Carismas, Estado de vida ou forma de vida
é um dom que Deus concede a cada pessoa com a finalidade de melhor capacitá-la
a amar e a servir a Deus e ao próximo, visando a Santidade a qual todo batizado
é chamado! Os
dons de Deus são irrevogáveis e sem arrependimentos (Rom11,29). Porém, Deus nos
criou livres, e apenas nos propõe sua vontade para cada um de nós. Somos livres
para dar nosso sim como Maria e muitos santos e santas da Igreja. O primeiro chamado que Deus nos faz é o
chamado a vida, ou seja, a existir! Ao nascer não podemos escolher nossos pais,
nacionalidade, religião, nosso parentes, e o nosso sexo biológico. Depois, Deus
nos chama a sua filiação divina, por adoção, através do batismo. Sem o batismo,
somos meras criaturas.Posteriormente, ao longo de nossas vidas, Deus vai nos
fazendo outros chamados, onde livremente podemos dar nossa resposta. Os estados
de vida na Igreja são apenas três: Matrimônio, Sacerdócio e o Celibato laical
consagrado. Já as formas de vida na Igreja para melhor vivermos o nosso estado
de vida como batizados, são muitas! Começou com as virgens consagradas, passando
depois ao eremitismo, cenobitismo, ordens religiosas, chegando até aos
Movimentos e Comunidades Novas de hoje.
I - As
Virgens Consagradas
Esta constitui a primeira forma de vida feminina especialmente
consagrada. Sua Origem data dos tempos apostólicos,
onde inúmeras jovens ofertavam-se inteiramente ao Senhor na consagração
voluntária e perpétua de sua virgindade. Através das virgens consagradas
o Espirito de Deus testemunha no interior da Igreja Primitiva, o início de um novo
tempo, do celibatários pelo Reino dos Céus. Pelo
testemunho daquelas mulheres que se consagravam incondicionalmente a Deus,
percebia-se que nascia a partir de Cristo, uma nova mentalidade, a mentalidade
do Reino de Deus, o voltar-se para as coisas do alto. Tal mentalidade
era diferente daquela do judaísmo, fundada na terra e na posteridade. As
virgens consagradas constituem uma imagem escatológica especial da Esposa
celeste e da vida futura, quando finalmente, a Igreja viverá em plenitude o seu
amor por Cristo Esposo.
II - O
Eremitismo
No Séc. III a vida consagrada tomou a forma eremítica. Esta foi a primeira forma de vida consagrada masculina. Alguns historiadores encontram em data anterior a vida eremítica, uma certa forma de vida organizada, formada pelos ascetas cristãos e denominada "monacato urbano".A vida eremítica teve expressões de grande generosidade: os eremitas retiravam-se para o deserto, viviam na solidão e no silêncio, na oração e na penitência, não deixando de lado o trabalho manual e a direção espiritual, muitas vezes feita através de cartas que são verdadeiros tratados de teologia ascética e mística.Além de uma autêntica vida de oração e penitência, oferecida em favor de Igreja, os eremitas ou "padres do deserto" contribuíram em muito com a teologia e filosofia, através de Escritos, que ainda hoje enriqueceram a doutrina cristã.
A vida eremítica era ainda forte grito profético no interior da Igreja, quando
esta, após os tempos de perseguição se unia às forças e poderes do Império. Santo Antão (251-356 d.C) é considerado o patriarca da vida
eremítica". Filho de família rica, ouviu o apelo do Senhor
proclamado na igreja através da leitura da Sagrada Escritura, e resolveu deixar
tudo, retirando-se para o deserto do Egito. Sua vida,
escrita por Santo Atanásio, no século IV, exerceu grande influência sobre as
gerações posteriores.Os homens e mulheres eremitas, testemunham através da
separação interior e exterior do mundo o caráter provisório do tempo presente,
e pelo jejum e pela penitência atestam que o homem não vive só de pão, mas da
Palavra de Deus. Uma vida Assim "no deserto" é convite aos
indivíduos e á própria comunidade eclesial para nunca perderem de vista a vocação
suprema, que é estar sempre com o Senhor.
III - O
Cenobitismo ou Monaquismo Organizado
Inicialmente devemos afirmar que a origem do monacato organizado permanece em discreta penumbra. Segundo a maioria dos historiados eclesiais, o cenobitismo tem como berço o eremitismo. Aos poucos a vida eremítica foi cedendo lugar à vida cenobitica (comunitária). O cenobitismo ou monaquismo organizado apresentava suas vantagens: a vida comunitária, com ocasiões freqüentes de se praticar a caridade; a presença de um superior (abade), que governava e controlava a comunidade, suas atitudes e comportamentos; a Regra, que regulamentava a vida dos monges na oração, no trabalho, no vestuário, na alimentação, no estudo.A vida e a espiritualidade cenobita era muito semelhante da eremita (oração, ascese, trabalho manual, direção espiritual), porém, alguns fatores faziam a diferença: a vida comunitária, o abade, a regra e a dedicação aos estudos.Vale destacar que a "comunidade" para os cenobitas não é simples meio de serviço da perfeição evangélica, mas pertence ao projeto mesmo do "seguimento de Cristo".São Pacômio (346 d.C) foi o primeiro organizador da vida cenobítica (koinonia).
O
primeiro mosteiro data de 320 e foi fundado por São Pacômio em Tabenisi, a 575
Km ao sul da moderna cidade do Cairo. O oriente foi o berço do monaquismo, que
se difundiu pelos lugares retirados do Egito, da Palestina, da Síria.São
Basílico Magno, foi o grande legislador do monaquismo oriental, dando a este
uma ampla motivação teológica. Escreveu duas regras cenobícas, que ficaram
famosas na história da espiritualidade. Louvava os mosteiros como lugar em que
se pode exercer a caridade fraterna mais que no deserto, e como depositários da
plenitude dos carismas do Espírito Santo (comunhão de dons).Martinho de Tours
(+397 d.C) é o primeiro monge documentado no Ocidente. Filho de um soldado
romano aos quinze anos já seguia à profissão do pai, mas sua verdadeira vocação
sobreviveu à sua vida militar. Aos dezoito anos abandonou a milícia, recebeu o
batismo e seguiu Santo Hilário de Poitiers, seu mestre. Após um breve noviciado
na vida eremítica, fundou alguns moteiros. Discípulos se reuniram em torno dele
e, nas cavernas das margens do rio Loira, desenvolveu-se a primeira col6onia
monástica da Igreja do Ocidente. Mas em 375 foi eleito bispo de Tours, e
tornou-se o grande evangelizador do centro da França Tinha sido como se disse
um soldado sem querer, monge por escolha e bispo por dever. Seu mosteiro
progrediu tanto que seus monges eram procurados para exercer o cargo de bispos. São
Bento é conhecido como "patriarca do monges ocidentais". Nasceu por
volta de 480 em Núrsia (Itália), de nobre família rural romana. Começou em Roma
seus estudos de artes literárias, mas não satisfeito com essa vida , logo
retirou-se para os montes Sabinos (Subiaco) onde levou vida eremítica por três
anos. Foi precisamente neste período que o demônio travou com ele as mais rude
batalhas, obrigando-o por vezes a rolar sobre os espinhos para submeter a carne
e guardar a santa castidade.Sua fama começou a espalhar-se. Os monges de um
pequeno mosteiro vizinho (Vicovaro) vieram procurá-lo na sua caverna, para que aceitasse
dirigi-los, mas logo vieram a rejeitá-lo, exasperados com os esforços que o
jovem abade fazia os reconduzir à disciplina. Bento voltou à sua gruta, e
muitas almas se reuniram em torno dele. Fez aí uma experiência de vida
semi-eremítica. Na plenitude de sua maturidade humana e monástica, perseguido
por inveja, Bento viu mais uma vez, por detrás dos fatos, uma indicação da
Providência: abandonou Subiaco e foi procurar fora dali um lugar onde sua obra
pudesse lançar raízes. Com um grupo de jovens entre os quais Plácido e Mauro,
emigrou para Nápoles, escolhendo sua morada no sopé do Monte Cassino, onde
edificou seu primeiro mosteiro (berço da ordem beneditina), fechado dos quatro
lados, como uma fortaleza e aberto à luz do alto como uma grande vasilha que
recebe do céu a benéfica seiva para depois despejá-la no mundo. Até sua morte
Bento fundou doze mosteiros. Em monte Cassino escreveu sua regra, valendo-se da
tradição monástica oriental e ocidental e adaptando-a às condições de vida de
época. A regra beneditina tornou-se famosa na Igreja por sua psicologia e
linguagem jurídica segura. O triunfo da regra beneditina se deu em 817 quando
todos os mosteiros do Ocidente adotaram a Regra de São Bento como norma única.
De fato, até o século XI os monges do ocidente identificavam-se com os monges
beneditinos.
É grande e relevante
a contribuição do monaquismo, não só na vida da Igreja, mas na história, de
modo especial no início do novo mundo (após a queda do Império Romano)!
Foram em grande parte os monges que evangelizaram os anglo-saxãos e
outros povos germânicos (Inglaterra, Bélgica, Holanda, Norte da Alemanha,
etc.); ensinaram aos povos bárbaros que vivam nos arredores dos mosteiros, os
princípios de cultura; transmitiram às crianças e aos adolescentes os conhecimentos
científicos e a formação cristã através das escolas monasteriais, que
prepararam o nascimentos das universidades. Foram também eles, os copistas, que
salvaram da ruína os tesouros da cultura romana, que através dos seus códigos e
obras de arte, passaram para as gerações vindouras. Se quiséssemos sublinhar a
parte ativa que os mosteiros tomaram no movimento literário, seria necessário
escrever um compêndio de toda a história literária da Idade Média. Quer se
trate de teologia, exegese, quer de história, poesia, matemáticas, gramáticas,
quer ainda de filologia, a maioria dos pertencentes aos séculos VIII ao XII são
recrutados entre os monges.
A história é uma
parcela que os monges praticamente se reservam! Em
resumo, não seria descabido afirmar que toda a alta Idade Média lhes pertence!
Seria mais cômodo nomear os autores não monges. A teologia dos quatro
primeiros séculos da Idade Média terá meta muito precisa: investigar e assentar
solidamente a tradição católica, cujo sentido os monges possuem tão
enviscerado. Por isso, esforça-se-ão para tornar mais inteligível a leitura da
Escritura e dos principais Padres da Igreja. Este esforço teológico tem o
mérito inegável de ter fixado a tradição católica sobre um bloco importante de
pontos doutrinais. Um monge, Santo Anselmo, foi quem abriu a porta a novas
correntes, inaugurando nova época. Ele é o primeiro filósofo que faz teologia.
Foi no claustro de um mosteiro que foi impresso o primeiro livro no mundo
(mosteiro de Santa Escolástica, Subiaco, Itália). Foram, ainda, os monges que
muitas vezes estiveram à frente das fileiras da Igreja no combate as heresias;
que contribuíram fortemente com a liturgia, especialmente através da música
sacra (o canto gregoriano tem como pai São Gregório Magno, a quem se deve a
mais completa biografia de São Bento. Vale lembrar que antes de ser papa ele
foi monge) e que deram à Igreja inúmeros santos.
IV – AS ORDENS
RELIGIOSAS
As ordens religiosas são a forma mais comum de vida consagrada em várias
religiões, não só na Igreja Católica. Uma ordem
religiosa é um Instituto religioso de vida consagrada caracterizada por seus
membros fazerem votos conforme o carisma do seu fundador. Os monges ou frades
(que compõem a maior parte dos membros das ordens religiosas) podem ser leigos
ou clérigos consagrados. Eles vivem em comunidades fechadas (mas muitas
vezes não isoladas), afastadas do mundo, vestem um hábito e, geralmente, seguem
uma rígida rotina religiosa.
Basicamente, existem
quatro tipos de Ordens religiosas:
1)-Monásticas: são formadas por
monges ou monjas que vivem enclausurados em mosteiros. Exemplos: Anunciadas,
Beneditinos, Basilianos, Camaldulenses, Capuchinhas, Cartuxos, Celestes,
Clarissas, Cistercienses, Concepcionistas, Jerónimos, Mínimas, Monges e Monjas
de Belém, Premonstratenses, Trapistas e Visitandinas, etc.
2)-Mendicantes: são formadas por
frades ou freiras que vivem em conventos. Eles não são
tão isolados como os monges, tendo por isso um apostolado mais ativo no mundo
secular (ex: obras de caridade, serviço aos pobres, pregação e evangelização).
A sua sobrevivência depende das esmolas e dádivas dos outros, porque eles
renunciaram a posse de quaisquer bens, comprometendo-se em viver radicalmente
na pobreza. Exemplos: Agostinianos, Carmelitas, Dominicanos, Franciscanos,
Mercedários e Servitas.
3)-Regrantes: são formadas
exclusivamente por cónegos regrantes. Exemplos: Ordem dos Cónegos Regrantes de
Santo Agostinho e Ordem Premonstratense.
4)-Clérigos regulares: são formados
exclusivamente por clérigos regulares ou consagrados (os cónegos são
excluídos). Eles não vivem uma vida comunitária tão
enclausurada e austera como os monges ou como os frades, tornando-se por isso
muito mais disponíveis para o apostolado. Com isto, eles ajudam
grandemente o clero secular em áreas como a liturgia, a administração dos
sacramentos, a educação e a evangelização. Exemplos: Crúzios, Escolápios,
Jesuítas, Somascos e Teatinos.
ATENÇÃO!!! As Ordens religiosas são
diferentes das congregações religiosas, porque as últimas professam somente a
versão simples dos votos evangélicos, enquanto que as
primeiras professam a versão solene e mais austera (ou radical) destes mesmos
votos. Os seus estilos de vida também os diferenciam.
As Ordens terceiras
São associações de leigos católicos, vinculadas às tradicionais ordens
religiosas medievais, em particular às dos Franciscanos, Carmelitas e Dominicanos.
Reúnem-se em torno à devoção de seu santo padroeiro.
Espalharam-se pela América através dos colonizadores e foram um elemento
importante na vida social da América portuguesa e espanhola. As ordens terceiras são um tipo de confraria, ou seja, uma
associação de leigos que se reúnem em torno da devoção de um santo.
Distinguem-se das irmandades por estarem associadas às ordens religiosas da
Idade Média.
Durante a colonização do Brasil, várias ordens religiosas se estabeleceram
na colônia. As que mais tiveram influência foram os beneditinos, carmelitas,
franciscanos, capuchinhos e os jesuítas. As ordens terceiras mais atuantes no
Brasil foram a Ordem Terceira do Carmo e a Ordem Terceira de São Francisco da
Penitência, hoje Ordem Franciscana Secular. De forma semelhante às irmandades, estas ordens eram organizadas e dirigidas pelos leigos, cabendo
aos religiosos o papel de orientação espiritual.
V – Novos
Movimentos Eclesiais e as "Novas Comunidades"
Para estudar o surgimento e a ascensão dos Novos Movimentos Eclesiais
(NME) e das Novas Comunidades (NC) é preciso perceber
que eles não nasceram de modo inesperado e inusitado na Igreja Católica, mas
deram continuidade aos movimentos religiosos que apareceram nos séculos
anteriores; são também consequência de um caminho histórico das agregações
laicais. Eles não são um processo isolado, mas de continuidade, como uma grande
rede de retalhos que, a cada tempo, tem o bordado aumentado, com desenhos
diferenciados, mas sempre no mesmo tecido. Em momentos de profunda crise
cultural e eclesial ou de mudanças decisivas, o Espírito santo faz surgir novos
carismas e movimentos eclesiais fundamentais para a vida e santificação da Igreja.
Podemos afirmar que eles são comunidades alternativas
às ações paroquiais tradicionais. Sob esta denominação estão reunidos grupos
que se diferenciam entre si por regras e práticas. Eles se apresentam em plena
continuidade com outras formas de experiências do Espírito em outros momentos
históricos. A novidade, talvez, esteja em algumas características desses
movimentos eclesiais de hoje: uma peculiar síntese harmônica de valores
evangélicos para os cristãos de hoje, uma missão eclesial característica de
renovação e missionaridade, um predomínio de difusão no laicato católico, um
desejo de empenho e de testemunho no mundo de hoje. Ou
seja, os NME e NC surgiram como atualizações dos carismas para os novos tempos,
sem perder a essência que é sempre a mesma, o Evangelho. Renovaram-se as formas
de viver a pobreza, a castidade, a obediência, a missionariedade, a fuga do
mundo, a rejeição aos conteúdos mundanos. Uma renovação, no entanto, que
deu continuidade à tradição de movimentos e carismas da Igreja Católica. Eles
emergiram por sua vitalidade eclesial e novas sínteses de vida evangélica. A grande expressão numérica de membros e a rápida ampliação,
muitas vezes mundial, mostram a força e penetração desta novidade na Igreja e
na sociedade. Os movimentos são formas associativas de participação na
vida da Igreja e na sua missão (CNBB, 2005). OS NME são
mais antigos e mais tradicionais, sendo que alguns foram criados antes do
Concílio Vaticano II. Já as NC foram fundadas nas últimas décadas, com
perfil diferenciado das antigas associações leigas, muitas delas com raízes na
Renovação Carismática Católica (RCC).
CONCLUSÃO:
Como uma novidade do Espírito, geralmente as Novas Comunidades são constituídas
pelos três estados de vida e em três formas de viver o Carisma em seu estado de
vida específico: Podemos viver o Carisma na forma de vida como:
-Comunidade de Vida – CV: (Casados,
Sacerdotes,Celibatários e pessoas em discernimento de seu estado de vida) são
pessoas que deixaram tudo, trabalho, família, cidade, pais e seguem a Jesus em
Missão onde o carisma os enviar como Missionários(as), conforme os estatutos
aprovados a nível diocesano, ou pontifício.
-Comunidade de Aliança – CAL: Pessoas que vivem aquele Carisma de forma também, estatutária, mas
permanecem juntos a seus familiares, ou em seus trabalhos, mas que podem
livremente ir em Missão onde o Carisma precisar.
-Obra: Formada por pessoas em seus estados
de vida, mas que não tem compromisso estatutário com o Carisma. Participam
geralmente de grupos de oração, retiros, formação, e outros eventos promovidos
pelo Carisma naquela localidade.
É muito comum uma pessoa dentro deste chamado de Deus ao longo de sua
vida, passar por Ciclos, ou Crises Vocacionais. E podemos sim, no mesmo carisma
e dentro de seu estado vida já discernido e assumido, mudar a forma de viver um
determinado Carisma, ou seja, deixando de viver na forma de CAL e passar a CV, ou
para a OBRA, e VICE-VERSA (alguns Carismas conforme seus estatutos, só permitem
esta flexibilidade até antes das Promessas definitivas naquele Carisma, dessa
forma, quem é CV e já tendo professado solenemente as Promessas Definitivas no
Carisma, já não pode mais mudar para a forma de vida, dessa forma só pode sair,
ou ficar na obra sem compromissos estatutários).
É possível mudar de
carisma e ser Santo?
Sim! Temos exemplos na Igreja, como Santo Antônio de Pádua, que saiu do
Carisma Agostiniano, onde viveu por muitos anos, e se tornou Franciscano. Madre
Tereza de Calcutá era do Carisma de N. Sra de Loreto por muitos anos, também saiu, e
fundou um carisma próprio, conservando alguns elementos do Carisma anterior. Não se pode engessar o Espírito Santo! É possível uma pessoa
que está a muito tempo em um carisma, deixa-lo, ou seja, encerrar o ciclo de
vivência da forma de vida estatutária como CV, ou CAL, e continuar a viver os
elementos constituintes daquele Carisma fora dele, tais como, o Amor esponsal,
a evangelização, vida carismática, amor pela igreja, Santa missa, a Virgem
Maria, oração pessoal, vida sacramental, estudo da palavra, anúncio explícito
com ousadia e novos métodos da pessoa de Jesus Cristo! É possível estar inserido
na vida pastoral de uma paroquia em uma determinada diocese com estes elementos
do Carisma o qual Deus o selou, e faz parte de sua identidade mais profunda, de
forma irrevogável: Filho de Deus, homem, brasileiro, Católico, casado, com
aquele carisma específico, e na busca da santidade como todo batizado!
------------------------------------------------------
APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros
meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios,
porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos
definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos
leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para
emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais
países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade.
É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos
dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos
tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a
propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de
conduta. A mera veiculação, ou
reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente,
adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do
objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados
estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente
banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade
de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição
deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que
julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog
é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso
ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é
independente, e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas
publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos
crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato
conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.