Thomas Paine foi um pensador britânico que participou ao longo de sua vida das intensas transformações que marcaram a passagem do mundo moderno ao contemporâneo. Depois de tentar a vida em diferentes ofícios na Inglaterra e se aventurar em um casamento mal sucedido, Paine resolveu partir para os Estados Unidos a fim de buscar novas oportunidades. Chegando à próspera e agitada região das Treze Colônias, começou a advogar em favor da independência dos EUA. No Novo Mundo empreendeu a confecção de uma obra intitulada “Senso Comum”, onde atirava verdadeiros petardos contra a dominação britânica. A obra se transformou em um verdadeiro sucesso editorial, vendendo mais de 100 mil exemplares no ano de 1776. Não satisfeito com o poder de suas próprias palavras, Thomas Paine ainda participou da Guerra de Independência das Treze Colônias ao lado de George Washington e o marquês de La Fayette.No final do ano de 1789, o combatente-ideólogo britânico foi até a cidade de Paris com o intuito de patentear uma de suas invenções. Entretanto, a capital francesa encontrava-se polvorosa com a crise que se instalava sobre o poder monárquico. O fascínio daquele momento de transformação política impulsionado pela Revolução Francesa o motivou a escrever uma obra chamada “Os direitos do Homem”. Mais uma vez, não encerrou seus ideais nos discursos e participou da redação da Constituição Republicana Francesa.
O processo de
radicalização do processo revolucionário francês acabou banindo-o do epicentro
político da época!
A sua amizade com alguns membros da gironda e sua descendência estrangeira acabaram impondo-lhe o retorno aos Estados Unidos. Antes disso, realizou a publicação de uma pequena obra intitulada “A justiça agrária”. Nesse livro ele estabeleceu uma idéia onde, assim como os direitos políticos, o direito à propriedade deveria ser universalizado aos homens.Segundo sua obra, o processo de exclusão sobre a posse das propriedades agrárias deveria ser superado por meio de um sistema tributário chamado “direito natural”. Nesse imposto, cada fazendeiro deveria dar uma quantia de dinheiro a ser igualitariamente repassada a todos os cidadãos. Todo aquele que fosse maior de 21 anos deveria receber um renda mensal de 15 libras do governo como indenização ao seu direito à terra.
A criação dessa
renda mínima destinada a todos os cidadãos fazia uma crítica direta a duas
outras correntes de justiça social defendidas:
-A primeira era a de que as riquezas poderiam ser distribuídas, conforme
dito pelo bispo Watson de Laudaff, em função da caridade religiosa que
imperaria os cristãos.
-Ao mesmo tempo, colocava em descrédito as idéias comunistas de ampla
distribuição de terras preconizadas por Gracchus Babeuf e Thomas Spence.
O pensamento
econômico de Paine tinha um sentido singular ao propor
uma forma de política social que se afastava da revolução ou de uma solução
miraculosa!
Essa sua teoria, que ficou conhecida como “dividendo universal”, ainda inspira grupos de esquerda e ultraliberais da atualidade. Por mais simples que fosse esse princípio de ação econômica, a teoria do dividendo universal foi capaz de inspirar a obra de economistas contemporâneos. O consagrado Milton Friedman, Nobel de economia em 1972, defendia a criação de um “imposto negativo” que deveria dar fim aos programas de assistência social e complementar àqueles que tivessem baixos salários. Depois da Segunda Guerra Mundial o chamado “Welfare State” (Estado de Bem Estar) tentou instituir maneiras pelas quais os cidadãos tivessem um ganho econômico mínimo garantido pelo próprio Estado.A teoria de Paine foi, em certa medida, capaz de agradar os liberais e socialistas por sustentar um diálogo entre princípios que valorizassem simultaneamente os princípios de igualdade e a individualidade!Dessa forma, Thomas Paine procurou buscar racionalmente uma maneira simplificada de proteger socialmente os indivíduos sem colocar as liberdades e interesses individuais como obstáculo para construção de uma sociedade mais justa.
Nunca se falou tanto
nos conservadores e progressistas como neste período da história atual!
Muitos dizem pertencer a uma ou outra corrente sem ter noção clara do
seu conceito. Algumas pessoas não gostam de ser rotuladas
em uma ou outra condição. Tanto que, quando indagadas se são
progressistas ou conservadoras, respondem com uma pergunta que demonstra a
dificuldade de explicar seu significado: “Mas o que é ser conservador ou
progressista para você? Se for a defesa de princípios
éticos, familiares, religiosos, morais, sim eu sou conservador. Mas se esses
valores estiverem do outro lado, atrelados a justiça social, também, posso ser
chamado de progressista”.
Edmund Burke e
Thomas Paine
Uma das possibilidades de análise dessa questão, ainda que como outras também possa ser contestada, é o estudo comparativo entre o pensamento de Edmund Burke e Thomas Paine. Para isso teríamos de retroceder ao final do século 18, época da Revolução Francesa e da Revolução Americana. Foi nesse período que surgiram as sementes do que hoje se conhece como pensamento conservador e progressista.Há um livro que explica de maneira clara as diferenças entre esses dois pensadores, "O grande debate", de autoria de Yuval Levin.Nessa obra o autor mostra as principais diferenças na maneira de pensar entre Burke e Paine. Demonstra a partir dessa análise como surgiu o pensamento conservador e o progressista.
O conservador
Edmund Burke é considerado por muitos como sendo o pai do
conservadorismo moderno. Ele nasceu em Dublin, na Irlanda, em 1729, e faleceu
em Beaconsfield, na Inglaterra, aos 68 anos, em 1797. Atuou como filósofo,
escritor e político. Como deputado na Inglaterra
defendeu a autonomia das 13 colônias, célula inicial dos Estados Unidos, assim
como esteve ao lado das ideias de liberdade da Irlanda e da Índia.Foi um severo
crítico da Revolução francesa. Ele não concordava com o processo de ruptura
utilizado pelos franceses para estabelecer uma nova ordem. Apresentou
suas ideias em várias publicações, sendo a mais conhecida "Reflexões sobre
a revolução na França", editada em 1790. Winston Churchill diz que nessa
obra estão os conceitos fundamentais para servir de orientação ao
conservadorismo em qualquer época.
Para Burke, de
maneira bastante resumida, o conservadorismo deveria se apoiar em dois pilares fundamentais:
1)-Respeito às tradições - para ele, a
experiência e o conhecimento adquiridos pelas gerações
passadas teriam de ser aproveitados nos processos de mudanças. Não
concordava com as rupturas radicais.
2)-Ceticismo - Para Burke é
preciso existir o “ceticismo político”, ou seja, desconfiar
do excesso de ideias, de teorias de escritório, e dessa vontade desenfreada de
impor princípios abstratos na realidade. O grande erro está no fato de
imaginar que ao “estabelecer teoricamente” uma sociedade perfeita, esses
conceitos poderiam ser aplicados na prática.
FRASES DE EDMUND BURKE QUE DEFINEM PARCIALMENTE SEU
PENSAMENTO:
“É um erro popular muito
comum acreditar que aqueles que fazem mais barulho a lamentarem-se a favor do
público sejam os mais preocupados com o seu bem-estar.”
“Quem luta contra nós
reforça os nossos nervos e aguça as nossas habilidades. O nosso antagonista é quem mais nos ajuda.”
“A dificuldade é um severo instrutor.”
“Há quem defenda os seus erros como se
estivesse a defender uma herança.”
“Todos os opressores atribuem
a frustração dos seus desejos à falta de rigor suficiente. Por isso eles
redobram os esforços da sua impotente crueldade.”
“Quanto maior o poder,
mais perigoso é o abuso.”
“Tudo o que é necessário para o triunfo do
mal, é que os homens de bem nada façam.”
“Inovar não é reformar.”
“A imprensa é o quarto poder.”
“No meio de um povo geralmente corrupto a
liberdade não pode durar muito.”
“O uso da força tem apenas um efeito
temporário. Pode subjugar por certo tempo, mas não remove a necessidade de
subjugar novamente: é impossível governar uma nação que
deve ser reconquistada eternamente.”
“A liberdade também deve ser limitada a fim de
ser possuída.”
“Os que têm
muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos.”
“As pessoas não serão
capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em
consideração a experiência dos seus antepassados.”
“Se controlarmos a nossa
riqueza, seremos ricos e livres; se a nossa riqueza nos controlar, seremos na
verdade pobres.”
“A sincronicidade não é
mais enigmática nem mais misteriosa do que as descontinuidades da Física. É
apenas nossa convicção arraigada do poder absoluto da casualidade que cria as
dificuldades ao nosso entendimento e nos faz parecer que não existem nem podem
existir acontecimentos a causais.”
“A economia é
uma virtude distributiva e consiste não em poupar mas em bem escolher.”
“O exemplo é a escola da humanidade e só nela
os homens poderão aprender.”
“Lenta é a marcha do espírito humano.”
“O homem é, por natureza, um animal
religioso.”
“A lisonja corrompe quem a recebe e quem a dá;
e a adulação não é mais útil ao povo do que aos reis.”
“O uso da força pode
subjugar momentaneamente, mas não elimina a necessidade de subjugar novamente;
e uma nação que precisa ser perpetuamente conquistada
não está sendo governada.”
“Há, sempre, um limite além do qual a
tolerância deixa de ser virtude.”
“É o medo o mais ignorante, o mais injusto e
cruel dos conselheiros.”
“O Estado é uma
associação de toda ciência, de toda arte, de toda virtude e de toda perfeição,
uma associação não apenas entre os vivos, mas também entre os mortos e os que
irão nascer.”
“A idade é algo que não tem importância, a não
ser que você seja um queijo, ou um vinho”
“Se fossem escolher
entre alternativas, as decisões seriam fáceis. Uma decisão inclui a seleção e a
formulação de alternativas.”
“Nunca, a natureza segue um caminho, e a
sabedoria outro.”
“Quando qualquer trabalho parece ter exigido
imensa força e luta para efetivá-lo, a idéia é
grandiosa.”
“Nossa paciência alcançará mais que nossa
força.”
“O Parlamento é uma
assembleia deliberante de uma nação, com o único interesse: o de todos;
onde não deveriam influir fins e preconceitos locais, mas o bem comum.”
“A lei tem dois e apenas dois fundamentos: a equidade e a utilidade.”
“A superstição é a religião das mentes
simples.”
“Não há conhecimento que não tenha valor.”
“A tolerância ou é boa para todos, ou não é
boa para ninguém.”
“Os reis serão tiranos
na política, quando os súditos forem rebeldes por princípio.”
“Todos os que se
arruínam o fazem pelo lado das suas propensões naturais.”
“O costume a tudo nos habitua.”
“O próprio
vício, perdendo toda a sua baixeza, perdeu metade do seu mal.”
“Alguns, odiando excessivamente os vícios,
estimam pouquíssimo os homens.”
“São as circunstâncias
que fazem com que qualquer plano político ou civil seja benéfico ou prejudicial
para a humanidade.”
“Partido é um grupo de
homens unidos para a promoção, através de seu esforço conjunto, do interesse
nacional, com base em algum princípio determinado com o
qual todos concordam.”
“A igualdade serve
para agravar e tornar mais amarga a desigualdade real que nunca pode ser
eliminada e que a ordem civil estabelece, tanto para benefício dos que
têm de viver em uma condição humilde como dos privilegiados.”
“A poesia é a arte de materializar sombras e
de dar existência ao nada.”
“Ninguém comete erro maior do que não fazer
nada porque só pode fazer um pouco.”
“A nossa pátria, para
fazer-se amar, deve ser amável.”
“O mal triunfa sempre... quando os bons não
fazem nada.”
“As más leis são a pior espécie de tirania.”
“Os perigos crescem se os desprezamos.”
O progressista
Thomas Paine nasceu em Thetford, na Inglaterra, em 1737, e faleceu em
Nova Iorque, em 1809. Foi político, revolucionário e
considerado um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos. Durante algum tempo
manteve bom relacionamento com Edmund Burke e chegaram a se encontrar algumas
vezes. Com seu espírito irrequieto participou das revoluções francesa e
americana.
Paine foi um liberal
democrata, que se contrapôs às ideias de Burke. Defendia o imposto de renda
sobre a herança!
-A arrecadação desse imposto comporia um fundo que proporcionaria renda
básica para todas as pessoas acima de 21 anos, independentemente da condição
social ou econômica de cada uma.
-Defendia também a atuação do Estado para garantir a sobrevivência das
pessoas. Afirmava que tendo o que comer, o que vestir e
onde morar podiam aproveitar de maneira mais plena sua liberdade.
-Entre as causas que advogava estavam a liberdade econômica, a abolição
da escravidão, os direitos individuais, o livre-cambismo e a propriedade privada.
Paine responde a
Burke
Em 1791, um ano após o lançamento da obra de Burke, Paine dá uma
resposta com a publicação do livro "O direito do homem". Ele combate
os principais pontos defendidos por aquele que se tornara o seu grande oponente
intelectual. Defende, sem explicar muito bem, a ideia de que os homens não são escravos das
gerações passadas, como defendia Burke, pois para Burke todo conhecimento atual
é fruto das tradições e experiências passadas, em tentativas de erros e
acertos, os quais não podem ser simplesmente descartados, correndo-se o risco
de perder a própria base do conhecimento e a marcha ascendente do
desenvolvimento, que se dar por ciclos, como a própria evolução natural.
Para entender a
diferença entre os dois pensadores, podemos recorrer à explicação dada por um
historiador francês chamado Pierre Manin.
-Ele diz que Thomas Paine é um liberal mais à esquerda que um liberal
poderia ser, mantendo-se como liberal; e que Edmund Burke é um liberal mais à
direita que um liberal poderia ser, mantendo-se liberal.
-O liberal conservador deseja mudanças sem perder de vista as conquistas
das gerações passadas e sem repetir erros históricos.
-O progressista deseja mudanças a partir da ruptura radical.
-As bases do conservadorismo são: o tradicionalismo e o ceticismo.
-O liberal progressista deseja a atuação do estado para garantir as
necessidades básicas das pessoas.
Algumas frases de Thomas
Paine para entender seu pensamento e valores que defendia:
“Existem duas classes
distintas de homens – aqueles que pagam impostos e aqueles que recebem e vivem
de impostos.”
“Aqueles que esperam
colher as bênçãos da liberdade devem, como os homens, sofrer a fadiga de
apoiá-la.”
“A razão obedece a si
mesma; a ignorância submete-se a qualquer coisa que lhe seja dita.”
“O governo, mesmo em seu
melhor estado, é apenas um mal necessário; em seu pior estado, é intolerável.
“Aquele que quer sua
própria liberdade segura, deve proteger mesmo o inimigo
da opressão; pois se ele violar esse dever, estabelece um precedente que
chegará a si mesmo.”
“Eu sempre apoiei vigorosamente o direito de cada homem a sua própria
opinião, por mais diferente que essa opinião possa ser da minha. Aquele
que nega ao outro este direito, se faz escravo de sua opinião atual, porque se
opõe ao direito de mudá-la.”
“Os direitos naturais
são aqueles que sempre pertenceram ao homem no decorrer de sua existência.
Deste tipo, são todos os direitos intelectuais, ou os direitos da mente, e
também todos os direitos de agir como um indivíduo para o seu próprio conforto
e felicidade, desde que não prejudiquem os mesmos direitos dos outros.”
“Direitos não são dons
de um homem para outro, nem de uma classe de homens para outra. É impossível
descobrir qualquer origem de direitos senão na origem do homem;
consequentemente, os direitos pertencem ao homem em razão de sua existência e,
portanto, devem ser iguais para todo homem.”
“O fim de todas as
associações políticas é a preservação dos direitos naturais e imprescritíveis
do homem; e esses direitos são liberdade, propriedade, segurança e resistência
à opressão.”
“Argumentar com uma
pessoa que renunciou ao uso da razão é como administrar remédios aos mortos.”
“A avidez de punir é
sempre perigosa para a liberdade. Isso leva os homens a estender, a interpretar
mal e a aplicar de maneira inadequada até mesmo as melhores leis.”
“Considero a guerra da
América contra a Grã-Bretanha como a guerra do país, a guerra do público ou a
guerra do povo em seu próprio nome, pela segurança de seus direitos naturais e
pela proteção de sua própria propriedade.”
“Os gregos e romanos
estavam fortemente possuídos pelo espírito da liberdade, mas não pelo princípio, pois ao mesmo tempo em que eles
estavam determinados a não serem escravos, também empregavam seu poder para
escravizar o resto da humanidade.”
“Nenhum país pode ser
chamado de livre, se é governado por um poder absoluto; e não importa se é um
poder real absoluto ou um poder legislativo absoluto, pois as conseqüências serão
as mesmas para as pessoas.”
“Homens que consideram a
si mesmos nascidos para reinar e os outros para obedecer logo se tornam
prepotentes; selecionados do resto da humanidade, suas mentes são envenenadas
cedo pela importância.”
“As maiores tiranias são
sempre perpetuadas em nome das causas mais nobres.”
“Reputação é o que
homens e mulheres pensam de nós; caráter é o que Deus e os anjos conhecem de
nós.”
“Armas
desestimulam e mantêm o invasor e saqueador preocupados, e preservam a ordem no
mundo, bem como a propriedade. Dano terrível aconteceria se os cumpridores da
lei fossem privados do uso delas.”
“Quando todos os outros
direitos são retirados, o direito de rebelião se levanta.”
“Você não pode minar a
autoridade policial e depois se queixar do aumento do crime.”
“A virtude não é hereditária!"
“Toda ciência tem como
base um sistema de princípios tão fixos e inalteráveis quanto aqueles pelos
quais o universo é regulado e governado. O
homem não pode criar princípios; ele só pode descobri-los.”
“Quando os homens
renunciam ao privilégio de pensar, a última sombra da liberdade deixa o
horizonte.”
“Ao rever a história do
governo inglês, suas guerras e seus impostos, um espectador, não cegado pelo
preconceito nem distorcido pelo interesse, declararia que os impostos não foram
elevados para a realização de guerras, mas que as
guerras foram levantadas para aumentar os impostos.”
“A proteção da pessoa de
um homem é mais sagrada do que a proteção de sua propriedade.”
“Nunca é de se esperar
em uma revolução que todo homem mude sua opinião no mesmo momento. Nunca houve qualquer verdade ou princípio tão
irresistivelmente óbvio que todos os homens acreditassem imediatamente. Tempo e
razão devem cooperar entre si para o estabelecimento final de qualquer
princípio; e, portanto, aqueles que vierem a ser os primeiros convencidos não
têm o direito de perseguir os outros, em quem a convicção opera mais
lentamente. O princípio moral das revoluções é instruir, não destruir.”
“O direito de votar por representantes é o
direito primário pelo qual outros direitos são protegidos. Tirar esse direito é reduzir um homem à escravidão, pois a
escravidão consiste em sujeitar-se à vontade de outro, e aquele que não tem voto
na eleição de representantes está neste caso.”
“O governo não tem o
direito de fazer parte em nenhum debate sobre os princípios ou modo de formação
ou de mudança das constituições. Não é para o benefício
daqueles que exercem os poderes do governo que as constituições e os governos
que delas emanam são estabelecidos.”
As revoluções radicais
de esquerda certamente, são uma das maiores armadilhas da história!
Elas conseguiram ludibriar tanto os intelectuais que ansiaram e agitaram
pela revolução armada (daí seu ávido desejo de desarmar o cidadão comum) quanto
os próprios "pobres e oprimidos", ambos os quais, em vez da prometida
utopia anticapitalista, ganharam apenas campos de concentração.
Durante e Revolução
Francesa, um jornalista fez a observação de que as "revoluções matam seus
rebentos"
Isso é apenas parcialmente verdade.
A realidade é que as revoluções matam também seus idealizadores. Mais especificamente, as revoluções de
esquerda ocorridas ao longo da história mataram todos os intelectuais de
esquerda que as fomentaram e as fizeram acontecer. E
quando eu digo "revoluções de esquerda", refiro-me a revoluções que
explicitamente almejavam utilizar o poder do governo para reformular toda a
sociedade. Recriar uma sociedade com o
intuito de torná-la uma versão real de um modelo que foi idealizado como
"justo" é uma proposta que sempre seduziu intelectuais e os
demais proponentes dessa utopia.
Mas também é fato
que em todas essas revoluções reformistas os intelectuais eram apenas o prato
de entrada!
A história mostra que todas as revoluções reformistas vão direto para o
prato principal: os "pobres e oprimidos" e as "minorias",
ambos os quais eram considerados os mais ardorosos defensores da revolução.
Todas as revoluções
de esquerda ocorridas no século XX seguiram esse padrão:
Paridas por intelectuais utópicos, o poder é rapidamente tomado por
demagogos que sabem apelar aos instintos mais primitivos do cidadão comum. Mesmo nos lugares mais
"civilizados" — como a República de Weimar, na Alemanha, ou a Cuba da
década de 1950, que era aonde os ricos e famosos iam se divertir — esses
demagogos recém-coroados não hesitaram em enviar todos os intelectuais, os
pobres e os "pervertidos" para campos de reeducação, onde foram
torturados, mortos e pendurados em postes de iluminação.Intelectuais radicais que são sustentados com o dinheiro dos pagadores de
impostos para fazer proselitismo de ideologias violentas estão, literalmente,
brincando com fogo!
-Mao Tsé-Tung famosamente se gaba de ter "enterrado vivos 46.000
intelectuais", o que significa que ele enviou todos eles para campos de
concentração, onde eles ficariam calados e morreriam de fome.
-O radical movimento comunista de Pol Pot (o Khmer Vermelho) executou
intelectuais aos milhares, chegando ao ponto de ter como alvo qualquer pessoa
que usasse óculos.
-Até mesmo aquele regime que ainda é visto como "bacana", o de
Fidel Castro, criou campos de concentração para homossexuais.
-Já a União Soviética tornou a homossexualidade uma prática ilegal por
mais de 50 anos, fazendo com que o atual regime de Putin, que proíbe marchas
LGBT, seja um parque de diversões em comparação.
-A maior ironia de todas, dado o seu estrelato alcançado no meio
universitário, é que o herói dos radicais, Che Guevera,
pessoalmente — e com grande regozijo — executou vários homossexuais, os quais
ele assumidamente detestava. E ele fez
isso ao mesmo tempo em que criava toda uma rede de campos de concentração ao
longo de Cuba para torturar gays e efeminados com o intuito de fazê-los
renunciar às suas "perversões malévolas", as quais eram vista como o
produto do capitalismo moralmente corrosivo!
O trecho a seguir
foi retirado do site Grupo Gay da Bahia:
Em 1959, ao tomar o poder em Cuba, Fidel declarou que "um homossexual não pode ser um revolucionário". Em 1965, Fidel e Che Guevara criam as Unidades Militares de Ajuda à Produção, acampamentos de trabalho agrícola em regime militar, com cercas de 4 metros de arame farpado, onde os homossexuais e outros "marginais" realizavam trabalho forçado nos canaviais, com até 16 horas de trabalho forçado, em condições desumanas muito semelhantes aos campos de concentração nazistas.Inúmeros artistas e escritores homossexuais foram perseguidos nesta ocasião: Virgílio Piñera, Lezama Lima, Gallagas, Anton Arrulat, Ana Maria Simo, inclusive o poeta norte-americano Alien Ginsberg, expulso por ter divulgado que era rumor permanente em Cuba e no exterior que o irmão de Fidel, Raul Castro, era homossexual enrustido.Outro jornalista gay a ser perseguido foi Allen Young, que de garoto propaganda da revolução cubana, tornou-se persona non grata ao denunciar a crueldade da homofobia nesta ilha.Por que as revoluções reformistas gostam de executar tanto os intelectuais de esquerda que as apoiaram quanto os próprios "grupos vulneráveis" tão adorados pelo coração esquerdista? Porque o poder tem a sua própria lógica! Porque todo governo que se mantém na base da violência tem de estar constantemente atento a toda e qualquer eventual ameaça. E isso significa que ele tem de apelar aos mais baixos instintos das massas. Se as massas odeiam gays, judeus ou intelectuais, então o governo revolucionário saciará esse desejo, e enviará gays, judeus e intelectuais para os gulags. Aquilo que o populacho abomina, o governo onipotente também irá abominar!
E por que os
intelectuais se negam a enxergar esse horrendo padrão?
Presumivelmente, eles sempre têm a esperança de
que "dessa vez será diferente", e que os universitários radicais e
seus políticos de estimação irão poupá-los e ser mais contidos. Se a história nos serve de guia, isso não ocorrerá. Em vez disso, a revolução defendida por eles
será mais uma vez "corrompida" por populistas e transformada em seu
pior pesadelo: uma revolução que é anti-intelectual, anti-gay, racista e
anti-semita. Não
importa quão pura seja o ideário de uma revolução: a história mostra que é
nisso que ela vai descambar.A esquerda politicamente correta, que gosta de
incentivar revoluções, pensa que é capaz de controlar as massas
enfurecidas. Doce ilusão. Ela será a primeira a ser enviada aos
campos de concentração.
Qual a diferença entre democratas e republicanos
nos E.U.A?
O
Partido Democrata e o Partido Republicano são os dois maiores partidos
políticos dos Estados Unidos da América. Possuem ideias
distintas sobre o governo, economia e direitos civis, sendo comumente
classificados como liberais e conservadores. A ideologia democrata
defende uma maior intervenção do Estado na economia, e uma filosofia mais
liberal. Já a ideologia republicana aposta em uma menor atuação do Estado e
defende ideias mais conservadoras.
O Partido Democrata (em inglês: Democratic
Party) é um dos dois partidos majoritários do atual sistema bipartidário
dos Estados Unidos, ao lado do Partido Republicano!
Com
origens que remontam ao Partido Democrata-Republicano (fundado em 1791 por
Thomas Jefferson), o atual Partido Democrata foi
fundado por volta de 1828, fazendo dele uma das mais antigas agremiações
políticas ainda em atividade do mundo.Desde a década de 1930, o partido
adota uma linha política de centro-esquerda, com um plataforma voltada para o
liberalismo social, defendendo politicas de economia mista e justiça social. O seu símbolo é um burro, geralmente representado em cores
vermelha e azul. Essa última é considerada a cor oficial do Partido
Democrata.
O partido adota uma visão moderna do liberalismo
americano que defende igualdade social e econômica, junto com o chamado Estado
de bem-estar social.
O
Partido Democrata também advoga mais participação do
governo em questões econômicas na forma de melhores regulamentações do mercado.
Estas visões, junto com a defesa do sistema universal de saúde, apoio a
sindicatos, programas de assistência social, oportunidades iguais, proteção do
consumidor e preservação ambiental, formam a plataforma ideológica do partido.
Atualmente, a base eleitoral e política do Partido Democrata é composta
basicamente por progressistas e centristas, com uma pequena parcela de
democratas conservadores.
Cerca de quinze Democratas serviram como Presidente nos E.U.A
-O
primeiro sendo Andrew Jackson, que serviu de 1829 a 1837, e o último e atual
sendo Joe Biden, que assumiu em 2021.
-Após
as eleições de 2020, os Democratas são o principal partido no governo dos
Estados Unidos, sendo maioria no Senado e na Câmara dos Representantes, mas retendo menos governadores (23 de 50) e legislaturas
estaduais (18 de 50) do que os Republicanos; porém ainda se conservam
como a principal força política nas maiores cidades do país, como Boston,
Chicago, Los Angeles, Filadélfia, Nova Iorque, São Francisco, Seattle e
Washington, D.C.
O Partido Democrata tem suas origens no Partido
Democrata-Republicano, que foi fundado em 1792 por Thomas Jefferson, James
Madison e outros opositores ao Partido Federalista!
O
Partido Democrata atual só surgiu na década de 1830, com a eleição de Andrew
Jackson. Desde a nomeação de William Jennings Bryan em
1896, o partido tem se posicionado à esquerda do Partido Republicano em
questões econômicas. Desde 1948, o partido tem sido mais liberal (de esquerda)
em matéria de direitos civis. Quanto à política externa, ambos os
partidos mudaram de posição por várias vezes.
O Partido Democrata surgiu a partir do Partido
Democrata-Republicano, também chamado de Partido Republicano Jeffersoniano, que
foi criado por Thomas Jefferson e James Madison em oposição ao Partido
Federalista de Alexander Hamilton e John Adams.
-O
Partido Democrata-Republicano defendia o
republicanismo, um governo federal fraco, mais poder para os estados,
interesses agrários (especialmente os agricultores do sul do país) e estrita
obediência à constituição; e era contra a criação de um banco central, laços
estreitos com a Grã-Bretanha e os interesses bancários e de negócios.
Este partido chegou ao poder na eleição presidencial nos Estados Unidos em
1800.
-Após
a Guerra anglo-americana de 1812, o Partido Federalista
virtualmente desapareceu e o único partido político do país passou a ser
o Partido Democrata-Republicano.
-O
período de unipartidarismo no país, conhecido como
"Era dos bons sentimentos", durou de 1816 até o começo da década de
1830, com o surgimento de um partido rival, o Partido Whig.
O Partido Democrata-Republicano, no entanto, também tinha divisões internas!
-Elas
se tornaram evidentes na escolha do sucessor do presidente James Monroe. A facção que apoiava a maior parte dos antigos princípios
jeffersonianos, liderada por Andrew Jackson e Martin Van Buren, se tornou o
atual Partido Democrata.
-Facções
opositoras lideradas por Henry Clay ajudaram a formar o Partido Whig. O Partido Democrata teve uma pequena porém decisiva
vantagem sobre o Partido Whig até a década de 1850, quando o Partido Whig se
esfacelou diante da questão da escravidão.
-Em
1854, revoltados diante do Ato de Kansas-Nebraska, que deixava a decisão sobre
a escravidão nos novos territórios do oeste a cargo dos colonos, democratas antiescravistas deixaram o partido e se uniram aos
whigs do norte para formar o Partido Republicano.
Com base nas plataformas defendidas pelo partido a
nível local e a nível nacional, pode ser traçado um perfil
do partido Democrata:
-Os
democratas representavam uma grande gama de visões, mas
se uniam no conceito jeffersoniano de uma sociedade agrária.
-Eles
viam o governo central como um inimigo da liberdade
individual.
-A
"barganha corrupta" de 1824 aumentou suas suspeitas em relação à
política de Washington.Os jacksonianos temiam a
concentração de poder político e econômico. Eles acreditavam que a intervenção
governamental na economia beneficiava grupos determinados e criava monopólios
corporativos que favoreciam os ricos.
-Eles
procuravam restaurar a independência do indivíduo — o artesão e o agricultor
comum — através do fim do apoio federal a bancos e
corporações e restringindo o uso de papel-moeda, no qual eles não confiavam.
-A
sua definição do papel apropriado do governo tendia a ser negativa, e o poder político de Jackson se expressava largamente em atos
negativos. Ele exercitou o poder de veto mais do que todos os presidentes
anteriores juntos. Jackson e seus apoiadores também se opunham ao movimento
reformista. Os reformistas cobravam uma maior ação governamental.
-Os democratas tendiam a se opor a programas como a reforma
educacional com instauração de um sistema público de ensino. Eles acreditavam
que a escola pública restringia a liberdade do indivíduo na medida em que
interferia na responsabilidade dos pais e enfraquecia a liberdade
religiosa ao substituir as escolas das igrejas.
-Jackson
também não compartilhava das ideias humanitárias dos reformistas. Ele não tinha simpatia pelos povos nativos dos Estados
Unidos, e iniciou a remoção dos cheroquis ao longo da Trilha das Lágrimas.
-Localmente,
o Partido Democrata tem vindo a aproximar-se do conservadorismo do seu
adversário, o Partido Republicano, em especial na região oeste, no centro e no
sul do país.
-O
Partido Democrata costuma ser tradicionalmente apoiado
pelos trabalhadores, sindicatos, assalariados, pela maioria das profissões
intelectuais (professores, jornalistas, artistas) e por algumas minorias
étnicas (afro-americanos, hispânicos) e religiosas (católicos, judeus), enquanto
o Partido Republicano costuma ser associado à população dita WASP ("White
Anglo-Saxon Protestant"; Branca, Anglo-Saxã, Protestante), mais próxima
dos meios financeiros e de negócios, profissionais liberais, empreendedores e
também das correntes religiosas protestantes maioritárias no país.
-Entretanto,
vale lembrar que foi Abraham Lincoln, presidente
republicano, que garantiu a abolição da escravatura, liderando a União (norte)
contra os confederados (sul). Além disso, o
Partido Democrata abrigou todos os governadores pró-segregacionismo do sul dos
Estados Unidos, como Bob Kennon, George Wallace, Lester Maddox entre
outros.
O Partido Republicano (em inglês, Republican Party, comumente
referido em seu país como GOP, abreviatura de Grand Old Party,
"Grande Velho Partido"):
É um
dos dois grandes partidos políticos dos Estados Unidos, sendo seu principal
adversário histórico o Partido Democrata. O partido tem
esse nome após o republicanismo, dominante durante a Revolução Americana. Foi
fundado por abolicionistas, modernistas, ex-Whigs e ex-Soilers livres em 1854. Os
republicanos, como são conhecidos, dominaram a política nacional dos EUA e na
maioria dos estados do norte durante a maior parte do período entre 1860 e
1932.
Até o presente momento houve 19
presidentes republicanos, sendo que o primeiro foi
Abraham Lincoln (1861-1865), que foi assassinado!
O
presidente mais recente foi Donald Trump, presidente dos Estados Unidos entre
20 de janeiro de 2017 a 20 de janeiro de 2021, após
vencer as eleições de 2016, que colocou os republicanos de volta na presidência
depois de oito anos.
A plataforma do partido tem como base fundamental o
conservadorismo norte-americano!
-Posição
que contrasta com a do Partido Democrata, em que os membros adotam uma postura
mais voltada para políticas liberais (o sentido de
"liberal" nos Estados Unidos costuma ser diferente do conhecido em
outros lugares, pois enquanto a palavra em quase todo o mundo costuma
remeter ao liberalismo clássico — que inclusive é defendido pelos republicanos
— nos EUA usa-se normalmente para descrever os
defensores de políticas intervencionistas voltadas à social-democracia
ou ao liberalismo social).
-Sendo
assim, sua plataforma envolve o apoio ao capitalismo de livre mercado, à livre
iniciativa, ao conservadorismo fiscal, a uma forte defesa nacional,
desregulamentação e restrições aos sindicatos.
-O
Partido Republicano foi organizado em Ripon, Wisconsin em 28 de fevereiro de
1854, como um partido oposto à expansão da escravatura nos novos territórios
apresentada no Ato de Kansas-Nebraska.
-Além
de defender políticas econômicas conservadoras, o Partido Republicano é socialmente
conservador e busca manter valores tradicionais baseados principalmente na
ética judaico-cristã.
-O
GOP estava fortemente comprometido com o protecionismo e as tarifas desde a sua
fundação até a década de 1930, quando se baseava no Nordeste industrial e no
Centro-Oeste. Desde 1952 houve uma reversão contra o
protecionismo e o apoio central do partido desde a década de 1990 vem
principalmente do Sul, das Grandes Planícies, dos Estados de Montanha e dos distritos
rurais do Norte, bem como dos católicos conservadores, Mórmons, e Evangélicos
em todo o país.
-Até
as eleições de 2020, houve um total de dezenove
Presidentes Republicanos (mais do que qualquer outro partido), vencendo 24 de
41 eleições presidenciais. Contudo, desde 1992, os republicanos perderam
sete das últimas oito eleições no voto popular, com sua base demográfica
eleitoral (religiosos, brancos e suburbanos) reduzinda em número.
O partido está dividido em diversas alas, podendo
ser citado:
1)-Direita cristã ou Christian Right - também é chamada de Direita
Religiosa, composta por eleitores protestantes, católicos conservadores, judeus
ortodoxos e mórmons. São contra o
aborto, casamento gay, pesquisas em célula-tronco e eutanásia. Essa não é a maior ala do partido, mas é a que mais consegue
mobilizar eleitores em dias de primárias ou votações, cresceram muito a partir
do inicio da década de 1980. A ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, o
governador do Texas, Rick Perry, o ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum, o
ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee e o ator Chuck Norris são importante
membros desta ala.Eleitores com esse perfil se
concentram em estados do Sul, como Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte,
Alabama, Mississípi, Louisiana, Kentucky, Tennessee, Virgínia (região conhecida
como Bible Belt ou "Cinturão da Bíblia"), no meio-oeste em estados
como o Texas, Virgínia Ocidental, Missouri, Kansas, Arkansas, Iowa, Nebraska,
Dakota do Sul e Dakota do Norte e oeste do país em estados como Utah, Arizona,
Wyoming, Idaho, Montana e Colorado.
2)-Conservadores sociais - é uma facção muito semelhante à direita
religiosa, ambas as alas são contrárias ao aborto, casamento gay, eutanásia e à
liberação das drogas. Os eleitores
dessa ala são defensores dos valores morais e da família tradicional, mas não
são necessariamente religiosos, agem independentemente de suas comunidades
religiosas ou de seus líderes religiosos. Os ex-presidentes Ronald Reagan,
George H. W. Bush e George W. Bush são importantes membros desta ala.
3)-Conservadores fiscais - esta ala é composta por republicanos que
defendem o direito a propriedade privada, o estado-mínimo, a redução ou o corte
de impostos, privatizações e o fim de programas sociais. Também são contrários ao aborto, ao casamento gay,
à legalização das drogas, ao fim da pena de morte e à eutanásia. São favoráveis ao porte legal de armas e são defensores dos
princípios morais e familiares, no entanto a maior parte destes eleitores não
tem perfil religioso, o que difere da direita cristã e os torna muito semelhantes
aos conservadores sociais.Os principais membros desta ala são o
ex-congressista da Geórgia, Newt Gingrich, o ex-presidente do Congresso, John
Boehner, o congressista do Wisconsin Paul Ryan, o ex-governador da Flórida, Jeb
Bush, o ex-governador da Carolina do Sul, Mark Sanford e o governador de
Indiana, Mitch Daniels, entre outros. Os eleitores
dessa ala do partido podem ser encontrados em todas as regiões do país, e
geralmente são grandes empresários, fazendeiros, jornalistas, advogados ou
protestantes (não-praticantes), mórmons, católicos e judeus.
4)-Neoconservadores - são defensores da política intervencionista do
governo norte-americano, com ações militares em vários países onde os
interesses dos EUA estejam ameaçados. Eram
defensores da Guerra do Iraque e muitos destes neoconservadores se originaram
no Partido Democrata, sendo considerados liberais, mas que ao longo do tempo
migraram para o Republicano. O ex-vice-presidente Dick Cheney e o ex-secretário
de Defesa Donald Rumsfeld são os maiores expoentes dessa ala.
5)-Moderados - é composta por políticos e eleitores que não se
preocupam tanto com questões religiosas, defendem o fim da pena de morte, o fim
do porte legal de armas, legalização da maconha, as pesquisas em células-tronco
e defendem alguns programas sociais. Se
concentram nos estados da costa oeste como a Califórnia, Oregon e Washington e
da costa leste como Nova York, Maine, Flórida, entre outros. É a maior ala, no entanto, desde o inicio da década de 1990
ela tem visto perder sua influência dentro do partido para os conservadores,
seus maiores representantes são os ex-governadores do Massachusetts, Mitt
Romney, William Weld, Paul Cellucci, o governador de Nova Jersey, Chris
Christie, ex-governador de Nova York, George Pataki, o ex-governador do Utah,
Jon Huntsman, a ex-governadora do Connecticut, Mary Jodi Rell, o ex-governador
de Rhode Island, Donald Carcieri, as senadoras pelo Maine, Olympia Snowe e
Susan Collins. O ex-presidente Gerald Ford pertenceu a essa ala.
6)-Libertários - é o grupo daqueles que se opõem a gastos sociais do
governo, são favoráveis à redução de impostos e às privatizações, ou seja são
favoráveis à política do estado-mínimo e também são defensores das liberdades
individuais, o que difere dos conservadores sociais e das direitas religiosas
do partido. No entanto, seus
pensamentos se assemelham muito aos dos conservadores fiscais. Seus maiores
representantes são o congressista Ron Paul, do Texas, o senador Rand Paul do
Kentucky, o ex-governador do Novo México, Gary E. Johnson, o senador do
Arizona, Jeff Flake, o jornalista da Fox News, Tucker Carlson e o ex-prefeito
de Carmel-by-the-sea e ator Clint Eastwood são personalidades desta ala do
partido.
7)-Liberais - é uma antiga ala do partido, que sempre teve força nos
estados do Nordeste americano, principalmente no estado de Nova York. Os republicanos dessa ala são chamados de liberais
porque na década de 1930, apoiaram as políticas liberais do então presidente
Franklin Roosevelt, do Partido Democrata, tomadas para recuperar a economia
americana após a Queda de 1929, também apoiam a
existência de um estado maior e muito participativo na economia, defendem a
existência de programas sociais, o aumento de alguns impostos e são mais
tolerantes às causas sociais, como casamento gay, aborto, controle de armas,
toleram os imigrantes ilegais, opõem-se à pena de morte e os eleitores dessa
ala não são religiosos. O ex-presidente Richard Nixon e o ex-vice
presidente Nelson Rockefeller pertenciam a esse grupo. Atualmente fazem parte
dele o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, o congressista de Iowa, Jim
Leach, o congressista da Louisiana, Joseph Cao, o ex-secretário de estado,
Colin Powell, o senador do Arizona, John McCain e o ex-governador da Califórnia
e ator, Arnold Schwarzenegger. Essa ala já foi
considerada a maior do partido, conseguiram liderar a agremiação na década de
1950 e na década de 1960, mas perderam força no final da década de 1970, após a
renúncia de Nixon e da saída de Rockefeller da política.
8)-O Movimento Tea Party não chega a ser uma ala do partido
Republicano, mas sim um movimento conservador fiscal, favorável a um governo
limitado, pró-vida e pró-armas,
que tem apoio entre eleitores e políticos republicanos, como a congressista
Michele Bachmann, de Minnesota, o senador Jim DeMint, da Carolina do Sul, o
senador Ted Cruz, do Texas, o senador Rand Paul, do Kentucky, entre outros. Ron
Paul também é um importante integrante e intelectual do Movimento Tea Party.
O mundo tem muita
sorte em que este poder de decisão e interferência internacional esteja nas
mãos de um país democrata, amante da liberdade e dos direitos individuais, como
os E.U.A
A história contemporânea mostra que nunca houve uma guerra entre dois
países democratas! Apesar de seus muitos defeitos (corrigíveis), a democracia é
ainda a maior conquista do homem no sentido ético.
Os Estados Unidos,
no último século, depois de consolidados, não ocuparam nenhum território pela
força!
-A Luisiânia e o Alaska, foram
comprados.
-O Havaí passou a fazer parte dos Estados Unidos por meio de um
plebiscito, aprovado por 97% da população.
-Os Estados Unidos compraram as Filipinas da Espanha e a libertaram.
-Invadiram Granada, Panamá e Haiti (protetorados) para restaurar a
democracia.
-Dominaram a Europa e o Japão na Segunda Guerra Mundial e proporcionaram
o progresso às nações dominadas, que hoje se encontram entre as mais prósperas
do mundo.
Enquanto os Estados
Unidos faziam o Plano Marshal para reerguer a Europa Ocidental e Alemanha
ocidental, a União Soviética cobrava pesadas reparações
de guerra à Alemanha Oriental, reduzindo-a à miséria!
Algum maluco acusou
os Estados Unidos de desejarem incorporar territórios, quando o General
McClarck, chefe das operações na Itália na Segunda Grande Guerra, respondeu:
“Não queremos da Itália senão um pedaço de terra: o suficiente para
enterrarmos nossos mortos!”
Mesmo esquecendo a incomensurável contribuição dos Estados Unidos para a
ciência, a tecnologia e a defesa dos ideais democráticos e liberais, temos que reconhecer que foram os Estados Unidos que
decidiram a primeira e a segunda guerra mundial a favor dos países livres e contra
a ditadura alemã.
Ao contrário, foi a
Rússia que iniciou a primeira guerra mundial e também a segunda, esta por meio
de um plano sinistro com Hitler!
-A Alemanha invadiu a Polônia pelo oeste e os comunistas invadiram a
leste. Ajudando a Inglaterra, mesmo antes de entrar no
conflito, os Estados Unidos ajudaram a ganhar a Batalha da Inglaterra, que
liquidou com grande parte da aviação nazista. Depois, ajudando a Rússia,
evitaram que os nazistas tomassem a União Soviética.
-Depois, os Estados Unidos empreenderam um esforço permanente para
evitar o expansionismo soviético, a começar da Reunião
de Breton Woods, onde foram fundados os bancos de fomento, WB e IMF, para
evitar a miséria em muitos países, que é um caldo de cultura excelente para a
invasão do totalitarismo vermelho.
-A recuperação do Japão, e da Coréia do Sul, promovida pelos Estados
Unidos, também foi um esforço para evitar o expansionismo soviético no leste
asiático.
-Várias ditaduras surgiram no mundo como reação ao expansionismo
soviético, a começar do fascismo, na Itália e no nazismo, na Alemanha (se não fosse o expansionismo soviético, não teríamos nem
fascismo nem nazismo).
-Depois, tivemos reações ao comunismo, muitos deles com ajuda americana,
na Espanha, em Portugal, no Brasil (1935, 1964 e 1968), no Uruguai e em outros
países sul-americanos.
-Os Estados Unidos se empenharam também no Coréia do Sul e no Vietnam,
quando tiveram que enfrentar a China e União Soviética, em guerra por
procuração.
-Finalmente, abandonaram o Vietnã sob pressão da população americana. Eles não perderam a guerra, apenas se retiraram. Não se pode
dizer que perdeu a guerra um país que, para cada baixa, causou mais de vinte
baixas no adversário!
Não fora os Estados
Unidos, hoje o mundo inteiro estaria debaixo do tacão das botas dos comunistas!
Não existe preço para isto, pois o comunismo é a pior desgraça que pode
ocorrer a um país.Imagine se o poder hegemônico que
hoje tem os Estados Unidos estivesse nas mãos dos comunistas! Eles invadiriam o
mundo, com tanques de guerra e exércitos, a fim de explorar todas as nações,
como fizeram com no Leste Europeu. Depois, implantariam o regime de
esquerda, que levou à ruína todas as nações em que foi tentado, além do
genocídio, dos campos de trabalho forçado, da rede infernal de mentiras sobre
todos os assuntos.
Precisamos julgar as
nações, e as pessoas, pelo que fazem, e não pelo
que dizem!
Se cometermos a estultice de julgar os esquerdistas pelo que dizem, concluiremos que eles, no governo, proporcionarão justiça social, igualdade, respeito aos direitos humanos, fraternidade — o verdadeiro paraíso na terra. No entanto, toda esta demagogia não passa de um truque para conquistar o poder. Assim que usurpam o poder estabelecem o mais cruel totalitarismo, aniquilando e torturando todos seus inimigos.A União Soviética, obcecada com a idéia de igualar a produção industrial americana, estabeleceu milhares de campos de trabalhos forçados, principalmente na Sibéria em temperaturas que podiam chegar até a 60 graus negativos!Só o gulag de Vorkuta tinha mais de 400 mil escravos. As cidades eram obrigadas a manter cotas de escravos a serem enviados para os campos de trabalhos forçados para substituir os que morriam devido aos maus tratos ou de fome. Os escravos (os trabalhadores, em nome de quem foi instituído o comunismo) eram obrigados a cumprir cotas de produção, sob pena de não receberam a mísera refeição (algumas fatias de pão preto e sopa rala) e morrerem de fome.Para as cidades fornecedoras de escravos era fácil cumprir as cotas. Bastava acusar seus desafetos de “inimigas do povo” ou “lacaios do imperialismo americano” ou outras bobagens.Havia também mulheres nos gulags, e o serviço era tão pesado que seus úteros saíam para fora e elas eram obrigadas a trabalhar com os úteros dependurados. (tenho reprodução do desenho de um guarda de um desses gulags, já que não se permitiam fotografias ali). Este é o comunismo real, o ideal de Lula e seus bandidos do PT, na maioria treinados em terrorismo na ilha-presídio de Cuba, como o José Dirceu. Esta é a JUSTIÇA SOCIAL da esquerda.
Será que eu sou
maniqueísta ou será que a verdade é que é dura demais para ser aceita?
Se quiser, posso lhe mostrar documentos e filmes sobre os gulags, sobre
a construção da Estrada de Ferro Stalin, em que morreram milhares de escravos,
sobre o monstro Mao Tsé-tung, sobre o açougueiro Pol Pot e outros. Todos eles
estavam à procura do comunista perfeito. Pol Pot fazia coleção de crânios,
matou um terço da população de seu país e não achou o comunista perfeito (o
jornal da Globo mostrou o museu de crânios de Pol Pot). Se quiser assistir a
uns vídeos horripilantes sobre os vermelhos, venha até minha casa que terei o
prazer de mostrá-lo.
As pessoas,
principalmente os empresários (que mais teriam a perder com a esquerdização do
País) preferem enfiar a cabeça na areia e não enxergar o que está acontecendo!
Como denunciou o Professor Olavo de Carvalho, está em ação um plano
sub-reptício de conquista do Brasil para as idéias de esquerda. Não se trata de
conquista de território, porém de conquista da opinião pública. O objetivo é
que o País se torne comunista aos poucos, de maneira que ninguém perceba.Pensa que estou vendo fantasmas? Este plano já está em
adiantadíssima fase. Os sindicatos, os professores, os intelectuais, os
jornalistas, muitos empresários, já rezam pela cartilha de esquerda. A escola
pública foi colocada a serviço da pregação marxista e os professores são
“capacitados” (doutrinados) para fazer a lavagem cerebral dos alunos. Se
quiser, posso lhe mostrar alguns livros adotados nas escolas primárias e
secundárias do Brasil, atualmente. Cheios de mentiras, consideram os
empresários privados como bandidos, e os burocratas do governo como anjinhos
cheiros de patriotismo.
Quando citam alguns
heróis de nossa história é para ridicularizá-los. E exaltam os guerrilheiros assassinos
(especialmente do MST)!
Dizem que a intentona comunista dos anos 35, que assaltou mercados no
Nordeste, que assassinou vários militares é uma mentira que nunca existiu. Esta
mentira é até ensinada no Telecurso 2000, transmitido pela televisão,
patrocinada por órgãos de classe dos empresários, como FIEMG, etc.
A Escola Plural
Como os comunas sempre procuram manter a população na ignorância (para não ameaçarem seu poder), inventaram uma tal de Escola Plural, inspirada em princípios do cubano Miguel Arroyo, que veio a Belo Horizonte a convite do PT para implantar esta nova visão da deseducação. A Escola Plural visa resolver o problema da repetência da maneira mais imbecil: passando todo mundo, até débeis mentais. Além disso, na Escola Plural, o professor não pode repreender os alunos (o princípio da quebra da autoridade em ação) que se tornam cada vez mais atrevidos. Alguns alunos até ameaçam de morte os professores. Isto aconteceu com dois sobrinhos meus, que até mudaram de profissão.Completando o cerco, os bandidos que tentaram subverter o País em 1964 estão sendo recompensados com “indenizações” pagas com o dinheiro da população e ex-terroristas, como Aloísio Nunes, ex-chofer do perigosíssimo Marighela, é ministro da JUSTIÇA!A verdade é que o comunismo, que está sendo implantado no Brasil, é a volta da barbárie. É uma religião fanática e, como todas as religiões fanáticas, desperta o que há de pior nas pessoas (bin Laden que o diga).
Perguntaram a Leonardo Boff sua opinião sobre o atentado de bin Laden!
Cheio de ódio e de estupidez, como sóI acontecer com fanáticos,
principalmente de esquerda, ele respondeu: –“Lamento que, em vez de três
aviões, não fossem 25, pois assim matariam mais americanos, aliviando o
sofrimento dos pobres das favelas do Brasil”.Não dá
para entender o raciocínio do ex-frade franciscano. Como concluiu ele que matar
americanos alivia o sofrimento dos pobres do Brasil? Por que ele não se
preocupa com a miséria de Cuba e da Coréia do Norte, onde o governo está até
ensinando o povo a comer grama, onde foram aplicados os princípios que ele
defende? Seria exagero dizer que o ex-frade está completamente
esquizofrênico?
O mundo jamais
pagará aos Estados Unidos a dívida que lhe deve!
-É um país admirável sobre todos os aspectos, não porque sejam
americanos, pois não existe a raça americana. Todos são
absorvidos pelo grande sonho americano de um país livre, de oportunidades
ilimitadas, resultado de milhares de anos de evolução das idéias democráticas. Se
tirarmos a contribuição dos Estados Unidos (e de outros países capitalistas)
para a civilização, o mundo voltaria à Idade Média, ou antes.
-O prodígio americano é realmente a vitória, não
de um país, mas da humanidade, pois este país demonstrou a potencialidade do ser humano quando
sujeito a um clima de liberdade.
-Os Estados Unidos são a concretização dos
sonhos de liberdade que nasceram na Inglaterra e na França, nos séculos XVII e
XVIII, nas mentes privilegiadas dos iluministas, como Adam Smith, Locke,
Newton, Hume, Voltaire, Montesquieu, Diderot, Thomas Jefferson, Thomas Paine,
Tocqueville e tantos outros, de uma safra de gênios que não
mais se repetiu.
-No século XX tivemos, em contraste, uma safra
de açougueiros, com: Lênin, Stalin, Mussolini, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol
Pot, Fidel Castro, Hosxa, Ulbricht, Honnecker, Saddam Hussein, bin Laden, et caterva.
No entanto, esses açougueiros, hoje em dia, no Brasil, têm muito mais adeptos
que os gênios do Iluminismo. Ao contrário, a palavra
“Liberal”, que define a linha política dos iluministas e, no Brasil, grandes
nomes como Tiradentes, Ruy Barbosa, Roberto Campos, Henry Maksoud e J. O. de
Meira Penna, virou palavrão, por causa do trabalho de sapa da esquerda.
-O comunismo representa a renúncia a toda a evolução social ocorrida no
ocidente, com a colaboração de tantos gênios, e
a adoção da barbárie dos novos gêngis-cãs do oriente. A riquíssima tradição européia já foi jogada fora nos livros
das escolas públicas no Brasil que, em vez da Revolução Francesa (que acabou
com o absolutismo), estudam a Revolução Russa (que trouxe o absolutismo de
volta), em vez de Montesquieu (paladino da democracia-divisão de poderes),
estudam Prestes e Olga Benário (paladinos do totalitarismo), em vez de Caxias,
estudam Che Guevara, em vez de Emanuel Kant, estudam Marx e Lênin, em vez de
Pietro Ubaldi, estudam Leonardo Boff e Frei Betto, mentor do Lula.
-Rejeitar os Estados Unidos significa alinhar-se
com aqueles bandidos, que chacinaram, no século passado, quase duzentos milhões
de pessoas, além de provocarem as guerras mais bárbaras de toda a História. Quando
a mim, fico com os iluministas e muito me orgulho de ser liberal, como eles, e
envergonhar-me-ia de ser de esquerda, como Stalin, Mao Tsé-tung, Pol Pot,
Maighela e Lula.
Eis o resultado
prático do liberalismo:
-Com apenas 6% da população mundial, os Estados Unidos são responsáveis
por mais de 40% da produção econômica. Isto se explica por apenas duas
palavras: liberdade econômica. Quanto à Rússia, com
toda sua rede de intrigas e com o fracassado comunismo, tem um PIB cerca de
metade do Brasil (um país que não teve governo, teve uma quadrilha afrente
da nação na era Ptista saqueando o nosso país).
-Os Estados Unidos produzem cerca de 40 vezes
mais que o Brasil e 80 vezes mais que a Rússia, que é o maior país do mundo,
com as maiores reservas minerais, que prometia ultrapassar a produção
americana em 1970 (que piada!!!).
-Apesar de seus defeitos, o capitalismo (ou economia de livre mercado) é o regime que proporcionou mais dignidade e maior
distribuição de renda à população. Tem muitos defeitos, mas, utopias à parte, é
o menos ruim que existe, como observou Churchill. O Estado hipertrofiado, como
preconizado pelas esquerdas, tem muito mais defeitos que o mercado. Como
disse o grande estadista americano Thomas Jefferson: “O
Estado não é a solução. O Estado é o problema!)
As ideologias de
esquerda só têm promessas utópicas!
Aponte um único exemplo em que tenha beneficiado um povo e este mesmo
povo não queira sair de lá se lhe derem uma oportunidade! Acabo de ouvir pela
televisão que 25 famílias da Coréia do Norte pediram asilo em um embaixada, se
não me engano, da Espanha. Este é um fenômeno comum. Apesar de toda a opressão
de um Estado policial, as vítimas de paraísos socialistas estão sempre tentando
fugir para os paises capitalistas. Um terço de Cuba já
fugiu para os Estados Unidos e outros cubanos continuam tentando, apesar da
vigilância do exército cubano, que afunda as jangadas, construídas com portas,
mesas e janelas, atirando nelas sacos de areia e jogando os tripulantes aos
tubarões do Caribe.Em Berlim tiveram que fazer um muro, guarnecido por
metralhadoras, para evitar a fuga do “paraíso comunista” para o “inferno”
capitalista, além de centenas de quilômetros de fronteiras protegidas com arame
farpado. Na Albânia, outro “paraíso” comunista, também ocorreu a fuga em massa.
Primeiro, para a Itália. Depois para Côsovo. Depois para Macedônia e outros
países do leste europeu. Dizem que, na Alemanha, eles cometiam crimes, pois
preferiam ficar em uma cadeia capitalista que em um “paraíso” comunista. Será
que esta fuga em massa de países comunistas não quer dizer nada? Por que não fogem de países capitalistas para países
comunistas? Será que teremos que experimentar o Lula e seu séqüito de
fósseis ideológicos, para reduzir o Brasil a uma miséria típica dos países
socialistas, para ficarmos livres desta ameaça vermelha que não pára de nos
atormentar?
Como já disse o
barbudo das Antilhas:
“Recuperaremos na América Latina o que perdemos no Leste Europeu”.
Vamos deixar que isso
aconteça?
Via: Olavo de Carvalho
CONCLUSÃO:
No Brasil, os pesquisadores Daniel Gomes de Carvalho (UnB) e Modesto
Florenzano (USP) defendem que, na passagem do século
XVIII para o século XIX, Paine ocupa um lugar especial nas relações entre
Liberalismo e Democracia, mantendo as defesas das liberdades individuais e de
comércio aliadas ao voto universal, ao contrário da quase totalidade dos outros
pensadores.No texto “a história me absolverá”, Fidel Castro não hesitou
em citar Paine como um exemplo de advogado da liberdade. Ronald Reagan, por sua
vez, iniciou um famoso discurso ao partido republicano com a máxima de Paine:
“está em nosso poder criar um mundo novo”. já o
Historiador Bernard Vincent escreveu um artigo em que chamou Paine de “o pai da
Social-democracia”. Paine é realmente
suscetível de apropriações tão ambíguas dependendo da ótica de quem o ver.Paine
é, portanto, um autor controverso, sobre o qual há pouquíssimos consensos.
Se é possível dizer que todos os grandes escritores são controversos, cabe
lembrar que há sobre eles alguns consensos importantes, por exemplo, de que
Edmund Burke é o pai do conservadorismo, Karl Marx, um expoente do comunismo, e
ambos os escritores importantes. Quanto a Paine, há
autores que o apresentam como um liberal burguês e outros que lhe conferem o
epíteto de fundador da consciência das classes trabalhadoras. Não há consenso
sequer se ele é um pensador digno de um estudo sério. A memória de Paine
tem vida longa; mas foi o estigma de ateu, mais do que qualquer outro, que lhe
rendeu enorme rejeição - para a maioria dos estadunidenses dos dois últimos
séculos, The Age of Reason eclipsou Os direitos do homem. No século XXI, o nome
de Paine aparece nos noticiários de esquerda associado à busca por uma renda
cidadã: um retorno a Justiça Agrária. Por tudo o que se disse até aqui,
nota-se, portanto, que há um “problema Paine” e está firmada a necessidade de
mais estudo, debate e atenção sobre sua vida e obra.
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1989.
-VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa contra a Igreja: da razão ao Ser
Supremo. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
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