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A diferença entre #Estados de Vida, Carisma Específico e Formas de Vida na Igreja

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 21 de dezembro de 2021 | 20:26

 

 




Carismas, Estado de vida ou forma de vida é um dom que Deus concede a cada pessoa com a finalidade de melhor capacitá-la a amar e a servir a Deus e ao próximo, visando a Santidade a qual todo batizado é chamado! Os dons de Deus são irrevogáveis e sem arrependimentos (Rom11,29). Porém, Deus nos criou livres, e apenas nos propõe sua vontade para cada um de nós. Somos livres para dar nosso sim como Maria e muitos santos e santas da Igreja. O primeiro chamado que Deus nos faz é o chamado a vida, ou seja, a existir! Ao nascer não podemos escolher nossos pais, nacionalidade, religião, nosso parentes, e o nosso sexo biológico. Depois, Deus nos chama a sua filiação divina, por adoção, através do batismo. Sem o batismo, somos meras criaturas.Posteriormente, ao longo de nossas vidas, Deus vai nos fazendo outros chamados, onde livremente podemos dar nossa resposta. Os estados de vida na Igreja são apenas três: Matrimônio, Sacerdócio e o Celibato laical consagrado. Já as formas de vida na Igreja para melhor vivermos o nosso estado de vida como batizados, são muitas! Começou com as virgens consagradas, passando depois ao eremitismo, cenobitismo, ordens religiosas, chegando até aos Movimentos e Comunidades Novas de hoje.

 

 

I - As Virgens Consagradas

 

 



 






Esta constitui a primeira forma de vida feminina especialmente consagrada. Sua Origem data dos tempos apostólicos, onde inúmeras jovens ofertavam-se inteiramente ao Senhor na consagração voluntária e perpétua de sua virgindade. Através das virgens consagradas o Espirito de Deus testemunha no interior da Igreja Primitiva, o início de um novo tempo, do celibatários pelo Reino dos Céus. Pelo testemunho daquelas mulheres que se consagravam incondicionalmente a Deus, percebia-se que nascia a partir de Cristo, uma nova mentalidade, a mentalidade do Reino de Deus, o voltar-se para as coisas do alto. Tal mentalidade era diferente daquela do judaísmo, fundada na terra e na posteridade. As virgens consagradas constituem uma imagem escatológica especial da Esposa celeste e da vida futura, quando finalmente, a Igreja viverá em plenitude o seu amor por Cristo Esposo.

 

 

 

 

II - O Eremitismo

 

 





 




No Séc. III a vida consagrada tomou a forma eremítica. Esta foi a primeira forma de vida consagrada masculina. Alguns historiadores encontram em data anterior a vida eremítica, uma certa forma de vida organizada, formada pelos ascetas cristãos e denominada "monacato urbano".A vida eremítica teve expressões de grande generosidade: os eremitas retiravam-se para o deserto, viviam na solidão e no silêncio, na oração e na penitência, não deixando de lado o trabalho manual e a direção espiritual, muitas vezes feita através de cartas que são verdadeiros tratados de teologia ascética e mística.Além de uma autêntica vida de oração e penitência, oferecida em favor de Igreja, os eremitas ou "padres do deserto" contribuíram em muito com a teologia e filosofia, através de Escritos, que ainda hoje enriqueceram a doutrina cristã






(Santo Estilista)




A vida eremítica era ainda forte grito profético no interior da Igreja, quando esta, após os tempos de perseguição se unia às forças e poderes do Império. Santo Antão (251-356 d.C) é considerado o patriarca da vida eremítica". Filho de família rica, ouviu o apelo do Senhor proclamado na igreja através da leitura da Sagrada Escritura, e resolveu deixar tudo, retirando-se para o deserto do Egito. Sua vida, escrita por Santo Atanásio, no século IV, exerceu grande influência sobre as gerações posteriores.Os homens e mulheres eremitas, testemunham através da separação interior e exterior do mundo o caráter provisório do tempo presente, e pelo jejum e pela penitência atestam que o homem não vive só de pão, mas da Palavra de Deus. Uma vida Assim "no deserto" é convite aos indivíduos e á própria comunidade eclesial para nunca perderem de vista a vocação suprema, que é estar sempre com o Senhor.

 

 

 

 

III - O Cenobitismo ou Monaquismo Organizado




 


 

 



Inicialmente devemos afirmar que a origem do monacato organizado permanece em discreta penumbra. Segundo a maioria dos historiados eclesiais, o cenobitismo tem como berço o eremitismo. Aos poucos a vida eremítica foi cedendo lugar à vida cenobitica (comunitária). O cenobitismo ou monaquismo organizado apresentava suas vantagens: a vida comunitária, com ocasiões freqüentes de se praticar a caridade; a presença de um superior (abade), que governava e controlava a comunidade, suas atitudes e comportamentos; a Regra, que regulamentava a vida dos monges na oração, no trabalho, no vestuário, na alimentação, no estudo.A vida e a espiritualidade cenobita era muito semelhante da eremita (oração, ascese, trabalho manual, direção espiritual), porém, alguns fatores faziam a diferença: a vida comunitária, o abade, a regra e a dedicação aos estudos.Vale destacar que a "comunidade" para os cenobitas não é simples meio de serviço da perfeição evangélica, mas pertence ao projeto mesmo do "seguimento de Cristo".São Pacômio (346 d.C) foi o primeiro organizador da vida cenobítica (koinonia). 





(São Pacômio)



O primeiro mosteiro data de 320 e foi fundado por São Pacômio em Tabenisi, a 575 Km ao sul da moderna cidade do Cairo. O oriente foi o berço do monaquismo, que se difundiu pelos lugares retirados do Egito, da Palestina, da Síria.São Basílico Magno, foi o grande legislador do monaquismo oriental, dando a este uma ampla motivação teológica. Escreveu duas regras cenobícas, que ficaram famosas na história da espiritualidade. Louvava os mosteiros como lugar em que se pode exercer a caridade fraterna mais que no deserto, e como depositários da plenitude dos carismas do Espírito Santo (comunhão de dons).Martinho de Tours (+397 d.C) é o primeiro monge documentado no Ocidente. Filho de um soldado romano aos quinze anos já seguia à profissão do pai, mas sua verdadeira vocação sobreviveu à sua vida militar. Aos dezoito anos abandonou a milícia, recebeu o batismo e seguiu Santo Hilário de Poitiers, seu mestre. Após um breve noviciado na vida eremítica, fundou alguns moteiros. Discípulos se reuniram em torno dele e, nas cavernas das margens do rio Loira, desenvolveu-se a primeira col6onia monástica da Igreja do Ocidente. Mas em 375 foi eleito bispo de Tours, e tornou-se o grande evangelizador do centro da França Tinha sido como se disse um soldado sem querer, monge por escolha e bispo por dever. Seu mosteiro progrediu tanto que seus monges eram procurados para exercer o cargo de bispos. São Bento é conhecido como "patriarca do monges ocidentais". Nasceu por volta de 480 em Núrsia (Itália), de nobre família rural romana. Começou em Roma seus estudos de artes literárias, mas não satisfeito com essa vida , logo retirou-se para os montes Sabinos (Subiaco) onde levou vida eremítica por três anos. Foi precisamente neste período que o demônio travou com ele as mais rude batalhas, obrigando-o por vezes a rolar sobre os espinhos para submeter a carne e guardar a santa castidade.Sua fama começou a espalhar-se. Os monges de um pequeno mosteiro vizinho (Vicovaro) vieram procurá-lo na sua caverna, para que aceitasse dirigi-los, mas logo vieram a rejeitá-lo, exasperados com os esforços que o jovem abade fazia os reconduzir à disciplina. Bento voltou à sua gruta, e muitas almas se reuniram em torno dele. Fez aí uma experiência de vida semi-eremítica. Na plenitude de sua maturidade humana e monástica, perseguido por inveja, Bento viu mais uma vez, por detrás dos fatos, uma indicação da Providência: abandonou Subiaco e foi procurar fora dali um lugar onde sua obra pudesse lançar raízes. Com um grupo de jovens entre os quais Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles, escolhendo sua morada no sopé do Monte Cassino, onde edificou seu primeiro mosteiro (berço da ordem beneditina), fechado dos quatro lados, como uma fortaleza e aberto à luz do alto como uma grande vasilha que recebe do céu a benéfica seiva para depois despejá-la no mundo. Até sua morte Bento fundou doze mosteiros. Em monte Cassino escreveu sua regra, valendo-se da tradição monástica oriental e ocidental e adaptando-a às condições de vida de época. A regra beneditina tornou-se famosa na Igreja por sua psicologia e linguagem jurídica segura. O triunfo da regra beneditina se deu em 817 quando todos os mosteiros do Ocidente adotaram a Regra de São Bento como norma única. De fato, até o século XI os monges do ocidente identificavam-se com os monges beneditinos.

 

 

 

 

É grande e relevante a contribuição do monaquismo, não só na vida da Igreja, mas na história, de modo especial no início do novo mundo (após a queda do Império Romano)!

 

 

 

Foram em grande parte os monges que evangelizaram os anglo-saxãos e outros povos germânicos (Inglaterra, Bélgica, Holanda, Norte da Alemanha, etc.); ensinaram aos povos bárbaros que vivam nos arredores dos mosteiros, os princípios de cultura; transmitiram às crianças e aos adolescentes os conhecimentos científicos e a formação cristã através das escolas monasteriais, que prepararam o nascimentos das universidades. Foram também eles, os copistas, que salvaram da ruína os tesouros da cultura romana, que através dos seus códigos e obras de arte, passaram para as gerações vindouras. Se quiséssemos sublinhar a parte ativa que os mosteiros tomaram no movimento literário, seria necessário escrever um compêndio de toda a história literária da Idade Média. Quer se trate de teologia, exegese, quer de história, poesia, matemáticas, gramáticas, quer ainda de filologia, a maioria dos pertencentes aos séculos VIII ao XII são recrutados entre os monges.

 

 

 

 

A história é uma parcela que os monges praticamente se reservam! Em resumo, não seria descabido afirmar que toda a alta Idade Média lhes pertence!

 

 

 

Seria mais cômodo nomear os autores não monges. A teologia dos quatro primeiros séculos da Idade Média terá meta muito precisa: investigar e assentar solidamente a tradição católica, cujo sentido os monges possuem tão enviscerado. Por isso, esforça-se-ão para tornar mais inteligível a leitura da Escritura e dos principais Padres da Igreja. Este esforço teológico tem o mérito inegável de ter fixado a tradição católica sobre um bloco importante de pontos doutrinais. Um monge, Santo Anselmo, foi quem abriu a porta a novas correntes, inaugurando nova época. Ele é o primeiro filósofo que faz teologia. Foi no claustro de um mosteiro que foi impresso o primeiro livro no mundo (mosteiro de Santa Escolástica, Subiaco, Itália). Foram, ainda, os monges que muitas vezes estiveram à frente das fileiras da Igreja no combate as heresias; que contribuíram fortemente com a liturgia, especialmente através da música sacra (o canto gregoriano tem como pai São Gregório Magno, a quem se deve a mais completa biografia de São Bento. Vale lembrar que antes de ser papa ele foi monge) e que deram à Igreja inúmeros santos.

 

 

 

 

IV – AS ORDENS RELIGIOSAS




 





 

As ordens religiosas são a forma mais comum de vida consagrada em várias religiões, não só na Igreja Católica. Uma ordem religiosa é um Instituto religioso de vida consagrada caracterizada por seus membros fazerem votos conforme o carisma do seu fundador. Os monges ou frades (que compõem a maior parte dos membros das ordens religiosas) podem ser leigos ou clérigos consagrados. Eles vivem em comunidades fechadas (mas muitas vezes não isoladas), afastadas do mundo, vestem um hábito e, geralmente, seguem uma rígida rotina religiosa.

 

 

 

 

Basicamente, existem quatro tipos de Ordens religiosas:

 


 

1)-Monásticas: são formadas por monges ou monjas que vivem enclausurados em mosteiros. Exemplos: Anunciadas, Beneditinos, Basilianos, Camaldulenses, Capuchinhas, Cartuxos, Celestes, Clarissas, Cistercienses, Concepcionistas, Jerónimos, Mínimas, Monges e Monjas de Belém, Premonstratenses, Trapistas e Visitandinas, etc.

 

 

 

2)-Mendicantes: são formadas por frades ou freiras que vivem em conventos. Eles não são tão isolados como os monges, tendo por isso um apostolado mais ativo no mundo secular (ex: obras de caridade, serviço aos pobres, pregação e evangelização). A sua sobrevivência depende das esmolas e dádivas dos outros, porque eles renunciaram a posse de quaisquer bens, comprometendo-se em viver radicalmente na pobreza. Exemplos: Agostinianos, Carmelitas, Dominicanos, Franciscanos, Mercedários e Servitas.

 

 

 

3)-Regrantes: são formadas exclusivamente por cónegos regrantes. Exemplos: Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e Ordem Premonstratense.

 

 

 

4)-Clérigos regulares: são formados exclusivamente por clérigos regulares ou consagrados (os cónegos são excluídos). Eles não vivem uma vida comunitária tão enclausurada e austera como os monges ou como os frades, tornando-se por isso muito mais disponíveis para o apostolado. Com isto, eles ajudam grandemente o clero secular em áreas como a liturgia, a administração dos sacramentos, a educação e a evangelização. Exemplos: Crúzios, Escolápios, Jesuítas, Somascos e Teatinos.

 

 

 

ATENÇÃO!!! As Ordens religiosas são diferentes das congregações religiosas, porque as últimas professam somente a versão simples dos votos evangélicos, enquanto que as primeiras professam a versão solene e mais austera (ou radical) destes mesmos votos. Os seus estilos de vida também os diferenciam.

 

 

 

As Ordens terceiras

 

 


São associações de leigos católicos, vinculadas às tradicionais ordens religiosas medievais, em particular às dos Franciscanos, Carmelitas e Dominicanos. Reúnem-se em torno à devoção de seu santo padroeiro. Espalharam-se pela América através dos colonizadores e foram um elemento importante na vida social da América portuguesa e espanhola. As ordens terceiras são um tipo de confraria, ou seja, uma associação de leigos que se reúnem em torno da devoção de um santo. Distinguem-se das irmandades por estarem associadas às ordens religiosas da Idade Média.  Durante a colonização do Brasil, várias ordens religiosas se estabeleceram na colônia. As que mais tiveram influência foram os beneditinos, carmelitas, franciscanos, capuchinhos e os jesuítas. As ordens terceiras mais atuantes no Brasil foram a Ordem Terceira do Carmo e a Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, hoje Ordem Franciscana Secular. De forma semelhante às irmandades, estas ordens eram organizadas e dirigidas pelos leigos, cabendo aos religiosos o papel de orientação espiritual.

 

 

 

 

V – Novos Movimentos Eclesiais e as "Novas Comunidades"


 




 




Para estudar o surgimento e a ascensão dos Novos Movimentos Eclesiais (NME) e das Novas Comunidades (NC) é preciso perceber que eles não nasceram de modo inesperado e inusitado na Igreja Católica, mas deram continuidade aos movimentos religiosos que apareceram nos séculos anteriores; são também consequência de um caminho histórico das agregações laicais. Eles não são um processo isolado, mas de continuidade, como uma grande rede de retalhos que, a cada tempo, tem o bordado aumentado, com desenhos diferenciados, mas sempre no mesmo tecido. Em momentos de profunda crise cultural e eclesial ou de mudanças decisivas, o Espírito santo faz surgir novos carismas e movimentos eclesiais fundamentais para a vida e santificação da Igreja. Podemos afirmar que eles são comunidades alternativas às ações paroquiais tradicionais. Sob esta denominação estão reunidos grupos que se diferenciam entre si por regras e práticas. Eles se apresentam em plena continuidade com outras formas de experiências do Espírito em outros momentos históricos. A novidade, talvez, esteja em algumas características desses movimentos eclesiais de hoje: uma peculiar síntese harmônica de valores evangélicos para os cristãos de hoje, uma missão eclesial característica de renovação e missionaridade, um predomínio de difusão no laicato católico, um desejo de empenho e de testemunho no mundo de hoje. Ou seja, os NME e NC surgiram como atualizações dos carismas para os novos tempos, sem perder a essência que é sempre a mesma, o Evangelho. Renovaram-se as formas de viver a pobreza, a castidade, a obediência, a missionariedade, a fuga do mundo, a rejeição aos conteúdos mundanos. Uma renovação, no entanto, que deu continuidade à tradição de movimentos e carismas da Igreja Católica. Eles emergiram por sua vitalidade eclesial e novas sínteses de vida evangélica. A grande expressão numérica de membros e a rápida ampliação, muitas vezes mundial, mostram a força e penetração desta novidade na Igreja e na sociedade. Os movimentos são formas associativas de participação na vida da Igreja e na sua missão (CNBB, 2005). OS NME são mais antigos e mais tradicionais, sendo que alguns foram criados antes do Concílio Vaticano II. Já as NC foram fundadas nas últimas décadas, com perfil diferenciado das antigas associações leigas, muitas delas com raízes na Renovação Carismática Católica (RCC).

 

 

 

 

CONCLUSÃO:

 

 

 

 

Como uma novidade do Espírito, geralmente as Novas Comunidades são constituídas pelos três estados de vida e em três formas de viver o Carisma em seu estado de vida específico: Podemos viver o Carisma na forma de vida como:

 

 

-Comunidade de Vida – CV: (Casados, Sacerdotes,Celibatários e pessoas em discernimento de seu estado de vida) são pessoas que deixaram tudo, trabalho, família, cidade, pais e seguem a Jesus em Missão onde o carisma os enviar como Missionários(as), conforme os estatutos aprovados a nível diocesano, ou pontifício.

 

 

-Comunidade de Aliança – CAL: Pessoas que vivem aquele Carisma de forma também, estatutária, mas permanecem juntos a seus familiares, ou em seus trabalhos, mas que podem livremente ir em Missão onde o Carisma precisar.

 

 

-Obra: Formada por pessoas em seus estados de vida, mas que não tem compromisso estatutário com o Carisma. Participam geralmente de grupos de oração, retiros, formação, e outros eventos promovidos pelo Carisma naquela localidade.

 

 

 

É muito comum uma pessoa dentro deste chamado de Deus ao longo de sua vida, passar por Ciclos, ou Crises Vocacionais. E podemos sim, no mesmo carisma e dentro de seu estado vida já discernido e assumido, mudar a forma de viver um determinado Carisma, ou seja, deixando de viver na forma de CAL e passar a CV, ou para a OBRA, e VICE-VERSA (alguns Carismas conforme seus estatutos, só permitem esta flexibilidade até antes das Promessas definitivas naquele Carisma, dessa forma, quem é CV e já tendo professado solenemente as Promessas Definitivas no Carisma, já não pode mais mudar para a forma de vida, dessa forma só pode sair, ou ficar na obra sem compromissos estatutários).

 

 

 

 

É possível mudar de carisma e ser Santo?

 



 

 


 




Sim! Temos exemplos na Igreja, como Santo Antônio de Pádua, que saiu do Carisma Agostiniano, onde viveu por muitos anos, e se tornou Franciscano. Madre Tereza de Calcutá era do Carisma de N. Sra de Loreto por muitos anos, também saiu, e fundou um carisma próprio, conservando alguns elementos do Carisma anterior. Não se pode engessar o Espírito Santo! É possível uma pessoa que está a muito tempo em um carisma, deixa-lo, ou seja, encerrar o ciclo de vivência da forma de vida estatutária como CV, ou CAL, e continuar a viver os elementos constituintes daquele Carisma fora dele, tais como, o Amor esponsal, a evangelização, vida carismática, amor pela igreja, Santa missa, a Virgem Maria, oração pessoal, vida sacramental, estudo da palavra, anúncio explícito com ousadia e novos métodos da pessoa de Jesus Cristo! É possível estar inserido na vida pastoral de uma paroquia em uma determinada diocese com estes elementos do Carisma o qual Deus o selou, e faz parte de sua identidade mais profunda, de forma irrevogável: Filho de Deus, homem, brasileiro, Católico, casado, com aquele carisma específico, e na busca da santidade como todo batizado!

 

 


 


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