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Terrorista Carlos Marighella: de herói não tinha nada! De bandido assassino tinha tudo!

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 25 de outubro de 2021 | 14:10



 

 

Herói, no simbolismo da palavra, basicamente significa proteger e servir. A raiz da ideia está enfincada como alguém que se sacrifica, ou aquele que sacrifica a si mesmo, estando disposto a abrir mão de suas próprias necessidades em benefício de outros ou do crescimento pessoal. É uma figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica. Para a mitologia grega, o herói estava na posição intermediária entre os deuses e os homens, sendo, em geral, filho de um deus com uma mortal ou vice-versa. É um semideus.Por sua vez, o vilão é o antagonista da história. Ele normalmente é movido por ideologias e quer mudar o mundo de acordo com elas, para favorecê-lo, seja por bem (o que nunca é o caso) ou por mal; é cego, normalmente enxerga sua solução como a única opção viável; ele é anarquista, seu objetivo principal é causar a discórdia, o ódio. Mas mais do que tudo isso, ele é puramente mal: sua natureza fez assim, seu objetivo é causar o mal sem ver as consequências. Difere do anarquista por causa de suas origens, geralmente são monstros, seres ancestrais ou deuses da destruição. É um personagem cheio de nuances, tal qual a nova roupagem que foi dada ao Coringa em seu último longa, lançado em 2019 e interpretado por Joaquin Phoenix.Em 1899, Sigmund Freud apresentou um mapa do Aparelho Psíquico, em que afirmava que nossa psique era dividida em três instâncias que interagem entre si: o ID, o ego e o superego:


 


 

 

 

1)-O ID corresponde ao puro instinto, à impulsividade. Desconhece completamente os limites ou a lógica.

 

 

2)-O superego representa os pensamentos éticos e morais internalizados, a recompensa social em seguir regras. Os objetivos principais são inibir impulsos, forçar comportamentos aceitos pela sociedade e nos conduzir à ideia de perfeição, ainda que ela seja inalcançável.

 

 

3)-O ego basicamente é o que media estas duas instâncias, equilibrando o primitivo e o socialmente correto.

 

 

 

Gostar de um determinado personagem fora dos padrões do verdadeiros heróis, como Carlos Marighella, é um artifício usado pela nossa mente para trazer instintos à tona de maneira admissível. No caso dos anti-heróis, que cometem atos questionáveis e duvidosos, eles seriam o espelho do nosso ID em diferentes escalas. Transferir impulsos rejeitados pela norma coletiva para um personagem e não ser responsável por isso é que de certa forma se torna atrativo para muitos(as). Passamos a aliviar esses desejos irracionais transferindo para estes personagens reais, ou não, pois eles estão distantes de nossa realidade, o que não nos traz nenhum prejuízo de imediato. Temos o êxtase com as ações sórdidas do anti-herói com o ID, para logo entendermos que escolhas erradas podem trazer consequências pesadas no final - papel do superego. É exatamente por isso, que algumas pessoas se identificam e se sentem atraídas pelos anti-heróis. Porque eles falharam, mas procuraram a redenção através da vingança, porque eles não pensam no melhor para o mundo, mas inescrupulosamente, para si mesmos. Porque eles são incompreendidos, porque eles são complexos e cheios de dúvidas e porque, finalmente, eles são de certa forma como nós em nossos egoísmos, sempre em busca por um lugar no mundo e daqueles cinco minutos de glória.

 

 

 

 

 

Marighella, o herói que achava o terrorismo nobre e honrado, que defendia sabotagem a trens de passageiros e que pregava a emboscada para executar o inimigo sem chance de defesa

 

 

 

 

 


 

 

 

 

Por: Reinaldo Azevedo (Atualizado em 31 Julho, 2020 - Publicado originalmente em 09 Novembro de 2012)

 

 

 

 

O texto que reproduzo é da Agência Brasil. Na sua suposta objetividade, transforma um dos terroristas mais virulentos do país numa espécie de herói. Não tenho compromisso com A ou com B. Tenho compromisso com os fatos. Ali se diz que Marighella foi militante do Partido Comunista Brasileiro. Foi também. Mas não se tornou notável por isso. O que agigantou — aos olhos de alguns — a sua biografia foi ter rompido com o partido, de que era dirigente (oficialmente, foi expulso) e fundado a Ação Libertadora Nacional (ALN), o mais LETAL dos grupos terroristas de então.

 

 

 

Marighella também tinha a pretensão de ser um pensador e um teórico da luta armada!

 

 

 


 

 

Escreveu um Minimanual do Guerrilheiro Urbano em que faz a defesa aberta, explícita, sem meias-palavras, do terrorismo. No texto da Agência Brasil, ele foi “um dos principais organizadores da luta armada contra o regime militar”. Trata-se de uma verdade circunstancial e de uma mentira essencial. Na circunstância, de fato, a luta armada era contra o regime militar. Na essência, Marighella recorreu às armas para instaurar um regime Comunista no Brasil.

 

 


 

 

Carlos Marighella é a maior evidência de que é pura cascata essa história de que o AI-5 estreitou de tal sorte o espaço político que só restou partir para o pau.

 

 

 

 


 

 

 

 

Em 1965, com a ditadura ainda vivendo uma fase relaxada, escreveu o livro “A Crise Brasileira”, em que ataca justamente o PCB por se opor à luta armada. Pouco depois, escreve “Algumas Questões Sobre a Guerrilha no Brasil”. O PCB o expulsa em 1967, e ele funda a ALN no começo der 1968. O AI-5 só foi baixado no dia 13 de dezembro de 1968. Mas prevalece a mentira oficial, que será referendada pela Comissão da Verdade (!), segundo a qual a luta armada queria derrubar a ditadura militar para instaurar a democracia no país e só existiu por causa do AI-5.

 

 

 

Curioso! As mesmas forças que buscam formas de driblar a Lei de Anistia para condenar, nem que seja moralmente, “agentes da repressão” se esforçam para transformar Marighella em herói.

 

 

 

 

 


 

 

 

 

Muito bem. No dia 4 de novembro de 1969, ele foi surpreendido por uma emboscada na Alameda Casa Branca, em São Paulo, e foi morto a tiros por agentes do DOPS, liderados pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. O histórico de ações terroristas da ALN já era grande. Muito bem! Atribui-se justamente à “embocada” o aspecto mais moralmente doloso da ação do DOPS. Que ironia! Se vocês lerem a íntegra do minimanual do Guerrilheiro de Marighella, verá que o próprio, era defensor de emboscadas e recomendava aos guerrilheiros que recorressem a ela,  e sem piedade: era pra matar!!! Ou por outra: antes de outro qualquer, ele próprio reconhecia como válido o método a que recorreu o DOPS para matá-lo.

 

 


 

 

 

 

Reproduzo trecho do texto de sua autoria que trata do assunto. Vejam que tipo de herói está sendo glorificado:

 

 

 

“Emboscada - As emboscadas são ataques tipificados por surpresa quando o inimigo é apanhado em uma estrada ou quando faz que uma rede de policiais rodeie uma casa ou propriedade. Uma mensagem falsa pode trazer o inimigo a um lugar onde caia em uma armadilha. O objeto principal da tática de emboscada é de capturar as armas e castigá-los com a morte. As emboscadas para deter trens de passageiros são para propósitos de propaganda, e quando são trens de tropas, o objetivo é de eliminar o inimigo e tomar suas armas. O franco-atirador guerrilheiro é o tipo de lutador ideal especialmente para as emboscada porque pode se esconder facilmente nas irregularidade do terreno, nos trechos dos edifícios e dos apartamentos sob construção. Desde janelas e lugares escuros pode mirar cuidadosamente a seu alvo escolhido. As emboscadas tem efeitos devastadores no inimigo, deixando o nervoso, inseguro e cheio de temor.”

 

 

 

 

E então? Que fique claro: Sim, havia a chance de capturar Marighella vivo, ele não deveria ter sido morto na operação.

 

 

 

 

Mas não venham transformar em herói alguém que preconiza emboscada contra trens de passageiros, que prega — e, de fato, realizou — execuções sumárias, que defende a ação de francos atiradores. É esse o herói sem mácula que querem nos empurrar goela abaixo?

 

 

 

Carlos Marighella: “O terrorismo enobrece e honra”

 

 

 

Como você ousa, Reinaldo, “chamar Marighella de terrorista?” Ele é que chamava A SI MESMO de terrorista, com a diferença que achava isso positivo. Também está em seu manual:

 

 

 

A acusação de “violência” ou “terrorismo” sem demora tem um significado negativo. Ele tem adquirido uma nova roupagem, uma nova cor. Ele não divide, ele não desacredita, pelo contrário, ele representa o centro da atração. Hoje, ser “violento” ou um “terrorista” é uma qualidade que enobrece qualquer pessoa honrada, porque é um ato digno de um revolucionário engajado na luta armada contra a vergonhosa ditadura militar e suas atrocidades.

 

 

 

 

É a cabeça de um terrorista. Contra “as atrocidades”, por que não outras atrocidades, não é mesmo? Marighella nada tinha também contra “execuções” — na hipótese de que tenha sido executado. Ao contrário. Era uma das ações que ele achava legítimas para o guerrilheiro urbano. Escreveu a respeito:

 

 

 

 

Execuções - Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da policia ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou de um “dedo-duro”, informante, agente policial, um provocador da policia. Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha. A execução é uma ação secreta na qual um número pequeno de pessoas da guerrilha  se encontram envolvidos. Em muitos casos, a execução pode ser realizada por um franco atirador, paciente, sozinho e desconhecido, e operando absolutamente secreto e a sangue frio.(Manual do Guerrilheiro Urbano, p. 42).

 

 

 

 

A ALN foi a organização terrorista que mais recorreu ao “tribunal revolucionário” para decretar a morte de pessoas consideradas inimigas.

 

 

 

Atenção! Há casos de eliminação de seus próprios camaradas. Existe um post em que um ex-integrante do comando da ALN conta como matou um colega porque havia a suspeita de que ele estivesse passando informações à Polícia. Constatou-se depois que a informação era falsa. O assassino, ainda hoje, diz não se arrepender. Nota: o que matou é também um anistiado e um indenizado. O que morreu desapareceu na poeira da história, a exemplo das mais de 120 pessoas assassinadas pelos terroristas.

 



 


 

 

Se estamos em regime de “Comissão da Verdade”, que se conte a verdade inteira. No país da jabuticaba e da pororoca, no entanto, o objetivo da Comissão da Verdade é oficializar as mentiras que servem aos vencedores da hora. Poucos se atreverão a escrever o que escrevo? E daí? Desde quando maioria, em qualquer grupo, é necessariamente sinônimo de verdade?

 

 

Reinaldo Azevedo

 

 

 

O terrorista Carlos Marighella é homenageado por Wagner Moura em filme que carrega o nome do assassino.

 

 

 

 

 


 

O ator e diretor Wagner Moura, conhecido por interpretar um dos mais importantes personagens do cinema brasileiro, o Capitão Nascimento (Tropa de Elite 1 e 2, 2007 e 2010), agora homenageia Carlos Marighella, terrorista e assassino integrante da Ação Libertadora Nacional (ALN), guerrilha instaurada no Brasil para lutar contra os militares e implantar o comunismo no país. Embora o nome do terrorista seja amplamente conhecido, poucos conhecem sua história, que vai desde a pregação de emboscadas para derrotar os inimigos à defesa da sabotagem de trens de passageiros. Marighella, o verdadeiro, branco – talvez pardo – e terrorista nada tem a ver com o defendido por Wagner Moura em suas coletivas de imprensa no Festival de Berlim.

 

 

 

Fazendo uso de um discurso claramente corporativista, em defesa dos radicais de esquerda e a um passo de defender aquilo que o terrorista pregava no seu Manual do Guerrilheiro Urbano, obra publicada com o intuito de ensinar como lutar contra a “repressão”, Wagner Moura ousa usar a imagem de Marielle Franco, vereadora filiada ao PSOL e longe de atuar com 1/100 da brutalidade pregada por Marighella. Comparar Marighella a Marielle é o mesmo que colocar no mesmo pote Malcom X e Martin Luther King Jr. Ideologias à parte e sem querer compará-los, Marielle e Luther King eram grandes idealistas, cada um com sua linha de pensamento. Por outro lado, Marighella e Malcom X foram dois terroristas extremamente violentos que levavam a vida na radicalidade, pregando a morte dos considerados inimigos.

 

 

 

 

Segue trecho o Manual do Guerrilheiro Urbano:

 

 

 

“É claro que o conflito armado do guerrilheiro urbano também tem outro objetivo. Mas aqui nos referimos aos objetivos básicos, sobre tudo às expropriações. É necessário que todo guerrilheiro urbano tenha em mente que somente poderá sobreviver se está disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão, e se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas, dos latifundiários, e dos imperialistas.” (Manual do Guerrilheiro Urbano, Sabotagem, Ed. 2003 p. 7).

 

 

 

Em uma pequena biografia de Marighella, o portal Brasil Escola cita uma das “expropriações” a que se referia o assassino. A ALN, grupo terrorista criado por ele, em 10 de agosto de 1968, performou o assalto ao trem pagador, que percorria a linha Santos-Jundiaí, para obter recursos para financiar o grupo e outros atos terroristas.Entre outras coisas, Marighella também é responsável por explosões e execuções, sendo estas últimas também defendidas no seu Manual.

 

 

 

Marighella não é considerado terrorista por ter sido de extrema-esquerda, mas sim porque assim se declarava, como pode ser visto em outro trecho de seu Manual:

 

 

 

O terrorismo é uma ação, usualmente envolvendo a colocação de uma bomba ou uma bomba de fogo de grande poder destrutivo, o qual é capaz de influir perdas irreparáveis ao inimigo.O terrorismo requer que a guerrilha urbana tenha um conhecimento teórico e prático de como fazer explosivos. O ato do terrorismo, fora a facilidade aparente na qual se pode realizar, não é diferente dos outros atos da guerrilha urbana e ações na qual o triunfo depende do plano e da determinação da organização revolucionária. É uma ação que a guerrilha urbana deve executar com muita calma, decisão e sangue frio. Ainda que o terrorismo geralmente envolva uma explosão, há casos no qual pode ser realizado execução ou incêndio sistemático de instalações, propriedades e depósitos norte-americanos, fazendas, etc. É essencial assinalar a importância dos incêndios e da construção de bombas incendiárias como bombas de gasolina na técnica de terrorismo revolucionário. Outra coisa importante é o material que a guerrilha urbana pode persuadir o povo a expropriar em momentos de fome e escassez, resultados dos grandes interesses comerciais. O terrorismo é uma arma que o revolucionário não pode abandonar. (Manual do Guerrilheiro Urbano. p. 46).

 

 

 

Outra peripécia – deve ser assim que o Wagner Moura vê os atos cometidos por Marighella – do terrorista foi uma explosão que levou à amputação de umas das pernas de uma das vítimas próximas ao local. Pasmem: não fosse a amputação grave o suficiente, a mesma Comissão de Anistia que homenageou o terrorista, decretou indenização de R$ 500 para a vítima de Marighella.

 

 

 

Resta saber:

 

 

 

É Wagner Moura um militante da extrema-esquerda, defensor do terrorismo, explosões e da execução de inimigos, ou apenas um completo analfabeto funcional, que desconhece completamente a história de Carlos Marighella, personagem central e homenageado em seu novo filme?...

 

 

Texto escrito pelo colaborador: João Guilherme,

 

 

 

CONCLUSÃO

 



 




 

Ter Carlos Marighella como um dos heróis da pátria – um indivíduo que nem de longe poderia ser qualificado como tal – é uma verdadeira afronta ao bom senso. Um inimigo da ordem e da paz estabelecidas, seu verdadeiro objetivo, como o de todos os demais militantes comunistas, não era a democracia, mas a instauração do comunismo no Brasil. Subversão das quais os militares nos livraram, ao menos naquela época. Não obstante, apesar do êxito alcançado, foi impossível evitar a completa e total esquerdização do Brasil, que atualmente é completamente dominado por partidos socialistas e comunistas, com inflexível, agressivo e doutrinário peso político, e cujo maior objetivo é transformar o Brasil em um análogo da Venezuela-Cuba.

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA:

 

 

 

-https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-heroi-que-achava-o-terrorismo-nobre-e-honrado-que-defendia-sabotagem-a-trens-de-passageiros-e-que-pregava-a-emboscada-para-executar-o-inimigo-sem-chance-de-defesa/

 

 

 

-https://renovamidia.com.br/quem-e-marighella-o-terrorista-homenageado-por-wagner-moura/

 

 

 

 


 

 

 

 

 

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