O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os
números de mortos, e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais
eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as levianas
acusações protestantes contra a Igreja Católica sorrateiramente mudaram o
significado da palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”, “investigação”, "processo", em sinônimo de “matança de pessoas”. Ainda hoje, esse erro circula no meio protestante.
Tal quimera caiu por terra, quando o renomado historiador Agostino Borromeo,
após demorado estudo sobre a inquisição, concluiu que não chegaram a cem, o número
de mortes, cometidas por católicos que em desobediência ao Papa, empregaram
pena de morte contra os inquiridos. Antes, abramos um
parêntese, para de fato mostrarmos conforme os historiadores, que muita calúnia
se lançou contra a Igreja Católica, no que concerne a falsa acusação de matança
de “centenas”, “milhares” e até “milhões” de pessoas. Pura lenda, que na
verdade não passava de mentira estratégica protestante, fomentada por
anticatólicos como: Russel Hope Robbins, o apostata Doelling, Jules Baissac,
Jean Français e Reinach. O próprio Rui Barbosa quando principiante
inexperiente, traduziu “O Papa e o Concílio” uma obra de um
deles, Doelling, e se arrependeu mais tarde, proibindo no prefácio a publicação
da mesma, pelas calúnias apaixonadas.
Dizia mais tarde Rui Barbosa em sua sabedoria e experiência:
“Estudei todas as religiões do mundo e cheguei à
seguinte conclusão: religião? ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo
5º).
Atualmente, os pesquisadores têm os elementos
necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos
negativos ou na apologética propagandista, afirma o coordenador do livro «Atas
do Simpósio Internacional “A Inquisição”». No volume, Agostino Borromeo, historiador, recolhe
as palestras do congresso que reuniu ao final de outubro de 1998, no Vaticano,
historiadores universalmente reconhecidos especializados nesses tribunais
eclesiásticos. Hoje em dia , afirmou em
uma coletiva de imprensa da apresentação do livro, o professor da Universidade
«La Sapienza» de Roma:“Os historiadores sérios e comprometidos com a verdade já não utilizam o
tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja».Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o
presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos:«O debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas
sérias». O especialista constatou que, à «lenda negra»
criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética
católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão
objetiva.Isto se deve, entre outras coisas indicou, ao «grande passo adiante» dado
pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé
(antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma
base documental amplíssima.
Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio
Internacional “A Inquisição”»:
1)-Revela o historiador sobre os processos e
condenação referentes ao tribunal católico: “dos 125.000 processos de sua
história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas».
2)-Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal
4. Se somarmos estes dados -comentou o historiador,não se chega nem sequer a
cem casos...”
3)- A Inquisição na Espanha, afirmou o historiador,
em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674
julgamentos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi
condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em
seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos].(1)
Até aqui a notícia de ZENIT.org.
4)- Outro historiador, o protestante, Henry Charles
Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé continuamente insiste na
jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos católicos.
Alertam para não cair na violência e injustiças frequentes dos juízes leigos.
Basta folhear a monumental obra do próprio Léa, para convencer-se que na
realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas mais pelos detentores do
poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal católico. (2)
5)- Também o historiador Daniel Roups, é categórico
nos seus registros: "Foram numerosos os cânones dos concílios que,
excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não
admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas
espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas”. (3)
João Paulo II enviou uma mensagem com motivo da
apresentação das «Atas» do Simpósio Internacional sobre a Inquisição, na qual
sublinha a necessidade de que a Igreja peça perdão pelos pecados cometidos por
seus filhos (não da Igreja que é Santa) através da história. Ao mesmo tempo, declarava:«Antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os
fatos e reconhecer as carências ante as exigências cristãs».Pelos filhos da Igreja Católica, que em
desobediência cometeram crimes, o Papa
João Paulo II pediu perdão. Mas, quando o protestantismo cessará de deturpar,
omitir e caluniar, reconhecendo finalmente os extermínios que cometeu e atribui
maldosamente aos católicos?
A VERDADE DOCUMENTADA:
A quantidade de registros literários dos próprios
protestantes é vasta, porém, estranhamente ocultada pelos livros escolares,
pela imprensa e mídia em geral. Muitas vezes vemos o que é omitido pelo lado
protestante sendo, por esses veículos, atribuídos maldosamente à Igreja
Católica. O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de
lançar-se em revolta aberta, dizia: “…os hereges não são
bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem
passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.” (Franca, Leonel, S.J. A
Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).
Uma vez no protestantismo, já ensinava Lutero aos protestantes:
“Que mal pode causar se
um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da
igreja (luterana).” (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life
& work, The Newman Press, 1960- pág 522).
1)- A crueldade da INQUISIÇÃO PROTESTANTE foi
especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os
anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses (4). Foram as
palavras de Lutero: “Eu, Martinho Lutero, exterminei os camponeses
revoltados, ordenei-lhes os suplícios, que o seu sangue recaia sobre mim, mas o
faço subir até Deus, pois foi ele quem me mandou falar e agir como agi e falei”. Centenas de rebeldes, segundo Goethe, foram
torturados, empalados, esquartejados e queimados vivos. A Alemanha, disse o
autor de Hermann e Dorothéia: “Parecia um açougue onde a carne humana tinha preço vil”
2)- Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar
o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea.
Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu
evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi
novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por
decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença
foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de
1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi
queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)
3)- O luterano Benedict Carpzov, legista brilhante
e figura esclarecida, até hoje ocupa lugar destacado na história do Direito
Penal. Mas perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de
torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes
punível com pena de morte. Protestante fanático, afirmava, quando velho, ter
lido a Bíblia inteira 53 vezes. Assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas,
apoiando-se principalmente na “Lei” do Antigo Testamento. Não compreendendo o
verdadeiro significado da Bíblia, considerava o Pentateuco como lei promulgada
pelo próprio Deus, Supremo Legislador. Carpzov, para condenar a morte, usava
(Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5), citava de preferência: Êxodo (22,18):“Não deixarás viver a feiticeira”. (6)
4)- Outro famoso perseguidor de bruxas na Alemanha
foi Nicholas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo
tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)
5)- Já Froehligh, reitor da Universidade de
Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria,
insistia em que não só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus
filhos! E não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria
qualquer pessoa que não tivesse um olhar franco.(8)Naquele ambiente de superstição, crueldade e pânico
perante as bruxas, foi possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido
magistrado protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz
itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher:“Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa
cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos”.Deste impiedoso juiz se afirma que somente em duas
incursões que realizou por pequeninas aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam
um total de 300 pessoas contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos
que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e
do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos condenados à
fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. . .).(9)
6)- Em Bamberga, sob a administração de um bispo
protestante, 600 pessoas foram queimadas. Na Genebra protestante, outras 500
pessoas por Calvino.(10).Se os protestantes do passado nenhum valor davam a
essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes
de hoje, que por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples
pedido de perdão, para não ter que admitir as iniquidades que falaciosamente
atribuem aos outros. Mal informadas e ou mal intencionadas editoras de livros
didáticos, a imprensa e a mídia, fazem o resto do trabalho sujo. Tudo contribui
para a perdição de quem não busca conhecer a verdade.
Dizia Marcus Moreira Lassance Pimenta:
“Ao ignorante, basta uma mentira
bem contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o
impeça de buscar a verdade”.
Referências Bibliográficas:
1. Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.
2.
Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3
vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I,
pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge.
Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris,
1900-2 vol. 3.
3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol.
III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.
4.VEIT, Valentim, História Universal, Livraria
Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.
5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm
6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum
Criminalium Imperialis Saxonica in Tres
Partes Divisão, Wittenberg, 1635.
7.
Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt,
1597.
8.
Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck,
1696;
tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.
9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers
(Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e
feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.
10.
W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness,
2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires,
1940.
A INJUSTIÇA E SEVERIDADE DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES!
Foram terríveis os genocídios causados pelos
protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de trezentas
circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu
Direito particular. A perseguição às bruxas e a
severidade dos castigos dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada
região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto. Dentro de cada região, havia oscilações pendulares
inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo
os conceitos das diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos.Daí a dificuldade em se calcular o número de
pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas, das crônicas e
processos regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as vítimas se
contaram por milhares. Gardner calcula 9 milhões (1). Morrow simplesmente
diz que foram milhões (2).W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que
nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se
realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236
terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo,
foram queimadas 300 bruxas (3); em total nesta região, as atas apresentam 1.200
condenações à morte (4).Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve
5.000 queimas de bruxas (5).Em cidades pequenas como a imperial Offenburg, que
só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas
perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as
atas, foram queimadas 79 pessoas (6).Segundo o VERITY MURPHY em 16/6/2004, da BBC de
Londres, o novo e mais completo relatório da inquisição, indica que, no auge da
Inquisição, a Alemanha protestante matou mais bruxas e bruxos que em qualquer
outro lugar. Na Suíça, quando protestante, os casos de
condenação de bruxas descritos nas crônicas conservadas, chegam a 5.417 (7).
Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao menos a 5.000 (8).Era absolutamente falsa a
afirmação de muitos autores protestantes ingleses, de que a Inglaterra foi uma
exceção dentro da bruxomania geral. Segundo Ewen, (9), que cita documentos oficiais, o
número de condenados à pena de morte por bruxaria, na Inglaterra protestante,
exatamente de 1541 a 1736, teria sido menos de mil. As condenações à morte
teriam sido menos de 30% das acusações. Mesmo assim, o comportamento inglês não
fugiu ao ditado de que não há regras sem exceções. Na Inglaterra destacava-se o
protestante Mathew Hopkins que se autodenominava “descobridor geral de bruxas”.
Parece que era um sádico encoberto. Quando encontrava uma mulher que excitava
seus instintos sexuais anormais, obrigava-a a despir-se na sua presença e
começava a fincar com uma agulha, as diversas partes do corpo dela (assim se
procuravam áreas insensíveis, o que seria sinal de possessão demoníaca). Mas… ele mesmo diante de outros protestantes, foi acusado de possuir estranhos
poderes. Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto
(10).Na Inglaterra não era necessário aplicar torturas —
às vezes se deram! — porque a condenação frequentemente era sentenciada sem
necessidade de confissão por parte do acusado (11).Em 1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva
do Witch Act ou “lei contra os bruxos”, de Jacques I em 1604, condenavam à
morte a pessoa que tivesse feito qualquer malefício pretendendo acabar com a
vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse
efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até
1736. Os protestantes do Reino Unido foram lentos. Na
Inglaterra do século XVII, na área da interpretação dos fenômenos misteriosos
ainda grassava a superstição demonológica, e houve várias condenações. O último juízo por bruxaria foi
já entrado o século XVIII, em 1717, (12). E ainda demorariam mais vinte anos
para abolir o estatuto inglês contra as bruxas, em 1736 (13). A última morte por condenação como bruxa, na
Escócia, foi em 1738. Na Irlanda, a lei contra bruxaria não foi abolida até
1821.Em 1863, segunda metade do século XIX!, o povo
inglês ainda linchou um velho por considerá-lo bruxo.
As perseguições protestantes atravessaram o Atlântico, e chegaram aos
EUA:
O primeiro corpo de estatutos — The Body of
Liberties — que houve em Massachusetts, é de 1641 (14). Nele se diz: “Se algum homem ou mulher é bruxo que manifesta
ou consulta um espírito familiar(?), será enviado à morte” (15).A revisão de 1649 reiterava a mesma lei com pena
capital (16). De sua vigência é um exemplo famoso, “o processo das bruxas de Salem,” em 1692. Como resquício,
ainda hoje em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com
naturalidade, aos condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e
a forma de exterminar.O pânico da população perante as bruxas e a ira
contra elas, refletem-se no caso de Ann Hibbins. Parece que foi acusada por
motivos meramente socioeconômicos. Era irmã de um rico comerciante e antigo
assistente da colônia, Richard Beilingham, que fora governador da Baía de
Massachusetts. O júri a condenou. Os juízes não aceitaram o veredicto. O caso
foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião pública. Tanto
pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).
No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável!
Como consequência das declarações, arrancadas pelas
interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres,
açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e
outras 40 foram açoitadas (18).Na Alemanha protestante, o poder civil condenou
Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.No dia 18 de junho de
1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).Agora os protestantes têm aqui reunidos, grande
parte dos números de mortes, nomes e documentos, para a própria cruel
“inquisição” de seus tribunais, que tanto omitem. E isso não é tudo.Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero antes
de sua morte, lançou o panfleto “Contra
os judeus e as suas mentiras.” onde pregava aos alemães, toda
sorte de desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta
obra, está reproduzida na “História
do anti-semitismo”, de Leon Poliakov.
Dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma, cerca de quarenta mil
homens espalharam na Cidade Eterna o terror, a violência e a morte!Eram seis mil espanhóis, quatorze mil italianos e
vinte mil alemães, quase todos luteranos, esses últimos, indivíduos perversos,
gananciosos, desprovidos de qualquer escrúpulo. Gritavam: ”Viva Lutero, nosso papa!!!” Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos
despojos do inimigo, os lanquenetes luteranos e os outros invasores assaltaram,
estupraram, saquearam, incendiaram, trucidaram, arrebentaram as suas vítimas,
jogaram crianças pelas janelas ou as esmagaram contra as paredes.Grande parte da população foi
dizimada. Conforme disse Maurice Andrieux, esse ataque a Roma “superou em
atrocidade todas as tragédias da História”, até mesmo a destruição de
Jerusalém e a tomada de Constantinopla.
E o respingo da #INQUISIÇÃO PROTESTANTE NO BRASIL?
Encontra-se facilmente nas enciclopédias que os
protestantes calvinistas em 15 de julho de 1570, mataram 40 jesuítas, entre eles Inácio de Azevedo, morto a CUTILADAS (golpe de espada) quando,
segurando num quadro da Virgem Maria, animava a tripulação a resistir ao ataque
protestante, que degolou a todos (Enc. Microsoft Encarta 99, verbete: “Inácio
de Azevedo, beato”). Todo esse genocídio com requintes de crueldade, parece encontrar doce
justificativa nas palavras de Lutero, pai do protestantismo do “somente a fé”: “Seja um pecador e
peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se
estamos aqui (neste mundo) devemos pecar…Pecado algum nos separará do Cordeiro,
mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (Carta a Melanchthon, 1 de
agosto de 1521 (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado
por H. Lehmann, Fortress, 1963). Esta “fé”, de Lutero, apesar de dirigida pela
vontade, é um simples ato do intelecto. Apesar de necessária à salvação, não é
suficiente. Tiago diz que até mesmo os demônios têm esta fé (Tg 2,19). É por
este motivo que ele diz: “Vedes como o homem é justificado pelas obras
e não somente pela fé?” (Tg 2,24).Infelizmente, Lutero designou esta carta do
Apóstolo de “Carta de Palha”. Ele não entendeu o que Tiago
estava querendo dizer (sobre a fé de Abraão): “Vês como a fé cooperava
com as suas obras e era completada por elas” (Tg 2,22).Sob o erro do pai do
protestantismo, as seitas evangélicas ainda hoje pregam que seus seguidores já
estão “salvos”, só porque simplesmente “creem” em Jesus. Se assim fosse, iriam
encontrar Lúcifer no céu,pois segundo a Carta de Tiago, é afirmado que os
demônios também creem em Deus.Agradecimentos especiais ao padre Oscar G. Quevedo,
S.J, pelos brilhantes estudos iniciais.
Referências Bibliográficas:
1.
Gerald B. Gardner, Ursprung und Wirklichkeít der Hexen, Weilheim, 1965, pp.
30s.
2.
F. Morrow, no prólogo e Montagne Summers, The history of wttchcraft and
demonology, 2a ed., Nova Iorque, 1956.
3.
Citado por Merzbacher, Die Hexenprozesse in Franken, Munique, 1975, p. 43.
4.
Kurt Baschwitz, Hexen und Hexenprozesse. Die
Geschichte eines Massenwalms und Bekampfung, Munique, 1963; uso a tradução de
Ana Grossman, Brujas y proceso de brujeria, Barcelona, Luiz de Caralt, 1968, p.
261.
5. Cf. Wilhelm Gottieb Soldan, Geschichte der
Hexenprozesse aus der Quellen dargestellt, Stutgard, 1843; 2º edição revisasda:
Soldan-Ludwig Julius Heppe, Geschichte der Hexenprozesse, 2 vols. Stuttgard,
1880; 3º edição revisada: Soldan –Heppe-Max Bauer, com o mesmo título, Munique,
1012, tomo I, p. 530.
6. Idem, Soldan –Heppe-Max Bauer, ibidem, p. 251.
7. Na tese doutoral de G. Bader, Die Hexenprozesse
in der Schweiz, Zurique, 1945, p. 219.
8.
Fritz Byloff, “Hexenglaube und Hexenverfolgung in der õsterreichischen
Alpenlander” in Quellen zur deutschen Volkskunde, 1934, caderno 6, p. 159.
9.
C. L. Ewen, Witccraft and demonianism, Londres, Muller, 1970; Witch hunting
witch trial, Londres, 1062; Nova Iorque, Harper, 1971.t.
10. Ramiro A. Calle, La magia negra y el ocultismo
(técnicas para el conocimento de si mismo y de los demás), Barcelona, Cedel,
1968, p. 271s.
11.
Cf. Ronald Seth, Children against witches, Londres, Robert Hale, 1969, p. 14;
Davies, Four centuries…, op. cit.
12. Mair, La brujería…, op. cif, p. 216.
13. Fox, Science…, op. cit., p. 25; sobre a Bruxaria
na Inglaterra, Peter Haining, A circie of witches – An anthology of victorian
witchcraft stories, Londres, Robert Hale, 1971; idem, The anatomy o f
witchcraft, Londres, Souvenir, 1972; tradução de René Cárdenas Barrios, La
anatomia de Ia brujería, México, Diana, 1976.
14.
The body of liberties é reproduzido por William Witmore (ed.), The Colonial
Laws of Massachusetts. Reprinted from the edition of 1660, with suplements to
1672. Containing also the Body of Liberties of 1641, Boston, City Council,
1889.
15.
Ibidem, Liberty, 94, Capital Lawa, p. 55.
16.
Cf. Winfield S. Nevins, Witchcraft in Salem Village in 1692,
Salem-Massachusetts, Salem-Press, 1916, pp. 29s.
17.
Thomas Hutchinson, History of the Colony of Massachusetts Bay, Londres, Thomas
and John Fleet, 1764, p. 187; William F. Poole, “Witchcraft in Boston” in
Justin Windsor (ed.), Memorial history of Boston, Boston, Tickner, 1881, tomo
2, p. 130.
18.
B. Bekker, De betoverde wereld, Amsterdã, p. 576-587; trad.: Le monde enchaté,
6 vols. Paris, 1964.
19. Mair, La brujería…, op. cif, p. 216.
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Neste mês,em que foi comemorado os 500 anos da REFORMA PROTESTANTE-Pouco ou nada se falou a respeito do lado obscuro do seu principal protagonista-Martinho Lutero!.Dos assassinatos dos ANABATISTAS a morte de bruxas e bruxos na fogueira -INQUISIÇÃO PROTESTANTE!
Eu to chocada com essa história vou pesquisar mais sobre o assunto
Ja li em varios Saites honestos sobre o lado obscuro do protestantismo e que os protestantes desconhecem.
Eles acham que nasceram de um Lutero temente e fiel a Deus. Mal sabem que foram por problemas politicos, nasceram do odio que Lutero sentir da Igreja.
Agradeço as elucidação está,pretendo estudar mais.
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