"Porque
tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e
a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a
sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para
sempre." (1 João 2, 16-17).
Nenhum
dos 7 pecados capitais (vícios) se instalam em nossas vidas da noite para o
dia, mas são frutos do "exercício repetivo de maus hábitos ao longo de anos". Nada mais
justo e eficaz portanto, para remedia-los, do que exercitar a virtude contrária
para extirpa-los, ou mantê-los sob nosso controle, com o auxílio da graça de
Deus fortalecendo nossa vontade e inteligência. Comparativamente, é sempre bom
lembrar que remédio (as virtudes) é diferente de Vacina (a graça plena de
Deus). O remédio precisa ser repetido à medida que a doença aparece, já a
vacina nos imuniza de maneira definitiva. Não
existe vacina para os pecados capitais ou qualquer outro (mortais, veniais, da
carne, dos olhos, do mundo e os espirituais). Neste empreendimento é
necessário utilizar o organismo sobrenatural presente em nós e
aperfeiçoá-lo por meio de três elementos que nos exigem o exercício das
virtudes:
1)-O combate das concupiscências.
2)-A multiplicação de
méritos humanos.
3)-Aproximação aos
sacramentos.
Quanto ao primeiro,
precisamos compreender que são três os inimigos espirituais (fontes das
tentações), quais sejam, a concupiscência, o mundo e o demônio.A
concupiscência trata-se do inimigo interior, gerado pela tendência que há em
nós advinda do pecado original, de onde advém os sete vícios, também conhecidos
como pecados capitais. A concupiscência é dividida, por sua vez, em três tipos, a
da carne, dos olhos e o orgulho da vida:
a)-A primeira (da
carne) gera: a ira, gula, luxúria e preguiça.
b)-A segunda, a dos
olhos, dá vazão à avareza.
c)-E o orgulho ou
soberba da vida compreendem o próprio orgulho e a inveja.
Estes sete não
são pecados graves, alguns são "amorais" (Ex.: a ira, o orgulho e a santa inveja de
querer imitar os santos) mas, necessariamente, são uma tendência natural (predisposição) ao
mal. São chamados capitais, porque, conforme a etimologia da palavra
“caput”, que significa cabeça, tratam-se dos vícios centrais de todo o pecado.
UMA PALAVRA DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
CIC §392 Pecado dos anjos - A Escritura fala de um pecado
desses anjos. Esta "queda"
consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e
irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta rebelião
nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: "E vós sereis como
deuses" (Gn 3,5). O Diabo é "pecador desde o princípio" (1Jo
3,8), "pai da mentira" (Jo 8,44).
CIC §393 É o caráter irrevogável de sua opção, e não uma
deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos
não possa ser perdoado. "Não existe arrependimento para eles
depois da queda, como não existe para os homens após
a morte."
CIC §827 "Mas
enquanto Cristo, 'santo, inocente, imaculado', não conheceu o pecado, mas veio
apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja, reunindo em seu próprio seio
os pecadores ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca
sem cessar a penitência e a renovação." Todos os membros da Igreja,
inclusive seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles o joio
do pecado continua ainda mesclado ao trigo do Evangelho até o fim dos tempos. A
Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de Cristo, mas ainda
em via de santificação.
CIC §2852 "Homicida desde o princípio, mentiroso e pai da
mentira" (Jo 8,), "Satanás, sedutor de toda a terra habitada"
(Ap 12,9), foi por ele que o pecado e a morte entraram no mundo e é por sua
derrota definitiva que a criação toda será "liberta da corrupção do pecado
e da morte". "Nós sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não
peca; o Gerado por Deus se preserva e o Maligno não o pode atingir. Nós sabemos
que Somos de Deus e que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno" (1 Jo
5,18-19).O Senhor, que arrancou vosso pecado e perdoou vossas faltas, tem poder
para vos proteger e vos guardar contra os ardis do Diabo que Vos combate, a fim
de que o inimigo, que costuma engendrar a falta, não vos surpreenda. Quem se
entrega a Deus não teme o Demônio. "Se Deus é por nós, quem será contra
nós?" (Rm 8,31).
CIC §1472 AS PENAS DO PECADO: Para compreender esta doutrina e esta prática da
Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado
grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da
vida eterna; esta privação se chama "pena eterna" do pecado. Por
outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às
criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no
estado chamado "purgatório". Esta purificação liberta da chamada
"pena temporal" do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas
como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como
uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de
uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo
que não haja mais nenhuma pena.
CIC §2516 Luta entre o Espírito e a carne: Já no homem, tratando-se de um ser composto,
espírito corpo, existe certa tensão, desenrola-se certa luta de tendência entre
o "espírito" e a carne . Mas essa luta, de fato, pertence à herança
do pecado, é uma conseqüência dele e, ao mesmo tempo, uma confirmação, e faz
parte da experiência do combate espiritual:Para o Apóstolo, não se trata de
discriminar e condenar o corpo que, juntamente com a alma espiritual, constitui
a natureza c homem e sua subjetividade pessoal. Ele quis tratar sobretudo das
obras, ou melhor, das disposições estáveis virtudes vícios moralmente boas ou
más, que são fruto da submissão (no primeiro caso) ou, pelo contrário, de
resistência (no segui do caso) à ação salvífica do Espírito Santo. Por isso o
Apóstolo escreve: "Se, portanto, vivemos pelo espírito, caminhemos também
segundo o espírito" (Gl 5,25).
CIC §1869 "Pecado social" - Assim, o pecado toma os homens cúmplices uns dos
outros, faz reinar entre eles a concupiscência, a violência e a injustiça. Os
pecados provocam situações sociais e instituições contrárias à bondade divina.
As "estruturas de pecado" são a expressão e o efeito dos pecados
pessoais. Induzem suas vítimas a cometer, por sua vez, o mal. Em sentido
analógico, constituem um "pecado social".
CIC §1853
Pode-se distinguir os pecados segundo seu objeto, como em todo ato humano, ou segundo as virtudes a que se opõem, por
excesso ou por defeito, ou segundo os mandamentos que eles contrariam. Pode-se
também classificá-los conforme dizem respeito a Deus, ao próximo ou a si mesmo;
pode-se dividi-los em pecados espirituais e carnais, ou ainda em pecados por
pensamento, palavra, ação ou omissão. A raiz do pecado está no coração do homem,
em sua livre vontade, segundo o ensinamento do Senhor: "Com efeito, é do
coração que procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições,
roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas as coisas que tomam o homem
impuro" (Mt 15,19-20). No coração reside também a caridade, princípio das
obras boas e puras, que o pecado fere.
*ATENÇÃO! CIC §1867 “Pecados que clamam ao
céu" - A tradição catequética lembra também que
existem "pecados que bradam ao céu". Bradam ao céu o sangue de Abel,
o pecado dos sodomitas; o clamor do povo oprimido no Egito; a queixa do
estrangeiro, da viúva e do órfão; a injustiça contra o assalariado.
CIC §1866 Pecados capitais geradores de
outros pecados - Os vícios podem ser classificados segundo as
virtudes que contrariam, ou ainda ligados aos pecados capitais que a
experiência cristã distinguiu seguindo S. João Cassiano e S. Gregório Magno.
São chamados capitais porque geram outros pecados, outros vícios. São o
orgulho, a avareza, inveja, a ira, a impureza, a gula, a preguiça ou acídia.
CIC §1443
RECONCILIAÇÃO COM A IGREJA: Durante sua vida pública, Jesus não só perdoou os pecados, mas também
manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na
comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os havia afastado ou até excluído.
Um sinal evidente disso é o fato de Jesus admitir os pecadores à sua mesa e,
mais ainda, de Ele mesmo sentar-se à sua mesa, gesto que exprime de modo
estupendo ao mesmo tempo o perdão de Deus e o retomo ao seio do Povo de Deus.
Vamos doravante estudar um pouco cada pecado capital:
1)-Orgulho: é o desvio do sentimento de estímulo do
que há de bom em nós, e a procurar a estima dos outros na medida em que ela é
útil às boas relações que devemos manter com eles. Trata-se da atribuição dos
dons de Deus a si mesmo, mesmo Deus é o nosso primeiro princípio. Incide-se num
amor desordenado de si mesmo que faz que o homem se estime explícita ou
implicitamente, como se fosse o seu primeiro princípio ou último fim. É,
portanto, o pecado dos ateus, que não sujeitam-se ao Criador, bem como aquele
equivalentemente ao pecado de Lúcifer, que, pretendendo ser autônomo, recusou
submeter-se a Deus; o dos nossos primeiros pais, que, desejando ser como
deuses, quiseram conhecer por si mesmos o bem e o mal; o dos hereges, que, como
Lutero, se negaram a reconhecer a autoridade da Igreja estabelecida por Deus ;
e o dos racionalistas que, ufanas da própria razão, não querem submetê-la à fé.O
orgulho nos leva a imaginar que os dons gratuitos de Deus são fruto dos nossos
merecimentos e que as nossas boas obras nos pertencem mais que a Deus, quando
em realidade é Ele a sua causa principal; ou, enfim, dos que nelas se
comprazem, como se fossem unicamente suas. Por isso, o orgulho tende a exagerar
suas qualidades pessoais.O orgulho gera uma natural dificuldade para se galgar
na vida espiritual, pois os orgulhosos fazem pouco caso das pequenas regras,
querendo santificar-se por grandes meios. Tendem a sempre desejar serem
inundadas de consolação.Em relação aos superiores, cria-se um estado crítica e
revolta, tornando difícil a obediência, já que sempre há um desejo de louvor
das próprias obras.
1 Cor 4,6-7: “...de
maneira que nenhum de vós se encha de orgulho a favor de um contra o outro. Pois,
quem é que te faz destacado em relação aos demais? E o que tens tu que antes não tenhas
recebido? E, se o recebeste, então qual o motivo do teu orgulho, como se não o
tiveras ganho?”
O orgulho se desdobra em outros sub-tipos de pecados - Vejamos:
a)-Presunção: querer fazer coisas além da própria força.
Intelectualmente, o presunçoso acha ser capaz de discutir qualquer coisa;
Moralmente, entende não ser necessário consultar um diretor, por entender que
não tem recaídas. Espiritualmente sempre espera por graças extraordinárias.
b)-Ambição: amor desordenado das honras, dignidades, da
autoridade sobre os outros.
c)-Vaidade: amor desordenado da estima dos outros. O erro
aqui está em querer ser estimado sem dar honras a Deus.
d)-Jactância: hábito de falar de si, bem ou até mesmo mal.
No último caso trata-se daqueles que timidamente falam de seus defeitos,
aguardando que o desculpem.
e)-Ostentação: atração da atenção sobre si.
f)-Hipocrisia: toma os exteriores, vive de aparências de
virtudes.
O orgulho voluntário e
consciente é pecado grave, o mais grave, segundo S. Tomás. Querer ser independente, recusar
a obediência a Deus e a seus representantes, é pecado mortal, quando
voluntário, como dissemos. Atribuir-se a si mesmo o que vem de Deus é
também falta grave. Por fim, o orgulhoso perde muitas graças, porque Deus dá
com liberalidade aos humildes. O melhor remédio contra o orgulho é reconhecer
que Deus é autor de todo bem, identificando sempre nas orações que “Não
sou nada, não posso nada, não valho nada, sou pecador”.
2)- A Inveja: é uma tendência a entristecer-se do bem
de outrem, como se fosse um golpe vibrado à nossa superioridade. Ela nasce do
orgulho e, por isso, não tolera nem superiores nem rivais.É pecado moral, por ser
diretamente oposto à caridade. Quanto maior o bem que se inveja, maior é o
pecado. S. Tomás diz que ter inveja dos bens espirituais do próximo,
entristecer-se dos seus progressos ou triunfos é gravíssimo.A inveja tende a
excitar sentimentos de ódio, semeia divisões, criando uma alma perturbada. Os dois remédios para a inveja são:
1º)-Negativos: desprezar os sentimentos de inveja,
esmagando-os como um réptil venenoso; direcionar o pensamento para outra coisa
e depois refletir que as qualidades do próximo não diminuem as nossas, muito
pelo contrário, nos complementa e nos enriquece.
2º)-Positivos: somos membros do corpo místico de Cristo e por
isso o triunfo de um redunda sobre os demais. É necessário regozijar-se da superioridade
de outro, porque torna possível o bem comum. A emulação (sadia imitação)
é uma ótima solução de humildade, ou seja, imitar a virtude do próximo para o
bem comum, e não bem próprio.
ORAÇÃO PARA AFASTAR OS SENTIMENTOS DE INVEJA
Provérbios 13,30: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos”
"Senhor meu Deus e meu Pai que nos destes teu filho Jesus para morrer por todos nós na cruz, reconheço assim que não sou filho único, mas irmão de muitos. Retirai de mim Sr. todo sentimento de inveja, e protegei-me dos invejosos. Capacíta-me a exercitar sempre a virtude da humildade e gratidão, quando esses sentimentos nocivos quiserem crescer em mim e naqueles(as) que teem inveja de mim, sabendo que tudo que somos e temos, antes, foi dado a nós por Ti, nos capacitando a ser quem somos, e o que temos de bom (conforme 1 Cor 4,6-7). Capacíta-me Sr a alegrar-me com os que se alegram e a chorar com os que choram (conforme Romanos 12,15 ) - Amém!"
3)- A Ira (cólera): sob o aspecto da paixão é a necessidade violenta de reação exacerbada por causa de uma contrariedade física ou moral. Descarrega-se a cólera sobre pessoas, animais ou coisas, ferindo, danificando, ou destruindo. Sob o aspecto do sentimento é o desejo ardente e implacável de repelir e castigar um agressor.
Para ser legítima, a cólera (santa indignação) tem que ser:
a) justa no seu objeto, não tendo em vista senão castigar a quem o merece e na medida em que o merece.
b) moderada no seu exercício, não indo mais longe do que reclama a ofensa cometida e seguindo a ordem que demanda a justiça.
c) caritativa na sua intenção, não se deixando arrastar a sentimentos de ódio desproporcionais, não procurando senão a restauração da ordem, do bem comum e a emenda do culpado.
Quando
a cólera é simplesmente um movimento transitório de paixão, é de sua natureza pecado venial, porque então há
excesso na maneira por que ela se exerce, neste sentido que ultrapassa a
medida, mas não há, assim o supomos, violação das grandes virtudes da justiça
ou da caridade. A cólera, que chega a ódio e rancor,
quando é deliberada e voluntária, é pecado mortal de sua natureza,
porque viola gravemente a caridade e muitas vezes a justiça. É neste sentido que N.
S. Jesus Cristo disse em Mateus 5,22: «Todo aquele que se irar contra seu irmão,
será réu no juízo. E o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho. E o
que lhe chama insensato, será réu do fogo do inferno». Sob o aspecto da
perfeição, é a ira, diz S. Gregório é um grande obstáculo ao progresso
espiritual. E que, de fato, se a não reprimimos, faz-nos perder:
a)-A sabedoria ou a
ponderação (agimos insensatamente).
b)-A amabilidade, que
faz o encanto das relações sociais.
c)- A preocupação da
justiça, porque a paixão impede de reconhecer os direitos do próximo.
d)- O recolhimento
interior, tão necessário à união íntima com Deus, à paz da alma, à docilidade,
às inspirações da graça.
Como remédios, deve-se
prevenir a cólera acostumando-nos a refletir antes de fazer qualquer coisa, para
nos não deixarmos dominar pelos primeiros ímpetos da paixão. Além disso, quando
esta paixão, a despeito de todas as cautelas, nos sobressaltou o coração:
«Melhor é sacudi-la com presteza que
querer negociar com ela; porque, por
pouco lugar que lhe dermos, se faz senhora de toda a praça, havendo-se como a
serpente que introduz facilmente todo o corpo, por onde pode meter a cabeça. É
mister, logo que a sentirdes, convocar prontamente vossas forças, não áspera
nem impetuosamente, mas suave e ainda assim seriamente. Aliás, se quisermos
reprimir a cólera com ímpeto, mais nos perturbaremos. Para melhor sofrear a ira, é útil redirecionar a atenção, isto é,
pensar em qualquer coisa diversa do que a possa alimentar. É necessário,
pois, desterrar a lembrança das injúrias recebidas e afastar as suspeitas improváveis. Devemos
invocar o auxílio de Deus, quando nos vemos agitados pela cólera, à imitação
dos Apóstolos, combatidos pelo vento e tempestade no meio do mar, porque Deus
mandará às nossas paixões que sosseguem e sobrevirá grande tranquilidade»
Os que buscam o caminho
da perfeição e não da mera salvação pessoal, a exemplo de Jesus e Santo
Estevão, orarão pela conversão de quem os ofendeu, e encontrarão nesta prece
bálsamo suavíssimo para as feridas da sua alma.
4)-Gula: É o amor desordenado aos prazeres da mesa, bebida e comida. Há o prazer natural no sabor dos alimentos e na sensação de saciedade por si mesmo, porém, pode-se pecar pela gula de quatro formas:
1ª)-Praepropere:
isto é, comer antes de sentir necessidade, fora das horas marcadas para as
refeições, e isto sem motivo legítimo, só para satisfazer a gula.
2ª)-Laute et
studiose: buscar iguarias esquisitas ou preparadas com demasiado apuro, para gozar
delas mais; é o pecado dos gulosos ou gastrónomos.
3ª)-Nimis: é
ultrapassar os limites do apetite ou da necessidade, enfartar-se de comida ou
bebida, com risco de arruinar a saúde; é evidente que só o prazer desordenado
pode explicar este excesso, que no mundo se chama glutonaria.
4ª)-Ardenter:
comer com avidez, com sofreguidão, como fazem certos animais; e esta maneira de
proceder é considerada no mundo como grossaria.
A malícia da gula vem
de escravizar a alma ao corpo, materializar o homem, enfraquecer a sua vida
intelectual e moral. A gula é falta grave quando chega a excessos tais que nos
torne incapazes, por tempo notável, de cumprir os nossos deveres de estado ou
obedecer às leis divinas ou eclesiásticas; por exemplo, quando prejudica a saúde,
quando dá origem a despesas loucas que põem em risco os interesses da família,
quando leva a faltar às leis da abstinência ou do jejum. A gula não
passa de falta venial, quando alguém cede aos prazeres da mesa imoderadamente,
mas sem cair em excessos graves, sem se expor a infringir qualquer preceito
importante. Este
pecado causa desprezo a mortificação dos apetites que enfraquece a vontade e
desenvolve o amor do prazer sensual que prepara a alma para capitulações
perigosas. Acaba por ser fonte de muitas faltas, produzindo uma alegria
excessiva, que leva à dissipação, à loquacidade, aos gracejos de gosto
duvidoso, à falta de recato e modéstia, e abre assim a alma aos assaltos do
demônio. É, portanto, preciso tomar
as refeições com intenção reta e sobrenatural, não como o animal que não busca
mais que o prazer da saciedade irracional, mas fazer de modo cristão, para
melhor trabalhar na glória de Deus: com espírito de reconhecimento para com a
bondade de Deus que se digna conceder-nos o pão de cada dia; com espírito de
humildade, dizendo-nos a nós mesmos, com S. Vicente de Paulo, que não merecemos
o pão que comemos; com espírito de amor, empregando as forças, que recuperamos,
no serviço de Deus e salvação das almas. Devemos levantar-nos da mesa
com uma sensação de leveza e vigor, ficar um pouco aquém do apetite, e evitar
ficar entorpecidos com os excessos da mesa.É uma excelente prática habituar-se
a não tomar refeição alguma, sem nela fazer qualquer mortificação. Essas
pequenas mortificações têm a vantagem de fortificar a vontade sem dano para a
saúde, e é por isso que são geralmente preferíveis às mortificações mais
importantes que só raramente se praticam. As almas boas animam essas
mortificações com um motivo de caridade, deixam um bocadinho para os pobres. É também excelente
prática habituar-se a comer um pouco do que não nos agrada de forma humilde, podemos
citar aqui como exemplo o testemunho de um jovem falecido em acidente quando
voltava de evento evangelizador, e membro da Comunidade Católica Shalom, Ronaldo
Pereira. Emir Nogueira (co-fundadora) conta que:
"Ronaldo não gostava de sopa, e como
era membro Consagrado na Comunidade de Vida, tudo que é colocado na mesa é motivo
de graça e louvor e não de murmuração. Em um dia que só tinha sopa como
refeição, flagrou acidentalmente o mesmo atrás da porta do refeitório, tapando
o nariz, e com a sopa em seu copinho, tomando-a..."
5)-Luxúria: A tendência mais ou menos violenta a
experimentar o prazer relacionado aos atos de perpetuação da espécie, até mesmo
fora do matrimônio legítimo, ou individualista da masturbação, pornografia,
estrupo, pedofilia, Zoofilia, incestos, e de práticas bestiais e depravadas
para atingir e aumentar o prazer sexual. Tratam-se não só dos atos em sim, mas
dos internos consentidos, imaginações, pensamento e desejos alimentados. Se
não se consente nesse prazer, e, por outro lado, há razão suficiente para
praticar a ação que o ocasiona, não há culpa. Se, porém, os atos que determinam
essas sensações, não são nem necessários nem seriamente úteis, tais como as
leituras perigosas, as representações teatrais, as conversas levianas, música
de duplo sentido, ou pervertidas, as danças lascivas, é evidente que
entregar-se a essas coisas é pecado de imprudência mais ou menos grave, segundo
a gravidade da desordem assim produzida e do perigo que há de consentimento.Solitárias
ou cometidas com outras pessoas, não tardam essas faltas em produzir hábitos
tirânicos, que paralisam todo o ardor para a perfeição e inclinam a vontade para
as alegrias grosseiras. Gosto da oração, desejo de qualquer virtude austera,
aspirações nobres e generosas, tudo isso desaparece.Requerem-se
convicções profundas, a fuga das ocasiões, a mortificação e a oração, convicção
profunda de necessidade combater o mal e entender que é possível.
“O
coração empedernido acabará por ser infeliz. Quem ama o perigo nele perecerá.” (Eclesiástico
3, 27).
“Como
o inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem nunca se
satisfazem” (Provérbios 27,20).
“Há
um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de
todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não
diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade
e enfadonha ocupação” (Ecle 4,8)
“Todas
as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir” (Eclesiastes
1,8)
Se não se podem evitar
algumas ocasiões, então é necessário fortificar a vontade com disposições
interiores que tornem o perigo menos próximo. Com os olhos é necessário ter
resguardo muito particular, porque os olhares imprudentes inflamam os desejos,
e estes arrastam a vontade. Eis o motivo por que Nosso Senhor Jesus
Cristo declara que todo aquele que põe os olhos numa mulher com concupiscência
já cometeu adultério em seu coração. O sentido do tato é ainda mais
perigoso porque facilmente provoca impressões sensuais que tendem a prazeres
maus; é necessário, pois, abster-se desses toques ou carícias que não podem
deixar de excitar as paixões.Deve-se lutar ainda contra amizades sensíveis e
perigosas. Quando muito novo, devem precaver-se contra essas afeições sensíveis
e sensuais, que amolecendo o coração, o preparam a perigosas capitulações.Outro remédio eficaz
para a luxúria é a aplicação ao dever de estado, lutando contra a ociosidade. O
Concílio de Trento ensina que Deus não manda nada impossível, mas que exige
façamos o que podemos e oremos para alcançar a graça de fazer o que por nós
mesmos não podemos. Esta prescrição aplica-se sobretudo à castidade que
oferece, para a maior parte dos cristãos, ainda quando vivem no santo estado do
matrimônio, dificuldades especiais.
6)-Preguiça: É a tendência do menor esforço. A preguiça é uma tendência à ociosidade ou ao menos à negligência, ao torpor na ação. Trata-se de uma doença da vontade, teme e recusa o esforço.Manso e resignado, enquanto o não inquietam, impacienta-se e irrita-se, se o querem tirar da sua inércia.
Os três tipos de preguiçoso:
a)-O desleixado ou
indolente não se move para cumprir o seu dever senão com lentidão, moleza e
indiferença;
tudo o que faz, fica sempre mal feito.
b)-O ocioso não recusa
absolutamente o trabalho, mas anda sempre atrasado, vagueia por toda a
parte sem fazer nada, adia indefinidamente a tarefa de que se encarregara.
c)-O verdadeiro
preguiçoso, esse não quer fazer nada que fatigue, e mostra aversão
pronunciada para qualquer trabalho sério do corpo ou do espírito.
O fato é que o homem
foi feito para o trabalho – “O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim
do Éden, para cultivar o solo e o guardar.” Gênesis 2, 15. É, pois, uma
exigência da sua natureza trabalhar para cultivar as potências, prover às
necessidades do corpo e alma, e tender assim para o seu fim. A lei do trabalho
precede, pois, a culpa original.Quando chega a omitir os deveres religiosos
necessários à própria salvação, há falta grave, e também quando falta em seus
deveres de estado.Além das faltas positivas em que nos faz cair a ociosidade,
só o fato de não cumprirmos os nossos deveres importantes é causa suficiente de
reprovação. Fomos criados para servir a Deus e cumprir os nossos deveres de
estado, somos operários enviados por Deus para trabalhar na sua vinha. Ora o
Senhor não exige somente aos obreiros que se abstenham de fazer mal; quer que
trabalhem.Por meio do trabalho, o
homem colabora com a construção do mundo. Como ensina professor Felipe Aquino,
“todo trabalho do homem, qualquer que seja, é uma continuação da própria
atividade criadora de Deus; e isso é uma grande honra para nós”. O “trabalho
deve ser concebido e vivido como vocação e missão, como tributo à civilização
humana”. Essas palavras do saudoso São João XXIII são suficientes para
percebermos o porquê da preguiça ser considerada um pecado capital. Uso aqui as
palavras do professor Felipe Aquino quando ele diz:
“Para
nos mostrar a importância fundamental do trabalho, Jesus trabalhou até os
trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é importante, Ele
assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desvalorizado no Seu
tempo. Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e
fonte de santificação”.
Santo Afonso de Ligório
assumiu como lema de vida a seguinte frase: “Nunca perder tempo”. Assim como
São Bento, que tomou para a vida dos mosteiros o lema que se tornou conhecido
mundialmente: “Ora et Labora!”. Rezar e trabalhar. Dois pilares que sustentam a
espiritualidade dos mosteiros beneditinos.
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida ordinária
de Jesus conforme o CIC 533:
a)-Em
primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh! se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável
hábito do espírito.
b)-Uma
lição de vida familiar!
Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera
e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável.
c)-Uma
lição de trabalho, Nazaré, a casa do “Filho do carpinteiro”! Aqui desejaríamos compreender e
celebrar a lei, severa, mas redentora, do trabalho humano. Daqui, finalmente,
queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande
modelo, o seu Irmão divino.
Não podemos negar que a
técnica tem ajudado o homem no tocante ao trabalho braçal. Porém, é de saber
que somente o homem pode oferecer a Deus, como diz o salmista, um sacrifício de
louvor. Exorta São Paulo em relação ao trabalho: “quem não trabalhar não tem o
direito de comer”. (II Tes 3,10). Entende-se desse modo a importância
do trabalho para a vida do homem. A preguiça é um grande mal para a pessoa e
também para a sociedade. Pelo trabalho, o homem se realiza, constrói-se,
constrói o mundo e os outros. Pelo preguiçoso, o mundo está destinado a acabar.
A diligência é um eficaz remédio que combate a preguiça e
consiste em fazer bem feito todas as coisas que forem ser realizadas:
Fazer com zelo e
atenção: jamais algo pode ser feito de qualquer jeito, pois, se assim for, cedo
ou tarde, trará consequências, e, infelizmente, algumas são irreversíveis. Imagine
se o mecânico não apertar bem o parafuso; o médico não aplicar a injeção certa;
o piloto de avião apertar o botão errado. A negligência é a responsável pela
maioria dos acidentes. Enquanto a diligência é a responsável das coisas darem
certo e produzirem a eficácia necessária.
“Toda
árvore que não produzir bons frutos será cortada e lançada ao fogo.” (São
Mateus, 3, 10b)
7)-Avareza:É o amor desordenado dos bens da terra.
O avarento tem desejo nas riquezas como fim, e não como meio.Na idade madura ou
na velhice é que ela se manifesta; então é que se desenvolve o temor de vir a
passar míngua fundado por vezes no receio das doenças ou dos acidentes que
podem produzir a impotência ou a incapacidade de trabalhar.A avareza é um sinal de
desconfiança de Deus, que prometeu velar sobre nós com paternal solicitude, não
nos deixando jamais passar falta do necessário, contanto que tenhamos confiança
nEle. Convida-nos a olhar para as aves do céu, que não trabalham nem fiam, não
certamente para nos incitar à preguiça, senão para acalmar as nossas
preocupações e nos estimular à confiança em nosso Pai celestial. É paixão que
tende a suplantar a Deus em nosso coração: este coração, que é templo de Deus,
é invadido por toda a sorte de desejos inflamados das coisas da terra, de
inquietações, de preocupações absorventes. O melhor remédio é a convicção profunda,
fundada na razão e na fé, que as riquezas não são fim, senão meios que nos dá a
Providência, para acudirmos às nossas necessidades e às de nossos
irmãos:
«Não
queirais entesourar para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e a traça os
destroem e os ladrões os desenterram e furtam. Entesourai antes para vós
tesouros no céu, onde nem a ferrugem nem a traça os destroem e onde os ladrões
não os desenterram, nem furtam» (Mt 6, 19-20)
Para melhor desapegar o
coração, não há meio mais eficaz que depositar os seus bens no banco do céu,
consagrando uma parte generosa (dízimo, ou Comunhão de bens) aos pobres e às boas obras. Os que buscam o
caminho de perfeição além da mera salvação pessoal, como aquele proposto por
Jesus ao jovem Judeu que o interrogou sobre o que é preciso para ser salvo, estes
vão mais longe:
Lucas
18, 18-27:
“Certo líder judeu indagou-lhe: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida
eterna? Questionou-lhe Jesus: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um,
que é Deus! Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não
furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. Replicou-lhe o
jovem: A tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência. Ao ouvir
isto, exortou-lhe Jesus: Contudo, algo ainda te falta! Vende tudo o que tens,
reparte o dinheiro entre os pobres e ganharás um tesouro nos céus. Depois, vem e
segue-me. Ao ouvir estas orientações, o jovem entristeceu-se muito, pois era riquíssimo. Jesus,
observando o semblante abatido daquele homem, exclamou: Quão dificilmente
entrarão no Reino de Deus os que possuem muitas riquezas. Certamente, é mais
fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino
de Deus. E os que ouviram essas palavras questionaram: Se é dessa maneira, quem
poderá se salvar?. Jesus lhes asseverou: Tudo o que é impossível aos seres
humanos é possível para Deus!”
CONCLUSÃO
Os que buscam o CAMINHO
MAIS PERFEITO no seguimento de Cristo, sentem-se interpelados(as) a despojarem-se de tudo, para darem aos pobres, ou para o porem em comum, entrando numa
congregação,Instituto Religioso, Comunidade de vida Apostólica, Comunidade Nova, Ordem Terceira, etc.Pode também, sem abdicar o domínio, despojar-se da administração plena de suas posses , fazendo uso delas conforme as diretrizes ou estatutos da Comunidade a qual esteja ligado(a), e ou, de um diretor espiritual. Desse modo, sem sairmos do estado
em que a Providência nos colocou, podemos praticar o desprendimento de espírito
e do coração.
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(O rico insensato) |
Lucas
12,13-34:
“E aconteceu que, nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe
requereu: “Mestre, ordena a meu irmão que divida comigo a herança”.Porém Jesus
lhe replicou: “Homem, quem me designou juiz ou negociador entre vós?” Em seguida lhes
advertiu: “Tende cautela e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porquanto a
vida de uma pessoa não se constitui do acúmulo de bens que possa conseguir”.E
lhes propôs uma parábola: “As terras de certo homem rico produziram com
abundância. E ele começou a pensar consigo mesmo: ‘Que farei agora, pois não
tenho onde armazenar toda a minha colheita?’. Então lhe veio à mente: ‘Já sei!
Derrubarei os meus celeiros e construirei outros ainda maiores, e ali guardarei
toda a minha safra e todos os meus bens. E
assim direi à minha alma: tens grande quantidade de bens, depositados para
muitos anos; agora tranqüiliza-te, come, bebe e diverte-te! Contudo, Deus lhe
afirmou: ‘Tolo! Esta mesma noite arrebatarei a tua alma. E todos os bens que
tens entesourado para quem ficarão?’ Isso também acontece com quem poupa
riquezas para si mesmo, mas não é rico para com Deus”. Os fiéis não devem viver
ansiosos . Então, dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus os exortou:
“Portanto, vos afirmo: não andeis preocupados com a vossa própria vida, quanto
ao que haveis de comer, nem muito menos com o vosso corpo, quanto ao que haveis
de vestir. Porquanto a vida é mais preciosa do que o alimento, e o corpo, mais
importante do que as roupas. Observai os corvos, os quais não semeiam, nem
ceifam, não possuem armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais
valeis vós do que as aves! Quem de vós, por mais ansioso que possa estar, é
capaz de prolongar, por um pouco que seja, a duração da sua vida?Considerando
que vós não podeis fazer nada em relação às pequenas coisas da vida, por que
vos preocupais com todas as outras? Olhai as flores do campo; elas não fiam,
nem tecem. Eu, todavia, vos asseguro que nem mesmo Salomão, em todo o seu
esplendor, pôde se vestir como uma delas. Ora, se Deus veste assim uma simples
erva do campo, que hoje vive e amanhã é lançada ao fogo, muito mais dará a vós,
vestindo-vos de glória, homens fracos na fé! Não procurareis, pois,
ansiosamente, o que haveis de comer ou beber; não empenhareis o vosso coração
nessas preocupações.Porquanto o mundo pagão é que peleja por essas coisas;
entretanto, o vosso Pai sabe perfeitamente que as necessitais.Buscai, pois, em
primeiro lugar, o Reino de Deus, e todas as demais coisas vos serão providenciadas.
Nada temais,
pequeno rebanho, pois de bom grado o Pai vos concedeu o seu Reino. Vendei os
vossos bens e ajudai os que não têm recursos; fazei para vós outros bolsos que
não se gastem com o passar do tempo, tesouro acumulado nos céus que jamais se
acaba, onde ladrão algum se aproxima, e nenhuma traça o poderá corroer.
Por isso, onde estiverem os vossos bens mais preciosos, certamente aí também
estará o vosso coração”.
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