480 - 425 900 A.D. 1.300 8 a.C.Horácio 900Sófocles 496 - 406 1000 A.D. 1.400 193 a.C.Lucrécio Morto 1.100 2 75 - 160 A.D oCátulo 54 a.C. 1550 A.D. 1.600 3Eurípides 480 - 406 1100 1.300 200 a.C.Desmóstenes 383 - 322 1100 A.D. 1.300 200* a.C.Aristóteles 384 - 322 1100 A.D. 1.400 49+ a.C.Aristófanes 450 - 385 900 A.D. 1.200 10 a.C.* A Comparação Textual Bruce Metzger comenta: "Dentre todas as composições literárias escritas pelo povo grego, os poemas homéricos são os mais adequados para uma comparação com a Bíblia ".Ele acrescenta: "Em todo o corpo de literatura antiga, tanto grega como latina, a Ilíada é a que mais se aproxima do Novo Testamento por possuir a maior quantidade de testemunho de manuscritos". Metzger continua: Na antigüidade os homens:


(1) memorizavam Homero assim como mais tarde iriam memorizar as Escrituras.



(2) Tanto Homero como as Escrituras foram tidos na mais alta estima, sendo citados na defesa de argumentos acerca do céu, da terra e do Hades. 


(3) Homero e a Bíblia serviram de cartilha para diferentes gerações de escolares que neles aprenderam a ler. 


(4) Ao redor de ambos cresceu um grande volume de notas marginais e comentários. (5) Ambos tiveram glossários.


(6) Ambos caíram nas mãos dos alegoristas. 


(7) Ambos foram imitados e tiveram suplementos - um com os hinos e escritos homéricos, tais como o Batracomiomáquia, e o outro com os livros Apócrifos. 


(8) Homero foi analisado e prosado; o evangelho de João foi versificado em hêxametrosépicos por Nono de Panópolis. 


(9) Os manuscritos tanto de Homero comoda Bíblia foram ilustrados. 


(10) As descrições homéricas apareceram nos murais de Pompéia; as basílicas cristãs foram decoradas com mosaicos e afrescos de episódios bíblicos". 





E.G. Tuner destaca que, sem dúvida alguma, Homero foi o autor mais lido na antigüidade. Geisler e Nix comparam as variações textuais existentes entre os documentos do Novo Testamento e as obras antigas: "Em seguida ao Novo Testamento, existem mais manuscritos remanescentes da Ilíada(643) do que de qualquer outro livro. Eles prosseguem dizendo que "a Ilíada tem cerca de 15.600. Há dúvidas sobre apenas 40 linhas (ou 400 palavras) do Novo Testamento, enquanto que, no caso da Ilíada, questionam-se 764 linhas. Esses cinco por cento de corrupção textual contrastam-se com o meio por cento de emendas no texto do Novo Testamento.No livro Introduction to Textual Criticism of the Testament (Intrduçãoà critica do Novo Testamento), Benjamin Warfield cita a opinião de Ezra Abbot sobre noventa e cinco por cento das variações textuais do Novo Testamento, afirmando que elas: "... possuem base tão insignificante...embora haja várias leituras possíveis ; e noventa e cinco por cento das variações textuais do Novo Testamento, afirmando que elas: "... possuem base tão insignificante... embora haja várias leituras possíveis; e noventa e cinco por cento das variações restantes são de importância tão ínfima que sua aceitação ou rejeição não provocaria qualquer diferença significativa no sentido das passagens onde elas ocorrem". Geisler e Nix fazem a seguinte observação sobre como são contadas as variações textuais: "É ambíguo dizer que existem umas 200.000 variantes nos manuscritos existentes do Novo Testamento, desde que elas dizem respeito apenas 10.000 lugares no Novo Testamento. Se uma única palavra é escrita de modo errado em 3.000 manuscritos, isso é contado como sendo 3.000 variantes ou leituras". Fenton John Anthony  Hort, que passou a vida lidando com manuscritos diz: "É bem grande a proporção de palavras que, sem que haja qualquer dúvida sobre elas, são virtualmente aceitas em todos os manuscritos. "Se os princípios seguidos nesta edição estão corretos, pode-sereduzir bastante esse número. Reconhecendo plenamente o dever de nos abstermos de decisões categóricas, em casos em que os dados deixam em suspenso o julgamento entre duas ou mais leituras, descobrimos que,pondo de lado as diferenças de ortografia, em nossa opinião as palavras ainda sujeitas a dúvida constituem cerca de seis por cento de todo o Novo Testamento. Um estudo cuidadoso das variações (ou leituras diferentes) dos várias manuscritos mais antigos revela que nenhuma delas afeta uma única doutrina das Escrituras. O sistema de verdades espirituais contido no texto hebraico geralmente aceita do Antigo Testamento não é alterado nem deturpado por qualquer uma das diferentes leituras encontradas nos manuscritos hebraicos de datas mais antigas e que foram descobertas nas cavernas do mar Morto ou em qualquer outro lugar. Benjamin Warfield disse: "Se compararmos a situação atual do textodo Novo Testamento com a de qualquer outro escrito antigo, precisaremos declarar que o texto é maravilhosamente correto, tão grande é o cuidado com que o Novo Testamento tem sido copiado - um cuidado que, sem dúvida alguma, é fruto de uma verdadeira reverência para com suas santas palavras - tão grande tem sido a providência de Deus em preservar para a sua igreja em todas as épocas um texto suficientemente exato, que o Novo Testamento não tem rival entre os escritos antigos, não apenasem termos de pureza de texto pela maneira como foi transmitido e mantido em uso, como também em termos de abundância de testemunhos, os quais chegaram até nós para corrigir falhas relativamente esporádicas."




XIX - CRONOLOGIA DE IMPORTANTES MANUSCRITOS DO NOVOTESTAMENTO



Métodos de Datação - Alguns dos fatores que ajudam a determinar a idade dos manuscritos são: 


1)- Materiais 


2) Ornamentação


3)-Tamanho e forma das letras 


4)- Cor da tinta


5)- Pontuação 


6)- Textura e cor do pergaminho


7)- Divisões do texto 




O manuscrito de John Rylands (130 A.D.) encontra-se na biblioteca John Rylands, na cidade de Manchester, na inglaterra, e é o mais antigo fragmento existente do Novo Testamento. Bruce Metzger fala de uma crítica abandonada: "Caso se tivesse conhecido esse pequeno fragmento durante meadas do século passado, aquela escola de crítica do Novo Testamento, a qual foi inspirada pelo brilhante professor de Tubinga, Ferdinand Chriastian Baur, não poderia Ter defendido que o quarto Evangelho só foi escrito por volta de 160 A.D.No antigo "Zur Datierung des Papyrus Bodmer II (P.66)" (A Respeitoda Datação do Papiro Bodmer II) (In: Anzeiger Der OsterreichischenAkademie Der Wissenschaften (Informativo da Academia Austríaca de Ciências) n 4, 1960, p. 12033), "Herbert Hunger, diretor das coleções papirológicas da Biblioteca Nacional de Viena, atribui ao papiro 66 uma data anterior, meados do século segundo, ou até mesmo a primeira metade desse século:





Veja o artigo que ele escreveu:




"O códice Vaticano (325 - 350 A.D.), situado na Biblioteca do Vaticano, contém quase toda a Bíblia. O códice Sinaítico (350 A.D.) encontra-se no Museu Britânico. Esse manuscrito, que contém quase todo o Novo Testamento e mais da metade do Antigo Testamento, foi descoberto em 1859, no mosteiro do Monte Sinai pelo Dr. Constantin von Tischendorf, sendo presenteado ao Czar da Rússia pelo mosteiro. Posteriormente, no dia de Natal de 1933, o povo e o governo britânicos o adquiriram da União Soviética por 100.000 libras. Em 1853, uma Segunda visita de Tischendorf ao mosteiro não resultou em novos manuscritos porque os monges estavam desconfiados devido ao entusiasmo que Tischendorf demonstrava diante do manuscrito que vira por ocasião de sua primeira visita, em 1844. Escondendo suas emoções, Tischendorf casualmente pediu permissão para examiná-lo mais vagarosamente aquela noite. Com a permissão concedida e tendo-se retirado para seu quarto, Tischendorf passou a noite toda tendo prazer de estudar o manuscrito - pois, como escreveu em seu diário (que, sendo um erudito, mantinha em latim), quippe dormire nefas videbatur (na verdade, dormir parecia um sacrilégio ! ) Logo descobriu que o documento continha muito mais do que ele até mesmo esperara; pois não apenas a maior parte do Antigo Testamento estava ali, como também o Novo Testamento estava intacto e em excelentes condições, havendo também duas antigas obras cristãs do segundo século, a Epístola de Barnabé (anteriormente conhecida só através de uma tradução latina bem deficiente) e uma grande porção de Pastor de Hermes, obra até então só conhecida de nome".




XX - A CREDIBILIDADE DOS MANUSCRITOS APOIADA POR VÁRIAS TRADUÇÕES




As traduções antigas constituem um outro forte apoio em favor do testemunho e exatidão dos textos. Em sua maior parte, "raramente a literatura antiga era traduzida para um outro idioma".  - "As primeiras versões do Novo Testamento foram preparados por missionários, para auxiliarem na propagação da fé cristã entre os povos cujas línguas nativas eram siríaco, o latim ou o copta." As versões (traduções) do Novo Testamento em siríaco e em latim foram feitas por volta de 150 A.D. Isso nos deixa bem próximos da época da composição dos originais. Existem mais de 15.000 cópias de várias versões :



1)- A velha versão siríaca contém os quatro evangelhos, copiada por voltado século quarto. É preciso explicar que "siríaca é o nome geralmente dado ao aramaico cristão. É escrito numa variação distinta do alfabeto aramaico". Teodoro de Mopsuéstia (século quinto) escreveu: "Foi traduzida para línguas dos sírios". 



2)- Peshita. O sentido básico dessa palavra é "simples". Foi a versão padrão, preparada por volta de 150-250 A.D. Hoje existe mais de 350 manuscritos conhecidos, copiados no século quinto. 




3)- Siríaca Palestinense. A maioria dos estudiosos atribuem a essa versão a data de aproximadamente 400-450 A.D. (século quinto). 62/68-712b. 




4)- Versões Latinas Velha Latina. Existem testemunhas, a partir do século quarto até o século treze, de que, no século terceiro, "uma velha versão latina circulou no norte da África e na Europa..." 




5)- Velha Latina Africana (códice Bobbiense) 400 A.D. Metzger diz que".E.A. Lowe revela indícios paleográficos de Ter sido copiada de um papirodo século segundo". 




6)- O Códice Corbiense (400-500 A.D.) contém os quatro evangelhos. 




7)- Códice Vercelense (360 A.D.). 




8)- Códice Palatino (século quinto A.D.). 




9)- Vulgata Latina (vulgata é palvra que significa "comum" ou "popular").Jerônimo era secretário de Damásio, bispo de Roma. Entre 366 e 384,Jerônimo atendeu a um pedido do bispo para que preparasse uma versão.




10)- Verões Coptas (ou Egípcias) F.F. Bruce escreveu que é próvavel que a primeira versão egípcia foi traduzida no século terceiro ou quarto. 




11)- Bohaírica. Rodalphe Kasser, que editou o texto impresso dessa versão, calcula que ela deve datar do século quarto. 




12)- Outras versões Antigas Armênia (a partir de 400. A.D.). Parecer Ter sido traduzido de uma Bíblia em grego obtida em Constantinopla. 




13)- Gótica. Século quarto. 




14)- Geórgica. Século quinto. 




15)- Etiópica. Século sexto. 




16)- Núbia. Século sexto.



XXI - A CREDIBILIDADE DOS MANUSCRITOS APOIADA PELOS PRIMEIROS PAIS DA IGREJA




A Enciclopédia Britânica afirma: "Após Ter examinado os manuscritos e versões, crítico textual ainda assim não esgotou o estudo das provas em favor do texto do Novo Testamento. Freqüentemente os escritos dos primeiros pais da igreja refletem uma forma de texto diferente da de um ou outro manuscrito... os testemunhos que dão do texto, especialmente quando corroboram leituras oriundas de outras fontes, são algo que o crítico textual deve consultar antes de formar juízo a respeito". Em refência às citações em comentários, sermões, etc. , Bruce Metzger reitera a declaração acima, dizendo: "De fato, essas citações são tão vastas que, se todas as demais fontes de conhecimento sobre o texto do Novo Testamento fossem destruídas, sozinhas essas citações seriam suficientes para a reconstituição de praticamente todo o Novo Testamento". Após uma prolongada investigação, Darlymple chegou à seguinte conclusão: "Veja aqueles livros. Você se lembra da pergunta que me fez sobre o Novo Testamento e os pais? Aquela pergunta despertou a minha curiosidade, e, como eu conhecia todas as obras existentes dos pais do segundo e terceiro séculos, comecei a pesquisar e, até agora, jáencontrei todo o Novo Testamento, com exceção de onze versículos".Uma advertência: Joseph Angus, em História, Doutrina eInterpretação da Bíblia ; Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista,1971,1953. 2 vol., apresenta algumas limitações dos escritos patrísticos antigos: 




1.Às vezes se fazem citações sem exatidão verbal. 




2.Alguns copistas tinham tendências para erros ou para alterações intencionais. 




Clemente de Roma (95 A.D.). Origines, em De Principus (sobre oprincipio), livro II, capítulo 3 , chama-o de discípulo dos apóstolos.  Irineu, prossegue, em Contra Heresias, livro III, capítulo 3, dizendo que "ainda tinha o ensino dos apóstolos ecoando em seus ouvidos e adoutrina deles diante de seus olhos". Ele faz citações de: Mateus 1Coríntios Marcos 1Pedro Lucas Hebreus Atos Tito Inácio (70-110 A.D.)foi bispo de Antioquia e foi martirizado, tendoconhecido bem os apóstolos. Suas sete cartas contêm citações de: Mateus Efésios 1 e 2 Tessalonicenses João Filipenses 1 e 2 Timóteo Atos Gálatas 1 Pedro Romanos Colossenses 1Coríntios Tiago Policarpo (70-156 A.D.), martirizado aos 86 anos de idade, foi bispo de Esmirna e discípulo do apóstolo João. Entre outros que também citaram o Novo Testamento encontram-se Barnabé (cerca de 70 A.D.), Hermas (cerca de 95 A.D.), Taciano (cerca de170 A.D.) e Irineu (cerca de170 A.D.). Clemente de Alexandra (150-212 A.D.). Dentre as citações que faz,2.4000 são do Novo Testamento. Ele cita todos os livros, com exceção de três. Tertuliano (160-220 A.D.) foi presbítero da igreja em Cartago, tendo citado mais de 7.000 vezes o Novo Testamento, das quais 3.800 são citações dos Evangelhos.Hipólito (170-235 A.D.) faz mais de 1.300 referências ao NovoTestamento. Justino Mártir (133 A.D.) combateu o herege Marcião.Geisler e Nix acertadamente concluem dizendo que, "a esta altura, um rápido apanhado estatístico mostrará a existência de umas 32.000 citações do Novo Testamento feitas até a época do concílio de Nicéia (325A.D.). Essas 32.000 são apenas um número parcial, e nem mesmo incluem os escritores do século quarto. Apenas acrescentando-se as citações feitas por um outro escritor, Eusébio, que escreveu prolificamente num período que vai até o concílio de Nicéia, teremos o total de citações do Novo Testamento aumentando para mais de 36.000"A todos esse ainda se pode acrescentar os nomes de Agostinho, Amábio, Latâncio, Crisostomo, Jerônimo, Gaio Romano, Atanásio,Ambrosósio de Milão, Cirilo, de Alexandria, Efraim o Sírio, Hilário dePoitiers, Gregório de Nissa, etc. Sobre as citações patrísticas do Novo Testamento, Leo Jaganaye screve: "Dentro as volumosas obras de material não publicado que Odeão Burgon deixou ao morrer, destaca-se o índice de citações do NovoTestamento, feitas pelos pais da igreja antiga. Consiste de dezesseis espessos volumes que se encontram no Museu Britânico, e contém 86.489citações".



XXII - A CREDIBILIDADE DOS MANUSCRITOS APOIADA PELOS LECIONÁRIOS




(gigantes - arqueologia confirma as escrituras)




Essa é uma fonte grandemente negligenciada, e, no entanto, o segundo maior grupo de manuscritos gregos do Novo Testamento é o dos lecionários. Bruce Metzger explica a origem dos lecionários: "Seguindo o costume das sinagogas, mediante o qual em todos os sábados, por ocasião do culto religioso, liam-se trechos da lei e dos profetas, a igreja Cristã adotou a prática de ler trechos do Novo Testamento por ocasião dos cultos. Desenvolveu-se um sistema regular de lições dos Evangelhos e das Epístolas, e surgiu o costume de prepará-las de acordo com uma ordem fixa de domingos e outros dias santificados do ano cristão". Em geral, os lecionários refletiam uma atitude bem conservadora e utilizavam textos mais antigos. Isto os torna muito valiosos na crítica textual.





CONCLUSÃO:







Como foi estudado, o cânon surgiu para que houvesse uma separação entre o certo e o errado. Pois não podemos viver indecisos ,Não é verdade? Então a questão do cânon, que significa, regra de fé, apareceu, para que se falasse não só a igreja, mais as pessoas, acerca de que quais livros da Bíblia, ou das Santas Escrituras, foram realmente inspiradas, feitos por uma autoridade divina. Mais não foi só isso :Para que tudo finalizasse bem (em relação aos livros), a igreja precisou de muita luta e provação como até os dias atuais. Os pais da igreja (os lideres questionaram muito sobre isso), Pois só se podia dizer que um livro era canônico mediante alguns critérios, como por exemplo: 




1)- Foi preciso provar que tal livro possuía autoridade e era dinâmico; como nós sabemos muito bem que a Bíblia tem o poder, autoridade de salvar vidas. 




2)- Se ele era digno de confiança ? A Bíblia fala mesmo a verdade? 




3)- Podemos nós seguir-mos o que está escrito na Bíblia?




4)- Seus ensinamentos (como os de Paulo e demais apóstolos e dícípulos) possuem mesmo confiança fidedígna ? 






Enfim era preciso que fosse lido, guardado, usado e principalmente aceito pelo povo. Outra questão também que envolvia os livros da Bíblia; foi a questão do Novo Testamento. Foi preciso provar se tal livro possuía inspiração e era apóstolico. Pois nós sabemos muito bem que apesar de a maioria das cartas relacionadas a igreja foram escritos pelos apóstolos do Senhor, que eram homens dotados pelo Espírito Santo; pelo qual eles foram guiados a escrever somente a verdade. Então o que foi questionado foi o seguinte: se era considerado canônico (como a epístola de Paulo aos Hebreus ?), caso fosse provado que foi Paulo realmente quem escrevera, ou seu discípulo. Caso contrário não era apóstolica, nem muito menos canônica. Enfim resumidamente, essas foram as questões que envolveram a canoicidade dos livros. Sabendo-se que tanto o Antigo como o do Novo Testamento são considerados até hoje como livros inspirados e Sagrados por Deus por todos os Cristãos: Católicos, Ortodoxos e protestantes tradicionais. E que cabe a nós, seguidores e ouvintes da palavra, dar-mos Graças  a Deus por por tudo que esses livros pôde e pode trazer a nós e toda a humanidade: Luz e Salvação, pois "Deus não quer a morte e condenação do pecador, mas que ele se converta e viva" ( Ezequiel 33,11).




BIBLIOGRAFIA:



-Norman Geisler: A Bíblia Através dos Séculos - Antônio gilberto - Introdução Bíblica 


-R. N Champlin, Ph.D J. M. Bentes: Enciclópedia Bíblica•Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia 


-ALAND, Kurt. Journal of Biblical Literature (Revista de LiteraturaBíblica),v. 87, 1968. 


-ALAND, Kurt. Kurzgefasste Liste Der Griegrischen Handschriften DesNeuen Testaments (Breve Lista dos Manuscritos Gregos do NovoTestamento). W. De Gruyter, 1963. 


-ALAND, Kurt. "Neue Neutestamentliche Papyrii III" (Novos PapirosTerceira Parte). In. New Testament Studies (Estudos do NovoTestamento). Jul. de 1976. 


-METZGER, Bruce. The Early Versins of the New Testament As AntigasVersões do Novo Testamento). Oxford: Clarendon 1977. 


-PARVIS, Merrill M. e WIKGREN, Allen, ed. New Testament ManuscriptStudies (Estudos do Manuscritos do Novo Testamento). Chicago Universityof Chicago, 1950. 


-RHODE, Eroll F. An Annotated List of Amenian New TestamentManuscripts (Uma Lista Comentada de Manuscritos Armênios do NovoTestamento). Tóquio: IKEBURO, 1959. 


-HYATT, J. Phillip. The Bible and Modern Scholarship (A Bíblia e aErudição Moderna). A bingdon, 1965. 






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Anônimo
8 de junho de 2022 às 15:14

Atirei no que vi, acertei no que não vi! Encontrei por acaso este estudo, por sinal completo e excelente! recomendo a todos!

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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