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Lutero: a razão é a prostituta do diabo

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 11 de outubro de 2011 | 23:29






Quem ensinou a "doutrina contra a ciência", a filosofia e a razão, foi o pai dos evangélicos: Lutero!

 





Lutero é contra a razão, a filosofia e a ciência!





“A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto (sic), joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.” (Brentano: 17).




“Eu devo cortar a cabeça da filosofia, e que Deus me ajude a fazê-lo; pois assim deve ser.” (Grisar: 462).




"A terra é seu centro...Acima da Terra, uma abóboda imensa, a abóboda azul é firme, sólida; e por cima, se estende o céu. O inferno fica no centro da terra, sob nossos pés (sic.)... Lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo! (Brentano: 145).





Para Lutero, a vontade humana é do demônio! 




“O arbítrio humano, se assemelha a uma sela de cavalo entre os dois [Deus e o diabo]. Se Deus monta na sela, a vontade do homem quer e age de acordo com a vontade de Deus. Mas se o demônio é o cavaleiro, o homem deseja e age conforme a vontade do demônio. Ele não tem forças para correr para um ou outro dos cavaleiros, e oferecer a si mesmo, mas os cavaleiros lutam para obter a posse do animal. (sic)” (Grisar: 300).





QUAL O REAL CONCEITO SOBRE A RAZÃO?


 










Verdade seja dita: “O Iluminismo em nome da DEUSA RAZÃO, cometeu as maiores IRRACIONALIDADES da História”  -  Comprovando que podemos sim, usar a Razão tanto para o bem como para o mal, para justificar ações boas, ou más, neste caso fazemos dela verdadeiramente uma prostituta, usando-a de forma utilitarista, agindo em causa própria. Em nome da razão se fazem as guerras, se justificam atitudes imorais, pela razão tranqüilizamos nossas consciências diante dos erros e das injustiças: “Não tenho nada haver com isto, não é problema meu, a culpa não é minha...etc.”





(toda verdade imposta torna-se tirania)






De acordo com Santo Tomás de Aquino: "a filosofia é a ciência do ser, em si mesmo e das primeiras causas, à luz da razão natural". É uma verdadeira ciência universal, pois, em seus princípios, se fundam todas as outras ciências, ditas particulares: a física, a biologia, a química, etc. Esses princípios são o da causalidade, o da não-contradição, o da inteligibilidade, etc. Como ciência de base mais larga e mais sólida, pode apontar às outras ciências, como errado, o que nelas contradiga as suas próprias conclusões. A maioria dos protestantes rejeita a teologia natural ou teodicéia. Na verdade, mesmo os católicos de hoje ignoram que existem verdades de fé que são também acessíveis à razão, como a existência de Deus e sua imutabilidade, e também a imortalidade da alma. Infelizmente, Lutero defendeu o absurdo de que a razão não pode fazer contribuições à teologia, visto o homem todo ter sido arruinado pelo pecado original. Por isso, o tomismo é tão mal-visto pelos protestantes. Estes últimos, todavia, ignoram que a sua teologia, quando deixa de lado a distinção que existe entre o natural e o sobrenatural, não pode passar de um puro "fideísmo", o qual só pode servir de chacota para os ateus. Muitos calvinistas rejeitam a filosofia do Aquinate e, ao mesmo tempo, recorrem à sua metafísica para defender a predestinação. Isso é uma grave incoerência. A filosofia tomista é "philosophia perenis" (filosofia perene), o que significa que ela não se confunde com os arremedos dessa preciosa ciência que surgiram na era moderna a partir de Descartes. Ela é a única que merece verdadeiramente o nome de "filosofia". E, no lugar que ocupa, de "ciência das ciências", é também um grande instrumento para a compreensão da realidade e serve grandemente à defesa da fé cristã. Lutero dizia que a razão era "a prostituta do diabo". Ele não aceitava a interferência da razão na teologia. Para Lutero, a teologia deveria ser "theologia crucis", devendo se ater à pura exegese bíblica, restringindo, assim, os efeitos da razão, que não poderia chegar ao conhecimento de Deus ou de seus atributos. A "theologia crucis" (“teologia da cruz”), baseada no caminho concreto fixado por Deus em Cristo crucificado – criação, queda e redenção –, estava em oposição ao que Lutero denominou "theologia gloriae" (“teologia da glória”), que propugnava o conhecimento de Deus por sua obra no cosmo, e que seria a teologia escolástica. Na verdade, Lutero foi poderosamente influenciado pelo voluntarismo de Guilherme de Ockham, de forma a conceber que o bem e o mal são tais unicamente porque Deus o quer e determina; o pecado poderia ser uma virtude se Deus o quisesse. Daí a oposição entre a vontade secreta e a vontade revelada, a do "Deus absconditus" que se opõe à do "Deus revelatus". Desenvolveu-se, por essa razão, um pensamento genuinamente calvinista, que, a despeito de ter algumas raízes em Santo Agostinho, Platão e Santo Anselmo, na questão do "Credo ut intelligam", todavia, admitindo que a razão humana não pode manter-se neutra, conclui que ela, de maneira nenhuma, pode afirmar qualquer coisa sobre Deus ou adentrar naquele conteúdo que seria reservado à fé: No que o pensamento calvinista difere da Escolástica, isso se deve justamente pelo fato do pensamento calvinista limitar-se radicalmente a esse esquema proposto de criação, queda e redenção, com total ou parcial exclusão da metafísica. Desta forma, pode-se entender como a expiação ocupa lugar tão proeminente na lógica reformada, lugar que ficou vago pela exclusão da metafísica. O pensamento calvinista, é, no entanto, a despeito de suas raízes agostinianas, assim incoerente, quando recorre à lógica, por dar lugar a paradoxos inevitáveis. É paradoxal, como Gordon Clark, que, neste texto, rejeita a razão, mas não assume o irracionalismo de Kierkegaard: "Ora, a razão continua a ser empregada na teologia, do contrário, ela não poderia manter o mínimo de coerência. A questão é mais uma vez a distinção entre a ordem natural e a ordem sobrenatural, a da ordem da graça e da natureza."De acordo com o tomismo, a graça é um dom que se alia e aperfeiçoa a natureza. Lutero recusou-se a aceitar a concepção católica da graça e ensinou que os poderes naturais do homem eram totalmente incapazes frente ao pecado. Para Lutero, a queda não representou a perda de um dom sobrenatural (acima da natureza), mas a destruição de um elemento essencial da natureza humana.A solução de Lutero é radical, não lógica. No campo da teologia, não há motivo para se absolutizar o pecado dessa forma, o que, de outra forma, tornaria impossível distinguir entre o pecado original e os pecados atuais. A "apologética pressuposicional" dos calvinistas respalda-se, ainda, no ontologismo, isto é, na crença de que a existência de Deus é evidente e de que não existem verdadeiros ateus, pois todos têm o "sensus divinitatis" (cf. CALVINO, Institutas, I, 3, 3).Tal postura, no entanto, não pode ser válida sem instaurar um certo conflito entre fé e razão e, através de negação da teologia natural, fazendo a teologia redundar num puro e verdadeiro fideísmo. A Escritura não ensina em parte alguma que temos um conhecimento inato de Deus. Ela diz que o que de Deus se pode conhecer se conhece através das coisas visíveis (= corpóreas): "sendo percebidos mediante as coisas criadas" (Rm 1,20).





CONCLUSÃO:





(esta é a verdadeira revolução silenciosa: a da Santidade)




Isso significa que podemos conhecer Deus pelos seus feitos (Rom 1,19-22), sem atingir a sua essência, a qual só veremos na outra vida, pois "os justos verão a Deus face a face" (cf. 1Cor 13,12). 





REFERÊNCIAS DE CONSULTAS:





www.veritatis.com.br




http://www.monergismo.com/textos/calvinismo/calvinistas_ricardo.htm




http://www.biblicaldefense.org/Research_Center/Apologetics/Presuppositional_Apologetics/gordon_clark.htm



GROSSHANS, Hans-Peter. Fé e razão segundo Lutero – A luz da razão no crepúsculo do mundo. In: HELMER, Christine (ed.). Lutero: um teólogo para tempos modernos. Tradução de Geraldo Korndörfer. São Lepoldo: Sinodal; Faculdades EST, 2013. p. 197-209.

 

 

 

LUTERO, Martinho. Da vontade cativa [1525]. In: Obras selecionadas – Volume 4: Debates e controvérsias. II. Tradução de Luís H. Dreher, Luís M. Sander e Ilson Kayser. São Leopoldo; Porto Alegre: Editora Sinodal; Concórdia Editora, 1993. p. 11-216.

 

 

 

LUTERO, Martinho. Debate sobre a teologia escolástica [1517]. In: Obras selecionadas – Volume 1: Os primórdios – Escritos de 1517 a 1519. Tradução de Walter O. Schlupp. São Leopoldo; Porto Alegre: Sinodal; Concórdia, 1987. p. 13-20.

 

 

 

LUTERO, Martinho. Tratado de Martinho Lutero sobre a Liberdade Cristã [1520]. In: Obras selecionadas – Volume 2: O programa da Reforma – Escritos de 1520. Tradução de Ilson Kayser. São Leopoldo; Porto Alegre: Sinodal; Concórdia, 1989. p. 436-460.

 

 

PICH, R. H. Agostinho e a descoberta da vontade: primeiro estudo. Veritas, Porto alegre, v. 50, n. 2, p. 175-206, abr./jun. 2005.

 

 

 

VON LOEWENICH, Walther. A teologia da cruz de Lutero. Tradução de Walter O. Schlupp e Ilson Kayser. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1988.

 

 

 

BAYER, Oswald. A teologia de Martim Lutero: uma atualização. Tradução de Nélio Schneider. São Leopoldo: Sinodal, 2007.

 

 

 

EBELING, Gerhard. O pensamento de Lutero. Tradução de Helberto Michel. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1988.





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13 de outubro de 2011 às 06:16

Assim como o cristianismo tomou o lugar das deidades pagãs, a extinção das religiões será um processo inevitável, produzido dela ação do progresso e da mudança. O ateísmo se sobreporá ao cristianismo, e no futuro as versões religio$as se tornarão tão insustentáveis, que só os fanáticos se aglomerarão para ouvir os absurdos religiosos.LH

31 de outubro de 2011 às 11:52

Prezado Lisandro,

Pior que um religioso fanático é um ateu fanático e sem argumentos como vc.


Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista"- Joseph de Maistre .



1)-O Ateu prefere ficar na condição de ateu porque prefere ficar sempre a margem sem comprometer-se com nada, pois crer exige mudança e conversão. O ateu não quer isto, prefere viver conforme suas próprias convicções mesmo erradas ou equivocadas.


2)-Tanto no Oriente como no Ocidente, é possível entrever um caminho que, ao longo dos séculos, levou a humanidade a encontrar´se progressivamente com a verdade e a confrontar´se com ela. É um caminho que se realizou — nem podia ser de outro modo — no âmbito da autoconsciência pessoal: quanto mais o homem conhece a realidade e o mundo, tanto mais se conhece a si mesmo na sua unicidade, ao mesmo tempo que nele se torna cada vez mais premente a questão do sentido das coisas e da sua própria existência.

3)O que chega a ser objecto do nosso conhecimento, torna´se por isso mesmo parte da nossa vida. A recomendação conhece´te a ti mesmo estava esculpida no dintel do templo de Delfos, para testemunhar uma verdade basilar que deve ser assumida como regra mínima de todo o homem que deseje distinguir´se, no meio da criação inteira, pela sua qualificação de « homem », ou seja, enquanto «conhecedor de si mesmo ».

4)-Aliás, basta um simples olhar pela história antiga para ver com toda a clareza como surgiram simultaneamente, em diversas partes da terra animadas por culturas diferentes, as questões fundamentais que caracterizam o percurso da existência humana: Quem sou eu? Donde venho e para onde vou? Porque existe o mal? O que é que existirá depois desta vida? Estas perguntas encontram´se nos escritos sagrados de Israel, mas aparecem também nos Vedas e no Avestá; achamo´las tanto nos escritos de Confúcio e Lao´Tze, como na pregação de Tirtankara e de Buda; e assomam ainda quer nos poemas de Homero e nas tragédias de Eurípides e Sófocles, quer nos tratados filosóficos de Platão e Aristóteles.

5)-São questões que têm a sua fonte comum naquela exigência de sentido que, desde sempre, urge no coração do homem: da resposta a tais perguntas depende efectivamente a orientação que se imprime à existência.

6)-A Igreja não é alheia, nem pode sê´lo, a este caminho de pesquisa. Desde que recebeu, no Mistério Pascal, o dom da verdade última sobre a vida do homem, ela fez´se peregrina pelas estradas do mundo, para anunciar que Jesus Cristo é « o caminho, a verdade e a vida » (Jo 14, 6). De entre os vários serviços que ela deve oferecer à humanidade, há um cuja responsabilidade lhe cabe de modo absolutamente peculiar: é a diaconia da verdade.

7)-Por um lado, esta missão torna a comunidade crente participante do esforço comum que a humanidade realiza para alcançar a verdade e, por outro, obriga´a a empenhar´se no anúncio das certezas adquiridas, ciente todavia de que cada verdade alcançada é apenas mais uma etapa rumo àquela verdade plena que se há´´de manifestar na última revelação de Deus: « Hoje vemos como por um espelho, de maneira confusa, mas então veremos face a face. Hoje conheço de maneira imperfeita, então conhecerei exactamente » (1 Cor 13, 12).

8)-Resumindo: O problema do ateu é moral, quer ter liberdade ampla, geral e irrestrita, liberdade até para ser amoral, agir sem escrúpulos, a velha tentação de origem: Querer ser deuses e ter o controle em suas mãos...

Shalom !!!

24 de janeiro de 2015 às 19:53

Pelo amor de Deus! Corrija "não tem nada haver" para "Não tem nada a ver".

24 de janeiro de 2015 às 22:47

Prezado Osvaldo

Tem a ver ou tem haver?


A ver e haver são termos homófonos e também são parônimas, ou seja, possuem formas semelhantes porém sentidos diferentes.

Isto não tem nada haver ou a ver com você!

Você já ficou com dúvidas entre qual utilizar?

O problema tem acontecido porque “haver” e “a ver” são parônimas, ou seja, apresentam sentido diferente, mas têm formas semelhantes. Ao passo que são homófonas, pois produzem o mesmo som!

Antes se dizia: Isso não tem nada que ver com você! Contudo, foi-se simplificando ainda mais com a substituição pela preposição “a”. Incorporamos o modo francês de se falar, o que parece ser um caso de eufonia, a fim de tornar o som mais agradável, mais facilitado.

Por isso, quando quiser dizer que algo não tem relação a outro, use “a ver”.

O verbo “haver” surge quando alguém precisa receber dinheiro de alguém ou recuperar algo que perdeu: Preciso haver meu dinheiro.

Use “ter a haver” no sentido de “ter a receber”.

Compare: Ana tem tudo a ver com as coisas que aconteceram. (As coisas que aconteceram têm relação com Ana).

Ana não tem nada a haver. (Ana não tem nada para receber de ninguém).


Aqui tem sentido de nada a dever, portanto está correto. Recado final, não se preocupe com a forma, mas com o conteúdo, Em virtude de muitos afazeres ficamos sem tempo para as correções. Se tiver aqui para encontrar erros vai encontrar muitos, não é este nosso objetivo principal.


Shalom !!!

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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