Bom, se você quer uma explicação bíblico-teológica, ela é um pouco mais complexa, porque precisamos fundamentar a argumentação na Tradição Cristã, Palavra de Deus, e Magistério da Igreja. Se lhe satisfaz uma explicação meramente racional e cientítfica, a "teroria da relatividade de Albert Einstein", pode nos dar essa resposta de forma mais resumida, pois a mesma trata da relação entre tempo, espaço, e velocidade (apesar de que na eternidade essas variáveis temporais sejam desnecessárias e praticamente nulas, digo praticamente, porque o purgatório é uma realidade pós-morte de caráter próximo a variante temporal denominada "EVO", mas não é, pois o dogma sobre o purgatório não estabeleceu como seria o purgatório, apenas que ele existe e para lá vão as almas que já estão salvas, mas que precisam de purificação não da culpa, mas, das penas temporais, para entrar no céu).
Os santos não são onicientes e nem onipresentes, como podem ouvir e atender vários pedidos ao mesmo tempo?
Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 20 de dezembro de 2024 | 13:55
O que são as ditaduras e o que elas têm em comum?
Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 16 de dezembro de 2024 | 10:02
Ditadura é um dos regimes não democráticos
ou antidemocráticos, ou seja, governos regidos por uma pessoa ou entidade
política onde não há participação popular, ou em que essa participação ocorre
de maneira muito restrita. Na ditadura, o poder está em apenas uma instância,
ao contrário do que acontece na democracia, onde o poder está em várias
instâncias, como o legislativo, o executivo e o judiciário. Ditadura é uma
forma de autoritarismo.
Diz-se que um governo é totalitário
quando exerce influência sobre amplos aspectos da vida e comportamento dos
cidadãos, e liberal caso contrário.
Ocorre, porém, que, frequentemente, regimes totalitários exibem características ditatoriais, e regimes ditatoriais, características totalitárias. O estabelecimento de uma ditadura moderna normalmente se dá via um golpe de estado. Nesse sentido, pode-se, também, entender ditadura como um regime onde o governante aglutina os poderes executivo, legislativo e judiciário. Assim sendo, o ditador busca controlar os setores mais importantes de seu país, para legitimar a sua posição. Importante lembrar que, ao longo da história, o termo "ditadura" foi utilizado para caracterizar diferentes formas de organização política (Roma Antiga, França Revolucionária). Segundo a estudiosa Karina Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva, podem-se apontar, como elementos comuns nas ditaduras contemporâneas: o cerceamento de direitos políticos individuais, ampla utilização da força pelo Estado, e o fortalecimento do poder mor em detrimento dos outros poderes.
Ditadura romana
Na antiguidade, quando a República
Romana se deparava com situações de emergência, era designado, pelos cônsules,
um ditador para assumir o poder até que a situação voltasse à normalidade.
Os poderes conferidos ao ditador eram totais, mas, ainda assim, o ditador respondia por seus atos perante a lei, necessitando justificá-los depois de findo o período da ditadura. As ditaduras não podiam durar mais de seis meses. Nos casos de perigo interno ou externo, proclamado o estado de tumultus (equivalente ao "estado de sítio" dos tempos modernos), ficavam suspensas todas as garantias públicas, colocando-se todas as classes à disposição do Estado. Em tal emergência, cabia, a qualquer dos cônsules, nomear um ditator, pelo prazo máximo de seis meses; nomeação esta que, normalmente, recaía no outro cônsul. O termo ditadura vem deste título dado aos magistrados.O ditador ficava investido do "poder de imperium", com autoridade ilimitada, inteiramente irresponsável, sobrepondo-se de maneira absoluta a todas as magistraturas, respeitadas apenas as prerrogativas sagradas dos tribunos da plebe. A instituição da ditadura, como magistratura excepcional, justificava-se em nome da salvação pública: salus publica suprema lex est. Porém, após o século II a.C., as ditaduras romanas perderam esse caráter de legalidade, adquirindo características similares ao que se entende por ditadura hoje.
A ditadura conceituada por Aristóteles,
Platão e Maquiavel
Segundo Aristóteles e Platão, a marca da tirania é a ilegalidade, ou seja, "a violação das leis e regras pré-estipuladas pela quebra da legitimidade do poder; uma vez no comando, o tirano revoga a legislação em vigor, sobrepondo-a com regras estabelecidas de acordo com as conveniências para a perpetuação deste poder".Exemplo disso são as descrições de tiranias na Sicília e Grécia antiga, cujas características assemelham-se das ações tomadas pelas modernas ditaduras.
Segundo Platão e Aristóteles, "os tiranos são ditadores que ganham o controle social e político despótico pelo uso da força e da fraude. A intimidação, o terror e o desrespeito às liberdades civis estão entre os métodos usados para conquistar e manter o poder. A perpetuação nesse estado de ilegalidade é sempre difícil de conseguir apoio externo de outras nações, principalmente as democráticas.
Aristóteles atribuiu a vida relativamente curta das tiranias "à fraqueza inerente dos sistemas que usam a força sem o apoio do direito". Maquiavel também chegou à mesma conclusão sobre as tiranias e seu colapso, quando das sucessões dos tiranos, pois "este (a tirania) é o regime que tem menor duração, e de todos, é o que tem o pior final" e, segundo as palavras deste, "a queda das tiranias se deve às desventuras imprevisíveis do ditador e apoiadores".
Estabelecimento e manutenção de um regime ditatorial moderno
O regime ditatorial moderno quase sempre resulta de convulsões sociais profundas, geralmente provocadas por revoluções ou guerras. Nem sempre as ditaduras se dão por golpe militar: podem surgir por Golpe de Estado civil ou a partir de um grupo de governantes democraticamente eleitos que usam a lei para preservar o poder, como aconteceu, por exemplo, na ditadura imposta por Adolf Hitler na Alemanha nazista.O golpe se desencadeou a partir das próprias estruturas de governo, com o estabelecimento de um "estado de exceção" e posteriormente, a supressão dos outros partidos, de opiniões contrárias, e da normalidade democrática.
O caudilhismo
Sempre para achar legitimidade, as
ditaduras se apoiam em teorias caudilhistas, que afirmam, muitas vezes, o
destino divino do líder, que é encarado como um salvador, cuja missão é
libertar seu povo, ou ser considerado o pai dos pobres e oprimidos etc.
A institucionalização do poder
Outras ditaduras se apoiam em teorias mais elaboradas, utilizando de legislação imposta, muitas vezes admitindo uma democracia com partidos políticos, inclusive com eleições e algumas vezes até permitindo uma certa oposição, desde que controlada. Os dispositivos legais passam a ser institucionalizados e o são de tal forma funcionais, que sempre ganhará o partido daqueles que convocaram as eleições.
Métodos de manutenção do poder
As ditaduras sempre se utilizam de
força bruta e violação dos direitos legais e humanos para manterem-se no poder,
sendo esta aplicada de forma sistematicamente repressiva e constante, impondo o
medo e perseguição a seus opositores.
Outro expediente é a propaganda institucional, propaganda política constante e de saturação, de forma a cultuar a personalidade do líder como popular e carismático, ou líderes, ou mesmo o país, para manter o apoio da opinião pública. Uma das formas mais eficientes de se impor, à população, um determinado sistema é a propaganda subliminar, onde as defesas mentais não estão em guarda contra a informação que está a se introduzir no inconsciente coletivo. Esta se faz por saturação em todos os meios de comunicação que se tornam aliciados e parceiros do sistema. A censura também tem um papel muito importante, pois não deixa chegar as informações relevantes à opinião pública que está a ser manipulada através de NARRATIVAS e não de fatos concretos. Desta forma, ficam atados os dois extremos: primeiro satura-se o ambiente com propaganda a favor do regime, depois são censuradas todas as notícias ruins que possam vir a alterar o estado mental favorável ao sistema imposto de forma ditatorial.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura
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O pecado original afetou apenas o corpo e não a alma? São Tomás de Aquino responde!
Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 9 de dezembro de 2024 | 13:36
O pecado afeta tanto a alma quanto o corpo, deixando marcas que precisam ser curadas, e o meio que Deus nos deixou, por exelência, é o sacramento da confissão, ou reconciliação (conforme CIC 1420 – 1470). Ora, dizer que o pecado original afetou apenas o corpo e não a alma, é negar a doutrina da purificação da alma no purgatório antes de entrar na glória celeste, pois essa purificação necessária daqueles (as) que já estão salvos e morreram na amizade com Deus, se dá na alma e não no corpo. De acordo com a fé Cristã, o pecado é o maior inimigo e tem consequências dramáticas para a alma e o corpo, tais como:
-O pecado mortal priva o estado de graça e
pode levar à exclusão do Reino de Cristo e à morte eterna.
-Os pecados veniais também têm consequências negativas e precisam ser evitados. Até mesmo os pecados veniais deixam marcas afetivas que precisam ser curadas.
-O pecado pode causar angústias e desordens na nossa alma (psique), que
desestruturam a pessoa.
Padre Paulo Ricardo recomenda a "nova Bíblia da CNBB"
Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 4 de dezembro de 2024 | 11:05
"Síndrome do avestruz" e doenças psicossomáticas: diagnóstico e soluções
Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 3 de dezembro de 2024 | 11:25
Conheça o verdadeiro ícone do Advento: "a Virgem do Sinal"
Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 2 de dezembro de 2024 | 12:03
O ícone da Mãe de Deus Virgem do Sinal é uma expressão da espiritualidade mariana e do mistério da Encarnação!
Representa Maria em oração, com as mãos sobre seu ventre, enquanto o Menino Jesus aparece em seu seio, envolvido em uma "mandorla" – símbolo de glória divina. A mandorla, segundo o Dicionário Oxford, é um elemento utilizado em imagens bizantinas e românicas que consiste numa “espécie de auréola de formato oval, símbolo de glória e apoteose, na qual se inserem, de corpo inteiro, as figuras de Cristo ou da Virgem em majestade”. Essa imagem da Virgem do Sinal está ligada ao Advento, período que prepara os cristãos para celebrar o Natal, ou seja, a encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo!