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Deus nos perdoa sempre, e não leva em consideração o tempo de nossa ignorância?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 4 de julho de 2018 | 19:54






“Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam...”  (Atos 17,30).





Deus não leva em conta o tempo da ignorância. Tal afirmação é muito conhecida, mas nem todos conhecem o versículo de onde ela é extraída. E isso faz alguma diferença? Sim, TODA! Afinal, o texto nos revela a forma com que Deus decide não levar em conta o tempo da nossa ignorância.Pelo fato de que Deus não leva em conta o tempo da ignorância (em que cometemos erros pelos quais merecíamos a morte), Ele nos dá uma chance de arrependimento, de consertarmos os erros e repararmos os danos.





Sempre é importante lembrar que todos pecaram (Rom 3,23), que “não há um justo, nenhum sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis” (Rom. 3,10-12). Portanto, Deus não tem dívida alguma conosco, e não seria injusto se deixasse toda a raça humana perecer. Mas, ao decidir não levar em conta o tempo da nossa ignorância, Ele nos convoca ao arrependimento, pois só existe perdão, onde há arrependimento. Ao ladrão na cruz, foi assegurada sua entrada no reino porque este reconheceu seus pecados diante de Cristo:



Lucas 23,39-43: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso...”



Estevão, o primeiro mártir do cristianismo, em atos 6,8-10 e Atos 7,54-59, quando levado diante de Saulo é apedrejado até a morte. Não nega sua fé em Cristo, e estas foram suas ultimas palavras:



"Cheio do Espírito Santo, fixando o olhar ao céu, viu a glória de Deus e Jesus a direita de Deus, e disse: Vejo o céu aberto e aquele Homem de pé à direita de Deus. Enquanto o apedrejavam Estevão invocou o Senhor: acolhe meu espírito. E, ajoelhado gritou com voz poderosa: Não leveis em conta ESTE pecado...”


Da mesma forma que Jesus perdoou os seus algozes antes de morrer na cruz, é específico em pedir o perdão ao Pai por aquele ato cometido, pela ignorância daquele pecado que faziam, ao pedir: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem. Estevão perdoa os que o apedrejavam, mas foi específico em qual tipo de pecado ele pedia a Deus que não levasse em consideração, pois o faziam por ignorância. Só compreenderemos a beleza da graça quando reconhecermos que Deus não tem obrigação alguma para conosco. Ele não tem dever algum de nos dar uma chance de arrependimento. Se não nos desse chance alguma, ainda assim, Ele estaria sendo justo. Mas Ele, por graça e amor, decide não levar em conta o tempo de nossa ignorância, e nos oferece a oportunidade de nos arrependermos desse passado.


O chamado ao arrependimento é uma oferta da livre graça de Deus. Apesar do nosso passado, Ele ainda é gracioso ao nos chamar à mudança de mente e de atitude. E o verdadeiro arrependimento traz consigo os seus frutos (Mat 3,8; Luc. 3,8). Arrependimento que não gera frutos é falso. Zaqueu, ao se arrepender, deu frutos, pois decidiu não mais usufruir dos bens que havia adquirido pelo pecado. Ele decidiu devolver tudo o que havia roubado. As multidões que atendiam ao chamado de João Batista, não ficavam caladas quanto ao seus pecados passados, com a desculpa de que Deus não leva em conta o tempo de ignorância. Pelo contrário, eles vinham a até João para serem batizados, confessando seus pecados (Mt. 3,6; Mc. 1,5).





CONCLUSÃO:




É verdade que Deus não leva em conta o tempo da ignorância. Mas isso de forma alguma significa que Ele nos isenta de respondermos pelos erros e danos que causamos livre, conscientes e deliberadamente (as três condições para existir pecado) a outras pessoas. Não! Quando Ele nos chama ao arrependimento, Ele está demonstrando sua graça e nos dá a oportunidade de repararmos esses erros e danos.Portanto, se você fez mal a alguém, mentiu ou causou qualquer espécie de dano, não despreze a oportunidade que Deus te dá para se arrepender e produzir frutos.


“Porquanto fizeram loucura em Israel, e cometeram adultério com as mulheres de seus companheiros, e anunciaram falsamente, em meu nome uma palavra, que não lhes mandei, e eu o sei e sou testemunha disso, diz o Senhor...” (Jeremias 29,23)



Infelizmente temos ouvido e visto pessoas que se dizem cristãs, e às vezes até líderes de igrejas em comunidades que se envolve com mulheres casadas, cometendo adultério e levando vários membros a se desviarem ou acompanharem o mesmo pecado, pois acham ali motivo para o imitá-lo. Vários casos de fornicação, isto digo não onde pessoas que estão em Israel (casa de Deus) vivem mantendo relações sexuais como se casados fossem, e se questionados apresentam uma quantidade enorme de desculpas e justificativas.


“Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. ” (1 Coríntios 5,1)



Pessoas que se dizem usadas por Deus, dando ensinos sem fundamento bíblico e o povo por falta de conhecimento aceitam, e acreditam que realmente é do Senhor. Um exemplo disso foi um padre já excomungado pela Igreja Católica, (Padre Beto da diocese de Baurú), que dizia ensinava a seus paroquianos, não existir adultério, quando este é consentido por ambos (onde está este ensino nas escrituras?). Mas devemos entender, por exemplo, que Deus jamais vai falar que vai abençoar um casal que vive mantendo relações sexuais sem serem de fato casados, que serão felizes e etc. Deus jamais compactuará com algo que vá em desacordo à sua própria revelação, muito pelo contrário:


“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso, sofrereis mais rigoroso juízo.” (Mateus 23, 14)







Muitos se aproveitam da situação de carências de momentos frágeis nas relações matrimoniais, de noivados e namoros em crises, e aconselha-os a cometerem adultério e formicações. São covardes enganadores que sofrerão o juízo de Deus, pois são servos não de Deus com estes ensinos, mas do diabo, e muita gente tem se desviado aceitando essas falsas doutrinas:



“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encorbetamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro 2,1)


Portanto, devemos sempre viver e ouvir a Palavra de Deus, não podemos confiar sempre em irmãos e irmãs, com ensinos e posturas duvidosas e não coerentes com a palavra de Deus, tradição e sagrado magistério, por maior que seja o conhecimento Bíblico, devemos sempre examinar as Escrituras e o sagrado magistério para não sermos enganados:


“E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas). Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia de Juízo, para serem castigados; mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades; enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor...” (2 Pedro 2,11ss)



Por Tácito 



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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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