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Movimento Rastafári: Origem, Crenças, Mitos e Verdades

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 17 de abril de 2020 | 22:35







João 8,32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”





Este artigo é somente, e tão somente, para aqueles(as) que buscam e querem conhecer a verdade: A verdade de quem nós somos, de quem Deus É, e qual a sua verdade revelada. Tudo na vida é uma questão de escolhas. Se a pessoa escolhe se alienar, então buscará isso em qualquer coisa: Ideologias, busca do sucesso e estrelato a qualquer custo, seja através do sexo, consumismo, drogas e rock'n'roll. Tudo isto está diretamente relacionado a pessoa, como ela vive , como sente o mundo e a si mesma, e como a pessoa está inserida nele. O alienado(a) não busca conteúdo, mas somente os efeitos e sensações, não procura se informar e vai deixando-se levar pela correnteza de seus próprios anseios, ou quando deixa-se manipular, ou seja, se direciona através da massa, da moda e não procura ter opinião formada, prefere ser aquela METAMORFOSE AMBULANTE. Isso é alienação, e no mundo em que vivemos hoje, somente é alienado aquele que quer e não se interessa em olhar além das fronteiras que já conhece. Uma pessoa não usar a curiosidade para seu crescimento pessoal, então é alguém que se acomoda ou se satisfaz em ser medíocre. Se alguém faz esta opção o problema é dela, e devemos respeita-la em suas opções, mas isto não nos tira o direito de falar a verdade, não sobre a pessoa e o mérito de suas opções, mas sobre o “objeto” de suas opções: sensações alienantes e ideologias alienantes, bem como objetivos egoístas e alienantes. Repito por amor  à verdade que nos liberta: “A verdade não depende de nossos sentimentos ou preferências. Uma coisa é verdadeira quer gostemos dela, quer não. Devemos sim respeitar as crenças e opções dos outros(e vice versa), mas amorosamente temos por dever dizer a verdade que salva. Além do mais, se você realmente ama e respeita as pessoas, sabiamente lhes dirá a verdade sobre informações que podem ter consequências eternas na vida das pessoas. Já dizia São Tomás de Aquino: “Não se opor ao erro é aprova-lo, não defender a verdade é nega-la. A verdade é um exercício da Caridade.” Repito: O que você vai ver abaixo é para pessoas de coragem e que estejam na busca do conhecimento da verdade. Se você não quer isto, pode parar por aqui.




Por que um imperador da Etiópia foi adorado como deus na Jamaica, influenciando até Bob Marley?





O rastafarianismo, religião rastafári, ou ainda, movimento rastafári, foi um fenômeno da segunda metade do século XX que misturou elementos religiosos, políticos e musicais em torno da figura de Haile Selassié I (1892-1975),  imperador da Etiópia entre os anos de 1930 a 1974. É um movimento judaico-cristão surgido na Jamaica, nos anos 30, entre negros camponeses descendentes de africanos escravizados. O movimento proclama Haile Selassie I (1892-1975), o último imperador da Etiópia, como a segunda vinda do prometido Messias bíblico ou como a representação de Yahvé (Jah) na Terra. De acordo com o livro etíope Kebra Negast, Haile Selassie é o herdeiro de uma dinastia real cujas origens remeteriam ao Rei Salomão de Israel, filho do Rei Davi, e à Rainha de Sabá, o que é requisito bíblico para o status de Messias. Adotado por muitos grupos ao redor do globo, o rastafári combina o cristianismo protestante, o misticismo e uma consciência política pan-africana.Os membros do movimento são chamados “rasta”. Não existe uma crença formal Rastafari e há pequenas diferenças nas visões de diferentes grupos. A lista mais definitiva é encontrada no livro de 1977 The Rastafarians, The Dreadlocks of Jamaica, do estudioso Leonard Barrett, que lista o que ele considera os princípios básicos do Rastafari. Ele desenvolveu a lista, participando de reuniões públicas e através de pesquisas antropológicas sobre o movimento:




1)- Haile Selassie I é o deus vivo.


2)- A pessoa negra é a reencarnação da antiga Israel, que, nas mãos das pessoas brancas, esteve no exílio na Jamaica.


3)- O invencível imperador da Etiópia está agora a providenciar para que as pessoas expatriadas de origem africana regressem à Etiópia.





Mas a lista de Leonard Barrett tem cerca de trinta anos de idade e muitas das crenças acima podem não ter mais o mesmo significado para os rastas modernos. Isto é especialmente verdadeiro desde a propagação do movimento para o Ocidente que levou ao surgimento de brancos rastas. Os princípios básicos do movimento, de acordo com o pregador Leonard Howell, incluíam algumas declarações muito fortes sobre questões raciais, como seria de esperar na religião de um povo oprimido que vive no exílio, a negação, aperseguição e a humilhação do governo e dos corpos legais da Jamaica, a repatriação (Haile Selassie vai levar os negros de regresso à África) e o reconhecimento do imperador Haile Selassie como Deus e governante dos negros. O rastafari tem raízes na Igreja Ortodoxa Etíope, o mais antigo ramo do Cristianismo na África, mas ele começa com Marcus M. Garvey. Formulado a partir de 1925, o pan-africanismo garveísta proclamava que os etíopes são o povo eleito de Deus e rejeitava a "Babilônia", o mundo Ocidental. Além disso, Garvey profetizava a vinda de um messias etíope que salvaria o povo negro e também defendia o retorno dos negros à África. A coroação do imperador Selassié em 1930, o "Leão de Judá" foi interpretada como a consumação das profecias apocalíticas:




"Eis aqui o Leão que é da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e para romper os seus sete selos." (Apocalipse 5,5)





Baseando-se nisso, os garveístas criaram um sistema filosófico e religiosos de inspiração africana e em homenagem ao imperador, deram-lhe o nome Rastafari. Haile Selassie é, portanto, considerado pelos rastas como o Messias Negro, Jah Rastafari. Ele é uma figura de salvação e acredita-se que redimirá os negros dos suprimidos brancos, reunindo-os com sua pátria, a África.





A dieta rastafári





Os rastafáris adotam 9 princípios, sendo o 2º principio: "Coma apenas I-tal", um termo Rasta que significa puro, natural ou limpo. Uma série de leis de dieta e de higiene foram formuladas para acompanhar a doutrina religiosa Rastafári. Um verdadeiro Rasta não poderia ingerir álcool, tabaco, mas usa a Cannabis (maconha ou ganja) de forma ritual. São basicamente vegetarianos, dando uso escasso a alguns alimentos de origem animal, ainda assim proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis e outros.A comida I-tal seria o que Jah ordenou que fosse: "tudo o que não tem barbatanas ou escamas, nas águas, será para vós abominação." "Melhor é a comida de ervas, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio." É comida que nunca tocou em químicos e é natural e não vem em latas. Quanto menos cozinhados, melhor, sem sais, condimentos, pois assim possui maior quantidade de vitaminas, proteínas e força vital. As bebidas são, preferencialmente, herbais, como os chás. A bebida alcoólica, o leite ou café são vistos como pouco saudáveis. O cantor de reggae jamaicano Bob Marley, foi o maior expoente do Movimento Rastafári, falando em suas músicas sobre o costume, as roupas, as crenças e todas as ideologias dos seguidores da religião.





Dreadlocks





Outro costume comum proibido era o de cortar ou pentear os cabelos. Essa tradição religiosa Rasta também é fundamentada em diretrizes sagradas. O "Dread", de forma abreviada, também serve para que sempre esteja ligado com o corpo, ou seja, cada Dread é ligado espiritualmente com alguma parte do corpo.






uso de Ervas



Ganja e marijuana são algumas designações para a Cannabis, uma erva psicoativa milenar. Ela é usada pelos Rastas, não para diversão ou prazer, mas sim para limpeza e purificação em rituais controlados. Alguns Rastas escolhem não a usar. Muitos sustentam o seu uso através de Génesis 1,29:“E disse Deus: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.”






Medicina rastafari





A tradição Rastafari rasta não permite o uso (especifico para a cura de alguma doença) de qualquer tipo de remédio que não seja natural (ervas medicinais, por exemplo). Outro costume rasta, relacionado com a medicina, é a não presença de hospitais, médicos, etc. A origem desses hábitos, segundo o movimento rastafári, provem de Génesis 1,29, pois Jah refere o uso de todo tipo de erva ou planta proveniente da face de toda a terra. Além disso, possuem a crença de que apenas Jah (ou tudo que provém de sua grandeza, naturais) pode curar um enfermo e nenhum outro ser (médicos etc.) possui essa capacidade.






OS PRINCIPAIS PERSONAGENS DO MOVIMENTO RASTAFÁRI






Quando se fala em rastafáris, provavelmente a primeira imagem que vem à cabeça de muitas pessoas é a do rei do reggae Bob Marley e seus rastas icônicos. Mas além do famoso artista, há outro homem ainda mais importante no coração deste movimento: Ras Tafari. Esse foi o nome do último imperador da Etiópia, nascido em 23 de julho de 1892, mas ele adotou o nome real de Haile Selassie ao ser coroado. Para os rastafáris, ele é Deus (Jah) encarnado, o messias redentor. Mas como um imperador da Etiópia, cuja capital está situada a quase 13 mil quilômetros de Kingston, se tornou adorado na Jamaica? O vínculo entre os dois, na verdade, está relacionado a um grupo de jamaicanos pobres que acreditavam que a coroação de Ras Tafari era o cumprimento de uma profecia e que ele era seu redentor, o messias: o "Rei dos reis, Senhor dos senhores". Eles acreditavam que seriam libertados pelo imperador, que os tiraria da pobreza no Caribe e os levaria à África, a terra dos seus antepassados e um centro espiritual para os jamaicanos.














Quem era Ras Tafari?





Tafari era filho de um colaborador do imperador Menelik 2º, um dos governantes mais importantes da história da Etiópia, e casou-se com uma de suas filhas, Wayzaro Menen. Desde a infância, sua inteligência chamou a atenção do imperador, que o ajudou a seguir carreira política. Quando a filha de Menelik 2º, a imperatriz Zauditu, morreu em 1930, seu protegido foi coroado imperador. A coroação de Haile Selassie foi um evento esplendido e contou com a presença de autoridades do mundo todo. Na época, o jornal The New York Times especulou que as celebrações haviam custado mais de US$ 3 milhões (R$ 9,5 milhões, em valores atuais). A revista Time dedicou a capa ao novo imperador, que logo se transformou em um fenômeno global. Pouco depois da coroação, Selassie encomendou a primeira constituição escrita da Etiópia, que restringia em grande medida os poderes do parlamento. Na prática, ele era o governo da Etiópia.Segundo a constituição, a sucessão ao trono se restringia somente aos seus descendentes, e a pessoa do imperador era "sagrada, sua dignidade, inviolável e seu poder, indiscutível". Mas, na Jamaica, Selassie estava se convertendo em algo mais do que um poderoso imperador.







A profecia de Marcus Garvey















"Olhem para a África, onde um rei negro vai ser coroado, anunciando que o dia da libertação estará próximo". 





Essa é a profecia que deu início a toda história, e foi feita por Marcus Garvey. Ele era um ativista jamaicano que lutou pela mudança política e social em uma ilha que havia sido um centro importante durante o período da escravidão. Depois da abolição, em 1833, a vida não melhorou muito para os antigos escravos, nem para seus filhos ou para as gerações seguintes. Ainda não está claro se o "rei negro" a quem Garvey se referia era uma pessoa real, mas o mais provável é que se tratasse de uma figura simbólica. Mas, quando as notícias da coroação de Haile Selassie em 1930 chegaram à Jamaica, muitos dos seguidores de Garvey fizeram uma associação que lhes parecia lógica: Ras Tafari era rei, e, portanto, o dia da libertação estaria próximo. Isso significava que eles deveriam se preparar para um êxodo para a África. Apesar de Marcus Garvey nunca ter sido um rastafári, ele é considerado um dos profetas do movimento, e suas ideias formaram a filosofia rastafári. O garveyismo se converteu em um tipo de nacionalismo militante que deu aos negros um sentido de identidade com o conjunto da África, numa época em que a independência estava em evidência", afirma Jabob Bauman, em uma publicação da Universidade do Estado de Washington, nos EUA.






Atualmente, as crenças dos rastafáris são muito diferentes!





Enquanto os primeiros seguidores da religião procuravam um retorno à África, declaravam que seu único deus era Haile Selassie e que a Etiópia era o verdadeiro Sião (sinônimo de terra de Israel, ou terra prometida), hoje muitos dão mais importância a um retorno "espiritual". Segundo o autor da Enciclopédia Global das Religiões, Stephen Glazier, o movimento rastafári se converteu em parte a um estilo de vida, mais que uma religião, e as práticas também variam muito. Entre elas, se destacam o consumo ritual da maconha (ganja) e o reggae. Poucos anos após a coroação de Haile Selassie, a Etiópia se envolveu em uma guerra terrível. Em 1935, o líder italiano Benito Mussolini invadiu o país e Selassie partiu para o exílio. Ele ficou cinco anos fora do país e somente em 1941 foi restituído como imperador, com a ajuda da Grã-Bretanha. Em 21 de abril de 1966, ele finalmente visitou a Jamaica - e mesmo 36 anos depois de sua coroação, o entusiasmo dos rastafáris seguia intacto, com uma nova geração de adeptos que cultivavam a ideia de um êxodo para a o continente africano. Selassie foi tomado pela recepção eufórica, e não fez nada para dispersar crenças sobre sua suposta condição divina. Garvey já estava morto, e suas críticas a Selassie por deixar o país em tempos de guerra já haviam sido esquecidas na Jamaica. Mas no resto do mundo o julgamento sobre ele não foi unânime; embora Selassie quisesse projetar uma imagem de um imperador progressista, ele também enfrentou acusações de ser um ditador ganancioso. Entre a multidão que apareceu para honrar e receber seu "Redentor", estava a esposa de um músico jamaicano de 21 anos, que tinha acabado de formar uma banda chamada The Wailers. Seu nome era Robert Nesta Marley.





O rasta mais influente: Bob Marley

















Bob Marley foi o rastafári mais influente na história do movimento rastafári contemporâneo. Ele nunca se classificou como profeta, embora muitas suas canções fossem consideradas com um caráter profético, e também nunca foi um líder, embora os seguidores o tratassem como tal. Dois dos discos mais importantes da carreira de Marley - Catch a Fire, de 1973, e Natty Dread, de 1975, foram sucesso de vendas e estavam cheios de símbolos e motivos do rastafarianismo. Na época do lançamento de Rastaman Vibration, em 1976, havia rastafáris em quase todas as cidades britânicas e em muitas partes dos Estados Unidos. Jovens negros usavam o cabelo com os mesmos dreadlocks de Marley e vestiam roupas com as cores da bandeira etíope: verde, amarelo e vermelho.Enquanto seus pais eram na maioria cristãos, jovens negros em cidades como Londres começaram a ser atraídos por uma teologia diferente, que incorporava a crítica política.












Mentiras de Babilônia






Enquanto isso, as coisas se complicavam para o deus Selassie na Etiópia. Em 1973, uma forte crise de fome matou cerca de 200 mil etíopes. Um ano depois, um grupo de militares do Exército com uma agenda marxista chamado Derg destronou o imperador após um golpe militar. Ele morreu em 1975, doente e encarcerado. Sua morte dele foi descrita por seus seguidores como:





1)- Uma "desaparição", já que eles se negavam a acreditar que Selassie havia morrido. E quando se falava sobre ele, a comunidade rastafári usava frequentemente a frase "mentiras de Babilônia". Muitos acreditavam que a estrutura dominada por brancos, chamada por eles de "Babilônia", havia espalhado uma mentira para tentar debilitar o crescente movimento rastafári.




2)- Outros simplesmente rechaçaram a notícia afirmando que Jah, o nome rastafári para Deus, havia apenas ocupado temporariamente o corpo de Selassie. A morte "corporal" do imperador era tida como um sinal de que Jah não era apenas um ser humano, mas também um ente espiritual.




3)- Uma terceira interpretação, e a mais aceita entre os rastafáris. se refere ao conceitos sobre a unidade essencial de toda a humanidade. Segundo esse princípio, ainda que habitemos corpos distintos, todos estamos unidos espiritualmente. Pode ser que Haile Selassie já tivesse partido, mas vê-lo como um único deus é uma interpretação errônea do significado do rastafári: seu espírito está em todos nós e não pode ser extinto. Segundo eles, desde que nascemos, somos todos corpos efêmeros, mas nossas almas seguem vivendo.







Por que o cristianismo é superior às outras religiões, incluindo o movimento rastafári?





O cristianismo é superior e não apenas mais uma mitologia. Na mitologia, uma multidão enfurecida se mobiliza contra bodes expiatórios responsabilizados por alguma crise enorme. O sacrifício da vítima culpada pela violência coletiva encerra a crise e funda uma nova ordem ordenada pelo divino. A violência e o uso de bodes expiatórios estão sempre presentes na definição mitológica do próprio divino. É verdade que a estrutura dos Evangelhos é semelhante à da mitologia, em que uma crise é resolvida por uma única vítima que une todos contra ela, reconciliando assim a comunidade. Como pensavam os gregos, o choque da morte da vítima provoca uma catarse que reconcilia. Ele extingue o apetite pela violência. Para os gregos, a morte trágica do herói permite a volta das pessoas comuns à sua vida pacata. Entretanto, nesse caso, a vítima é inocente e os “vitimizadores” são culpados.  A violência coletiva contra o bode expiatório como ato fundador, sagrado, revela-se uma mentira. Cristo redime os “vitimizadores” ao suportar seu sofrimento, implorando a Deus para “perdoá-los porque eles não sabem o que fazem”(Acontecimento ímpar que não vemos em nenhuma outra religião).Ele se recusa a pedir a Deus para vingar sua vitimação com uma violência recíproca. Prefere mostrar a outra face.A vitória da cruz é a vitória do amor contra o ciclo de violência do bode expiatório. Ela invalida a idéia de que o ódio é um dever sagrado (doutrina comum no Islamismo).Os Evangelhos fazem tudo o que a Bíblia, no Velho Testamento, fez antes, reabilitando um profeta vítima, uma vítima erroneamente acusada. Mas eles também universalizam essa reabilitação. Eles mostram que, desde a fundação do mundo, as vítimas de todos os assassinos ao modo da Paixão foram vítimas do mesmo contágio de multidão, como Jesus. Os Evangelhos tornaram essa revelação completa porque dão à denúncia bíblica da idolatria uma demonstração concreta de como os falsos deuses e seus sistemas culturais violentos são gerados. Essa é a verdade que destrona o panteão de deuses da mitologia, a verdade que coloca em xeque o violento ciúme entre estes deuses mitológicos, contrário ao amor trinitário do Pai, Filho e Espírito Santo revelado por Jesus em sua encarnação.Espero que entendam que não é mera superioridade de sermos melhores que todos, ou sermos a ÚLTIMA COCA COLA GELADA DO DESERTO, mas esta superioridade é em relação a PLENITUDE DA REVELAÇÃO E SALVAÇÃO que só se deu no Cristianismo, em virtude de seu fundador: Cristo o Deus encarnado!






1)-Cristianismo: Deus se fez Carne e por amor morreu na Cruz por todos - Incluindo todos estes fundadores destas Religiões que precisam da Salvação Operada por Cristo. Cristo morreu condenado na Cruz porque se dizia ser o Próprio Deus, o que era considerado uma blasfêmia pelo Judaísmo (Eu Sou: João 8,24; Marcos 14,62).




2)- Judaísmo: Foi a religião de Preparação para  Vinda de Cristo.Nos deixou o legado dos Profetas, os 10 mandamentos e as lições do Antigo testamento.Não tem a Plenitude da Revelação dada em Cristo.




3)-Budismo: Buda não é Deus, e nem teve interesse de fundar religião, basta ler a história do budismo e vemos apenas uma pessoa que durante toda sua vida tentou entender o PORQUE do Sofrimento e tentou libertar-se dele.Buda precisou da Salvação operada por Cristo.





4)- Islamismo: É apenas uma seita Judaica.Maomé também não era deus, e nunca se julgou deus, apenas queria juntar a Nação Àrabe sob o monoteísmo. Maomé precisa também da Salvação operada por Cristo na Cruz.




5)- Hinduismo: É politeista, acredita em vários deuses, e defende o sistema injusto de Castas pela doutrina da Re-encarnação. Todos os hindus precisam da Salvação operada por Cristo.





6)-Espiritismo: Religião filosófica, fundada por Allan Kardec que também precisa de Salvação operada por Cristo.





CONCLUSÃO:




Entendam que não estou querendo desvalorizar estas e outras religiões, que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém não a plenitude da Verdade, que só foi revelada Plenamente no Cristianismo. Nem quero com isto negar os erros dos membros da Igreja, mas isto não anula a plenitude da revelação em Cristo. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte, revelou e ensinou o que era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e cometemos muitas falhas. Muita gente que pensa que todo lugar onde se fala de Deus é bom, e por si só é válida a nossa participação. É uma pena que muitos pensem que todo lugar onde se reza o Pai-Nosso e se abre e se fecha uma reunião com a bíblia, está aprovado por Deus. Muitos(as) sem culpa, por falta de conhecimento, ignoram preceitos como:



Dt 18,10-13:“Ninguém, no teu meio, faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha; ou se dê a encantamentos, aos augúrios, à adivinhação, à magia, ao feiticismo, ao espiritismo, aos sortilégios, à evocação dos mortos, porque o Senhor abomina todos os que fazem tais coisas. Por causa dessas abominações é que o Senhor, teu Deus, desaloja da tua frente essas gentes. Entrega-te inteiramente ao Senhor, teu Deus”





1 Coríntios 6, 9-10 9: “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os embriagados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”





Deus que conhece a plena verdade e por amos, proíbe essas coisas aos Seus filhos(as) e lhes mostra que a sua prática não fica sem consequências. Há, no entanto, muitas pessoas que participam dessas coisas por não saberem que Deus as proibia, outras que foram para lá obrigadas por seus pais, parentes, amigos ou conhecidos que pensavam estar fazendo boa coisa. Há também os que sabiam que estavam pecando ao ir em certos lugares e foram mesmo assim, só que agora estão arrependidos. Se para ir a esses lugares usamos nossa liberdade, inteligência e vontade, da mesma forma precisamos usá-las para nos desligar do compromisso que com elas assumimos. Temos de ter a coragem de proclamar livre e conscientemente, em alto e bom som, que renunciamos a elas e aos “benefícios” que, por meio delas, viermos a usufruir.A renúncia atinge o mal pela raiz e é o primeiro golpe fatal que lhe damos. Quando renunciamos (com a boca e o coração), o mal perde o domínio que tinha sobre nós e retomamos nossa vida para entregá-la inteiramente ao Senhor, nosso Deus. O segundo e definitivo golpe é a “confissão” desses pecados ao sacerdote, para recebermos o sacramento da reconciliação. É muito bom que, ao fazermos nossa oração de renúncia, esteja alguém que já conhece a verdade de Cristo, esteja a rezar conosco.







(O abraço da Misericórdia e Reconciliação)








Oração de Renúncia:






“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Senhor Jesus, eu (diga seu nome de batismo Cristão, ou de registro de nascimento), confesso que pequei quando busquei a solução para minha vida fora de Ti. Perdoa-me, Senhor, pela minha ignorância, pela dureza de meu coração e por todas as vezes que eu quis passar à Tua frente, buscando respostas imediatas por meio de práticas proibidas. Meu Deus, não foi ao Senhor que enganei, mas a mim mesmo, permitindo-me acreditar no erro e bebendo suas consequências. Venho recorrer ao Teu amor misericordioso. Perdoa-me, Jesus! Ao aceitar essa oração, faço-o de todo o meu coração, com toda a minha inteligência e com todas as minhas forças. Virgem Maria, Mãe de Jesus e minha mãe, vencedora das batalhadas de Deus, esmagadora da cabeça da serpente, a senhora que avança como um exército, revestida da glória e do poder que Deus lhe concedeu, seja, nesta hora, para mim intercessora, amparo e refúgio contra todo mal.Senhor Jesus Cristo, pela Tua Santa Cruz, pelas Tuas chagas, pelo Teu preciosíssimo Sangue, pelo Teu santo e temível nome, renuncio, de todo o coração, a satanás, a todas as suas seduções e ciladas, às suas mentiras e facilitismos. Renuncio a todo vício de pecado, a toda escravidão pelos meus sentidos, a todo mal contra mim e contra o meu próximo. Senhor, eu renuncio a todo espírito de confusão, de distúrbio nos meus sentimentos, de agressividade, ódio e rancor, vingança e ira, ressentimento e mágoa, tristeza e prostração, de rejeição por parte das pessoas, descrença em Deus e no Seu amor, decepção e desespero. Renuncio, Senhor, a todo espírito de morte e desejo de morte dos outros, de autoflagelação e suicídio, de angústia e esgotamento, cansaço e torpor. Jesus, eu renuncio aos falsos deuses, entidades e  todo espírito de maldição, blasfêmia e xingamento, fofoca e mentiras, ironia, deboche e palavrões. Renuncio a todo espírito de promiscuidade, de prostituição e adultério, desregramento sexual, práticas homossexuais, vício de masturbação e excitação por pornografia. Meu Deus, eu renuncio a todo espírito de seitas secretas, de idolatria, falsas religiões, magias e esoterismo, de bruxaria, feiticismo e espiritismo, de agouros e encantamentos, adivinhação e sortilégios, evocação dos mortos. Renuncio a todos os espíritos que foram invocados sobre mim ou sobre minha família.Senhor Jesus, peço que quebres todo julgo hereditário que pesa sobre mim, todas as maldições, taras, tendências para o mal. Que tudo o que me foi comunicado pelos meus antepassados seja tocado pelo Teu sangue redentor.Destrói, Senhor, todos os efeitos de consagrações, pactos, batismos e outros sinais de consagração feitos da minha pessoa no espiritismo, na magia ou em qualquer seita. Renuncio a todos os benefícios ou falsos benefícios obtidos por esses meios.Senhor, não quero ter parte com nada que Te ofenda. Quero ser Teu, entrego-me inteiramente a Ti e confesso que Jesus é o meu Senhor.Reveste-me com Teu sangue, Senhor! Que ele seja uma barreira intransponível entre mim e o inimigo. Que o inimigo Te seja submetido, Jesus, e prostre-se aos pés da Tua cruz, para que o Senhor te disponha dele.” Amém!














Abra, agora, a sua Bíblia e veja que coisa maravilhosa é o Salmo 5 e reze com ele! Seguem algumas citações pra aprender com a Sagrada Escritura: Ef 6,10-18; Mt 6,24; At 2,36; 1Ped 5,8-9







FONTES BIBLIOGRÁFICAS:





-https://www.bbc.com/portuguese/geral-39596814


-Elizabeth A. McAlister, Rastafari, Encyclopædia Britannica (em inglês)


-Stephen D. Glazier (janeiro de 2001). Encyclopedia of African and African-American Religions. Routledge. p. 263. ISBN 978-0-415-92245-6. (em inglês)


-Nei Lopes (2014). ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA DA DIÁSPORA AFRICANA. Selo Negro Edições. p. 1385. ISBN 978-85-87478-99-3.


-Clarke, Peter B. (1986). Black Paradise: The Rastafarian Movement. New Religious Movements Series. Wellingborough: The Aquarian Press. p.11. ISBN 0-85030-428-8.







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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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