Em
tempos de falta de liberdade de expressão, onde temos
infelizmente presenciado políticos, jornalistas e pessoas comuns sendo presas e
condenadas por expressarem sua opinião, é bom sim celebrarmos tão grande
dádiva, que é a nossa liberdade de ir e vir e de expressar-se, como um
dos sagrados direitos que nos assegura a nossa Constituição.
Há 138 anos, Mossoró, no Rio
Grande do Norte, libertava seus escravos cinco anos antes da assinatura da Lei
Áurea que acabou a escravidão no Brasil. Motivo de grande festa cívica, hoje é
feriado municipal na cidade.
A
ideia de Mossoró libertar os escravos surgiu a partir
de uma homenagem prestada pela maçonaria ao casal Romualdo Lopes Galvão, líder
da política e do comércio local em 1883.A proposta tomou força com o
apoio popular e naquele mesmo ano, foi instalada, na Câmara Municipal, a
"Sociedade Libertadora Mossoroense".
A Sociedade estabeleceu como meta libertar os 86 escravos
que viviam na cidade!
Foi instituído então o dia
30 de setembro para que todos os escravos fossem libertos. E o objetivo foi
alcançado. Já no mês de junho, em sessão especial realizada na Loja Maçônica 24
de Junho, 40 escravos forram alforriados.
Naquela
época manter escravos era caro e muitas pessoas não faziam oposição em
libertá-los. Somente alguns fazendeiros reivindicaram indenização pela
alforria. Os escravos libertos continuaram vivendo nas fazendas, não mais como
cativos, e sim como funcionários, remunerados.
O movimento era organizado e
se preocupou com o futuro libertos, diferente do aconteceu com a Lei Áurea,
quando os escravos foram expulsos das fazendas, e acabaram marginalizados.
Após
o fim da escravidão na cidade, Mossoró passou a receber
uma quantidade significativa de escravos que fugiam de outros municípios
em busca da liberdade.
Desde então, o dia 30 de
setembro passou a ser a grande data cívica mossoroense. Em 1913 a data foi
declarada, através de lei, como feriado municipal.
Fonte: Conteúdo de Agência
Brasil
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