-O deísta diz: “Deus existe, mas, não é uma pessoa, e sim, uma força impessoal
da natureza!
O teísta diz: “Deus não somente existe mas também, é uma
pessoa”!
O ateu diz: “Deus não existe”!
O gnóstico diz: “Deus existe mas ele é mau”!
O agnóstico diz: “não é possível saber se Deus existe ou se não
existe”!
Os cristãos têm uma
visão teísta de Deus. Importa, portanto, distinguir o teísmo do ateísmo, deísmo
e o agnosticismo.Os teístas crêem num Deus pessoal que fez o cosmos e ao
qual eles podem dirigir as suas orações com uma fé firme de que Ele os ouve e
os responde. Essa é a crença que vemos principalmente no Cristianismo, Judaismo
e Islamismo, ou seja, um Deus pessoal e relacional.
Na ontologia, o estudo do SER, subdivide-se:
1) A semetipsum et ab eterno (De si mesmo e da eternidade)
2) Nec a semetipsum nec ab eterno (Nem de si mesmo nem da eternidade)
3) Ab eterno sed non a semetipsum (Ab alius):Da eternidade, mas não de si mesmo (De outra pessoa)
Deus tomado
ontologicamente, ou seja, como ser enquanto ser, Êle é um ser a semetipsum et
ab eterno. O ser é imutável porque ele
não tem extensão. Ele não é corpóreo. Isso, contudo, não significa que
estejamos negando os fatores predisponentes do ser, ou seja, os fatores
externos que predispõe o ser a ser o que é. Porém, esses fatores predisponentes
são apenas acidentais. Embora Deus não seja composto de forma e matéria isso
não é uma prova contra a sua existência porque se ser é ser apto a existir,
então Deus existe, ou então, Êle não seria ser.O termo existir vem de
ex mais sistere. Ex=fora, sistere=situar-se. Daqui resulta que existir é
situar-se fora de si, ou seja, fora das suas causas. O si para Guenón é
personalidade e para Zubiri é personeidade. Ora, qual é a causa de Deus? A
causa tem sido concebida sempre como alguma coisa externa, porém, Deus é causa
não causada de todas as causas, ou seja, Ele não tem uma causa externa, Ele é a
percepção do próprio existir. Se Deus tivesse uma causa externa Êle não seria
Deus mas sim o resultado de uma causa que a Êle teria dado o ser.
o filósofo Aristóteles classifica as causas em quatro, a saber:
1) Causa eficiente
2) Causa material
3) Causa formal
4) Causa final.
O ateísta nega apenas
argumentativamente a ideia de Deus. Ao negar a existência de Deus, levanta-se
uma questão muito grande no campo da teologia porque é a teologia que cabe
tratar dessa questão. Infelizmente, há muitos que hipnotizados pelo
naturalismo, e cientificismo querem reduzir todas as questões teológicas apenas
a meras questões biológicas, psicológicas, ou físico-químicas como:
-Victor Stenger
-Richard Dawkins
-Cristoffen Hicthens
-Daniel Dennet, entre
outros.
Imbuído de
evolucionismo, Dawkins nega a existência de Deus. Para ele, a religião é um
erro da evolução e não um produto da revelação. Isso só revela uma confusão
mental muito grande. É claro que nem todas as religiões são
frutos da revelação, senão teríamos que admitir que todas as religiões são
verdadeiras, o que não procede porque sabemos existirem falsas religiões
apoiadas em falsas revelações!
Então, temos:
a)-A religião revelada, arraigada nos valores morais supremos,
universais e eternos, resumidos nos 10 mandamentos.
b)-Temos também a religião natural, que seria aquela que
busca RELIGAR-SE com o ser supremo, força superior, ou grande arquiteto do
universo, a que o homem procura alcançar com a luz natural da sua razão.
Há muitos homens que
por não pertencerem ao cristianismo, ao islamismo, ao judaísmo, ao budismo,
dizem que não têm religião, que são homens sem religião. Entretanto, quando
observamos a vida desses homens vemos que eles, com a luz natural da sua razão,
procuram sempre alcançar aquilo que os transcendem como homens. Ora,
inconscientemente esses homens são religiosos e não o sabem. Eles praticam uma
religião natural e não uma religião sagrada ou revelada mas eles têm uma
religião. Os
argumentos contra a existência de Deus são muitos. Assim também, abundantes são os argumentos a favor da existência de Deus
vindo principalmente dos escolásticos com destaque para Sto. Anselmo, o pai da
escolástica (1) e Sto. Tomás de Aquino. Argumentar, quer a favor, quer
contra a existência de Deus, não prova a sua existência ou inexistência. Que
muitos são os argumentos apresentadas quer a favor, quer contra a existência de
Deus disso não temos dúvidas. Tentar afirmar ou negar a existência de Deus com
recurso ao método das ciências naturais que se assenta na observação e
experimentação é entrar de noite num quarto escuro a procura de um gato preto.
A disciplina do saber erudito e sistemático que estuda Deus
é a teologia !
O que é teologia? É
metafísica e epistemologia. Então, a teologia vai debruçar-se sobre a
existência de Deus, as provas a favor e as provas contra. A metafísica e
epistemologia por sua vez, são campos de estudo auxiliados impreterivelmente pela
filosofia.Já
diziam os escolásticos que a filosofia é serva da teologia, e a teologia é a
mãe de todas as ciências. Na idade média, a
filosofia foi usada para provar a doutrina cristã, portanto, ela estava ao
serviço da teologia. Mas a filosofia ultrapassa o estudo da teologia.
Em filosofia, diferente da Teologia, há apenas uma única
autoridade!
Ela não é a observação
nem a experimentação como procedem as ciências naturais. De modo nenhum. A
única autoridade na filosofia é a demonstração. Não importa quantos autores de
obras que se pretendem filosóficas você possa conhecer de cor e salteado.
Isso não significa que a sua tese vai ser aceita pelo argumento da autoridade,
você tem que demonstrar de forma irrefutável. Que a única autoridade em
filosofia é a demonstração e isso fica claro na polémica entre Ésquiles e
Demóstenes. Em que Demóstenes repete os argumentos propostos por Ésquiles e
ainda acrescenta mais argumentos e depois os refuta um por um de acordo com a
verdade dos fatos.
Quando se diz que a filosofia começou na Grécia não
significa que nos outros povos não houvesse a busca do saber !
De modo nenhum. Há
filosofia na Índia, China, Árabes e em outros povos (2). O que distingue, entretanto, a
filosofia grega da dos outros povos, é que os gregos procuravam demonstrar a
sua tese enquanto a filosofia dos outros povos é, em geral, "apenasmente" expositiva. Assim, elas apelam para o pathos dos ouvintes, pathos
tomado aqui como simpatia. Então, os que simpatizavam com aquelas ideias aderiam
e os que não simpatizavam se opunham. É por isso que dissemos que citar muitos
autores não é prova de que você tem espírito filosófico. Isso só prova que você
é um erudito. O filósofo demonstra a sua tese com o mesmo rigor aplicado a
geometria (3). O mesmo se da com a ciência, não adianta citar tais e quais cientistas
se a tese que você está defendendo é desmentida pela observação e pela
experimentação. O uso abusivo do argumentum autoritactis no mundo
moderno é uma das maiores fraudes que o animal racional jamais inventou.Quando Aristóteles,
antes de expor as suas ideias, expunha as dos filósofos que o antecediam, ele
não fazia isso com o intuito de se escorar no argumento de autoridade em
preterição da demonstração. De modo nenhum. Porém, hoje, nós vemos
isso. Quer dizer, basta alguém dizer: Newton disse tal coisa, ou Einstein disse
tal e qual coisa, que é suficiente para todo mundo ficar convencido e aceitar
aquilo sem nenhuma discussão racional. Ora, isso não é filosofia e muito menos
ciência. Não importa se Newton disse tal ou qual coisa, o que importa é a
realidade. Vamos observar e experimentar a realidade. O resto é propaganda
barata. Não importa se Kant disse tal ou qual coisa. A questão é: demonstre!Uma dos argumentos
contra a existência de Deus é que o milagre viola as leis da natureza e
portanto é impossível e se não há milagre não há Deus. Ora, milagre nunca quis
dizer isso. A palavra milagre vem de miraculum que significa algo digno de ser
olhado, de ser admirado, mirar ad, ou seja, mira ocular, portanto, nunca
significou uma violação das leis da natureza mas apenas algo que capta a nossa
atenção (ad tensão) pelo simples facto de não termos uma teoria que
sirva de fio de Ariadne ou fio condutor que ofereça uma explicação coerente
daquele evento.
Por que é que: nos admiramos do nascimento virginal de Cristo
e não admiramos a nossa imagem na retina de uma câmera fotográfica?
Porque não temos uma
explicação científica para o nascimento de Cristo mas temos uma explicação
científica da fotografia. Assim também não temos uma explicação científica para
a ressurreição de Cristo, para as curas milagrosas que têm acontecido na igreja
nesses mais de dois mil anos e outros eventos como as profecias que se realizam
ao pé da letra, etc. A prova de que não temos explicação científica para isso é
que não podemos replicar esses eventos no laboratório mas uma fotografia pode. O
milagre não viola as leis da natureza porque o milagre não é imanente a natureza,
mas sim transcendente a natureza. Se fosse imanente, o
milagre teria que se subordinar as leis da natureza como o motor de explosão se
subordina as leis da natureza e é por isso que podemos explicar o funcionamento
do motor de explosão. Agora, como explicar aquele caso do Padre Pio de
Pietrechilna de uma criança que enxergava sem pupilas? Não há explicação
científica para isso. Então, como as pessoas não podem explicar esses eventos
maravilhosos, elas os desprezam e imaginam que varrendo a poeira para debaixo
do tapete resolveram a questão de forma omissa.
O que é uma explicação?
É uma tentativa de encontrar
um nexo causal. Porém, o que acontece é que a ciência trabalha apenas com as
causas materiais e formais. Foi isso que Galileu queria dizer quando escreveu
que a única maneira de se conseguir um conhecimento objetivo da realidade era
preciso considerar apenas a forma, o peso e o tamanho dos entes reais, enfim,
dos corpos.Ora, acontece que o
milagre não tem uma causa formal e material, senão poderíamos explicá-lo
facilmente usando os nossos métodos de medição. O milagre tem uma causa
eficiente que é o próprio Deus e uma causa final emergente que é a glória do
próprio Deus e uma causa final predisponente que é a salvação do pecador. A
causa forma e a causa material são apenas elementos acidentais do milagre e não
sua causa emergente. O
milagre, então, não viola as leis da natureza. O milagre abarca e subordina as
leis da natureza, transcendendo-as infinitamente porque a natureza é apenas o
campo das possibilidades finitas enquanto o milagre é o campo das
possibilidades infinitas. Portanto, é ridículo
imaginar que o ilimitado pode ser limitado pelo limitado, que o infinito pode
ser determinado ontologicamente pelo finito.Podíamos fazer
referência a outros argumentos contra a existência de Deus como o argumento de
que Deus não existe porque nunca ninguém o viu. O outro argumento diz que Deus
não existe porque se Êle existisse não haveria mal no mundo, etc. Este e outros
argumentos já foram refutados de forma irrefutável pela teologia, entre estes São
Tomás de Aquino na Súmula Teológica, a qual recomendamos sua leitura, com
argumentos puramente racionais.O argumento de Sto. Anselmo é conhecido como o
argumento ontológico de Sto. Anselmo.Esse
argumento é ontológico porque ele procura encontrar a prova da existência de
Deus no próprio ser de Deus e não na nossa mente o que demandaria, por
conseguinte, um argumento lógico e não um argumento ontológico. Se procurássemos encontrar a prova da existência de Deus na
nossa psique, então teríamos um argumento psicológico, o que significa
que Deus seria um conteúdo do nosso pensamento e assim por diante.O argumento ontológico
de Sto. Anselmo consiste na incapacidade do homem pensar em algo mais perfeito
do que Deus, o que prova que Deus existe. Muitos ateístas, ridicularizando esse
argumento de sto. Anselmo dizem que o fato de pensarmos numa montanha de ouro
não prova que a montanha de ouro existe. Ora, sabemos que a montanha é uma
realidade e que o ouro também é uma realidade e sabemos também com todo rigor
lógico que da realidade se pode postular a possibilidade, portanto, da
realidade da montanha e da realidade do ouro pode-se postular a possibilidade
de uma montanha de ouro. Não há aqui nenhuma contradição lógica intrínseca. De
modo que esse argumento dos ateus não procede (3).
O argumento de Sto. Tomás é mais vasto e vamos citar apenas
dois:
1) A prova do
movimento:
com esse argumento Sto. Tomás demonstra que Deus existe como o primo moto
imobile de Aristóteles.
2) Prova da causa
eficiente:
com esse argumento ele prova que Deus é a causa de todo o ser.
Esses são apenas alguns
argumentos que usamos para provar a existência de Deus. A prova do movimento
não é uma prova física como se Deus fosse um motor físico. Isso é apenas
metafórico. O que Aristóteles faz aqui com seu primeiro motor imobile é uma
filosofia da física. O que ele quer, na verdade, é demonstrar Deus como o
fundamento último da realidade.
A prova da causa eficiente é metafísica!
Na verdade, todas as
provas que Tomás de Aquino oferece são metafísicas. Portanto, se prova a Deus
metafisicamente. Enquanto, Sto. Anselmo apela para o nosso pensar em algo mais
perfeito que Deus. Ou seja, ele apela para uma prova lógica. O pensar
tem a ver com lógica. Ele é o objeto da lógica assim como o pensamento é o objeto
da psicologia.
Pensar em algo mais perfeito do que Deus é simplesmente impossível!
Quando S. Paulo, na sua
Epístola aos romanos diz que é possível conhecer a Deus pela natureza e
natureza é phisis, física, não quer dizer que Deus é a natureza e cair no
panteísmo de Spinoza. De modo nenhum. Ele quer apenas,
como Aristóteles, dizer que o conhecimento começa pelos sentidos. Não apenas o conhecimento físico mas também o
conhecimento metafísico como o conhecimento de Deus. Então, como é que a partir
dos dados dos sentidos é possível chegar a ideia de Deus? Quer para
Aristóteles, quer para os escolásticos, você faz isso por meio da abstração
analógica de modo que a abstração tal como Aristóteles estudou e que depois foi
aprofundada pelos escolásticos é o fundamento da metafísica no seu sentido
ascensional porque no seu sentido descensional você acaba desembocando no
platonismo que é também uma via de igual valor, quer dizer, nós chegamos a
ideia de Deus quer pela abstração de Aristóteles, quer pela via dos conceitos
tal como propugnado por Platão, quer pela via da iluminação divina de
Agostinho.
Não raras vezes suscita-se confusão entre deísmo e teísmo!
Mas não há razões para
que tal ocorra. A proximidade na escrita e na fonética, ou seja, a paronimidade
entre essas duas palavras não deve ser motivo de confusão. Já explicamos que
teísmo é a afirmação de um Deus pessoal conforme patente nas religiões
superiores. Diferentemente disso, o deísmo é a negação, não
de Deus, mas de um Deus pessoal. De modo que o deísta não é ateu. O ateu nega categoricamente a existência de qualquer
divindade. O deísmo admite a existência de Deus, só que nega que Êle seja uma
pessoa. Para
o deísta, Deus é uma força impessoal da natureza. Alguns acusam Leibnitz de ter
sido um deísta. Porém, os que isto dizem revelam claramente que nunca leram uma
linha sequer de Leibnitz. A concepção deísta de
Deus, ou seja, de um deus impessoal, é a mesma que encontramos no movimento
Nova Era de Alice Bailey que prega um falso misticismo conforme diz René
Guenón. Se Deus é uma força da natureza, então caímos no panteísmo e não nos
apercebemos.Quando Deus aparece a
Moisés no alto do Monte Sinai ele fala com Moisés. Quando Moisés pergunta: qual
é o seu nome? Ele diz: Eu Sou quem Eu Sou. EU é um pronome pessoal. Um búfalo
não pode dizer a palavra EU. O papagaio pode até
imitar isso mas ele não tem consciência do que estará dizendo. Nenhuma força da natureza, seja ela um terremoto, um
trovão, etc., pode dizer a palavra EU.
DIFERENÇA ENTRE CONHECIMENTO "EXOTÉRICO E ESOTÉRICO?"
O prefixo grego eso
significa tudo que é voltado para dentro, enquanto exo quer dizer para fora. Um
livro muito técnico, portanto, pode ser considerado esotérico – já que o
conhecimento é mais aprofundado e acessível para poucos. Um livro didático, por
outro lado, é exotérico por estar aberto a muitas pessoas. Existem também,
duas espécies de conhecimento: esotérico e exotérico. O termo "esotérico" (antônimo de "exotérico", apesar de ter a mesma
pronúncia) se refere ao ensinamento que era reservado aos discípulos
completamente instruídos nas escolas filosóficas da Grécia antiga. Por
extensão, esotérico se refere a todo ensinamento ministrado a círculo restrito
e fechado de ouvintes. Em filosofia, diz-se dos ensinamentos ligados ao
ocultismo. Muitas sociedades secretas dividem-se em duas
secções: a exotérica ou "face pública" e a esotérica ou
"oculta" (que se encontra atrás de portas). Assim encontramos diversas organizações como as
fraternidades ou irmandades, tais como a Maçonaria, as quais estão acessíveis
aos iniciados num determinado nível mas que possuem níveis cada vez mais
elevados de iniciação para a progressão ou evolução de cada um dos membros. O
termo exoterismo, utilizado sobretudo na forma de adjetivo (exotérico) surge
pela primeira vez nos diálogos de Aristóteles - "Ética a Eudemo" - para indicar o que é público, por oposição ao que é
iniciático (oculto). Designa
igualmente as cerimónias públicas nas suas manifestações religiosas e
ritualísticas (conf.Wikipedia).
As religiões tem um aspecto esotérico e um aspecto
exotérico!
-O aspecto "esotérico" é
para os iniciados, aqueles que já dominam os principais aspectos da crença.
-O aspecto "exotérico" é
para os catecúmenos, é para as massas, os não iniciados.
O aspecto esotérico do
islam é o sufismo que é praticado nas tariqas. Tariqa quer dizer caminho.
Então, a tariqa é um caminho esotérico para a haqiqa que é a verdade através da
qual se dá a integração da alma individual no divino, no ser supremo. Nas
tariqas se praticam ritos que o muçulmano comum não pratica. Isso não é uma heresia.
Isso vem desde Maomé. São ritos voluntários e não obrigatórios.
Há uma discussão muito grande entre René Guenón e seu
discípulo Frithjof Schuon acerca do esoterismo cristão:
Guenón defendia a
existência de um esoterismo cristão, o que foi negado por Schuon. Isso levou
Guenón a cortar as relações com Schuon.Quando Cristo pregava e ensinava nos
seus dias, o evangelho diz que Ele o fazia por parábolas. Parábola quer dizer
comparação. Porém, o evangelho diz que Ele falava claramente aos seus discípulos.
Qual a razão? Dizia Ele: “a vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de
Deus mas aos outros tudo lhes será dito por parábolas para que vendo não
percebam, ouvindo não entendam”. Porém,
o próprio Cristo quando interrogado por Caifás disse: “Eu nada disse em
oculto”. Só com isso já se pode depreender que o cristianismo é um jogo de luz
e trevas. Trevas para os que estão fora do Reino e Luz para os que estão
dentro. O que é isso senão um aspecto exotérico e outro esotérico?O esoterismo cristão tem
aqui que ser bem entendido e não confundido como vulgarmente o é com o
ocultismo, com práticas de rituais ocultos, satânicos, etc. Não devemos cair no erro de pensar que o aspecto esotérico do
cristianismo é a maçonaria, a cabala judaíca, etc. O esoterismo cristão se
prende a busca de caminhos interiores e não exteriores. Sendo Cristo, o entendimento divino, esse caminho
interior é o caminho do intelecto.É
por isso que algumas práticas ascépticas que entraram no cristianismo na idade
média e mesmo depois não tem nada a ver com cristianismo porque elas servem
para embotar o entendimento do homem ao invés de iluminá-lo.
Tendo tratado do deísmo podemos agora tratar do
agnosticismo
A palavra agnóstico de
vem de a-privativo mais gnosis que quer dizer conhecimento. Portanto, o agnóstico nega que podemos ter conhecimento de Deus. Ele nega que podemos apreender de Deus o que é
apreensível porque para ele em Deus nada há que seja apreensível. Sendo
que não podemos ter conhecimento de Deus, o agnóstico não sabe se Deus existe
ou se Deus não existe. Ele não é um teísta nem um deísta e ele também não é um
ateu. Ele simplesmente não sabe se Deus existe ou se não existe e nega
a possibilidade do homem chegar a conhecer a Deus seja por quaisquer vias que
for, seja por meio da conceptualização pitagórico-platónica, seja por meio da
abstração aristotélica e muito menos por meio da iluminação divina agostiniana.
Portanto,
um agnóstico é um néscio.Não
devemos confundir o agnóstico com o gnóstico. Enquanto o agnóstico nega que
podemos conhecer a Deus, o gnóstico apregoa a salvação
pelo conhecimento.O estudo do gnosticismo
mereceu uma grande atenção no século XX por parte não apenas de alguns teólogos
como o famoso teólogo Hans Hurs Von Balthazar mas também por parte de
estudiosos da política como Eric Voeglin, Thomas Cohn, James Billington só para
citar as mais poderosas mentes. Esses homens descobriram um vínculo do
comunismo com as seitas gnósticas.Não
apenas o comunismo mas todos os movimentos de massa que podemos chamar de
revolucionários, incluindo o movimento de Thomas Munzer. De modo que a
mentalidade revolucionária é uma mentalidade gnóstica.
O gnóstico é um crente! Ele crê em Deus, só que ele imagina
que Deus é mau, ou seja, Um demiurgo
Então, para o gnóstico,
Deus é mau, o universo é hostil e a humanidade é inviável. Tomado
por esse terror do cosmos, o gnóstico imagina que só há uma única via de
salvação para ele. Que é ele se transformar em deus. Então, para isso ele tem que se evadir do cosmos. Nós
encontramos isso nos escritos de juventude de Marx quando ele diz que vai
destronar Deus e colocar seu trono bem acima do trono de Deus (cf. Marx &
Satan, Richard Wumbrand). Em Lenine, Bakunin, etc., é a mesma coisa.
Esses camaradas não eram ateus, eles eram gnósticos.
No nazismo também encontramos essa ligação com o
gnosticismo!
Aliás, não podemos nos
esquecer que o nazismo também é um movimento de massa,
também é revolucionário! As
pessoas dizem que o nazismo era de direita, porém é preciso ser muito pueril
para acreditar nisso. Nazismo quer dizer
Nacional Socialismo e COMINTER quer dizer internacional comunista. Quer dizer,
o socialismo nacional é nazismo. O socialismo internacional é comunismo. Qualquer
historiador digno desse nome e que faz história nos moldes do bom e velho
Leopold Von Ranke, que dizia que o papel do historiador é registar os factos
tal como eles se deram, sabe disso.Quem é que não sabe houve que houve um
acordo firmado pela URSS e os nazistas, um pacto que ficou conhecido por pacto
Ribentrop-Molotov?Portanto,
o gnosticismo como qualquer outra ideologia é, como dizia E.Voeglin, uma
revolta contra Deus e contra o homem.Hoje em dia, ao se
colocar o meio ambiente, o homossexualismo, o abortismo, o sex-lib, a teoria do
género, os extra-terrestre acima da lei de Deus e acima do próprio homem, desembocamos
num novo gnosticismo. Cada um desses movimentos é um movimento
revolucionário porque a implementação do seu objeto requer a total e completa
concentração de poder nas mãos das elites desses movimentos. Isso se
refere não apenas ao quarto poder de Burke, a mídia, mas também o poder
militar, o poder económico e o poder religioso. Veja que toda a grande mídia
faz eco a reivindicação de cada um desses movimentos. A teologia de libertação
que é uma criação da KGB faz eco aos interesses de cada um desses movimentos. As
fundações bilionárias, a elite bancária ocidental, faz apologia de cada um
desses movimentos tendo George Soros a cabeça. Daqui a pouco assistiremos os
capacetes azuis dar ONU invadindo países africanos e asiáticos porque esses não
cedem as pressões dos abortistas, gaysistas, aquecimentistas, etc.
RESUMINDO:
1)TEÍSTA: Teísmo (do grego Théos, "Deus") é uma
crença na existência de deuses, seja um ou mais de um, no caso de mais de um,
pode existir um supremo1 . Teísmo não é religião, pois não se trata de um
sistema de costumes, rituais e não possui sacerdotes ou uma instituição. Teísmo
é apenas o nome para classificar a opinião segundo a qual existe ou existem
deuses. Algumas religiões ou posturas filosóficas são teístas, outras são
deístas, panteístas, etc. Então, podemos
dividir o Teísmo em:
a)-Monoteísmo: crença em um só Deus.
b)-Politeísmo: crença em vários deuses.
c)-Henoteísmo: crença em vários deuses, mas com um supremo a
todos.
2)-DEÍSTA: O deísmo é uma posição filosófica naturalista que
aceita a existência e a natureza de Deus (Criador ou não) através da razão, do
livre pensamento e da experiência pessoal, em vez dos elementos comuns das
religiões teístas como a revelação direta, ou tradição. Deus é um
Criador ou Organizador do Universo (comparável ao Demiurgo do filósofo grego
Platão), é a primeira causa da filosofia deísta. Em palavras mais simples: um
deísta é aquele que está inclinado a afirmar a existência de Deus, mas não
pratica nenhuma religião, não negando a realidade de um mundo completamente
regido pelas leis naturais e físicas. A interpretação de Deus pode
variar para cada deísta. Deístas, em
geral, acreditam que as ideologias religiosas devem tentar reconciliar e não
contradizer a ciência, ou seja, o deísmo pode ser considerado um derivado do
teísmo agnóstico. Assim, um dos princípios fundamentais desta posição é baseada na
consolidação de que Deus existe e criou o universo físico, mas não interfere
nele (postulado que inclui a evolução teísta) de maneira evidente como sugerem
as religiões teístas, mas de maneira providencialista (ocorre sem que se
perceba claramente). Também não tomam posição sobre o que Deus faz fora
do mundo físico (céu, inferno, reencarnação e etc). O deísmo nega revelações divinas
ao contrário com o fideísmo encontrado em muitos ensinamentos do Cristianismo,
Islamismo e Judaísmo, que afirma que a religião depende da revelação
das escrituras ou o testemunho de outras pessoas.Os deístas tipicamente também
tendem a rejeitar eventos sobrenaturais, isso por que a razão (com toda sua
limitação) não aceitaria tais ideias (milagres, profecias, etc.) não as
negando, mas não aceitando como uma verdade racional. Sobre as
religiões organizadas que usam revelações divinas e livros sagrados, a maioria
dos deístas interpretam-as como invenção de outros seres humanos, e não como
fontes de autoridade, mas podem aceitá-las como inspiração espiritual. Os
deístas dizem que o maior presente de Deus para a humanidade não é a religião,
mas "a capacidade de raciocinar".
3)-AGNÓSTICO: Agnosticismo é a visão filosófica de que o
valor de verdade de certas reivindicações, especialmente afirmações sobre a
existência ou não existência de qualquer divindade, mas também de outras
reivindicações religiosas e metafísicas, é desconhecido ou incognoscível.
Agnóstico vem do grego: a-gnostos, ou seja,
não-conhecimento, aquele que não conhece. No entanto, o agnosticismo é a visão de que a razão humana é
incapaz de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a
crença de que Deus existe ou a crença de que Deus não existe. Na medida em que
uma defende que nossas crenças são racionais se forem suficientemente apoiada
pela razão humana, a pessoa que aceita a posição filosófica de agnosticismo irá
perceber que nem a crença de que Deus existe nem a crença de que Deus não
existe é racional. O agnosticismo pode ser definido de várias maneiras, e às vezes é usado
para indicar dúvida ou uma abordagem cética a perguntas. Em alguns sentidos, o
agnosticismo é uma posição sobre a diferença entre crença e conhecimento, ao
invés de sobre qualquer alegação específica ou crença. Dentro do
agnosticismo existem:
a)-Ateus agnósticos
(aqueles que não acreditam que uma divindade ou mais divindades existam, mas
que não negam/descartam a possibilidade de suas existências).
b)-Teístas agnósticos
(aqueles que acreditam que um Deus existe, mas não afirmam saber isso). Thomas Henry Huxley, um
biólogo inglês, cunhou a palavra "agnóstico", em 1869.No entanto,
pensadores e trabalhos escritos anteriores já têm promovido pontos de vista
agnósticos. Eles incluem Protágoras, um filósofo grego do século V a.C.e o mito
da criação Nasadiya Sukta no Rig Veda, um antigo texto sânscrito. Desde que Huxley
cunhou o termo, muitos outros pensadores têm escrito extensivamente sobre o
agnosticismo.
4)-ATEU: Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de
crença na existência de divindades.1 O ateísmo é oposto ao teísmo,que em sua
forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade.O termo
ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (transl.: atheos), que significa
"sem Deus", foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se
pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade. Com a
difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento
da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como
"ateus" surgiram no século XVIII. Os
ateus tendem a ser céticos em relação a afirmações sobrenaturais, citando a
falta de evidências empíricas que provem sua existência. Os ateus têm oferecido
vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade. O complexo
ideológico ateísta inclui:
a)-O problema do mal.
b)-O argumento das
revelações inconsistentes e o argumento da descrença.
c)-Outros argumentos do
ateísmo são filosóficos, morais, sociais e históricos.
Embora alguns ateus adotem
filosofias seculares, não há nenhuma ideologia ou conjunto de comportamentos que
todos os ateus seguem. Na cultura
ocidental, assume-se frequentemente que os ateus são irreligiosos, embora alguns
ateus sejam espiritualistas. Ademais,
o ateísmo também está presente em certos sistemas religiosos e crenças
espirituais, como o jainismo, o budismo e o hinduísmo. O jainismo e algumas
formas de budismo não defendem a crença em deuses,enquanto o hinduísmo mantém o
ateísmo como um conceito válido, mas difícil de acompanhar espiritualmente.
Romanos 1,19-22 afirma uma verdade racional: "OS INCRÉDULOS SÃO INDESCULPÁVEIS"
Romanos 1, 19-22: "Pois o que de Deus se pode
conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os
atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido
vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma
que tais homens (os incrédulos) são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a
Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus
pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos...”
O ser humano tem uma
notável capacidade de cometer falhas voluntárias, revanchistas e carregadas de capricho orgulhoso!
Se formos sinceros conosco,
identificaremos inúmeras situações em que erramos, e se a gente pudesse
enumera-las ficaríamos assustados. Contudo nenhum erro pode ser mais danoso a
uma pessoa do que negar por puro Capricho, e mero orgulho voluntário, o de não
crer ou negligenciar a obra e existência de Deus pelas coisas criadas. Estes
versículos acima , escritos a mais de 2000 anos atrás, falam que os atributos
de Deus podem ser reconhecidos desde a criação do universo e tudo o que Nele
existe. Nos versículos de 19-20: “Deus é percebido, conhecido desde a
criação...” Ele se revelou ao homem, não crer em Deus torna o homem
indesculpável.
Nos
versículos de 21-22: “Mesmo conhecendo a Deus, não glorificaram,
não agradeceram, tornaram-se fúteis, com corações insensatos, obscuro e duro. Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos". Mas certamente negar o
valor do sacrifício salvador de Jesus Cristo na cruz consciente e
voluntariamente, nas mais variadas formas de negação, é o erro mais grave, mais
caro e mais perigoso de todos, pois ao negar a Cristo por puro capricho
voluntário a pessoa está condenando-se eternamente (João 3,18). Negligenciar
a Deus e sua obra é ingratidão, insensatez e irracionalidade.
Negligenciamos
e negamos a Cristo toda vez que deixamos de adorá-lo pelo que Ele É, FEZ e FAZ.
Negamos
e o Ignoramos mais ainda quando colocamos o mérito que é Dele, noutras fontes:
Na sabedoria humana, tecnologia, criação espontânea, bens materiais, poder,
auto-suficiência, status etc. Assim está escrito para evitarmos caírmos neste
erro:
“E
que tens tu que não tenhas antes recebido? ” (1 Coríntios 4,7)
“Pela
graça de Deus sou o que sou ” (1 Coríntios 15,10)
Quem impediu de
nascermos com defeitos? De não termos morrido até o momento que leio isto? O
acaso?...Devemos olhar ao nosso redor e nos curvar em gratidão e fé diante do
único, digno e capaz de criar todas estas coisas que vemos a partir do nada. Devemos
nos curvar diante dEle lembrando daquilo que sabemos que existe, mas nossos
sentidos não nos permitem ver ou sentir.Devemos nos curvar ao Pai e reconhecer
que há muito mais além do que podemos saber, sentir, perceber ou identificar. Só
Ele pode receber este reconhecimento, e não o “senhor acaso”. Pois
atribuir a explosão do big bang e logo após a Criação ordenada, é o mesmo que
esperar que um furacão monte um avião 747 completo e pronto para voar por mero
acaso e coincidência com sua passagem. Ninguém terá
desculpas de não acreditar nele, porque sua criação antecede sua apresentação,
para aqueles que não anseiam em conhecê-lo, ou será que o mar em sua
grandiosidade, foi encerrado até onde chegaria por si próprio ? (Jó 38,8).
Há muitas coisas que não podemos ver, contudo sabemos que
elas estão lá!
-Não podemos ver o
vento, mas ele existe, pois sentimos a sua briza forte ou suave, ao soprar as
folhas das árvores!
-Não vemos a energia,
mas sentimos os seus efeitos!
-Não vemos as ondas
sonoras e de rádio, mas elas existem!
-Não vemos os raios X,
e tantos outros tipos de radiação, mas eles existem e podemos ver seus efeitos!
-Não vemos Deus, mas
também, percebemos sua ação em nós, na natureza e nos acontecimentos!
Temos várias provas ao
nosso redor sobre a existência de Deus, a beleza da natureza fala d’Dele, assim
como a simetria, a ordem e as leis naturais que se encontram na vida diária. Deus
é um ser muito inteligente e poderoso, ou será que o senhor acaso desenhou este
universo tão vasto e espantoso e belo de se ver, viver e contemplar sem nenhum
propósito? Deus é o grande arquiteto e criador , e o corpo humano, é só um
exemplo dos muitos mecanismos maravilhosos que Deus criou. Deus se revela na Bíblia como um
ser infinito, eterno, auto-existente (causa não causada de todas as causas)
e como a causa Primária de tudo o que existe, conforme já deduzia Platão que
nem Cristão era, mas pelo uso da razão chegou a esta conclusão lógica, e assim
rezava ao Deus invisível:
“Oh causa não causada de todas as causa, tem piedade de mim...”
Nunca houve um momento
em que Deus não existisse, assim como o vácuo do vazio, a escuridão e o frio,
que são realidades incriadas e sempre existiram. Assim nos afirma o Salmista nas escrituras, sem muito
conhecimento filosófico e científico no Salmo 90,2:
“Antes
que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade
a eternidade Tu és Deus...”
A Bíblia deixa claro em
muitas passagens que Deus está fora do alcance do tempo. Ele é eterno. Portanto,
os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu poder, como a Sua Soberania,
claramente se podem ver na natureza! E, por isso, somos indesculpáveis
em negar sua existência e seus feitos visíveis e invisíveis.
Notas de referência:
(1)Alguns estudiosos,
como Olavo de Carvalho, atribuem a paternidade da escolástica a
Bóecio, autor da “Consolação da filosofia”.
(2)A filosofia dos
hindus, chineses, enfim, dos povos orientais é aquilo a que se chama filosofia
perene ou tradicionalista cujos maiores expoentes foram René Guenón, Martin
Lings, Frithjof Schuon, Ananda, Coomaraswamy, Rama Coomaraswamy, Titus
Buckardt. Essa filosofia é fundamentalmente metafísica baseada no simbolismo
oriental.
(3)Aquilo que é objeto
de nosso pensamento distingue-se do próprio pensamento. Assim, ou ele está
apenas no nosso pensamento ou ele está apenas na realidade ou nos dois. Se está
apenas no nosso pensamento, logo é apenas uma ficção. Se está apenas na
realidade, logo, ele não pode ser pensado. Se está nos dois, então, podemos
pensá-lo sempre com fundamento.
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Muito bom! Me ajudou a entender melhor a diferença entre eles e também consegui me identificar! Sou deísta.
Pensei fosse uma discussão isenta, contudo seu texto é uma pregação teísta.
Prezado ateu Arnaldo
De nossa parte aguardamos uma boa argumentação em contrário, mas achamos que você não seja capaz.
Shalom!!!
Você usa a bíblia como fonte de verdade suprema e depois pede para o cara contra argumentar? Primeiro prove que a bíblia é a verdade, que todas as outras religiões são falsas e aí você poderá exigir uma contra argumentação. Caso contrário, isso nada mais é que pregação teísta.
Prezada (o) atéia (eu) anônimo,
Você dizer que usei apena o argumento religioso, é de sua parte desonestidade intelectual. Existem três ordens de verdades e argumentos:
1)- O argumento religioso.
2)-O argumento filosófico.
3)-O argumento (teoria) científico.
Se você leu toda matéria, pode constatar que usamos os três argumentos, mas parece que você se ateve apenas ao religioso (sem refutar racionalmente a nenhum deles). Aguardamos uma resposta e refutação inteligente de sua parte.
Tobias Joventino - CE
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