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O sistema de castas da Índia defendido por Mahatma Gandhi o "guru dos progressistas”

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 15 de setembro de 2011 | 10:24






Pouca gente sabe e divulga isto: que Mahatma Gandhi defendia este sistema, o qual também, é defendido por algumas correntes ditas progressistas e que dizem lutar pelas DESIGUALDADES SOCIAIS (trocam 6 por meia dúzia).











Inicialmente, as castas teriam surgido ligadas aos guna predominantes nos indivíduos. Assim, aqueles em que sattva predomina são inclinados às atividades espirituais, à filosofia, à literatura, às artes, às ciências e ao conhecimento — sacerdotes, yogis, mestres espirituais (gurus), eremitas, filósofos, astrólogos, cientistas, escritores, historiadores, artistas e poetas (brâmanes).




-Rajas inclina naturalmente a atividades enérgicas, agressivas, à conquista de coisas (terras, riquezas) e pessoas (domínio dos outros), à aversão à pobreza e à modéstia, à busca da fama e da notoriedade — guerreiros e governantes (xátrias) e comerciantes, proprietários de terras, artistas (vaixás). 




-Tamas inclina à passividade, à inércia, à falta de ambição, à ignorância, ao medo de assumir responsabilidades e riscos, a viver o dia-a-dia em iludido contentamento, em ocupações humildes, repetitivas e cansativas, deixando-se conduzir pelos mais fortes e enérgicos — artesãos, operários, camponeses (sudras).




-Brâmanes: A casta no alto da pirâmide social indiana era formada por sacerdotes, magos, religiosos e filósofos - as pessoas encarregadas de realizar os sacrifícios e rituais sagrados. Os brâmanes representavam a autoridade espiritual e intelectual e, segundo a mitologia hinduísta, teriam nascido da boca do deus Brahma, considerado a representação da força criadora do Universo



-Xátrias: A segunda casta de maior prestígio era a dos guerreiros, que reunia pessoas com atribuições judiciárias, policiais e militares. A casta incluía ainda reis, nobres, autoridades civis, senhores feudais e responsáveis pelo poder político e militar. Segundo a mitologia hinduísta, teriam nascido do braço direito do deus Brahma



-Vaixás: Respondia pelo conjunto de atividades econômicas, incluindo funções agrícolas, artesanais, comerciais e financeiras. Entre eles estavam os artesãos, criadores de gado, camponeses e mercadores (o líder pacifista Mohandas Gandhi pertencia a uma subcasta dos vaixás). A mitologia hinduísta afirmava que teriam nascido das coxas do deus Brahma




-Sudras: A casta inferior era formada por servos, trabalhadores braçais e empregados domésticos. Seus integrantes eram encarregados de realizar todas as atividades necessárias para garantir a sobrevivência material da comunidade. Os hinduístas acreditavam que os sudras teriam nascido dos pés do deus Brahma



-Párias: Abaixo das castas e fora dessa pirâmide social, os párias ou "intocáveis" faziam trabalhos tidos como indignos. Entre esses "sem-casta" estavam limpadores de fossas sanitárias, coveiros e carniceiros. Os hinduístas acreditavam que os "intocáveis" não teriam nascido do deus Brahma e, por isso, deviam ser discriminados












Ao contrário do igualitarismo islâmico, o hinduísmo tem uma concepção social que se expressa nesse sistema de castas, adotado no tempo das invasões arianas (cerca de 1.500 - 2.000 a. C.). As castas, segundo eles, nada mais são do que partes diferenciadas de um corpo divino.Na Índia, antes da independência, elas somavam umas 3 mil, resultantes das subdivisões das quatro castas "clássicas": os Brâmanes (sacerdotes), os Xátrias (guerreiros), os Vaixás (comerciantes) e os Sudras (camponeses e artesãos). Não há salvação individual (moksha) na medida em que a pessoa só é entendida como pertencente a uma casta a quem ela deve fidelidade absoluta. Se por acaso infringir as normas da sua casta, o indivíduo é expulso, tornando-se um pária (pariyan) ou intocável (harijans ou dalits). É generalizada entre os hindus a crença na reencarnação, no eterno retorno das almas à vida (palingenesia para os gregos antigos) que podem ser acolhidas inclusive em animais. Tem como ideal a seguir os ashrama, as quatro etapas da vida, onde o homem, depois de estudar, casar-se, trabalhar e constituir família, renuncia à vida mundana e se dedica inteiramente à busca da moksha iluminação, através do yoga (meditação e a outras práticas espirituais), vivendo como eterno peregrino, em reclusão na floresta ou nas montanhas, sobrevivendo à custa de esmolas e oferendas de comida, que lhe estão culturalmente asseguradas pelo resto da população. Apesar do sistema de castas ter sido rejeitado pela Constituição Indiana de 1950 (devido à pressão de políticos ocidentalizados), ele continua a fazer parte da cultura da Índia moderna. Atualmente, no hinduísmo, existem mais de 3.000 sub-castas não-oficiais.Há pensadores, como o indologista Alain Daniélou, que consideram o sistema das castas como social e culturalmente válido e justificável no contexto indiano, uma forma muito eficaz de preservar certas subculturas e certas profissões transmitidas geracionalmente, e considerando as recentes tentativas de o destruí-las como um verdadeiro caso de etnocentrismo, um genocídio cultural da sociedade indiana, levado a cabo pelas potências ocidentais neocolonialistas.





O mais correto é perguntar "o que eram" as castas ? 









Em tese, elas foram extintas por lei no fim da década de 1940, depois que a Índia tornou-se independente. As castas eram um sistema de organização social que classificava as pessoas segundo a cor da pele e o grupo social em que nasciam. Acredita-se que as castas apareceram cerca de 3 500 anos atrás, quando o povo ariano chegou ao que hoje é a Índia. A primeira menção escrita às castas aparece num livro sagrado hindu, as Leis de Manu, possivelmente escrito entre 600 a.C. e 250 a.C. "Ali, define-se casta como um grupo social hereditário, onde as pessoas só podem casar-se com pessoas do próprio grupo, e que determina também sua profissão, hábitos alimentares, vestuário e outras coisas, induzindo à formação de uma sociedade sem mobilidade social", diz o historiador Ney Vilela, da Unesp de Bauru (SP). Com o tempo, estabeleceram-se quatro castas principais e também os párias ou "intocáveis", que não pertenciam a nenhuma casta e eram os mais oprimidos do sistema. A oposição humanista nos séculos 19 e 20 derrubou esse sistema injusto, que mesmo extinto ainda influencia a sociedade do país.Com o decorrer dos tempos, foram surgindo outras castas, como, por exemplo, os párias, ou seja, os excluídos da sociedade. São todos os recusados de suas castas originais por causa de algum tipo de rebelião (desobediência), ou por decisão própria.Há, também, a casta dos dálits. Os membros desse grupo não têm acesso à educação, não têm direito à água limpa, não trabalham. São “eternos” inquilinos em sua própria terra e severamente discriminados.Além dessas, há mais de 3 mil subcastas, provenientes das quatro principais: brâmanes, xátrias, vaixás e xudras.




A explicação para todo esse sistema é a seguinte:




Se alguém nasceu em uma casta, seja superior ou inferior, foi devido à sua conduta na vida anterior. Por isso, o carma também é um princípio dentro do hinduísmo.Quando uma criança nasce, sua casta já está determinada, porque, desde que a Índia existe, toda a população está sujeita a esse sistema de divisão de classes. Ou seja, a possibilidade de uma pessoa mudar de vida é remota, porque, segundo acreditam, ela já é amaldiçoada ou abençoada, desde o nascimento. Antigamente, as castas não se misturavam de maneira nenhuma, mas, hoje, a relação de uma para com a outra já é menos radical. Todavia, há, ainda, disparidade ideológica e racial entre elas. Em alguns Estados da Índia, a divisão das castas é respeitada e levada a sério. Já em outras localidades, nem tanto. Tal fato ocorre devido à baixa escolaridade e pouca educação, pois, quanto menos educação, mais arredios os indianos se tornam à liberdade cultural e social. O budismo, fundado por Sidarta Gautama, embora tenha nascido em berço hinduísta, condena o sistema de casta. Por outro lado, a possibilidade de o sistema de castas ser enfraquecido pelo budismo, ou até mesmo pelo islamismo, é quase nenhuma, visto que esse sistema, a cada dia que passa, tem-se perpetuado.Rakesh Paul, doutorado em teologia, diretor acadêmico do Seminário Betesda em Goa, na Índia, e casado com a missionária brasileira Valdilene Vieira, afirma que há muita discriminação na sociedade indiana, devido às castas. Ele conta que, em certa ocasião, um grupo dos xudras passou em frente a um templo dos bramistas e foi severamente punido pelos brâmanes, que colocaram pedaços de metal nos ouvidos dos xudras por terem escutado as músicas que os bramistas ouviam.Em resumo,não poderia deixar de ser, o sistema de castas na Índia é totalmente torturante, pois escraviza o ser humano a um ciclo inexorável de injustiça e impunidade social.






Adaptado do Wikipédia








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Anônimo
22 de dezembro de 2012 às 01:46

o sistema de castas e incríveis mt legas mas também muito serio mas vou zombar de mas impressionante mas eu acho keria ser uma indiana mas eu brasileira

Anônimo
22 de dezembro de 2012 às 19:05

Interessante que criticar Cristo pode, a Gandhi não pode.

Gandhi, por exemplo, admirava Hitler, e causou indiretamente a crise entre Índia e Paquistão por causa das vacas e cabras adoradas pelos hindus, e devoradas pelos maometanos.

Abelardo - Aracati-Ce

7 de janeiro de 2016 às 17:48

Onde diz que Gandhi era a favor das castas??

8 de janeiro de 2016 às 15:58

Prezado Rafael Paiva,

A resposta é simples: Gandhi é da religião Hindu, e não há como separar o sistema de castas do Hinduismo, pois conforme a crença na RE ENCARNAÇÃO este sistema de castas é parte integrante da doutrina. O Hinduísmo sem castas não seria mais hindu.

Shalom !!!

10 de fevereiro de 2019 às 19:47

Muito triste, ver que em pleno século 21, ainda ha tanto sofrimento de indianos simplesmente pela perpetuação das castas

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