Por que uma criança deve estudar?
Para ser formada como
cidadã que terá um papel na sociedade, trabalhando para ter seu sustento, para
realizar seus sonhos e colaborar com os menos favorecidos. “O estudo não tem um
fim em si mesmo, do tipo "o estudo dignifica o homem". Não, o
trabalho honesto e a criação de valor é que dignificam o homem! O que você realiza é o
que lhe dignifica.
Logo, em uma
determinada fase de sua vida, você supostamente deveria se preparar para, na
próxima fase, produzir e gerar valor! O estudo sem propósito é perda de tempo! Sim, essa afirmação soa quase que como uma heresia escandalosa aos ouvidos de
quem, por anos, foi condicionado a pensar no estudo como atividade-fim e não
como um meio. Estudar por estudar é típico de alguém que ainda não encontrou
seu propósito na vida, e por isso continua mecanicamente apenas fazendo as
coisas por fazer. No entanto, o ato de
estudar, ou seja, participar de uma classe a fim de adquirir informações sobre
as disciplinas definidas pelo governo via Ministério da Educação, está muito
longe de ser o suficiente para preparar alguém para adquirir relevância na
sociedade. Até porque a definição do currículo escolar foi feita há quase um
século.
Já o atual modelo de
escola compulsória, o qual copiamos do resto do mundo ocidental, foi criado
ainda no início da Era Industrial. E sua função era preparar a mão-de-obra
oriunda do campo para as indústrias. Consequentemente, o modelo de
organização e agremiação das escolas era um simples espelho do modelo
organizacional das fábricas: os sinais tocando entre as aulas, indicando que
uma acabou e que outra deve começar; os sinais anunciando o início e o fim do
recreio; as filas e a ênfase na obediência e submissão; o ambiente maçante; as
fileiras de jovens sentados passivamente em suas carteiras escolares obedecendo
a seus professores; os professores obedecendo aos supervisores e ao diretor
etc. tudo isso foi modelado de acordo com a organização das fábricas.O problema
é que já deixamos a Era Industrial há muito tempo e estamos entrando na Era da
Imaginação. Mas o modelo escolar continuou estagnado na era das fábricas. Não me entendam mal:
eu vejo muito, mas muito mesmo, valor na pré-escola. É o momento em que a criança
adquire algumas de suas primeiras experiências sociais, em que desenvolve suas
habilidades cognitivas, sua coordenação motora e é alfabetizada. É uma educação
altamente produtiva.Da 1ª à 4ª série, a concentração em português, matemática e
ciências traz um conteúdo interessante e importante para a base da educação
dessa criança.O problema é que o
formato falido da educação vigente já começa a colocar a cabeça para fora: uma
sala enfileirada, a maldita prova que induz a decoreba e a busca por notinhas
na média começam a aparecer nessa fase. Uma pena, pois, apesar desse formato
deletério, o conteúdo dessa fase é bem importante. É da 5ª série até o
último ano do ensino médio que tudo desanda. Ou seja, entre os 11 e 17 anos.
Algum pedagogo infeliz definiu esse conteúdo a ser despejado no cérebro dos
jovens. A quantidade de informações inúteis, desnecessárias e irrelevantes é
impressionante: Vai desde decorar os principais nomes do parnasianismo
(lembra?) até cada etapa do ciclo de reprodução das samambaias, bem como a
peculiar reprodução das formigas no deserto.Nessa fase, seria imensamente
importante a preparação para a vida. E não me refiro à preparação para o
emprego, não. Falo de preparação para a vida, mesmo.Até hoje, sou capaz
de montar no mínimo 70% de uma tabela periódica, com os elementos químicos e
suas posições organizadas em grupos. Até hoje não me esqueci (e não me pergunte
por quê). O fato é que essa informação ocupa um espaço valioso em meu cérebro e
não me serve para nada! Talvez se eu trabalhasse com farmácia ou química
industrial tivesse algum valor, mas não para 99% das pessoas. Se é inútil para
99% das pessoas, por que perder tempo com isso na escola? Mais ainda: por que
exigir que o aluno saiba isso para ser aprovado e liberado da escola? Sem
entrar em muitos detalhes, atrevo-me a dizer que, mais de 70% do que se estuda
entre a 5ª série e o 3º ano do ensino médio não tem sentido algum, não fará
nenhuma diferença na vida futura deste indivíduo, e será relegado ao
esquecimento tão logo ele saia da escola. Se você duvida, tente relembrar aí
tudo o que você aprendeu na escola. Em seguida, veja quanto disso você aplica
no seu dia a dia.O mundo mudou, as
necessidades mudaram, as ferramentas são outras e a quantidade de informação a
que nossos jovens são expostos é muito maior. Não é por acaso que, como
consequência dessa realidade, testemunhamos o aumento brutal no diagnóstico de
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção por Hiperatividade), o que fez
com que drogas como a Ritalina tenham encontrado no Brasil seu segundo maior
mercado consumidor do mundo. Será que nossas crianças é que estão doentes
ou seriam as nossas escolas? Em um mundo onde as
informações estão acessíveis a todos, à distância de apenas um clique, aquela
escola que tem o papel de transferência de conteúdo se torna a cada dia mais
insignificante.Por isso, o modelo educacional vigente está falindo e definhando
a cada ano. E isso está acontecendo sem que muitos envolvidos nesse processo
sequer estejam percebendo. E não percebem porque ainda continuam acreditando
firmemente que esse modelo é o que melhor prepara para as formas mais
convencionais de sustento de um cidadão, que é o emprego. Só que o emprego
tradicional, na forma como conhecemos, perde valor a cada dia, ao mesmo tempo
em que outras formas de produção ganham mais espaço no mundo. Marketing
multinível, produção de conteúdo na internet, youtubers, micro-franquias,
vendas diretas, marketing digital e vários outros modelos têm crescido ao redor
do mundo e já contam com milhões de pessoa dedicando-se a eles.Em seu livro Now
You See It, a educadora Cathy Davidson diz que 65% das crianças que estão
entrando hoje na escola irão trabalhar em empregos no futuro que ainda nem
foram inventados. Escreve ela: "Nessa era de mudanças cada vez mais
velozes, estamos aplicando a nossas crianças as mesmas provas e lições de casa
que foram criadas para nossos tataravôs".
Quais
deveriam ser as prioridades?
Caso eu pudesse
montar uma escola com currículo próprio, sem ter de me submeter às ordens do
MEC (hoje, sou proibido pelo governo de fazer isso, caso queira montar um
escola particular), daria ênfase aos seguintes itens:
1.
Falar em público:
Estatisticamente, falar em público é o maior medo das pessoas. Elas não têm boa
oratória. E oratória é muito importante para o crescimento profissional e
liderança. Como pode alguém passar mais de 15 anos participando de uma educação
que não o prepara para ter uma boa oratória? Foi falta de tempo? Não. Você
estava ocupado estudando as briófitas, as mitocôndrias ou decorando os gases
nobres.
2.
Direito básico:
Não me refiro ao Direito estudado por quem deseja ser um advogado, mas ao
direito de cada indivíduo, que está expresso na COSNTITUIÇÃO FEDERAL. Ou seja,
as regras básicas do jogo, que vou precisar conhecer para viver em sociedade,
para que possa exigir meus direitos e cumprir com meus deveres, respeitando
também, os direitos do outro. É possível jogar um jogo sem saber as
regras? Falo também, em direito civil, direito tributário, criminal, comercial,
defesa do consumidor, etc. Pelo menos o básico de cada um.
3.
Nutrição:
As taxas de obesidade crescem em todo o mundo. Nutrição é algo que deveria ser
estudado todas as semanas. Isto desafogaria o nosso fragilizado SUS em milhões.
4. Contabilidade
e economia Básica para o controle das Finanças pessoais: Esse é crucial.
Cálculo de juros para financiamentos, entender como os juros compostos podem
elevar o patrimônio do poupador (e destruir o do devedor), entender as
consequências do seu nível de endividamento, aprender negociação, gestão de
patrimônio etc. É inacreditável que se perca tanto tempo em uma escola sem que
o indivíduo sequer aprenda o básico de economia, sobre como gerir a própria
vida e equilíbrio financeiro.
5.
Inteligência emocional: Como reagir a situações adversas. Aprender a perder para
ganhar. Saber se colocar no lugar dos outros. Empatia. Liderança (de novo).
Saber trabalhar em grupo. Como lidar com a ansiedade, com as frustrações, com o
medo etc.
6.
Empreendedorismo:
Não apenas na forma de se ter uma empresa, mas também como empreender em uma
carreira profissional. Empreender com a mesada. Estímulos para startups na
internet. Blogs. Conteúdo no YouTube e redes sociais com o foco na criação de
audiências.
7.
Esporte em alta performance: O esporte traz consigo ensinamentos
importantíssimos para a vida. Foco, trabalho em equipe, inteligência emocional,
determinação, trabalho em grupo. O esporte é riquíssimo para o desenvolvimento
dessas habilidades. Mas não seria compulsório.
8.
Primeiros socorros, técnicas de sobrevivência, e conhecimentos sobre o
atendimento de jovens, velhos e crianças: Este fala por si mesmo.
9.
Política e sociologia de forma isenta e não-doutrinária: Este com certeza, seria
o mais difícil, mas é possível sim, e deve de ser feito, sempre se aprimorando.
Mostrando sempre os três lados da moeda, em espírito de tolerância e no respeito ao
contraditório, mostrando as várias correntes de pensamento, e não apenas uma.
10.
Serviço social e trabalho voluntário em instituições, ou comunidades carentes: Além da experiência
valiosíssima de lidar com os mais necessitados, a abordagem humana e o fato de
ter acesso às contradições da sociedade causadas por políticas desastradas,
trariam questionamentos valiosos para os futuros pensadores e gestores da
máquina administrativa e governamental.
11. Idioma
estrangeiro com qualidade: O inglês é uma disciplina estudada em todas as escolas,
mas menos de 3% da população dominam o idioma. Eis mais uma fragorosa prova do
retumbante fracasso do modelo educacional vigente. É inaceitável que menos de
100% de nossos alunos cheguem ao final do ensino médio e não falem no mínimo 3
idiomas. Há tempo para isso, mas a competência das escolas atuais passa longe,
colocando aqueles que desejam fazer intercâmbio em situações vexatórias.
12. Interpretação
de textos e redação:
Uma atividade a ser desenvolvida todos os dias. Treinando a forma e
desenvolvendo pensadores que se expressam muito bem, tanto de forma oral como
escrita. Quem não sabe se comunicar bem
por escrito não terá capacidade de liderar. Seus relatórios não serão bem
compreendidos e seus pedidos/ordens serão mal executados. E isso
influenciará diretamente a qualidade dos bens ou serviços que você fornece.
Peça a um grupo de 100 jovens recém-formados em uma universidade para
escreverem uma redação e se prepare para o terror.
Responsabilidades
O governo sempre
esteve integralmente no controle da educação. Pouco importa se a escola é
particular ou pública: elas obrigatoriamente devem seguir o currículo do MEC,
que é compulsório. Se uma escola decidir ensinar tudo o que disse acima, e
abolir a tabela periódica, as mitocôndrias, as briófitas e o parnasianismo, por
exemplo, ela, mesmo privada, poderá ter seu registro cassado e seus alunos terão
um diploma não reconhecido. Logo, o governo é o responsável único por
esse modelo pouco produtivo de educação.Meus filhos sabem
tudo o que penso a respeito desse assunto, e por dois anos ficaram fora da
escola. Estudaram em casa, enquanto moramos na Espanha e Inglaterra. Em
Portugal, eles voltaram para uma escola convencional, mas a educação deles não
pertence a essa escola, ainda que seja considerada uma das melhores da Europa.
Eles aprenderam a jogar o jogo e nos dedicamos a prepará-los dentro de outros
paradigmas, muito longe de alguns conceitos ensinados lá dentro. Talvez um dia,
o governo nos permita realizar o sonho de construir uma escola, com o mínimo de
liberdade curricular, e que contrarie tudo isso, que peite esse esquema, que
ignore a falsa importância de um diploma, e que forme pessoas para serem
relevantes na sociedade com todas as habilidades acima, em vez de uma manada de seres
humanos padronizados em busca de um diploma para arranjarem um emprego e
pagarem suas contas. E eles agem assim porque foram ensinados assim,
treinadas assim e adestradas desse jeito desde tenra idade.
Ter de trabalhar é algo coercivo?
Ter de trabalhar
representa um atentado contra as liberdades individuais? A se julgar pelo que
dizem as esquerdas, e até mesmo a esquerda libertária, sim. Vários
esquerdistas, dentre eles a própria esquerda libertária, como por exemplo,
Susan Webber do site Naked Capitalismo, argumentam que, dado que temos de
trabalhar para viver, o trabalho é uma atividade coerciva. Se você tem de fazer X para
viver, então certamente quem controla sua capacidade de fazer X está coagindo
você.O problema com esse argumento é que o estado natural em que vivemos não é
um paraíso rousseauniano, mas sim um lugar brutal no qual a maioria morreria
rapidamente caso o trabalho e o progresso não houvessem criado moradias,
vestuários e uma crescente quantidade de alimentos. O estado natural do
homem é o da pobreza. A pobreza sempre foi a condição natural e permanente do
homem ao longo da história do mundo. E,
caso ainda estivéssemos nesse estado, estaríamos hoje diariamente efetuando um
infindável trabalho exaustivo e maçante apenas para caçar, matar e cozinhar
qualquer coisa que fosse capaz de nos manter vivos. A jornada de trabalho
abrangeria todo e qualquer momento do dia em que estivéssemos acordados, e o
salário seria apenas a refeição ocasional que conseguíssemos fazer.Sei que para alguns é
duro reconhecer isto, mas foi o capitalismo, o empreendedorismo, a divisão do
trabalho, a propriedade privada, acumulação de capital e os investimentos, quem
praticamente aboliu essa condição miserável e nos proveu com a abundância com a
qual hoje estamos acostumados. Há também, outro
argumento progressista muito frequentemente repetido: o ambiente de trabalho
seria coercivo em virtude de uma desigual distribuição de poder. Segundo tal
raciocínio, o fato de os patrões poderem demitir aqueles empregados que não fizerem
X seria um ato de coerção.Tal raciocínio, obviamente, desconhece a natureza do
trabalho e ignora o poder dos empregados.Coerção, de acordo com o Oxford
English Dictionary, significa "a prática de induzir, pressionar ou compelir
alguém a fazer algo pela força ou ameaça." Envolve uma ameaça de ferir
alguém caso tal pessoa não faça X. Em
uma prisão ou campo de trabalho forçado, prisioneiros podem ser espancados ou mortos
por não cumprirem ordens.Isso é fundamentalmente diferente da promessa de um
empregador normal, o qual manterá uma relação voluntária com os empregados
enquanto essa relação for mutuamente benéfica. Enquanto o empregado estiver
desempenhando um bom serviço, a empresa continuará o ajudando a melhorar seu padrão
de vida. No entanto, se o empregado não mais oferecer valor para a empresa para
a qual trabalha, então essa empresa não tem nenhuma obrigação de continuar a
ajudá-lo.Recusar-se a continuar ajudando alguém que não mais lhe ajuda é
fundamentalmente diferente de usar de "força ou ameaça", estas sim
inerentes à coerção. O chicote de um senhor de engenho piora a situação de uma
pessoa que não faz o que lhe mandam. Os salários continuamente pagos por um
patrão melhoram a situação de uma pessoa que faz o que lhe pedem.
Sim, é verdade que
ser demitido pode deixar um empregado em uma situação ruim. E isso é ainda pior
se ele for demitido sem aviso prévio. Trabalhar para uma empresa muito
exigente, em conjunto com a possibilidade real de ser repentinamente demitido
caso não faça um bom trabalho todos os dias, não constitui um tipo de emprego com
o qual todos nós sonhamos. Porém, dizer
que isso é igual a um trabalho escravo chega a ser inclusive desrespeitoso para
com os empregados, pois se está denegrindo a empresa para a qual trabalham.A comparação ignora o
poder dos empregados. Eles podem sair de uma empresa sempre que quiserem. Nada
os proíbe disso. Mais ainda: o fato de poderem sair da empresa sempre que
quiserem lhes concede o poder de deixar seu empregador em uma situação difícil.
Em uma pequena empresa, um empregado que pede demissão pode deixar a empresa
sem a força de trabalho necessária para continuar com seus serviços. Se um
contador repentinamente sair de uma empresa de contabilidade durante o período
de acerto do Imposto de Renda, essa empresa pode ficar em sérias dificuldades
para cumprir o prazo de seus acordos com seus clientes.Mesmo em empresas
grandes, empregados que repentinamente pedem demissão geram custos para seus
patrões. Os custos para se encontrar substitutos e treiná-los podem variar
entre 20 e 50% do salário anual desse empregado.Ademais, esse tipo de
comparação também ignora o fato de que as pessoas tendem a encontrar empregos
que representam sua melhor alternativa.Lembro-me muito bem de quando eu tinha 10 anos e estava trabalhando no
telhado de uma casa com meu saudoso tio.
Era o auge de um verão escaldante.
Nós dois tínhamos de nos equilibrar sobre um telhado negro e
acentuadamente inclinado, martelando pregos.
Após aproximadamente 30 minutos, pensei que iria morrer. Ainda assim, continuamos trabalhando lá em
cima por várias horas seguidas. Finalmente, meu tio disse que era hora de
fazermos um intervalo. Rapidamente,
corri para a mangueira do jardim, esguichei vários litros de água na minha cara
e bebi uns dois litros. Já meu tio
simplesmente tomou uma xícara de café.
Aquilo foi inspirador. Outra memória de minha infância foi quando
meu irmão conseguiu seu primeiro emprego na construção civil. O trabalho era pesado. Ao final do primeiro dia, ele voltou para
casa parecendo um zumbi. Conversávamos
com ele, mas ele não conseguia articular nenhuma palavra. Ele foi para o seu quarto
escorando-se nas paredes e capotou na cama.
Durante semanas, esta foi a sua rotina.
E então, com o tempo, ele foi entendendo o funcionamento da coisa até
finalmente pegar o jeito. E aí ele se
tornou uma máquina. Aquele verão lhe
forneceu a ética do trabalho que ele carregaria consigo para o resto de sua
vida. Outras lembranças de meus primeiros empregos incluem: perfurar poços
artesianos sob sol escaldante; esfregar os resíduos de mel das mesas de um
restaurante em que trabalhei como auxiliar de garçom; recolher pratos de papel
de 500 mesas após o almoço distribuído por uma empresa que fornece comidas e
bebidas, a qual havia me contratado para tarefas gerais; administrar os ânimos
de um enxame de pessoas que brigavam entre si para conseguir comprar as calças
de $10 que estavam em promoção e que haviam virado moda em uma rede de varejo;
sentir o terror de que o piano que eu tinha de carregar escada acima iria cair
em cima de mim e me esmagar; recolher pequenos alfinetes no chão de provadores
em uma loja de departamentos; aprender a manusear a enceradeira em uma loja de
porcelanas, tudo isto me ajudou a ter uma ética sobre o trabalho honesto.Em qualquer emprego, e
especialmente naqueles que pagam pouco, você rapidamente descobre que trabalhar
é algo que fatiga, tanto fisicamente quanto mentalmente. Você tem de se concentrar intensamente no que
faz, e por muito mais tempo do que você realmente quer. Você tem de fazer coisas das quais não
gosta. Você irá encontrar várias
desculpas para se desconcentrar e se distrair, mas não poderá fazê-lo porque há
tarefas que têm de ser efetuadas. E, se
você não fizer a sua parte corretamente, todos os seus colegas que dependem da
sua parte irão descobrir que a parte deles ficou mais difícil por sua causa, e
por isso todos irão odiar você.Se você limpa banheiros de uma loja ou de
um restaurante, você tem de se certificar de que sempre haverá papel higiênico
ali, caso contrário os clientes ficarão furiosos. Se você frita peixes, você tem de saber como
administrar a quantidade de gordura, caso contrário você irá destruir o empreendimento. Se você está instalando um cercado, você tem
de saber cavar buracos profundos, caso contrário ela cairá em seis meses. Se você lava carros, terá de aprender a fazer
um bom serviço utilizando a quantidade mínima de água, sabão e cera, caso contrário
você perderá dinheiro. Você só aprende a
evitar essas catástrofes de uma única maneira: fazendo sua tarefa, e sempre se
aprimorando.
Ninguém já nasce
sabendo que há uma relação direta entre aquilo que fazemos e suas
consequências. Muito pelo contrário: a
própria definição de imaturidade é a incapacidade de assumir responsabilidades
(como nossos pais sempre dizem). E como
aprendemos essa relação entre nossas ações e seus resultados? Não há maneira melhor do que pelo mercado
trabalho. Trabalhamos, vemos o
resultado, e somos pagos por isso. É
algo direto. É algo bonito. É algo que faz nosso cérebro enaltecer a
relação entre ações e resultados.A escola nem sempre nos ensina isso. Aliás, a "ação" na escola é algo
bem limitado. Tudo se resume a estudar,
o que, na maioria das vezes, significa apenas imitar tudo o que a autoridade
designada ordena. No mundo real do
trabalho, você tem de ser criativo. Você
tem de saber improvisar. Você exercita
um controle volitivo sobre o seu corpo, sobre o que ele faz, e então vê os
resultados. E os resultados não são
abstrações como notas em um boletim escolar, mas sim algo muito concreto:
salário na forma de dinheiro, o qual será utilizado para adquirir coisas que
você quer. E essa recompensa é oriunda
do fato de que você se entregou por completo a uma atividade produtiva.O trabalho é como uma
universidade, uma verdadeira universidade que molda todo o caráter de uma
pessoa de forma integral, e faz dela alguém melhor do que seria sem esta
ocupação. Não fomos nós que humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo que
nos humanizou. A riqueza produzida pelo
capitalismo nos permitiu satisfazer nossas demandas humanitárias de maneiras
que não eram nem sequer sonháveis em outras épocas, quando todos os seres
humanos viviam, diariamente, no limiar da sobrevivência.
|
(Criança engraxate de ASTRACÃ) |
SOBRE O
TRABALHO INFANTIL
Era absolutamente
impossível trabalhar apenas 8 horas por dia, ter uma semana de trabalho de
apenas 40 horas, e abrir mão do trabalho infantil quando as condições materiais
que permitem esse luxo ainda não existiam. Ao contrário do que alguns gostam de
imaginar, os trabalhadores não trabalhavam longas jornadas e as crianças não
trabalhavam desde muito cedo porque os empregadores apontavam uma arma para
suas cabeças. Igualmente, eles não trabalhavam tanto só porque gostavam de
laborar por longas, duras e desconfortáveis horas. Eles, assim como nós, teriam
preferido trabalhar menos, ganhar mais, e usufruir melhores condições de
trabalho. No entanto, quando o capital, ferramentas
tecnológicas, maquinários de alta produção, e de meios de transporte rápidos e
eficientes é escasso, a produtividade é baixa.
Sendo a produtividade baixa, os salários inevitavelmente também serão
baixos. Sendo assim, para se alimentar
toda uma família, serão necessárias várias horas de trabalho e muito mais
pessoas trabalhando.Para aqueles que têm
sensibilidade artística, a visão e a sensação propiciadas por um tapete
oriental original e tecido à mão(geralmente por crianças), é uma experiência
única. Esses artefatos são eternos em
seu desenho e na sua qualidade, e seu aspecto melhora com a idade e com o
uso. Em uma recente aventura de compras,
quando saímos à procura de um acréscimo à nossa coleção de kilims, vi um
daqueles selos de controle de qualidade, um certificado de "sem uso de
trabalho infantil". Devo confessar que fui acometido do mesmo tipo de
sentimento que me ocorre quando um garçom assegura a meus amigos que o prato
pedido não contém glutamato monossódico (usado na indústria alimentícia como
intensificador de sabor). Mas
deixando de lado tais detalhes, minha intenção aqui é abordar a “bem intencionada” porém, errônea tendência de
boicotar ou banir os produtos feitos com trabalho infantil.
Um dos primeiros obstáculos
é definir o que realmente constitui trabalho infantil?
Qual deve ser a idade de corte em sociedades
nas quais a vida produtiva e reprodutiva começa muito cedo? Nas pequenas cidades onde esses tapetes são
produzidos, o casamento adolescente é comum até mesmo para os meninos. E assim como ocorre nas comunidades rurais em
vários países do mundo, ajudar nos negócios da família é algo que se aprende
desde muito cedo. Entretanto, isso são
tecnicalidades de importância secundária em relação ao principal argumento, a
saber: a única razão por que as crianças dos países avançados não precisam
fazer esse tipo de trabalho é porque elas são mais ricas, e não por causa de
leis contra o trabalho infantil ou porque tais países são de alguma forma
cultural ou racialmente superiores.Alguns anos atrás,
quando vivíamos em Winnipeg, Canadá, nossa família teve a honra de fazer
amizade com um grupo de ucranianos de ascendência alemã. Sem dúvida, umas das pessoas mais gentis e
adoráveis que você pode imaginar. A maioria
deles, hoje em seus anos dourados, teve de trabalhar muito duramente durante
toda sua infância. E estou me referindo
a longas horas de jornada em fazendas ou em fábricas, com os pés descalços e de
estômago vazio até o jantar, que era a única refeição do dia. A Europa havia sido devastada pela guerra;
não havia outra opção.Hoje, se você olhar para seus filhos e netos que
cresceram em Winnipeg, que cresceram dentro desse mesmo grupo étnico e com os
mesmos valores e crenças, verá um história muito diferente. O sucesso econômico canadense está refletido
na luxuosa infância deles.Com efeito, quer
gostemos ou não desta constatação, o desenvolvimento econômico é o precursor de
todas as coisas boas e humanas. Isso,
algumas vezes, inclui até mesmo manifestações tangíveis de amor paternal, um
pai que coloca um filho para operar uma máquina de tear durante dez horas por
dia, o faz não por uma ganância insensível, mas porque é exatamente isso que
trará comida à mesa, e os filhos e toda família que sofre e se alegram juntos,
sabem disto.Qualquer proibição ou
boicote aos tapetes orientais, ou a qualquer outro produto que utilize trabalho
infantil, é algo não apenas totalmente contraproducente, como também
potencialmente ameaçador para a vida dessas mesmas pessoas que se está tentando
proteger. Somente o desenvolvimento
econômico pode melhorar as vidas dessas crianças, e apenas o livre comércio
irrestrito, tem esse potencial, é o que nos tem provado o bonde da história.
A expansão da escola
obrigatória, em conjunto com uma variedade de leis que proíbem o trabalho
infantil, acabou por artificialmente ampliar a duração da infância e da
adolescência, levando ao surgimento do estereótipo do "típico
adolescente" imaturo, sem a necessidade de assumir deveres e responsabilidades,
o qual persiste até hoje. A adolescência se tornou um conceito social. A
maioria das pesquisas sobre a adolescência, frequentemente abordadas em termos
patológicos, começou na década de 1940. Desde então, intensificou-se a ideia de
que a adolescência é uma fase intermediária entre a infância e a vida adulta,
durante a qual o jovem está liberado de assumir deveres e responsabilidades
profissionais, tendo apenas a obrigação de estudar (em escolas cujos currículos
são determinados pelo governo) e uma maior liberdade para se comportar de
maneira errática.Compulsoriamente,
removidos das experiências práticas da vida real, e confinados a um ambiente
restritivo e artificial imposto pelo sistema escolar massificado, não é de se
surpreender que os adolescentes de hoje demonstrem apatia, angústia, ansiedade
e raiva. E, acima de tudo, um grande despreparo técnico e profissional.Porém,
historicamente, não é assim que os adolescentes sempre se comportaram.
O impacto do sistema
escolar compulsório e massificado sobre os adolescentes pode ser ainda mais
severo. Forçadamente isolados do autêntico mundo adulto (com o qual,
inevitavelmente, terão de interagir no futuro), superprotegidos e cada vez mais
despreparados para as responsabilidades da vida, vários adolescentes acabam por
se rebelar e adotar comportamentos autodestrutivos, que vão desde a raiva e a
angústia até o vício em substâncias e o suicídio. Se o objetivo é
conectar os adolescentes às experiências práticas e autênticas do mundo real,
então acabar com o modelo de escola compulsória (e de currículo estabelecido
pelo governo) e retornar aos sistemas de aprendizagem profissional, seria uma
abordagem valiosa e já testada e aprovada na história com erros, acertos e
melhoria contínua.
Estágios e programas
de aprendizado profissional são valiosos em qualquer etapa da vida, principalmente
quando se está na faculdade. Porém, permitir que eles ocorram já em idade
escolar é essencial. Jovens que estão no ensino médio anseiam por experiências
reais e significativas que levem à aquisição de habilidades e conhecimentos
práticos. Permitir que, em vez da escola compulsória e controlada pelo governo,
eles possam frequentar programas de aprendizado profissional, adquirindo desde
cedo valiosas habilidades e conhecimentos práticos, não apenas pode atacar o
crescente problema da confusão social e emocional que acomete os adolescentes,
como também pode abrir um caminho para uma carreira de sucesso e de satisfação
pessoal.Para isso, revogar as leis que obrigam a presença em escolas e que
proíbem o trabalho infantil seria crucial. Programas de aprendizado
geram uma situação de ganho mútuo para os jovens aprendizes e para os
empregadores que os contratam e os treinam. Os adolescentes adquirem
habilidades práticas e benéficas, o que os leva para o autêntico mundo adulto.
Adolescentes não são seres inerentemente problemáticos. Um século atrás, o
grande anseio de um adolescente era se tornar um adulto responsável, respeitado
e independente. Tal anseio foi destruído pelas regulamentações estatais sobre o
mercado de trabalho e pelo sequestro educacional promovido pelo estado. As
consequências não foram nada positivas para juventude. Por isso, o segredo para
se resolver este desvio é simplesmente fornecer apoio ao desenvolvimento
natural do indivíduo jovem. E isso deve ser feito libertando-o de ambientes
institucionais restritivos e artificiais e permitindo que ele siga caminhos
mais relevantes para a maturidade e a vida adulta.Houve um tempo no qual
trabalhar era considerado uma virtude. Em uma sociedade cada vez mais
acostumada a definir liberdade por "fazer o que quiser desde que seja com
os frutos do labor dos outros". Hoje, o trabalho cada vez mais, é
visto como um mal necessário, um vício, uma escravidão, algo que deve ser
evitado a todo custo.A grande verdade é
que políticas no sentindo de eliminar o trabalho infantil só servem para
impedir mais ainda o desenvolvimento, não só econômico mas também pessoal, já
que cria barreiras para aqueles que querem crescer.Anos atrás, conheci uma
família que, como muitos dos empreendedores do Brasil, sucumbiu ao apetite
insaciável do nosso Estado. Um dos membros dessa família, um rapaz de 15 anos,
queria trabalhar para ajudar sua família, mas devido a políticas de
"amparo ao menor incapaz", não conseguia encontrar uma vaga, pois
nenhum empregador queria quebrar a lei. Resultado: mais fome e miséria para uma
família brasileira.
Considero que o
trabalho ajuda a moldar bons cidadãos. Como colocou o religioso e colonizador
do Oeste americano, Brigham Young, em 1853:
"Dinheiro não é o verdadeiro capital, apenas carrega o título. O verdadeiro capital é o trabalho e está
confinado às classes trabalhadoras. Só elas o possuem. São os ossos, os nervos
e os músculos do homem que subjugam a terra, fazem que ela ceda à sua força,
administrando-a conforme seus variados desejos. Esse poder derruba montanhas e
enche os vales, constrói cidades e templos e pavimenta as ruas. Em suma, o
que mais há que traga abrigo e conforto ao homem civilizado, que não seja
produzido pela força de seu braço fazendo com que os elementos se dobrem à sua
vontade?" Portanto, para
famílias carentes, Impedir o trabalho infantil, é tirar mais um pedaço da
liberdade. Em 1992, cerca de 50 mil crianças trabalhavam para a indústria
têxtil em Bangladesh. "Sensibilizado" com situações como essa, o
Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que proibiu a importação de bens
fabricados com o uso de trabalho infantil. Qual foi o resultado prático dessa lei? As
crianças deixaram de trabalhar e passaram a estudar ou brincar durante tempo
que anteriormente passavam trabalhando? Não! A realidade mostrou-se muito menos
bela do que as "nobres" intenções dos políticos americanos: muitas
das crianças tornaram-se prostitutas, ladras, ou procuraram emprego em outras
atividades de remuneração menor e/ou mais pesadas (como a quebra de
pedras em pedreiras).As consequências da
aprovação dessa lei podem ter sido surpreendentes para muitos, mas não para
aqueles que compreendem a lógica da ação humana. Como escreveu Ludwig von Mises
em sua obra-prima, A Ação Humana: "O agente homem está ansioso para
substituir uma situação menos satisfatória por uma mais satisfatória".
Se as crianças de Bangladesh (ou seus pais) avaliassem que sua situação é pouco
satisfatória, visualizassem situações que lhes são mais propícias e tivessem a
expectativa de que um comportamento propositado poderia levá-los para um estado
de maior satisfação, elas poderiam agir de forma a melhorar a própria situação.
Em outras palavras, crianças como essas optam por trabalhar, pois elas
subjetivamente avaliam que essa é a melhor entre as alternativas que conhecem e
consideram factíveis.Observadas tais
considerações sobre a lógica da ação humana, é fácil perceber que, medidas que
visam restringir o trabalho infantil não podem melhorar a vida das crianças e
de suas famílias. Muito pelo contrário: o máximo que tais restrições às
escolhas individuais podem fazer é privar as pessoas da possibilidade de optar
por aquilo que elas consideram melhor para si mesmas. Tentativas de coibir o
trabalho infantil, sejam através de leis ou de certificados de "sem uso de
trabalho infantil", só são, portanto, capazes de prejudicar aqueles que se
pretende ajudar, e isto não é só em Bangladesh, mas no Brasil e em qualquer
parte do mundo, onde o trabalho infantil, mais que ideológico, é uma
necessidade vital. É hipocrisita do
Estado, ONG´s e de qualquer entidade, quando regem neste assunto de suprimir o
trabalho infantil e de menores, mas não dão condições para que possam readequar
o seu ganho com outras atividades, desde melhores condições para os que estarão
trabalhando para poderem se sustentar, quanto para os que estarão de fora de
sua atividade laboral, sem alternativas para estudos, higiene, moradias e assim
conseguirem estar aptos ao trabalho com dignidade, simplesmente proíbem e
pronto, quem discordar que se exploda. A questão é que o Estado cobra os
impostos com as falácias de que irão utilizar para a melhoria do povo, e ONG´s
mentirosas, inoperantes só recebendo dinheiro do Estado e da iniciativa
privada, sem fazerem nada.A grande realidade, é
que o trabalho costuma ser a melhor opção que as crianças destes países pobres
encontram. Também, concordo com os possíveis risco do trabalho infantil. É
preciso que se faça isto de forma equilibrada, porém, não igualitária, pois
cada realidade familiar é diferente uma da outra. Mas sou obrigado a concordar
que o trabalho costuma ser benéfico moralmente para as crianças. No Brasil de
hoje em dia, elas aprenderiam muito mais trabalhando, do que frequentando as
nossas atuais escolas públicas, onde só se aprende a virar bandido, prostituta,
rebeldes, que só sabem cobrar direitos sem cumprir com seus deveres.Por fim, é falacioso
alegar que uma pessoa ou uma nação precisa ficar rica antes de ser uma boa
pessoa humana. Este também é um tipo de alegação muito comum entre os
esquerdistas que dizem, por exemplo, que a criminalidade tem causas
exclusivamente econômica. Ora, o Brasil da era Ptista, teoricamente
ficou mais rico e, no entanto, o índice de homicídios não se estabilizou e não parou
de aumentar. Cinco décadas atrás, quando éramos um povo muito mais
pobre, podíamos viver tranquilamente em casas sem muros, sem temer os nossos
vizinhos. Portanto, se comprovou que o desenvolvimento econômico não nos trouxe
mais humanidade nem bondade.
Fonte: Mises
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