Deus se fez carne em Jesus Cristo! Por meio deste carpinteiro da Palestina que falava a linguagem popular, ou seja, do “povão”, mas que falou e agiu com autoridade, Deus nos deixou valiosa lição: Ele deseja nos alcançar dentro das nossas culturas, de modo que possamos compreendê-lo dentro de nosso contexto! E assim seus emissários também, anunciam e demonstram as boas-novas, no máximo possível, dentro da nossa realidade cotidiana e no interior das culturas do mundo inteiro. Não significa que o evangelho simplesmente aprova todos os nossos costumes e maneiras de viver desumanas e não evangélicas. Longe disto!
O evangelho inserido na verdade de Deus e
do próprio homem transforma tudo e a todos sempre para a perfeição! Mas Deus, que armou tenda entre nós caminha conosco, à nossa
frente quando estamos sem direção, ao lado quando estamos desmotivados e atrás
livrando seu rebanho dos perigos. Não exige de forma legalista, nossa adesão a
uma suposta cultura divina, mas trabalha pacientemente com a verdade e a
misericórdia respeitando o tempo de cada um. Mas uma vez chamados e
acolhido esta proposta, somos motivados a transformar a nossa maneira de viver,
a nossa cultura, e valores que nos desumanizam e nos escravizam.
O que é Evangelizar para a Igreja?
“Evangelizar,
para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, mas para a Igreja não se trata tanto de pregar o Evangelho a espaços
geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de massa,
mas de chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho os
critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas
de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que
se apresentam em contraste com
a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação.” (Evangelii Nuntiandi Nº 18-19.
Papa Paulo VI)
CONCLUSÃO:
Portanto, ainda que atitudes e ações desumanas sejam cometidas por alguns grupos sociais, objetivando o bem comum daquela sociedade, a luz do evangelho precisa chegar lá, não para preservar, mas para humanizar, preservando sim, a dignidade de todo ser humano ao seu direito básico: a vida, em toda sua plenitude!
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