João
8,32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”
Este artigo é somente,
e tão somente, para aqueles(as) que buscam e querem conhecer a verdade: A
verdade de quem nós somos, de quem Deus É, e qual a sua verdade revelada. Tudo
na vida é uma questão de escolhas. Se a pessoa escolhe se alienar, então buscará
isso em qualquer coisa: Ideologias, busca do sucesso e estrelato a qualquer
custo, seja através do sexo, consumismo, drogas e rock'n'roll. Tudo isto está
diretamente relacionado a pessoa, como ela vive , como sente o mundo e a si
mesma, e como a pessoa está inserida nele. O alienado(a) não busca conteúdo,
mas somente os efeitos e sensações, não procura se informar e vai deixando-se
levar pela correnteza de seus próprios anseios, ou quando deixa-se manipular,
ou seja, se direciona através da massa, da moda e não procura ter opinião
formada, prefere ser aquela METAMORFOSE AMBULANTE. Isso é alienação, e no mundo
em que vivemos hoje, somente é alienado aquele que quer e não se interessa em
olhar além das fronteiras que já conhece. Uma pessoa não usar a curiosidade
para seu crescimento pessoal, então é alguém que se acomoda ou se satisfaz em
ser medíocre. Se alguém faz esta opção o problema é dela, e devemos respeita-la
em suas opções, mas isto não nos tira o direito de falar a verdade, não sobre a
pessoa e o mérito de suas opções, mas sobre o “objeto” de suas opções:
sensações alienantes e ideologias alienantes, bem como objetivos egoístas e
alienantes. Repito por amor à verdade
que nos liberta: “A verdade não depende de nossos sentimentos ou preferências.
Uma coisa é verdadeira quer gostemos dela, quer não. Devemos sim respeitar as
crenças e opções dos outros(e vice versa), mas amorosamente temos por dever
dizer a verdade que salva. Além do mais, se você realmente ama e respeita as
pessoas, sabiamente lhes dirá a verdade sobre informações que podem ter
consequências eternas na vida das pessoas. Já dizia São Tomás de Aquino: “Não
se opor ao erro é aprova-lo, não defender a verdade é nega-la. A verdade é um
exercício da Caridade.” Repito: O que você vai ver abaixo é para pessoas de
coragem e que estejam na busca do conhecimento da verdade. Se você não quer
isto, pode parar por aqui.
Por que um imperador da Etiópia foi adorado como deus na
Jamaica, influenciando até Bob Marley?
O rastafarianismo,
religião rastafári, ou ainda, movimento rastafári, foi um fenômeno da segunda
metade do século XX que misturou elementos religiosos, políticos e musicais em
torno da figura de Haile Selassié I (1892-1975), imperador da Etiópia entre os anos de 1930 a
1974. É um movimento judaico-cristão surgido na Jamaica, nos anos 30, entre
negros camponeses descendentes de africanos escravizados. O movimento
proclama Haile Selassie I (1892-1975), o último imperador da Etiópia, como a segunda vinda do prometido Messias bíblico ou como a
representação de Yahvé (Jah) na Terra. De
acordo com o livro etíope Kebra Negast, Haile Selassie é o herdeiro de uma
dinastia real cujas origens remeteriam ao Rei Salomão de Israel, filho do Rei
Davi, e à Rainha de Sabá, o que é requisito bíblico para o status de Messias.
Adotado por muitos grupos ao redor do globo, o rastafári combina o cristianismo
protestante, o misticismo e uma consciência política pan-africana.Os
membros do movimento são chamados “rasta”. Não existe uma crença formal
Rastafari e há pequenas diferenças nas visões de diferentes grupos. A lista
mais definitiva é encontrada no livro de 1977 The Rastafarians, The Dreadlocks
of Jamaica, do estudioso Leonard Barrett, que lista o que ele considera os princípios
básicos do Rastafari. Ele desenvolveu a lista, participando de reuniões
públicas e através de pesquisas antropológicas sobre o movimento:
1)- Haile Selassie I é
o deus vivo.
2)- A pessoa negra é a
reencarnação da antiga Israel, que, nas mãos das pessoas brancas, esteve no
exílio na Jamaica.
3)- O invencível
imperador da Etiópia está agora a providenciar para que as pessoas expatriadas
de origem africana regressem à Etiópia.
Mas a lista de Leonard
Barrett tem cerca de trinta anos de idade e muitas
das crenças acima podem não ter mais o mesmo significado para os rastas
modernos. Isto é especialmente
verdadeiro desde a propagação do movimento para o Ocidente que levou ao surgimento
de brancos rastas. Os princípios básicos do movimento, de acordo com o pregador
Leonard Howell, incluíam algumas declarações muito fortes sobre
questões raciais, como seria de esperar na religião de um povo oprimido que
vive no exílio, a negação, aperseguição e a humilhação do governo e dos corpos
legais da Jamaica, a repatriação (Haile Selassie vai levar os negros de
regresso à África) e o reconhecimento do imperador Haile Selassie como Deus e
governante dos negros. O rastafari tem raízes
na Igreja Ortodoxa Etíope, o mais antigo ramo do Cristianismo na África, mas
ele começa com Marcus M. Garvey. Formulado a partir de 1925, o pan-africanismo
garveísta proclamava que os etíopes são o povo eleito de Deus e rejeitava a
"Babilônia", o mundo Ocidental. Além disso, Garvey
profetizava a vinda de um messias etíope que salvaria o povo negro e também
defendia o retorno dos negros à África. A coroação do imperador Selassié em
1930, o "Leão de Judá" foi interpretada como a consumação das
profecias apocalíticas:
"Eis
aqui o Leão que é da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e
para romper os seus sete selos." (Apocalipse 5,5)
Baseando-se nisso, os
garveístas criaram um sistema filosófico e religiosos de inspiração africana e
em homenagem ao imperador, deram-lhe o nome Rastafari. Haile Selassie é, portanto, considerado
pelos rastas como o Messias Negro, Jah Rastafari. Ele é uma figura de salvação
e acredita-se que redimirá os negros dos suprimidos brancos, reunindo-os com
sua pátria, a África.
A dieta rastafári
Os rastafáris adotam 9
princípios, sendo o 2º principio: "Coma apenas I-tal", um termo Rasta que
significa puro, natural ou limpo. Uma série de leis de dieta e de
higiene foram formuladas para acompanhar a doutrina religiosa Rastafári. Um
verdadeiro Rasta não poderia ingerir álcool, tabaco, mas usa a Cannabis (maconha
ou ganja) de forma ritual. São basicamente vegetarianos, dando uso
escasso a alguns alimentos de origem animal, ainda assim proibindo o uso de
carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis
e outros.A comida I-tal seria o que Jah ordenou que fosse: "tudo o que não tem
barbatanas ou escamas, nas águas, será para vós abominação." "Melhor
é a comida de ervas, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio."
É comida que nunca tocou em químicos e é natural e não vem em latas. Quanto
menos cozinhados, melhor, sem sais, condimentos, pois assim possui maior
quantidade de vitaminas, proteínas e força vital. As bebidas são,
preferencialmente, herbais, como os chás. A bebida alcoólica, o leite ou café
são vistos como pouco saudáveis. O cantor de reggae jamaicano Bob Marley, foi o
maior expoente do Movimento Rastafári, falando em suas músicas sobre o costume, as
roupas, as crenças e todas as ideologias dos seguidores da religião.
Dreadlocks
Outro costume comum
proibido era o de cortar ou pentear os cabelos. Essa tradição religiosa Rasta
também é fundamentada em diretrizes sagradas. O "Dread", de forma
abreviada, também serve para que sempre esteja ligado com o corpo, ou seja,
cada Dread é ligado espiritualmente com alguma parte do corpo.
uso de Ervas
Ganja e marijuana são
algumas designações para a Cannabis, uma erva psicoativa milenar. Ela é usada
pelos Rastas, não para diversão ou prazer, mas sim para limpeza e purificação
em rituais controlados. Alguns Rastas escolhem não a usar.
Muitos sustentam o seu uso através de Génesis 1,29:“E disse Deus: Eis que vos
tenho dado todas as ervas que dão semente, que está sobre a face de toda a
terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para
mantimento.”
Medicina rastafari
A tradição Rastafari
rasta não permite o uso (especifico para a cura de alguma doença) de qualquer
tipo de remédio que não seja natural (ervas medicinais, por exemplo). Outro
costume rasta, relacionado com a medicina, é a não presença de hospitais,
médicos, etc. A origem desses hábitos, segundo o movimento rastafári, provem de
Génesis 1,29, pois Jah refere o uso de todo tipo de erva ou planta proveniente da
face de toda a terra. Além disso, possuem a crença de que apenas Jah (ou tudo
que provém de sua grandeza, naturais) pode curar um enfermo e nenhum outro ser
(médicos etc.) possui essa capacidade.
OS PRINCIPAIS PERSONAGENS DO MOVIMENTO RASTAFÁRI
Quando se fala em
rastafáris, provavelmente a primeira imagem que vem à cabeça de muitas pessoas
é a do rei do reggae Bob Marley e seus rastas icônicos. Mas além do famoso
artista, há outro homem ainda mais importante no coração deste movimento: Ras
Tafari. Esse foi o nome do último imperador da Etiópia, nascido em 23 de julho
de 1892, mas ele adotou o nome real de Haile Selassie ao ser coroado. Para
os rastafáris, ele é Deus (Jah) encarnado, o messias redentor. Mas
como um imperador da Etiópia, cuja capital está situada a quase 13 mil
quilômetros de Kingston, se tornou adorado na Jamaica? O vínculo entre os dois,
na verdade, está relacionado a um grupo de jamaicanos pobres que acreditavam
que a coroação de Ras Tafari era o cumprimento de uma profecia e que ele era
seu redentor, o messias: o "Rei dos reis, Senhor dos senhores". Eles
acreditavam que seriam libertados pelo imperador, que os tiraria da pobreza no
Caribe e os levaria à África, a terra dos seus antepassados e um centro
espiritual para os jamaicanos.
Quem era Ras Tafari?
Tafari era filho de um
colaborador do imperador Menelik 2º, um dos governantes mais importantes da
história da Etiópia, e casou-se com uma de suas filhas, Wayzaro Menen. Desde a
infância, sua inteligência chamou a atenção do imperador, que o ajudou a seguir
carreira política. Quando a filha de Menelik 2º, a imperatriz Zauditu, morreu
em 1930, seu protegido foi coroado imperador. A coroação de Haile Selassie foi
um evento esplendido e contou com a presença de autoridades do mundo todo. Na
época, o jornal The New York Times especulou que as celebrações haviam custado
mais de US$ 3 milhões (R$ 9,5 milhões, em valores atuais). A revista Time
dedicou a capa ao novo imperador, que logo se transformou em um fenômeno
global. Pouco depois da coroação, Selassie encomendou a primeira constituição
escrita da Etiópia, que restringia em grande medida os poderes do parlamento. Na
prática, ele era o governo da Etiópia.Segundo a constituição,
a sucessão ao trono se restringia somente aos seus descendentes, e a
pessoa do imperador era "sagrada, sua dignidade, inviolável e seu poder,
indiscutível". Mas, na Jamaica, Selassie estava se convertendo em
algo mais do que um poderoso imperador.
A profecia de Marcus Garvey
"Olhem
para a África, onde um rei negro vai ser coroado, anunciando que o dia da
libertação estará próximo".
Essa é a profecia que deu início a toda
história, e foi feita por Marcus Garvey. Ele era um ativista
jamaicano que lutou pela mudança política e social em uma ilha que havia sido
um centro importante durante o período da escravidão. Depois da abolição, em
1833, a vida não melhorou muito para os antigos escravos, nem para seus filhos
ou para as gerações seguintes. Ainda não está claro se o "rei negro"
a quem Garvey se referia era uma pessoa real, mas o mais provável é que se tratasse
de uma figura simbólica. Mas, quando as notícias da coroação de Haile Selassie
em 1930 chegaram à Jamaica, muitos dos seguidores de Garvey fizeram uma
associação que lhes parecia lógica: Ras Tafari era rei, e, portanto, o dia da
libertação estaria próximo. Isso significava que eles deveriam se preparar para
um êxodo para a África. Apesar
de Marcus Garvey nunca ter sido um rastafári, ele é considerado um dos profetas
do movimento, e suas ideias formaram a filosofia rastafári. O garveyismo se
converteu em um tipo de nacionalismo militante que deu aos negros um sentido de
identidade com o conjunto da África, numa época em que a independência estava
em evidência", afirma Jabob Bauman, em uma publicação da Universidade do
Estado de Washington, nos EUA.
Atualmente, as crenças dos rastafáris são muito diferentes!
Enquanto os primeiros
seguidores da religião procuravam um retorno à África, declaravam que seu único
deus era Haile Selassie e que a Etiópia era o verdadeiro Sião (sinônimo de
terra de Israel, ou terra prometida), hoje muitos dão mais importância a um
retorno "espiritual". Segundo o autor da
Enciclopédia Global das Religiões, Stephen Glazier, o movimento rastafári se
converteu em parte a um estilo de vida, mais que uma religião, e as
práticas também variam muito. Entre elas, se destacam o consumo ritual da
maconha (ganja) e o reggae. Poucos anos após a
coroação de Haile Selassie, a Etiópia se envolveu em uma guerra terrível. Em
1935, o líder italiano Benito Mussolini invadiu o país e Selassie partiu para o
exílio. Ele ficou cinco anos fora do país e somente em 1941 foi restituído como
imperador, com a ajuda da Grã-Bretanha. Em 21 de abril de 1966, ele finalmente
visitou a Jamaica - e mesmo 36 anos depois de sua coroação, o entusiasmo dos
rastafáris seguia intacto, com uma nova geração de adeptos que cultivavam a
ideia de um êxodo para a o continente africano. Selassie foi tomado pela recepção
eufórica, e não fez nada para dispersar crenças sobre sua suposta condição
divina. Garvey já estava morto, e suas críticas a Selassie por deixar o país em
tempos de guerra já haviam sido esquecidas na Jamaica. Mas no resto do
mundo o julgamento sobre ele não foi unânime; embora Selassie quisesse projetar
uma imagem de um imperador progressista, ele também enfrentou acusações de ser
um ditador ganancioso. Entre a multidão que
apareceu para honrar e receber seu "Redentor", estava a esposa de um
músico jamaicano de 21 anos, que tinha acabado de formar uma banda chamada The
Wailers. Seu nome era Robert Nesta Marley.
O rasta mais influente: Bob Marley
Bob Marley foi o
rastafári mais influente na história do movimento rastafári contemporâneo. Ele
nunca se classificou como profeta, embora muitas suas canções fossem
consideradas com um caráter profético, e também nunca foi um líder,
embora os seguidores o tratassem como tal. Dois dos discos mais importantes da
carreira de Marley - Catch a Fire, de 1973, e Natty Dread, de 1975, foram
sucesso de vendas e estavam cheios de símbolos e motivos do rastafarianismo. Na
época do lançamento de Rastaman Vibration, em 1976, havia rastafáris em quase
todas as cidades britânicas e em muitas partes dos Estados Unidos. Jovens
negros usavam o cabelo com os mesmos dreadlocks de Marley e vestiam roupas com
as cores da bandeira etíope: verde, amarelo e vermelho.Enquanto seus pais eram
na maioria cristãos, jovens negros em cidades como Londres começaram a ser
atraídos por uma teologia diferente, que incorporava a crítica política.
Mentiras de Babilônia
Enquanto isso, as
coisas se complicavam para o deus Selassie na Etiópia. Em 1973, uma forte crise
de fome matou cerca de 200 mil etíopes. Um ano depois, um grupo de militares do
Exército com uma agenda marxista chamado Derg destronou o imperador após um
golpe militar. Ele morreu em 1975, doente e encarcerado. Sua morte dele
foi descrita por seus seguidores como:
1)- Uma
"desaparição", já que eles se negavam a acreditar que Selassie havia
morrido. E quando se falava sobre ele, a comunidade rastafári usava
frequentemente a frase "mentiras de Babilônia". Muitos acreditavam
que a estrutura dominada por brancos, chamada por eles de
"Babilônia", havia espalhado uma mentira para tentar debilitar o
crescente movimento rastafári.
2)- Outros simplesmente
rechaçaram a notícia afirmando que Jah, o nome rastafári para Deus, havia
apenas ocupado temporariamente o corpo de Selassie. A morte
"corporal" do imperador era tida como um sinal de que Jah não era
apenas um ser humano, mas também um ente espiritual.
3)- Uma terceira
interpretação, e a mais aceita entre os rastafáris. se refere ao conceitos
sobre a unidade essencial de toda a humanidade. Segundo esse princípio, ainda
que habitemos corpos distintos, todos estamos unidos espiritualmente. Pode ser
que Haile Selassie já tivesse partido, mas vê-lo como um único deus é uma
interpretação errônea do significado do rastafári: seu espírito está em todos
nós e não pode ser extinto. Segundo eles, desde que nascemos, somos todos
corpos efêmeros, mas nossas almas seguem vivendo.
Por que o cristianismo é superior às outras
religiões, incluindo o movimento rastafári?
O cristianismo é superior e não apenas mais uma
mitologia. Na mitologia, uma multidão enfurecida se mobiliza contra bodes
expiatórios responsabilizados por alguma crise enorme. O sacrifício da vítima
culpada pela violência coletiva encerra a crise e funda uma nova ordem ordenada
pelo divino. A violência e o uso de
bodes expiatórios estão sempre presentes na definição mitológica do próprio
divino. É verdade que a estrutura dos Evangelhos é semelhante à da
mitologia, em que uma crise é resolvida por uma única vítima que une todos
contra ela, reconciliando assim a comunidade. Como pensavam os gregos, o choque
da morte da vítima provoca uma catarse que reconcilia. Ele extingue o apetite
pela violência. Para os gregos, a morte trágica do herói permite a volta das
pessoas comuns à sua vida pacata. Entretanto, nesse caso, a vítima é inocente e
os “vitimizadores” são culpados. A violência coletiva contra o bode expiatório como
ato fundador, sagrado, revela-se uma mentira. Cristo redime os “vitimizadores”
ao suportar seu sofrimento, implorando a Deus para “perdoá-los porque eles não
sabem o que fazem”(Acontecimento ímpar que não vemos em nenhuma outra religião).Ele
se recusa a pedir a Deus para vingar sua vitimação com uma violência recíproca.
Prefere mostrar a outra face.A vitória da cruz é a vitória do amor contra o ciclo de violência do
bode expiatório. Ela invalida a idéia de que o ódio é um dever sagrado (doutrina
comum no Islamismo).Os Evangelhos fazem tudo o que a Bíblia, no Velho Testamento, fez antes,
reabilitando um profeta vítima, uma vítima erroneamente acusada. Mas eles
também universalizam essa reabilitação. Eles mostram que, desde a fundação do
mundo, as vítimas de todos os assassinos ao modo da Paixão foram vítimas do
mesmo contágio de multidão, como Jesus. Os Evangelhos tornaram essa revelação completa porque dão à denúncia
bíblica da idolatria uma demonstração concreta de como os falsos deuses e seus
sistemas culturais violentos são gerados. Essa é a verdade que destrona o
panteão de deuses da mitologia, a verdade que coloca em xeque o violento ciúme
entre estes deuses mitológicos, contrário ao amor trinitário do Pai, Filho e
Espírito Santo revelado por Jesus em sua encarnação.Espero que entendam que não é mera superioridade de sermos melhores que
todos, ou sermos a ÚLTIMA COCA COLA GELADA DO DESERTO, mas esta superioridade é
em relação a PLENITUDE DA REVELAÇÃO E SALVAÇÃO que só se deu no Cristianismo,
em virtude de seu fundador: Cristo o Deus encarnado!
1)-Cristianismo: Deus se fez Carne e por amor morreu na Cruz
por todos - Incluindo todos estes fundadores destas Religiões que precisam da
Salvação Operada por Cristo. Cristo
morreu condenado na Cruz porque se dizia ser o Próprio Deus, o que era
considerado uma blasfêmia pelo Judaísmo (Eu Sou: João 8,24; Marcos
14,62).
2)- Judaísmo: Foi a religião de Preparação
para Vinda de Cristo.Nos deixou o legado dos Profetas, os 10 mandamentos
e as lições do Antigo testamento.Não tem a Plenitude da Revelação dada em
Cristo.
3)-Budismo: Buda não é Deus, e nem teve interesse de
fundar religião, basta ler a história do budismo e vemos apenas uma pessoa que
durante toda sua vida tentou entender o PORQUE do Sofrimento e tentou
libertar-se dele.Buda precisou da Salvação operada por Cristo.
4)- Islamismo: É apenas uma seita Judaica.Maomé também não
era deus, e nunca se julgou deus, apenas queria juntar a Nação Àrabe sob o
monoteísmo. Maomé precisa também
da Salvação operada por Cristo na Cruz.
5)- Hinduismo: É politeista, acredita em vários deuses, e
defende o sistema injusto de Castas pela doutrina da Re-encarnação. Todos os hindus precisam da Salvação operada
por Cristo.
6)-Espiritismo: Religião filosófica, fundada por Allan Kardec que também precisa de Salvação
operada por Cristo.
CONCLUSÃO:
Entendam que não estou querendo desvalorizar estas
e outras religiões, que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém
não a plenitude da Verdade, que só foi revelada Plenamente no
Cristianismo. Nem quero com isto negar os erros dos membros da Igreja, mas
isto não anula a plenitude da revelação em Cristo. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte,
revelou e ensinou o que era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e
cometemos muitas falhas. Muita gente que pensa que todo lugar onde se fala
de Deus é bom, e por si só é válida a nossa participação. É uma pena que muitos
pensem que todo lugar onde se reza o Pai-Nosso e se abre e se fecha uma reunião
com a bíblia, está aprovado por Deus. Muitos(as) sem culpa, por falta de
conhecimento, ignoram preceitos como:
Dt 18,10-13:“Ninguém, no teu meio, faça passar pelo fogo
o seu filho ou a sua filha; ou se dê a encantamentos, aos augúrios, à
adivinhação, à magia, ao feiticismo, ao espiritismo, aos sortilégios, à
evocação dos mortos, porque o Senhor abomina todos os que fazem tais coisas.
Por causa dessas abominações é que o Senhor, teu Deus, desaloja da tua frente
essas gentes. Entrega-te inteiramente ao Senhor, teu Deus”
1 Coríntios 6, 9-10 9: “Não sabeis que os injustos não herdarão o
reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os
adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os
avarentos, nem os embriagados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o
reino de Deus.”
Deus que conhece a plena verdade e por amos, proíbe
essas coisas aos Seus filhos(as) e lhes mostra que a sua prática não fica sem
consequências. Há, no entanto, muitas pessoas que participam dessas coisas por não
saberem que Deus as proibia, outras que foram para lá obrigadas por seus pais,
parentes, amigos ou conhecidos que pensavam estar fazendo boa coisa. Há
também os que sabiam que estavam pecando ao ir em certos lugares e foram mesmo
assim, só que agora estão arrependidos. Se para ir a esses lugares usamos nossa
liberdade, inteligência e vontade, da mesma forma precisamos usá-las para nos
desligar do compromisso que com elas assumimos. Temos de ter a coragem de proclamar
livre e conscientemente, em alto e bom som, que renunciamos a elas e aos
“benefícios” que, por meio delas, viermos a usufruir.A renúncia atinge o mal pela raiz e é o primeiro
golpe fatal que lhe damos. Quando renunciamos (com a boca e o coração), o mal
perde o domínio que tinha sobre nós e retomamos nossa vida para entregá-la
inteiramente ao Senhor, nosso Deus. O segundo e definitivo golpe é a
“confissão” desses pecados ao sacerdote, para recebermos o sacramento da
reconciliação. É muito bom que, ao fazermos nossa oração de renúncia, esteja
alguém que já conhece a verdade de Cristo, esteja a rezar conosco.
(O abraço da Misericórdia e Reconciliação) |
Oração de
Renúncia:
“Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Senhor Jesus, eu (diga seu nome de batismo
Cristão, ou de registro de nascimento), confesso que pequei quando busquei a
solução para minha vida fora de Ti. Perdoa-me, Senhor, pela minha ignorância,
pela dureza de meu coração e por todas as vezes que eu quis passar à Tua
frente, buscando respostas imediatas por meio de práticas proibidas. Meu Deus, não foi ao Senhor que enganei,
mas a mim mesmo, permitindo-me acreditar no erro e bebendo suas consequências. Venho
recorrer ao Teu amor misericordioso. Perdoa-me, Jesus! Ao aceitar essa oração,
faço-o de todo o meu coração, com toda a minha inteligência e com todas as
minhas forças. Virgem Maria, Mãe de Jesus e minha mãe, vencedora das batalhadas
de Deus, esmagadora da cabeça da serpente, a senhora que avança como um
exército, revestida da glória e do poder que Deus lhe concedeu, seja, nesta
hora, para mim intercessora, amparo e refúgio contra todo mal.Senhor Jesus
Cristo, pela Tua Santa Cruz, pelas Tuas chagas, pelo Teu preciosíssimo Sangue,
pelo Teu santo e temível nome, renuncio, de todo o coração, a satanás, a todas
as suas seduções e ciladas, às suas mentiras e facilitismos. Renuncio a todo
vício de pecado, a toda escravidão pelos meus sentidos, a todo mal contra mim e
contra o meu próximo. Senhor, eu renuncio a todo espírito de confusão, de
distúrbio nos meus sentimentos, de agressividade, ódio e rancor, vingança e
ira, ressentimento e mágoa, tristeza e prostração, de rejeição por parte das
pessoas, descrença em Deus e no Seu amor, decepção e desespero. Renuncio,
Senhor, a todo espírito de morte e desejo de morte dos outros, de
autoflagelação e suicídio, de angústia e esgotamento, cansaço e torpor. Jesus, eu renuncio aos falsos deuses,
entidades e todo espírito de maldição,
blasfêmia e xingamento, fofoca e mentiras, ironia, deboche e palavrões.
Renuncio a todo espírito de promiscuidade, de prostituição e adultério,
desregramento sexual, práticas homossexuais, vício de masturbação e excitação
por pornografia. Meu Deus, eu renuncio a todo espírito de seitas secretas, de
idolatria, falsas religiões, magias e esoterismo, de bruxaria, feiticismo e
espiritismo, de agouros e encantamentos, adivinhação e sortilégios, evocação
dos mortos. Renuncio a todos os espíritos que foram invocados sobre mim ou
sobre minha família.Senhor Jesus, peço que quebres todo julgo hereditário
que pesa sobre mim, todas as maldições, taras, tendências para o mal. Que tudo
o que me foi comunicado pelos meus antepassados seja tocado pelo Teu sangue
redentor.Destrói, Senhor, todos os efeitos de consagrações, pactos, batismos e
outros sinais de consagração feitos da minha pessoa no espiritismo, na magia ou
em qualquer seita. Renuncio a todos os benefícios ou falsos benefícios obtidos
por esses meios.Senhor, não quero ter parte com nada que Te ofenda. Quero ser
Teu, entrego-me inteiramente a Ti e confesso que Jesus é o meu Senhor.Reveste-me
com Teu sangue, Senhor! Que ele seja uma barreira intransponível entre mim e o
inimigo. Que o inimigo Te seja submetido, Jesus, e prostre-se aos pés da Tua
cruz, para que o Senhor te disponha dele.” Amém!
Abra, agora, a sua Bíblia e veja que coisa
maravilhosa é o Salmo 5 e reze com ele! Seguem algumas citações pra aprender com a Sagrada
Escritura: Ef 6,10-18; Mt 6,24; At 2,36; 1Ped 5,8-9
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
-https://www.bbc.com/portuguese/geral-39596814
-Elizabeth A.
McAlister, Rastafari, Encyclopædia Britannica (em inglês)
-Stephen D. Glazier
(janeiro de 2001). Encyclopedia of African
and African-American Religions.
Routledge.
p. 263. ISBN 978-0-415-92245-6. (em inglês)
-Nei Lopes (2014). ENCICLOPÉDIA
BRASILEIRA DA DIÁSPORA AFRICANA. Selo Negro Edições. p. 1385. ISBN
978-85-87478-99-3.
-Clarke, Peter B. (1986). Black Paradise: The Rastafarian Movement. New
Religious Movements Series. Wellingborough: The Aquarian Press. p.11.
ISBN 0-85030-428-8.
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