“Quem sou eu?” Pergunta o Fantástico! A resposta só pode
ser uma: homem é homem, mulher é mulher, pois pode-se mudar a estética, jamais
a genética, ou seja, os cromossomos X e Y são imutáveis, portanto, não é cérebro por si
só que define a identidade, mas sim os cromossomos
X e Y.
Pré adolescência - Nenhuma palavra define tão bem
essa fase da vida quanto "intensidade!"
Alegrias e angústias no nível máximo. E Luan já conhece bem esses dois
sentimentos extremos. Com tão pouca idade, ele se viu diante de um caminho
difícil. O menino risonho, inteligente, carinhoso por muito tempo não teve
vontade de sorrir. Dentro das quatro paredes do quarto, ele guardava um
segredo. Luan vivia um drama incomum: o de não se sentir bem no próprio corpo.Luan
não nasceu Luan. Veio ao mundo como menina e até dois anos atrás era chamado de
Luara, o nome de batismo.“Eu ficava no meu quarto implorando para que eu
virasse um menino, que aparecesse uma fada madrinha e falasse: 'agora você é um
menino!' Eu falava: ‘eu juro que eu vou ser uma pessoa melhor’. E é o que eu
venho buscando todos os meus dias: ser uma pessoa melhor”, conta o estudante
Luan Munhão Serra.A fada madrinha nunca apareceu, mas na internet Luan
encontrou uma palavra mágica: transgênero. Era a explicação para tantos
sentimentos confusos. E como foi duro criar coragem de libertar o segredo das
quatro paredes do quarto.“Por quatro anos eu fiquei trabalhando isso, eu comigo
mesmo. E aí eu contei para uma amiga minha e ela me ajudou, depois de umas duas
semanas de eu ter contado para ela, a falar para minha mãe”, lembra.Dia após
dia, a família aprende a vencer cada desafio. E foi atrás de ajuda no
ambulatório de identidade de gênero e orientação sexual do Hospital das Clínicas,
em São Paulo. Luan teve acompanhamento de psicólogos e psiquiatras, que
confirmaram: ele é um menino transgênero.“Esse indivíduo tem um intenso
sofrimento e uma sensação de inadequação ao seu sexo biológico”, explica
Alexandre Saadeh, psiquiatra (não biólogo, ou neuro cientista)
do HC-USP.Não existe uma causa comprovada para essa inadequação. O que se sabe
é que, durante a gestação, a identidade feminina ou masculina é formada no
cérebro do bebê depois do desenvolvimento dos órgãos sexuais. (carece de fontes científicas tal afirmação).No caso dos
transgêneros, existe uma hipótese científica de que essa identidade não esteja em
sintonia com o órgão sexual.“A genitália se desenvolve para um lado e o cérebro
para o outro. Isso vai se dar por influência de alguns hormônios e algumas
substâncias que podem estar circulando pela placenta e pelo cordão umbilical (carece de fontes científicas tal afirmação). E
aí esse cérebro feminino numa genitália masculina, ou ao contrário, cérebro
masculino numa genitália feminina, pode explicar (ou seja, talvez), a questão da transexualidade",
afirma o psiquiatra.No ambulatório, a família de Luan descobriu que não estava
sozinha. No início o ambulatório só era procurado por adultos, mas no fim de
2010 as primeiras famílias com crianças e adolescentes transgêneros começaram a
chegar ao local (justamente quando explodiu a esta onda ideológica).Os menores são atendidos numa sala cercados de brinquedos e de
muita atenção. Hoje o ambulatório tem 100 pacientes com menos de 18 anos de
idade. Eles são acompanhados por psicólogos, psiquiatras, profissionais de
diversas áreas. Essa equipe também tem a missão de ajudar as famílias a lidar
com os filhos e, assim, aliviar o sofrimento.(Fonte:http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/transgenero-origem-pode-ser-biologica-e-comecar-na-gestacao.html)
O
Fantástico lançou um quadro
infame e nitidamente tendencioso, onde se ouve apenas um lado da moeda,
intitulado “Quem sou eu?”
A produção foi elaborada para a defesa da
ideologia do gênero e das pessoas transgêneras. Não vamos entrar em questões
particulares, nem desprezamos o sofrimento dessas pessoas. Contudo lançamos a
nossa crítica a um programa-lixo-tendencioso, sem fundamentação científica unãnime, que está tentando manipular a cabeça dos
telespectadores com falsos especialistas cujas famílias em sofrimento caíram em
suas mãos e estão sendo usadas, e já foram inclusive corrompidas na sua visão
de afetividade e sexualidade sobre seus filhos.
História
central: Miguel, o menino que quis ser menina...
Um menino de 11 anos,
chamado Miguel, foi colocado no centro do primeiro episódio da série. Essa
família lidava desde os primeiros momentos da infância dele com os
questionamentos acerca da sua masculinidade. Aos 9 anos, ele pediu para ser
menina em seu aniversário. Ao que os pais foram pedir socorro a um Centro de
Psiquiatria Transgênero. Obviamente lá as cabeças deles foram entulhadas com a
lavagem cerebral da ideologia do gênero. E Miguel visivelmente passou a ser
tratado como menina depois dos pais cederem diante de tantos argumentos
falaciosos de especialistas.
Caracterizações
da produção audiovisual
A série traz um fundo
musical melancólico que indica sofrimento e pena. Uma estratégia de marketing
para induzir as pessoas à comoção. A história de “Alice no País das Maravilhas”
é usada em paralelo a narrativa para mexer com o lado imagético do
telespectador e dispersá-lo dos fatores mais críticos do que se é demonstrado.Percebo
que o programa foi elaborado com uma engenharia de marketing para convencer não
por argumentos, exposição científica, antropológica e psiquiátrica, e sim pela
força das emoções, o que caracteriza o trabalho dos “profissionais” retratados
no primeiro episódio. Segue-se uma farsa travestida da imagem de um programa
feito por especialistas, como acontece costumeiramente nos programas globais.
O
contraditório: o problema de gênero é condição biológica, ou escolha?
Ora, ainda nesse
episódio, a produção fez uma deixa contraditória para eles. Aconteceu que o
psiquiatra Alexandre Saadeh afirmou uma tese de que o problema de gênero é de
uma formação biológica acidental entre a correspondência cerebral e a forma
fisiológica. Sendo assim, considerando a própria explanação do “especialista”,
nós estamos diante de uma situação a ser pesquisada em suas causa genéticas,
biológicas e psíquicas, e não perante um fato a que temos que nos render, como
alguém que não sabendo da cura de uma enfermidade diz: “deixa morrer”.É um
problema de personalidade que na verdade nos dias atuais não pode ser tratado e
deve ser simplesmente aceito pela pessoa que sofre, e por todos a sua volta sem
a mínima chance que seja de ir atrás de sua superação? O desserviço dessa
psiquiatria contemporânea é uma alienação da real medicina da psiqué humana.
São assassinos de personalidades. Não se interessam por humanos, e sim por
idéias ou meras emoções, ou com o dinheiro que irão ganhar usando as pessoas.
O reducionismo do homem à sua biologia
É fato que há um
reducionismo no trato dessa matéria. Falam somente de um corpo, uma biologia,
pré-determinações de uma vida intra-uterina. Porém qualquer filósofo da era
primitiva, medieval, e até alguns da modernidade serão claros que, sobre a
antropologia, não se pode negar a relação existencial entre alma e corpo. E a
tese de sua existência não está restrita a uma perspectiva religiosa. A alma
humana é assunto tratado de grandes nomes da ciência ao longo dos séculos. E
ela tem a ver com a individualidade, a personalidade, a consciência e a
vontade. E quem é que mudando o corpo pode mudar a alma intangível por nós?
Quem dirá que ela não possui personalidade e é apenas vento dentro de nós? Mas
reduzir tudo isso à matéria e seus acidentes, é o decreto da morte de toda
antropologia milenar.Não, certamente, aquilo que costumo evocar por analogia,
isto é, as antas que se chamam pensadores desta revolução da modernidade sabem
mais que os grandes lógicos de todos os tempos que se aplicavam anos a fio à
ciência antropológica com ensaios, composição de numerosas obras e formulações
silogísticas incontestáveis ao longo de toda história da filosofia.
Ideologia
do gênero dá IBOPE, e claro, muito dinheiro!
O que um "psiquiatra" (formado em uma CIÊNCIA INEXATA, e portanto, não tem autoridade para falar em
nome da ciência exata da biologia) pode ganhar com a propagação da ideologia do gênero?
Dinheiro, muito
dinheiro. Venda de livros, propaganda gratuita pela mídia de seu nome, verbas
pelo financiamento de ONGs e do governo, rodagem de livros em editoras, um
público vasto que idolatra o politicamente correto. Isso tudo à custa da
destruição da personalidade das pessoas. Psicopatas adorariam essa profissão,
pois não carregariam nenhum remorso em destruir vidas.O que a mídia ganha com a
ideologia do gênero? O ibope do politicamente correto, financiamentos de
segmentos variados, a propaganda da idéia de seus produtores, a subjugação das
famílias a sua opinião LGBT, a instalação de um modelo construído por eles que
se impõe por sua opinião pública e daí por diante.
Não podemos retardar mais!
Considero o que essa
gente faz algo criminoso. E certamente eles devem ser parados pela opinião
pública que deve fazer grande pressão sobre eles, já que não temos leis que
protejam crianças e adolescentes desses ideólogos loucos que estão destruindo a
sociedade nos seus valores tornando as famílias cada vez mais reféns. E os pais
devem ser os primeiros a reagirem.
Esta é
que é a realidade dos fatos: A incrível história da menina Ucraniana
que vivia como um animal canino (cachorro)
Oksana Oleksandrivna
Malaya (Оксана Олександрівна Малая) (Novembro 1983) foi encontrada aos 8
anos por um vizinho como uma criança selvagem na Ucrânia em 1991, tendo vivido
grande parte da sua vida na companhia de cães. Ela adaptou-se a uma série de
hábitos de cachorro. Atualmente ela vive numa clínica em Baraboy, Odessa, para
sujeitos com deficiência mental. Ela anda de quatro na grama espessa,
arquejando para a água com a língua para fora. Quando ela chega na torneira ela
bate com a frente do pé no chão, bebe a água com a boca aberta e deixa a água
escorrer sobre sua cabeça.Até este ponto, você pensaria que a garota está atuando
- mas no momento que ela balança a cabeça e pescoço para se livrar das gotas de
água, exatamente como um cachorro quando está molhado, você tem um sentimento
estranho de que isto é algo além da imitação. Então, ela late.O som furioso que
ela faz não é como um ser humano fingindo ser um cachorro. É uma exata e
assustadora explosão de raiva canina e está vindo da boca de uma jovem mulher,
vestida com short e camisa. Oksana é uma criança selvagem, uma de apenas 100 no
mundo. A história começa quando ela tinha três anos e seus pais alcoólatras e
negligentes deixaram ela de fora uma noite, e ela foi até uma barraca onde eles
deixavam alguns cachorros. Ninguém mais veio cuidar dela, ou nem pareciam notar
que ela estava sumida, então ela ficou onde tinha calor e comida (carne crua e
restos), esquecendo do que era uma ser humana, perdendo a pouca linguagem que
tinha, e aprendendo a sobreviver como membra da matilha. "Eu falava com
eles, eles latiam, e eu imitava. Esse era o nosso meio de comunicação."
conta Oksana. Depois de cinco anos, um vizinho reportou uma criança vivendo com
animais. Quando ela foi achada, Oksana mal podia falar e corria de quatro
latindo, imitando aqueles que cuidaram dela. Se tinha uma coceira atrás da
orelha, ela coçava com o pé.Apesar de ela talvez ter visto humanos à distância,
e parece ter entrado ocasionalmente na casa da família como uma vagante, eles
não eram mais a sua espécie: toda a sua vida significativa estava contida num
canil. Julgando pela
completa falta de documentos escritos sobre o seu estado físico e psicológico
quando foi encontrada, as autoridades não pareciam querer documentar o caso
dela, negligência neste estágio era muito
vergonhoso para reconhecer, apesar
de ser de grande e contínuo interesse para psicólogos que acreditam que
crianças selvagens podem ajudar a resolver o debate natureza-educação.O
que se sabe sobre "a Garota-Cachorro" foi passado de ouvido para
ouvido, por doutores e cuidadores de pessoas com deficiência. "Ela era
como um animal pequeno. Ela andava sobre os quatro membros. Ela comia como um
cachorro," ficava mais científico à medida que o tempo passava.Em 2006, a
psicóloga infantil britânica e especialista em crianças selvagens Lyn Fry, foi
à Ucrânia com uma equipe do Channel 4 para conhecer Oxana, que vive hoje em uma
casa para deficientes mentais.Cinco anos após um documentário na Discovery
Channel sobre ela, eles queriam saber se ela havia integrado na comunidade. Fry
estava ansiosa para saber o quão danificada a garota estava, e para testemunhar
a reunião com o pai dela.
"Eu esperava alguém muito menos humano,disse Fry, a primeira
especialista não-ucraniana a conhecer Oxana.Eu tinha ouvido histórias de
que ela perdia o controle, que ela não cooperava, que ela era socialmente
inepta, mas ela fez tudo que eu pedi para ela fazer...A linguagem dela é
estranha. Ela fala de maneira direta como se fosse uma ordem. Não há cadência,
ritmo ou música na fala dela, nenhuma inflexão ou tom. Mas ela tem senso de
humor. Ela gosta de ser o centro das atenções, de fazer as pessoas rirem. Se
mostrar é uma habilidade surpreendente quando você considera as origens dela...Ela
fez uma impressão impressionante em mim. Quando eu fiz um presente para ela com
alguns brinquedos de madeira de animais que nós usamos em alguns testes, ela me
agradeceu. Superficialmente, você nunca saberia que essa era uma jovem mulher
criada por cachorros."
No filme, Oksana parece descoordenada e com modos de garoto. Quando ela anda, você nota o modo
de andar pesado dela e os ombros oscilantes, o olhar semi-cerrado intermitente
e os dentes meio deformados. Apesar disso, ela é muito bonita.Como um cachorro
com um osso, o seu primeiro instinto é esconder tudo que lhe é dado. Ela tem
apenas 152 cm mas quando brinca com os amigos, empurrando, há um palpável ar de
ameaça e força bruta.Depois de uma série de testes cognitivos, Fry concluiu que
Oxana tem a capacidade mental de uma criança de seis anos e um baixíssimo
limite de tédio (se entedia facilmente). Ela pode contar mas não somar. Ela não
lê nem soletra o nome dela corretamente.Ela tem dificuldades de aprendizado,
mas não é autista, como é pensado que as crianças criadas por animais são. Ela
tem orgulho do seu grande relógio de punho como os seus vários toques musicais,mas
não sabe dizer as horas.Especialistas
concordam que a não ser que uma criança aprenda a falar até os cinco anos, o
cérebro fecha a janela de oportunidade de aprender uma língua, uma forte
característica de ser humano. Oksana conseguiu aprender a falar de novo porque
ela tinha uma fala infantil antes de ser abandonada. Em uma escola de orfanato,
eles ensinaram ela a andar de pé, a comer com as mãos e, crucialmente, a se
comunicar como um ser humano.A definição de criança selvagem é alguém que,
desde uma pequena idade, viveu isolada do contato humano, inconsciente do
comportamento social humano e sem ser exposta à linguagem.Por uma intérprete, Oxana disse à
Fry que a mãe e o pai "esqueceram completamente de mim." Eles
brigavam e gritavam. A mãe batia nela e ela urinaria em temor. Ela diz que ela
ainda vai sozinha à floresta quando está chateada. Você tem que supor que voz,
de humano ou de animal, ela usa quando chega lá. Apesar de saber que é
socialmente inaceitável latir, ela certamente pode, como as primeiras cenas do
documentário Feral Children mostram. Lisa Plasco, produtora executiva, diz:
"Ela foi educada longe de todos os aspectos do passado dela. Mas
privadamente, eu acho que ela late. O volume do som pode ter sido aumentado no
filme, mas ela certamente fez aqueles barulhos."
Reencontro com o pai
Oksana parece estar
feliz cuidando de vacas na fazenda nada sadia da Baraboy Clinic, fora de
Odessa. "Era suja, terrivelmente acabada e primitiva," disse Fry,
"mas em termos ucranianos, muito desejável."As pessoas que cuidam
dela são boas pessoas com os melhores interesses em seus cargos, mas não há
nenhuma terapia. "Oksana está fazendo as coisas nas quais ela é boa."Foi
lá que a reunião com o pai aconteceu em 2006. Já a mãe, quem Oxana não vê desde
a infância, não há sinal. "Nós sabíamos que ela queria muito conhecer
ele," disse Plasco, "e nós facilitamos isso, mas não armamos."Fry
estava ansiosa sobre a maneira que o encontro aconteceu: Oxana parada sozinha
enquanto o distante pai e a meia-irmã, Nina, quem ela nunca conheceu, vinham
lentamente em direção a ela, câmeras acompanhando. Alguns amigos, ansiosos,
viam o espetáculo de longe."Eu achei uma boa idéia para eles se
encontrarem, mas muito arriscado. Eu sentia que qualquer coisa poderia
acontecer. Poderia ter separado eles permanentemente. Era muito tenso. Era
preciso ter alguém atrás dela, segurando sua mão."No filme, eles ficaram
sem jeito, separados e demorou muito para alguém falar. Oksana quebrou o
silêncio. "Oi," ela disse. "Eu vim," respondeu o pai.A
conversa se desenrola formalmente. "Eu o agradeço por você vir. Eu queria
que você me visse tirar o leite das vacas." Nina é quem começa a chorar e Oxana
coloca o braço em volta dela.Oxana teve uma noção romantica de retornar a viver
com o pai empobrecido, mas é de se duvidar se isso vai acontecer. Fry acha que
ela vai passar um tempo, ver a realidade da vida lá e depois retornar à rotina.Será
que Oksana é capaz de uma vida além da instituição? Fry duvida. "Ela não
tem habilidade social e pessoal. Ela teve namorados mas não consegue formar
relacionamentos muito longos ou entender dar-receber. Ela iria preferir acabar
do que se comprometer. Ela é uma pessoa muito vulnerável e não há proteção a ela
fora da instituição."A Garota-Cachorro vai continuar a ser objeto de exame
científico mas a triste realidade é essa; apesar da melhora da sua terrível
história ter percorrido um longo caminho, provavelmente não pode ir muito além.
Veja o vídeo no link abaixo sobre
Oxana Oleksandrivna Malaya, e tire suas conclusões.
A criança, exposta a
diversos estímulos ambientais, vai então moldando as redes neurais de seu
caráter e personalidade e, para a alegria dos pais, torna-se um indivíduo
sexualmente equilibrado e maduro, responsável pela propagação dos genes
familiares na sociedade. Esse ciclo tão comum torna-se um verdadeiro inferno comparado
com o destino daqueles que não seguem por esse caminho de normalidade.
Nesse
caso, a vida destas pessoas, entra naquele dilema vivido pelo personagem da
DIVINA COMÉDIA, que diante da entrada do Inferno, se depara com um aviso que
diz para abandonar toda a esperança antes de entrar neste mundo. O que na
realidade como vimos acima, não é verdade, existe sim o caminho de volta. A reportagem do
fantástico sobre transgêneros é absurdamente manipuladora. A explicação da
versão única, do único (não por acaso) psiquiatra sobre o tema na reportagem,é
um fiasco de informação. Não existe base biológica para explicação do
"transgenderismo". Nenhum estudo foi capaz de comprovar o que foi
dito como verdade pelo entrevistado. Sua afirmação é baseada unicamente em
especulação teórica e na ideologia de gênero.A reportagem foi criada
para modelar o seu pensamento e fazer você aceitar uma condição que é fruto,
principalmente, da relação afetiva da criança com seus pais e terceiros
(ambiente), como sugeriu, por exemplo, uma pesquisa divulgada em 1993, feita
pelos geneticistas Dean Harmer e Simon LeVay. Na ocasião, a mídia informou
equivocadamente que haviam descoberto um suposto "gene gay". Todavia,
os próprios desmentiram isso em um artigo de 2002, publicado na revista
Science, conforme trecho abaixo:
"Os genes constituem apenas uma das muitas influências-chave no
comportamento, além dasinfluências ambientais, escolhas pessoais e experiências
interpessoais. O peso das evidências até o momento sugere fortemente que a
contribuição dos fatores genéticos é modesta. Podemos dizer com confiança que
os genes não são a única causa essencial da orientação sexual; Há evidências de
que os genes desempenham um papel modesto na contribuição para o
desenvolvimento de atrações e comportamentos sexuais, mas pouca evidência para
apoiar uma narrativa simplista de "nascer assim" sobre a natureza da
orientação sexual."
O conceito de
"gênero" é tão subjetivo (pertence ao discurso político, filosófico, ideológico,
etc, não ao científico.) que não entra nessa categoria de estudo, pois
a perspectiva biológica aborta apenas o que são fatos observáveis comprovadamente
em laboratório, e não de caráter ideológicos.A hipótese levantada
implicitamente pela reportagem do Fantástico sobre transgêneros é a influência
hormonal durante a formação dos órgãos genitais, comparado ao tempo de formação
do cérebro. Mais uma vez, a informação de que diferenças hormonais do
desenvolvimento de ambos (órgão sexual e cérebro) determinam o conflito da
identidade de gênero (crianças nascidas com um órgão masculino, mas com cérebro
feminino, por exemplo), é uma falácia.
Segundo o biólogo
Eric Vilain, em entrevista a UOL, a definição moderna do sexo começou no final
da década de 40, em 1947, quando o fisiologista francês Alfred Jost, afirmou
que o testículo é sexo-determinante.
Acatou-se a presença do testículo como
característica do sexo masculino, produzindo a testosterona, e a sua ausência,
do sexo feminino. O ovário não é sexo-determinante, e não influencia o
desenvolvimento da genitália externa. Em 1959, os cariótipos das síndromes de
Klinefelter (um homem que é XXY, e a
mulher possui apenas um X) foram descobertos. A partir dai ficou claro que em
seres humanos é a presença ou a ausência do cromossomo Y que determina o sexo.
Todas as pessoas com síndrome de Klinefelter que têm um Y são do sexo
masculino, enquanto que as com síndrome de Turners, que não possuem Y, são do
sexo feminino. Assim, o determinante não é a dosagem ou o número de cromossomos Xs,
mas a presença ou a ausência do cromossomo Y.
Uma parte da controvérsia
está na substituição da nomenclatura de "intersexo" por
"transtornos do desenvolvimento sexual”. “Intersexo” é abrangente e vago,
às vezes não sabíamos quem incluir ou não nesse grupo como, por exemplo, um
paciente com um cromossomo X a menos (síndrome de Turner), ou um X a mais (síndrome
de Klinefelter), que agora podemos incluir sob “transtornos do desenvolvimento
sexual”. Eles não são ambíguos, mas pertencem a essa grande categoria de
pessoas com “problemas médicos” do sistema reprodutor. Portanto, intersexo era
vago, e DSD (sigla em inglês para transtornos do desenvolvimento sexual) não é.
Havia
outro problema na nomenclatura antiga com o termo "hermafrodita”
Além do constrangimento causado aos adultos intersexo, havia uma certa
conotação sexual, que atraía pessoas com todas as espécies de fetiches. Assim,
a comunidade intersexo quis se livrar do termo. As questões relacionadas ao
intersexo não remetem a questões de identidade de gênero, mas à qualidade de
vida, se a cirurgia genital foi realizada apropriadamente ou não. Ela e
outros membros do ISNA apoiam a mudança por causa de um efeito colateral
interessante: a definição se torna mais médica, mais acadêmica e a medicina
deveria usá-la. Não é como se não estivéssemos falando de algo que não
é um transtorno, ou apenas uma variação normal. Se é apenas uma variante normal
ou circunstancial, não se justifica a necessidade de atenção médica.
Afirma o biólogo Eric Vilain: Basicamente meu ponto de vista é a
ciência, separando a política da medicina. Muitas vezes, alguns cirurgiões são
dominados pela impressão que uma minoria de ativistas que querem prejudicar
este trabalho.Os indivíduos intersexo são diferentes dos membros de outras
comunidades, como gays e lésbicas, por exemplo.
Todos os estudos que
visaram observar o papel hormonal na determinação da orientação sexual,
concluíram que não há evidência suficiente para afirmar que supostas alterações
hormonais podem determinar o desenvolvimento de uma identidade de gênero
diferente do sexo biológico.Salvo distúrbios da formação, como é o
hermafroditismo e a hiperplasia adrenal congênita, nenhuma outra influência
hormonal pode ser encarada como determinante para a formação da identidade de
gênero. Até mesmo nos casos de má formação genética o ambiente exerce um papel
crucial no estabelecimento da identidade.
Portanto, a afirmação do psiquiatra
de que existe cérebro de um "gênero" e órgão sexual de outro, não se
sustenta, além de ser grosseira. Sua conclusão é baseada unicamente em
especulação.
"...algumas formas de
exposição hormonal pré-natal, particularmente CAH [ hiperplasia adrenal
congênita] em mulheres, estão associadas a diferenças na orientação sexual,
enquanto outros fatores são muitas vezes importantes na determinação dos
efeitos físicos e psicológicos dessas exposições. As condições hormonais que
contribuem para distúrbios do desenvolvimento sexual podem contribuir para o
desenvolvimento de orientações não-heterossexuais em alguns indivíduos, mas
isso não demonstra que tais fatores explicam o desenvolvimento de atrações,
desejos e comportamentos sexuais na maioria dos casos." (Lawrence S. Mayer e Paul R. McHugh, em
"Sexualidade e Gênero - Resultados das Ciências Biológicas, Psicológicas e
Sociais")
Psicólogos imparciais,
ou seja, os que são livres de contaminações ideológicas, que tiveram a
oportunidade de conhecer e lidar com crianças e adolescentes com perfil
"transgênero", identificam que em todos os casos há um componente
afetivo/social envolvido no desenvolvimento do conflito de identidade da
criança.
A própria reportagem do Fantástico, ao que parece, deixou transparecer isso na
fala dos entrevistados.
Os primeiros anos de
vida da criança são cruciais para o desenvolvimento da sua identidade. É
comum observar pais (mãe ou pai) e terceiros (avós) transferindo para os filhos
uma expectativa de criação do sexo oposto, por não terem esse desejo satisfeito
através do nascimento. Dessa forma, alguns passam a orientar a
criança com base nessas expectativas, reforçando nela uma identidade que, de
outro modo, seria conforme o sexo, mas que devido a relação afetiva com os pais
(ou terceiros), passa a ser de acordo com o desejo "inconsciente" do
cuidador. Isso, todavia, ocorre de forma muito sutil, de forma que o
"agente de modelagem" não se sinta responsável pela "culpa"
ao ter que lidar com os conflitos da criança.Por fim, vários outros fatores
relacionais, como alguns traumas (abuso sexual, por exemplo, físico ou
psicológico), a modelagem cultural em massa na qual a criança é submetida (a
divulgação de modelos e símbolos sexuais que visam reforçar determinado
comportamento, através da mídia principalmente , esse é um fator de grande
influência na atualidade) e a qualidade do referencial paterno e materno,
também estão envolvidos nesses casos.
O mais importante a ser
compreendido é que a criança é a parte mais frágil e passiva nesse processo,
absorvendo como uma "esponja", desde o nascimento, os estímulos de
orientação e identificação afetiva mais sutis que vão dar a ela os elementos
necessários para formar a sua identidade de gênero. É por isso que muitas dizem que
"nasceram assim", não porque tenham, de fato, mas porque já foram
orientadas e criadas nesse contexto. Elas devem ser compreendidas e
auxiliadas com o máximo de atenção e amor, para que possam aprender a lidar
e/ou desenvolver uma percepção de identidade conforme a sua orientação sexual
primária e biológica natural, e não aquela criada para ela.
-https://www.semprefamilia.com.br/virtudes-e-valores/o-que-e-ideologia-de-genero/
(Visitado em 01/06/2018)
-https://www.icatolica.com/2017/03/fantastico-quem-sou-eu-resposta-so-pode.html
(Visitado em 01/06/2018)
-https://www.youtube.com/watch?v=0SRxD8kX1MI
(Visitado em 01/06/2018)
-https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxana_Malaya
(Visitado em 01/06/2018)
-https://sciam.uol.com.br/nao-ha-um-fator-genetico-unico-para-a-homossexualidade-conclui-extenso-estudo/
(Visitado em 01/06/2018)
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Carmita Helena Najjar Abdo (org). São Paulo: Ed. Lemos, 1997
-Freud S. Os três
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-Freud S. A
organização sexual infantil. Vol. 19. Rio de Janeiro: Imago, 1923
-Lawrence S. Mayer e Paul R. McHugh, em "Sexualidade e Gênero -
Resultados das Ciências Biológicas, Psicológicas e Sociais"
-Chasseguet-Smirgel
J. A sexualidade feminina. Petrópolis: Vozes; 1975
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