Os sacramentos de Cristo são os sacramentos da Igreja Católica. Quem
faz distinção entre Cristo e sua Igreja incorre em grave erro. Sendo a Igreja Católica a única Igreja esposa de
Cristo, somente ela tem os meios de salvação instituídos por Cristo, e a
verdade confiada aos Apóstolos para sua expansão e continuidade.
Assim, o Sacramento do Matrimônio só produz efeito na Igreja Católica, pois as seitas protestantes não fazem o que o Cristo ensinou, conseqüentemente permitindo o divórcio, condenado expressamente no Evangelho:
Porém,sacramentos dos hereges e cismáticos são válidos, porque mantiveram a matéria e a forma e a intenção da santa Igreja, como o Batismo.Mas não se deve pretender substituir nunca os sacramentos da Igreja por esses outros, senão em caso de grave necessidade, pois apesar de válidos, são ilícitos. No caso do Matrimônio, não se pode nunca receber a "benção" nupcial de um "pastor" protestante.
O casamento representa a união de Cristo com sua Igreja, daí seu caráter santo, como salienta o Apóstolo:
"As mulheres sejam submissas a seus
maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo,
da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as
mulheres a seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para
santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para
apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro
defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar as
suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si
mesmo. " (Efésios
5, 22-28)
Daí o marido só poder ter uma esposa, pois só há uma Igreja esposa
de Cristo.Como soam estranhas essas palavras no mundo de hoje! Porém, são palavras
da verdade e da nossa Salvação.
O casamento é celebrado pelos noivos, e não pelo sacerdote. Daí a mulher vestir-se essa única vez na Igreja como sacerdotisa.
Porém, o padre abençoa o casamento e lhe confere a graça
sacramental. Se não se casarem na Igreja, os noivos estarão casados pela lei
natural, mas não terão recebido o sacramento, incorrendo portanto, em pecado.
Um casamento “unicamente por amor" só pode acabar em separação:
Pois o que se chama hoje de "amor" é na verdade paixão,
atração física, e não o verdadeiro amor. Pois o verdadeiro amor é o querer o
bem do outro. A paixão é passageira, e visa a satisfação do bem próprio. Quando um
cônjuge não satisfaz mais o outro, separa-se e busca novas - e pecaminosas -
núpcias, novos "amores", que logo também passarão.
O verdadeiro amor exige o sacrifício mútuo:
1)- O principal sacrifício que se espera dos casais é que aceitem
os filhos que Deus lhes dá, não os evitando (pelos métodos artificiais,
condenados pela Igreja) nem os eliminando (pelo aborto criminoso), mas os
criando na lei de Deus e da Igreja, para povoarem o céu.
2)- Um outro sacrifício é que os cônjuges se apoiem mutuamente,
principalmente nos momentos mais difíceis.
Num caso extremo, os
noivos devidamente conscientes da decisão a tomar, podem se casar sem a benção
do padre, pois são eles os sacerdotes do sacramento, e o casamento é um direito
natural do homem. Assim neste caso específico, se dois noivos se encontram numa ilha
deserta, sem padre nem ninguém mais por perto, é claro que podem se casar,
exercendo seu direito natural, fazendo as promessas matrimoniais e sua consumação
pelo ato conjugal, pois sem ato conjugal não há consumação do Sacramento
celebrado pelos noivos (Por isto o sacramento matrimonial entre uma mulher e um
homem impotente antes e durante a
celebração matrimonial é SACRAMENTO NULO, ou inválido).E tendo casado nessas condições, ou seja, sem
impedimentos legais, estão casados validamente, não podendo mais haver
separação.
PROBLEMÁTICA:
Com este entendimento doravante sobre matrimônio válido e
indissolubilidade, se você fosse sacerdote, como você aconselharia um casal que
chegasse a você com este desabafo consensual ?
“Padre, eu e meu
esposo nos casamos por amor, nunca nos traímos e sempre nos respeitamos
mutuamente e temos um casal de filhos que também muito os amamos. O amor entre eu e meu esposo acabou, só nos resta agora a amizade e consideração, e por isto decidimos
pelo bem de nossos filhos, e o nosso, evitando nos trairmos futuramente,
decidimos por nos separar...”
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