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importantes variáveis sobre o desempenho dos dois partidos: PT e PSDB
*Judas Tadeu Grassi Mendes
1)- Quanto ao crescimento do PIB, o país, nos quatro anos
de governo Dilma, crescerá apenas 1,8% ao ano, patamar inferior ao do governo
FHC.
Só o governo Collor foi pior que Dilma.
2)- Já em relação à inflação, em 1998 (durante o mandato
FHC) foi de apenas 1,6%, a menor da história do Brasil. A inflação de Dilma
está acima de 6%, extrapolando a meta de 4,5%.
3)- Se compararmos a
taxa Selic,
nos dois últimos anos de FHC ela foi de 17,5% em média, enquanto nos dois
primeiros anos de Lula foi de 19,3% em média, ou seja, foi maior.
4)- E temos a dívida
pública.
Em valor absoluto, a dívida bruta total, que FHC entregou em R$ 750 bilhões,
hoje ultrapassa R$ 2,2 trilhões – nos 11 anos e meio do governo petista a
dívida interna bruta aumentou em R$ 1,45 trilhão, ou seja, 193% maior que FHC.
5)- Enquanto isso,
com FHC, o superávit primário médio foi de 3,3% do PIB. Hoje em dia, é de
apenas 1,3%. Em maio houve déficit de R$ 10,5 bilhões, um recorde negativo.
6)- E os
investimentos em infraestrutura? No primeiro mandato de FHC, foram de 2,6% do
PIB. Nos três anos e meio de Dilma, ficaram abaixo de 1% do PIB.
7)- Há ainda o
pagamento de juros do governo federal. No governo FHC foram pagos R$ 600 bilhões em
juros. No de Lula, mais que dobro disso (R$ 1,289 trilhão); e, nos três anos e
meio de Dilma, já foram pagos quase R$ 800 bilhões em juros. Isto significa que
o governo petista, nos seus 11 anos e meio, já torrou mais de R$ 2 trilhões em
juros, ou cerca de 250% a mais que FHC.
8)- O governo petista aumentou a carga tributária em 4
pontos porcentuais do PIB, o que corresponde a cerca de R$ 200 bilhões a mais
por ano.
Assim, os brasileiros tiveram de pagar a mais cerca de R$ 2,25 trilhões em
tributos. E o pior é que, mesmo assim, o descontrole das contas públicas é
total!
9)- Na era do PT, nenhuma obra termina no prazo e com o
orçamento previsto! Há o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que
de um valor inicial de US$ 2,5 bilhões já consumiu US$ 18 bilhões e deve
ultrapassar seguramente os US$ 20 bilhões. Na transposição do Rio São
Francisco, Lula e Dilma já torraram o dobro e nem metade da obra está pronta.
Há centenas de outras obras na mesma situação.
10)- De 1999 a 2002
(governo FHC), os gastos do governo federal com a educação foram de 0,8% do PIB. Com Lula
(2003-2006), o porcentual foi menor, de 0,75% do PIB. Em 1995, a União era
responsável por 23,8% dos investimentos na área. Atualmente está abaixo de 20%,
porque aumentou a participação dos municípios.
11)- E, em relação ao investimento na saúde, de 1999 a
2002 os gastos foram de 1,7% do PIB. Com Lula, no primeiro mandato o porcentual
foi levemente menor (1,697% do PIB), e atualmente não passa de 1,6% do PIB.
12)- E, para finalizar, no caso da atual baixa taxa de
desemprego (algo próximo a 5%) há uma enorme distorção, porque ela não
capta os cerca de 15 milhões de pessoas que estão permanentemente se revezando
na política de salário-desemprego, que vai custar, em 2014, algo como R$ 30
bilhões. Esta política virou uma indústria para não se trabalhar!
*Judas Tadeu Grassi Mendes, Ph.D. em Economia, é fundador
e diretor-presidente da Estação Business School.
FONTE: Gazeta do povo
Ao
apregoar a inflação do último ano de FHC, Dilma se esquece (de propósito?) do
“efeito Lula”: O temor do que o PT faria no governo! Foi isso que detonou a
inflação em 2002
(Por: Ricardo Setti –
Veja - 03/06/2014)
FHC
iniciou seu primeiro mandato em 1995, no ano anterior o Brasil tinha começado
uma tentativa séria de acabara com a hiperinflação que desgraçava o país desde
a década de 1980.Em 1994 a
inflação no Brasil foi de 916,4%! FHC tomou posse com um grande objetivo:
acabar de vez com a inflação. Em 1995 a inflação foi de 22,4% ao ano caiu para
1,65% em 1998 e voltou a subir até o pico de 12,5% em 2002 (último ano de seu
mandato).De ponta
a ponta FHC reduziu muito a taxa de inflação do Brasil e isto teve um custo.
Lula recebeu o país com uma inflação de 12,5% ao ano. Um número baixo para os
padrões da década de 1980, mas muito alto para os padrões civilizados que o
Brasil buscava no início do século XXI. Assim como FHC, Lula foi obrigado a
priorizar o combate à inflação no início de seu governo. De fato a inflação sob
Lula começou a cair, chegou a um mínimo de 3,1% em 2006 e terminou em 5,9% em
2010.
A figura abaixo ilustra
esta história:
Entre 1995 e 2010 se observou um padrão de queda do
produto (descontado o crescimento médio da América Latina) junto com queda da
inflação. O padrão não é observado apenas no governo Dilma. Nos dois anos de Dilma observou-se uma redução
significativa do crescimento em relação à América Latina sem que ocorresse uma
queda da inflação.
O que mudou de Dilma
para FHC e Lula?
Muita coisa, ao tomar posse Dilma deixou claro que
seu compromisso era com o crescimento da indústria, até aí ainda vai, e que as
políticas monetária (câmbio e inflação) e fiscal seriam usadas para incentivar
a indústria. O foco saiu da estabilidade monetária e equilíbrio fiscal e passou
para o desenvolvimentismo, o resultado da mudança foi clara: recessão sem
redução de inflação. Espero que a presidente retorne ao caminho de FHC e Lula
antes que seja muito tarde, mas temo que já seja muito tarde. Em sucessivas conversas que vem tendo com
empresários, a presidente costuma se referir ao fato de que, em seus três anos
e meio de gestão, a inflação — notoriamente sendo varrida para debaixo do
tapete com medidas artificiais que explodirão mais adiante — vem se mantendo em
média pouco superior a 6%, ao passo que chegou a 12% no último ano de FHC.Sim, é verdade. Mas Dilma se esquece de algo que
fez disparar os percentuais em 2002, ano eleitoral: o “efeito Lula”, ou seja, o
temor generalizado dos mercados do que poderia representar um governo petista,
uma vez que Lula passou a maior parte de sua carreira na oposição propondo
desvarios como, por exemplo, o calote da dívida externa — algo que
desmoralizaria o país por uma geração e pioraria enormemente a vida dos
brasileiros.O mercado, os investidores internacionais e boa
parte do eleitorado só começaram a se acalmar no final de junho de 2002, quando
o PT publicou sua Carta do Povo Brasileiro (muitas vezes, erradamente,
lembrada como “Carta aos Brasileiros”, que é outro documento importante, de
outra época), em que Lula deu sinais de que continuaria com os pilares da
política econômica de FHC e não faria loucuras.A essa altura, porém, as expectativas sobre o que
faria Lula no Planalto já haviam catapultado a inflação.Pelo menos 4 pontos
nesses 12% podem ser atribuídos ao “efeito Lula”.Dilma, naturalmente, lançando
mão de memória seletiva, deixa de mencionar esse pequeno detalhe quando
relembra o passado recente.
Ricardo Setti – Veja
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