Por Veritatis Splendor - 7 de junho de 2006
Muitos contemporâneos não têm bem presente o real significado da ativa participação dos fiéis na Santa Missa, tão recomendada pela Igreja. Confundem, por vezes, essa participação como se concelebrassem com o sacerdote, ou como se este fosse apenas um dirigente do culto, o presidente da celebração. Há, nesse sentido, uma deformada idéia de sacerdócio, não diferenciando da maneira exata aquele comum, que todos os batizados possuem, do hierárquico, em decorrência da ordenação. Cumpre salientar que a diferença entre os leigos e os que recebem o sacramento da Ordem não é de grau, mas de essência. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis, embora ambos participem, cada qual a seu modo, do único sacerdócio de Cristo, diferem, entretanto, essencialmente, mesmo sendo ordenados um ao outro.[1] Não se trata de uma simples organização administrativa que coloca o sacerdote acima do fiel, porém de uma distinção profunda, espiritual e permanente, uma marca na alma, fruto da graça.Idêntico, pois, é o sacerdote, Jesus Cristo, cuja sagrada pessoa é representada pelo seu ministro. Este, pela consagração sacerdotal recebida, assemelha-se ao sumo Sacerdote e tem o poder de agir em virtude e na pessoa do próprio Cristo; por isso, com sua ação sacerdotal, de certo modo, empresta a Cristo a sua língua, e lhe oferece a sua mão.[2] E semelhante poder não é mera autorização externa, mas uma virtude doada pelo Espírito Santo no sacramento que configura o padre a Jesus, Nosso Senhor. Pela Ordem, mais do que pregadores religiosos ou líderes da comunidade, os ministros ordenados são verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento.[3] A Santa Missa, pois, é um autêntico sacrifício. O sacrifício de Cristo, oferecido ao Pai pelo perdão de nossos pecados. Não um novo, pois o da Cruz foi suficiente, mas o mesmo, tornado presente. Há uma identidade substancial entre a Cruz e a Missa, como entre elas a Última Ceia. Esta foi a antecipação da Cruz como a Missa dela é a atualização.
É a Missa o mesmo, único e suficiente
sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecido de uma vez por todas, ao
Pai, na Cruz do Calvário, pelo perdão de nossos pecados, tornado real e
novamente presente, ainda que de outro modo, incruento, no altar da igreja
pelas mãos do sacerdote validamente ordenado. Mesmo,
único e suficiente: a Missa não é um novo sacrifício para saldar nossa dívida
para com Deus. Oferecido de uma vez por todas, ao Pai, na Cruz do Calvário: a
Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, não um outro. Pelo perdão de nossos
pecados: como a Cruz foi a causa de nosso perdão, merecendo-nos a graça de
Deus, assim também é a Missa. Tornado real e novamente presente: a mesma Cruz é
tornada presente diante de nós, pois para Deus não há limite de espaço ou
tempo. Ainda que de outro modo, incruento: na Cruz, Cristo derramou Seu
Preciosíssimo Sangue; na Santa Missa, a Cruz é tornada novamente presente, mas
de outro modo, sem derramamento de Sangue não é, repetimos, uma nova morte de Cristo, mas
a mesma e única, porém de modo incruento. No altar da
igreja: todo sacrifício precisa de um altar; a Cruz foi o altar onde Cristo
ofereceu o sacrifício de Seu Corpo Santíssimo; na Missa não há uma Cruz física
onde Cristo deva morrer, mas um altar onde é celebrado o sacrifício e os dons
são oferecidos. Pelas mãos do sacerdote: num sacrifício, além do altar, é
preciso uma vítima e um sacerdote, i.e., um sacrificador; quando o altar foi a
Cruz, Jesus Cristo foi a Vítima, mas também o Sacerdote, pois ninguém O matou,
antes Ele mesmo Se entregou à morte por nós.Na Santa Missa, se o altar é
o da igreja, e a vítima é Cristo, eis que o sacrifício é o mesmo, também há
identidade quanto ao sacerdote, o sacrificador.Validamente ordenado: Jesus
mandou que os Apóstolos realizassem o sacrifício feito na Cruz e antecipado na
última Ceia, e eles passaram o mandato a seus sucessores e aos colaboradores
destes; os sucessores dos Apóstolos são os Bispos, e os colaboradores os
padres, unidos a Cristo pelo sacramento da Ordem.
Então, não são dois sacrifícios, o da Cruz e o da Missa, mas um
só, o da Cruz, tornado presente na Missa?
Isso mesmo! É o que afirmamos na resposta à
última pergunta. Acompanhemos o que escreveu o Papa João Paulo II na Encíclica
Ecclesia de Eucharistia:
“Este aspecto de caridade
universal do sacramento eucarístico está fundado nas próprias palavras do
Salvador. Ao instituí-lo, não Se limitou a dizer isto é o meu corpo, isto é o meu sangue, mas acrescenta:
entregue por vós (…) derramado por vós(Lc 22, 19-20). Não se limitou a
afirmar que o que lhes dava a comer e a beber era o seu corpo e o seu sangue,
mas exprimiu também o seu valor sacrifical, tornando sacramentalmente presente o seu
sacrifício, que algumas horas depois realizaria na cruz pela salvação de todos. A
Missa é, ao
mesmo tempo e inseparavelmente, o memorial sacrifical em que se perpetua o
sacrifício da
cruz e o banquete sagrado da comunhão do
corpo e sangue do Senhor.A Igreja vive continuamente do sacrifício redentor, e
tem acesso a ele não só através duma lembrança cheia de fé, mas também com um
contato atual, porque este sacrifício volta a estar presente, perpetuando-se,
sacramentalmente, em cada comunidade que o oferece pela mão do ministro
consagrado. Deste modo, a Eucaristia aplica aos homens de hoje a reconciliação
obtida de uma vez para sempre por Cristo para humanidade de todos os tempos.
Com efeito, o sacrifício de
Cristo e o sacrifício da
Eucaristia são um único sacrifício. Já o afirmava em palavras
expressivas S. João Crisóstomo: Nós oferecemos sempre o mesmo
Cordeiro, e não um
hoje e amanhã outro,
mas sempre o mesmo. Por este motivo, o sacrifício é sempre um só. […] Também agora estamos a oferecer a
mesma vítima
que então foi
oferecida e que jamais se exaurirá. A Missa torna presente o sacrifício da
cruz; não é mais um, nem o multiplica. O que se repete é a celebração memorial,
a exposição
memorial (memorialis demonstratio), de modo que o único e definitivo sacrifício redentor de Cristo se
atualiza incessantemente no tempo. Portanto, a natureza sacrifical do mistério
eucarístico não pode ser entendida como algo isolado, independente da cruz ou
com uma referência apenas indireta ao sacrifício do Calvário.”[4]
O augusto sacrifício do altar não é, pois,
uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um
verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo
Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai,
vítima agradabilíssima. Uma… e idêntica é a vítima:
aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos
sacerdotes, se ofereceu então sobre
a cruz; é
diferente apenas, o modo de fazer a oferta.[5]Quem
oferece um sacrifício é sacerdote. Daí que os presbíteros católicos assim sejam
designados.Tanto o fiel quanto o sacerdote que a celebra participam da
Missa, porém de modos distintos. Enquanto a maneira própria do celebrante
participar da Missa é exatamente celebrando, o fiel participa assistindo-a com
toda a vontade de unir-se aos sentimentos de Cristo. Se não pode, como o padre,
ser o próprio Jesus oferecendo-Se na Cruz, deve, então, assistir o maravilhoso
espetáculo do sacrifício de um Deus-homem que morre por nossos pecados com a
disposição de alma de quem aspira imitar aqueles santos que estiveram aos pés
do Calvário. A Cruz torna-se presente na Missa, e porquanto naquela estavam
presentes a Santíssima Virgem e o discípulo amado, São João, o Apóstolo e
Evangelista, quando estamos assistindo o Santo Sacrifício devemos ter as mesmas
atitudes de ambos.
A celebração em Versus Deum, que é a forma
tradicional de celebrar, e a forma como o Papa emérito Bento XVI recomendou no seu livro
“Introdução ao Espírito da Liturgia”, o costume é colocar o crucifixo no centro,
acima do altar, em cima do Sacrário ou na parede, fazendo com que seja ponto de
referência. Se a celebração for “Versus Populum”, o Papa, no mesmo livro dá a
seguinte orientação a respeito da cruz: “Ela deveria se encontrar-se no meio do
altar, sendo o ponto de vista comum para o sacerdote e para a comunidade orante.”
E completa, expondo o problema
de se colocar a cruz na parte lateral do altar ou ao lado dele, ao invés de
colocar no centro, nas Missas em Versus Populum: “Considero as inovações mais absurdas das
últimas décadas aquelas que põe de lado a cruz, a fim de libertar a vista dos
fiéis para o sacerdote. Será que a cruz incomoda a Eucaristia? Será que o
sacerdote é mais importante que o Senhor? Este erro deveria ser corrigido o
mais depressa possível, não sendo preciso para isso nenhumas reconstruções. O Senhor
é o ponto de referência!”
São Leonardo de Porto Maurício,
ardoroso apóstolo da Santa Missa, nos dá seu ensino, ainda bastante atual:
“Eis o meio mais adequado para assistir com
fruto a Santa Missa: consiste em irdes à igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes diante
do altar como o faríeis diante do Trono de Deus, em companhia dos santos anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que
respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que
Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios
tão santos.”[6]
Feitas essas considerações,
atentemos para a recomendação do Magistério da Igreja:
“É desejo ardente da Santa mãe Igreja que
todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação na
celebração litúrgica que a própria natureza da liturgia exige e à qual o povo
cristão, raça
escolhida, sacerdócio
real, nação
santa, povo adquirido(1Pd 2,9; cf. 2,4-5), tem direito e obrigação, por força
do batismo.” [7]
Mas também, ressalva:
“Por isso, estas celebrações pertencem a
todo o corpo da Igreja, manifestam-no e implicam-no; mas atingem a cada um dos
membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, dos ofícios e da
atual participação.”[8]
SOBRE A "PARTICIPAÇÃO ATIVA" DOS
FIEIS:
Isso quer dizer que a tão propalada
participação ativa não
implica em uma igualdade entre os participantes. Quem oferece o Santo Sacrifício da Missa é o sacerdote. E mais: o sacerdote
celebrante, não os que assistem e sejam, eventualmente, sacerdotes. Todos os demais não celebram, mas assistem ou ouvem a Missa.
Os conceitos de participar da Missa e de ouvir Missa não se excluem: todos devem participar, sacerdotes e leigos, mas o
modo dos últimos participarem é ouvindo, assistindo. Evidentemente, esse ouvir Missa não impede
o exercício de legítimos ministérios leigos na celebração, como o de cantor,
comentarista, leitor, acólito. Ainda assim, estão
ouvindo Missa, não celebrando. Ouvir e assistir, pois, são a maneira de os
leigos participarem da Missa. A participação ativa, tão pedida pela
Igreja, implica em unir, de fato, nossos sentimentos e nossa inteligência ao
que está ocorrendo sobre o altar. Ora, isso não se faz somente com as respostas
e com os cantos. Quantos, aliás, dos que respondem todas as partes próprias aos
leigos destinadas e sabe de cor todos os cantos realmente sabem o que estão
fazendo, sabem que a Missa é sacrifício? Quem assim age, cantando tudo,
respondendo tudo, mas achando que a Missa é apenas uma reunião de oração
oficial da Igreja, sem dar-se conta do caráter sacrificial da mesma, está, de
fato participando da Missa como pede a Igreja? Em vista
disso, concluímos que não são os cantos e as respostas que fazem uma plena e
ativa participação dos leigos na celebração. Ela é muito mais de união ao mistério
celebrado. Vamos à Missa com os respeitosos sentimentos e comportamento de como
quem vai ao Calvário, e ao final com a alegria de Maria Madalena que contemplou
e experimentou de sua ressurreição e vai anuncia-lo! Claro, o interior
deve refletir-se no exterior. E tal se dá quando respondemos ao sacerdote,
quando cantamos, fazemos os gestos específicos. Contudo, não é essa a única
maneira de participar, de assistir a Missa.Muito
devotamente assiste a Missa, participa da Missa, quem, unido intimamente à Cruz
tornada presente, permanece num eloqüente silêncio, meditando cada ato do
sacerdote sobre o altar. Esse silêncio é um modo legítimo de significar,
exteriormente, o que se passa no interior.
E aqui chegamos ao objeto
específico destes comentários. É correto rezar o rosário durante a Missa? Ele não desvia a atenção do que é essencial na
celebração?
Claro que não! Rezar o rosário é unir-se a
Nossa Senhora na contemplação dos principais mistérios da sua vida e de seu
Filho! Ninguém melhor do que a Santíssima Virgem para
nos ensinar como estar diante da Cruz! Se ela ofereceu suas dores e uniu-se ao
sacrifício de Cristo no Calvário, sabendo portar-se como ninguém, e se a Missa
é a Cruz tornada presente, unir-se ao sacrifício celebrado com a sua ajuda é
uma excelente medida! Assim, para melhor participarmos da Missa convém,
sim, pedir o auxílio de Maria, convém, sim, meditar os eventos da Cruz que se
torna presente na Missa com a sua companhia. “Stabat Mater Dolorosa iuxta Crux
lacrimosa!” Obviamente, essa ajuda e presença de
Nossa Senhora para nos acompanhar quando vamos ao Calvário do sacrifício da
Missa, não
ocorre apenas com a recitação do
rosário. Podemos suplicar os benefícios da Virgem, para que ela nos
ajude a melhor viver a Missa e contemplar os mistérios, de variados modos. Não
estamos aqui dizendo que a recitação do rosário é a melhor forma de participação
na Missa, nem que a companhia da Santíssima Virgem para nos ajudar a assistir o
sacrifício da Missa só se possa alcançar com essa oração. Nosso intuito é bem
outro: mostrar que a reza do rosário não contraria a plena e ativa participação
na Missa. É uma dentre tantas maneiras de participarmos do Santo Sacrifício! Se
for apenas uma recitação mecânica, estará errada, como também errada será a
mera resposta ao padre. Sem
embargo, rezar o rosário unindo nossas preces à Virgem, crendo que no altar é
celebrado o maior mistério pelo qual somos salvos, a verdadeira renovação do
sacrifício da Cruz, pode ser um notável ato de piedade.
Não poucos fiéis, com efeito, são
incapazes de usar o Missal Romano ainda quando escrito em língua vulgar; nem
todos são capazes de compreender corretamente, como convém, os ritos e as
cerimônias litúrgicas.
A inteligência, o
caráter e a índole dos homens são tão vários e dissemelhantes que nem todos
podem igualmente impressionar-se e serem guiados pelas orações, pelos cantos ou
pelas ações sagradas feitas em comum. Além disso, as necessidades e as
disposições das almas não são iguais em todos, nem ficam sempre as mesmas em
cada um. Quem, pois, poderá dizer, levado por tal preconceito, que
tantos cristãos não podem participar do sacrifício eucarístico e aproveitar-lhe
os benefícios? Certamente que o podem fazer de outra maneira, e para alguns
mais fácil: por exemplo, meditando piamente os mistérios de Jesus Cristo ou
fazendo exercícios de piedade e outras orações que, embora na forma difiram dos
sagrados ritos, a eles todavia correspondem pela sua natureza.[9] Eu, por exemplo, assisto a Missa acompanhando pelo missal,
respondendo às orações etc. É um modo muito proveitoso, pois assim conhecemos a
rica tradição litúrgica da Igreja, com suas preces belíssimas para cada dia do
ano eclesiástico. Contudo, se esse acompanhar das orações não for reflexo de
uma profunda fé no caráter sacrificial da Missa, pouco acréscimo espiritual
terei. Aqueles que, em vez de lerem no missal as cerimônias prescritas,
recitam o rosário, mas o fazem como união, em Maria, ao Cristo que se oferece
na Cruz (ou fazem outras orações, como a via sacra, uma meditação etc), estão
participando de modo muito mais eficaz da celebração e, portanto, colhem dela
muito mais graças, do que os que respondem a tudo, cantam tudo, mas mecanicamente,
indiferente, e disperso a tudo que transcorre no altar.
O que importa, urge esclarecermos
isso, não é tanto entender o conteúdo teológico de cada palavra dita pelo
sacerdote ou mesmo respondida pelos leigos do contrário, a Missa em latim não teria sido incentivada e exercida
por longos anos pela Igreja!
Importa sim, compreendermos o que é que se passa no momento. Muitos sequer
assimilam o significado das orações e frases do rito; sabendo, entretanto, o
que se passa durante esse mesmo rito: a Paixão e Morte
de Nosso Senhor Jesus Cristo, pode-se colher os benefícios de tão grandioso
sacrifício oferecido ao Pai em nosso resgate. E a oração do rosário pode
muito bem expressar esse entendimento, essa compreensão talvez não erudita, mas plenamente aderida ao que
acontece no altar.Se o rosário for expressão de nossa
fé no sacrifício e adesão a ele, está excelente! Talvez tenhamos algo a
aprender com nossas avós, piedosamente passando por entre as contas do santo
terço, unidas, pelo amor a Nossa Senhora, à Cruz de Jesus Cristo celebrada e
tornada presente no altar.
O próprio Sagrado Magistério na autoridade dos papas explicita:
“Impede ouvir a Missa com fruto a recitação
do Rosário ou de outras orações durante o Santo Sacrifício? - A recitação destas
orações não impede ouvir com fruto a Missa, desde que haja um esforço possível
de seguir as cerimônias do Santo Sacrifício.”[10]
REFERÊNCIAS:
[1]
Catecismo da Igreja Católica, 1547
[2] Sua Santidade, o Papa Pio XII.
Encíclica Mediator Dei, de 20 de novembro de 1947, nº 62
[3] Concílio Ecumênico Vaticano II.
Constituição Dogmática Lumen Gentium, de 21 de novembro de 1964, 28
[4] Sua Santidade, o Papa João Paulo II.
Encíclica Ecclesia de Eucharistia, de 17 de abril de 2004, nº 12
[5] Sua Santidade, o Papa Pio XII.
Encíclica Mediator Dei, de 20 de novembro de 1947
[6] São Leonardo de Porto Maurício. Tesouro
Oculto
[7] Concílio Ecumênico Vaticano II.
Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium, de 14 de dezembro de 1963, nº 14
[8] Concílio Ecumênico Vaticano II.
Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium, de 14 de dezembro de 1963, nº 26
[9] Sua Santidade, o Papa Pio XII.
Encíclica Mediator Dei, de 20 de novembro de 1947, nº 98
[10] Sua Santidade, o Papa São Pio X.
Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã, nº 667
Fonte: https://www.veritatis.com.br/o-rosario-durante-a-missa/
Você não pode ir à missa por um
JUSTO MOTIVO? Envie seu anjo da guarda com esta oração!
Se você não tem como sair de casa(por um
justo motivo) pode ter certeza, ele irá para lá imediatamente e lhe apresentará
nas intenções iniciais, no ofertório e na oração dos fiéis. O anjo da guarda participa da Santa Missa com grande alegria,
pois “Cristo é o centro do mundo dos anjos” (CIC 331). Na história da
igreja, são muitos os testemunhos dos santos que enviaram seus anjos da guarda
para executar várias tarefas (entre estes, Santo Isidoro, padroeiro dos
agricultores) – eles estão aqui para nos ajudar e nos guiar para a vida eterna!
A respeito destas criaturas celestiais, o Catecismo da Igreja Católica afirma
que: “desde o seu começo até à morte, a vida humana é
acompanhada pela sua assistência e intercessão. Cada fiel tem a seu lado
um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida. Desde este mundo, a vida
cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens,
unidos em Deus” (CIC 336).
Aqui está uma oração para enviar seu anjo da guarda para a Santa
Missa, se você estiver impedido(a) por um justo motivo:
“Ó Santo Anjo da guarda que estais sempre a meu lado, peço que vá hoje à Santa Missa por mim, que estou impossibilitado(a). Ajoelhe-se em meu lugar na Santa Missa, onde desejo estar. No Ofertório, em meu lugar, tome tudo o que sou e possuo, e coloque-me como um sacrifício vivo sobre o trono do altar. Nos sinos da Santa Consagração do corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, adore-o com o amor dos fieis Serafins a meu Jesus escondido na Hóstia Santa, descido do Céu pelas palavras da consagração. Ore por aqueles que eu amo profundamente, bem como por aqueles(as) que me causam dor, para que o Sangue de Jesus possa limpar todos os corações. Suplique alívio e refrigério às almas sofredoras que padecem de dores no corpo e na alma. E quando o padre der a comunhão, traga meu Senhor Jesus a mim como melhor lhe aprouver. Que eu na minha indignidade, como aquela gruta que o acolheu em seu nascimento, o sirva como seu templo em reparação por aqueles o ultrajam, não creem, não o amam e não o esperam. Suplique junto com todos os santos anjos e eleitos, para que este Sacrifício Divino possa apagar os pecados da humanidade. Por fim, me traga a bênção sacerdotal de Jesus dada por seu ministro para a minha casa e minha vida, bem como a promessa de realização das graças de tão grande e ímpar celebração. Peço tudo isso em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."
Amém!
Santos Anjos da guarda, rogai por nós!
Fonte:pt.churchpop.com
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