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Você acredita piamente neste “papo furado” de dívida histórica? – Você deve o que? e a quem mesmo ?

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 7 de agosto de 2018 | 21:04






Como todos sabem (ou deveriam saber) racismo significa: critério de raça. É quando alguém classifica as pessoas de acordo com sua raça e não por seus feitos, talentos e capacidades comuns a todos. É um modelo de ética que nasceu da amizade entre Darwin e Karl Marx (que recebeu o primeiro exemplar de “A Origem das Espécies“) e se estendeu até Heidegger e Hitler. Cuja inspiração seguiu também por Thomas Malthus em 1913 em seus critérios de eugenia. 



Jamais em toda minha vida apoiei e jamais apoiarei qualquer critério de raça para classificar um único ser humano, pois considero que independentemente de cor e raça, seja índio, branco, negro ou asiático, homem, ou mulher, somos todos capazes.





Porém mesmo sem ter qualquer ligação com esses loucos, sou acusado de “estar em débito com uma tal “dívida histórica”?



O engraçado é o motivo: quem me cobra diz que o motivo é por eu SER supostamente BRANCO, ou seja, é o CRITÉRIO da cor e da raça como fundamento para eu ter que pagar esta dívida.Quem me cobra de um racismo que não cometi, serve-se do critério racial. 


-Pela lógica clássica, Aristóteles se debate no túmulo comendo as folhas de Organon enfurecido. 


-Sócrates pede um litro de cicuta batida com ácido sulfúrico e toma num só gole. 


-Ignorei Aristóteles, afinal, o que o pai da lógica e de toda cultura ocidental, poderia ter a dizer numa situação tão óbvia? 


Ignorei também, Sócrates, pois nem a maiêutica seria capaz de livrar-me do fardo dos erros que não cometi. Então vislumbrei Lenin a dizer: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é“.



Uma das marcas mais supostamente atenuantes dos movimentos socialistas contemporâneos, é sem dúvidas, seu suposto discurso em defesa das minorias. Mas o que esta inclinação retórica realmente visa é a separação da sociedade em classes, raças e credos, a fins de incitar a uma conhecida tática marxista, que nas palavras de Cesar é resumida como “dividir e conquistar”. 



Desde Marx, eles compreendem que um povo dividido é mais facilmente manipulado e conquistado. Porém este novo discurso se difere de sua abordagem clássica. Marx alegava que nos países mais capitalistas, a qualidade de vida dos trabalhadores decairiam e eles seriam cada vez mais numerosos, servindo assim ao ideal revolucionário. Todavia, nada disto ocorreu. A qualidade de vida melhorou gradativamente em todo mundo, e os pobres se tornaram classe média, para desespero dos esquerdistas, que tiveram agora de dividir seu ódio classista antes apenas direcionado dos patrões capitalistas, e doravante para os trabalhadores classe média (Marilena Chaui é PHd no ódio a classe média).



Até mesmo nos países menos capitalistas, a maioria da população tem uma inclinação natural para as finanças pessoais e para o comércio, sem tender ao socialismo. Diante este fracasso, os socialistas de nosso tempo se focaram nas minorias, a fins de conglomerá-las numa grande massa de manobra. O conceito de dívida história em muito é citado pelas militâncias socialistas a fins de fomentar uma luta de raças, e eles têm obtido certo êxito ao gerar ódio entre os que apoiam esta perspectiva, com relação aos que se opõe



Entretanto uma vez que analisemos o tema, podemos notar que o conceito de “dívida histórica” é uma falácia anacrônica, que penaliza inocentes e que gera uma série de ações afirmativas que não possuem qualquer resultado positivo; senão ocultar os reais problemas, como no caso das debilidades do ensino de base, em nosso combalido sistema educacional. E mesmo que qualquer um destes argumentos estivesse correto, nem ao menos haveriam meios de atestar quem é ou não negro, quem merece ou não uma retratação, visto tamanha miscigenação. 



Os socialistas visam impor tais “retratações” porque elas atingem uma suposta e duvidosa igualdade diante a lei, implicando na espoliação para fins de outros, o que fere o direito natural de propriedade, comum a todos os povos, inclusive aos que reivindicam tal direito histórico. É um dos passos do marxismo cultural para o retrocesso e degradação da sociedade democrática.Não quero aqui contestar o fato de que os colonos europeus tenham usado trabalho escravo africano durante séculos no Brasil. Realmente negros eram capturados de suas tribos na África, cruzavam o Oceano Atlântico em condições precárias (porém, nem tanto como alguns historiadores e pintores apresentam, pois estes escravos precisavam chegar bem, para poderem serem vendidos, inclusive até médicos os acompanhavam).Eram posteriormente vendidos e forçados a trabalhar para seus senhores brancos por gerações até o fim do Império. 


Porém, contudo, entretanto, todavia, as consequências morais desse triste capítulo da história podem ser analisadas por duas óticas diferentes:





1)- A primeira é a adotada pela esquerda em geral e pelo movimento ativista negro em particular, que acredita que ações e responsabilidades são atribuídas a grupos de pessoas com características comuns. Por essa ótica, o fato de pessoas por estas bandas de cor branca, terem escravizado negros, criou-se uma suposta dívida moral e histórica entre esses dois grupos de cor preto e branco, que deve ser paga por quem hoje é supostamente branco, para quem hoje é aparentemente negro.Essa análise fundamentaria as discriminações (sob o eufemismo de ações afirmativas) que vemos hoje, particularmente a reserva de vagas para negros em universidades e concursos públicos, sob pretexto de acerto dessa suposta dívida histórica.




2)- A segunda ótica com que podemos ver a questão, é a ótica libertária. Por ela, direitos, obrigações, ações e responsabilidades são atribuídas a cada pessoa individualmente, não a grupos de pessoas. Ninguém, em hipótese alguma, é chamado para reparar um mal causado por outra pessoa, mesmo que ambos compartilhem a mesma cor da pele, sejam da mesma família, sejam amigos, ou torçam para o mesmo time. Olhando por esse prisma, não haveria dívida histórica moral dos brancos de hoje para os negros de hoje, exatamente porque esses brancos não são obrigados a pagar por injustiças cometidas por outros brancos, pois acabaríamos em um círculo interminável.




O problema dessa primeira ótica argumentativa, é que ele repousa sobre uma visão curiosamente estreita da história. Quem já teve a oportunidade de visitar o Zimbábue, na África, e andar em meio às ruínas do Reino do Zimbábue dos séculos 13 a 15, e visitar a câmara onde eram mantidos os escravos, bem como o local onde eram mantidas todas as mulheres do rei, e as fortificações que defendiam o rei de invasores externos (brancos, ou negros de tribos circunvizinhas).Quem também esteve na Etiópia, deve ter visto em meio a ruínas e belíssimas igrejas onde outrora fora o Império Etíope que durou impressionantes 800 anos até o final do século 20. Este visitante constata que como em quase todo o resto da África, o império escravizou, por milhares de anos, outros povos que conquistava, incluindo os de sua própria raça. E ai? O que é que nós temos haver com isso?




Entre os povos europeus, por milênios seguidos, pessoas eram feitas escravas por dívidas, ou guerras. Uma proporção significativa da população urbana da Grécia antiga era formada por escravos, e quase todos brancos. Roma também, incorporava novos escravos a seu império por onde avançava, brancos ou negros do norte da África. Romanos brancos que caíssem reféns em guerras com povos africanos também eram escravizados.



Os próprios negros, no Brasil, quando conseguiam sua libertação, tentavam comprar ou capturar outros negros como escravos. Zumbi, herói do movimento negro, foi tanto escravo como senhor de escravo, muitos outros também. Como decidir de que lado da dívida histórica estão seus atuais descendentes? O critério vai ser histórico, genético ou ideológico? Por fim, nem todos os brancos que hoje vivem no Brasil são descendentes de senhores de escravos do Império. Muitos imigrantes chegaram posteriormente no século passado, contribuíram com nosso desenvolvimento, e não se beneficiaram em nada com o trabalho escravo dos negros de séculos anteriores. 



Mesmo assim, na visão de esquerdistas, simpatizantes da causa, e do movimento ativista negro, estes e seus descendentes, entram também, na conta deste pagamento da dívida histórica para com os negros e índios.Isso para não falar de toda a mistura entre raças e entre correntes migratórias que é o nosso povo brasileiro.



É fácil perceber que é impraticável desenhar políticas públicas verdadeiramente preocupadas em corrigir qualquer tipo de injustiça que a escravidão tenha causado. A história da humanidade é recheada de atrocidades de todo tipo, condenáveis por qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade, porém, não há como saber quem é mais vítima, e quem é mais o agressor, mesmo que se escolha enxergar pela ótica coletivista de responsabilidades. Reconhecer historicamente que essas atrocidades aconteceram não só aqui, mas em todo mundo, é explicável, mas reconhecer que não há nada que possa ser feito para compensar suas reais vítimas, é o primeiro passo para evoluirmos rumo a uma sociedade próspera para todos, pacífica e com menos rancor.Até mesmo, porque ainda que conseguíssemos pagar, iriam sempre achar pouco e ainda se sentiriam injustiçados(as).A solução não é meramente econômica.




Os erros fundamentais destes argumentos são nítidos; o conceito de “dívida histórica” é anacrônico e penaliza terceiros. Não existem devedores vivos para que tal dívida possa ser cobrada. Portanto ela juridicamente já prescrevera. E mesmo que os descendentes dos responsáveis pela escravidão pudessem ser localizados, jamais poderiam ser penalizados pelo que fora feito por seus antepassados, em qualquer legislação do mundo. Por fim, não há qualquer ligação entre o governo, a constituição ou entre a população atual com os eventos daquela época. Muitos de nossos brancos de nossa época, (em sua grande maioria), descendem de imigrantes europeus que fugiram da opressão em países como Itália, Espanha ou Alemanha que chegaram no Brasil no início do século XX, quando já não havia mais escravidão, no mesmo período em que chegaram também, os descendentes de asiáticos. Já os pardos que representam quase metade da população, são descendentes de uma mistura de inúmeras etnias com origens e histórias distintas. Não obstante, estas não são etnias “puras”. O brasileiro é sem dúvidas, um dos povos mais miscigenados do mundo, e temos que ver isso com orgulho e marca de nossa união de raças, e não divisão.



Ao contrário do que ocorreu com os judeus que foram indenizados pelo holocausto, em virtude de seus algozes estarem ainda vivos, e poderiam pagar por isto, não se aplica aqui, pois o conceito de dívida história no Brasil é anacrônico, e mais: fere o Estado de Direito, uma vez que qualquer retratação do governo atual, dependeria de de tributos pagos por toda a população, penalizando terceiros quando falamos de pensões, indenizações e privilégios diferenciados a uns e outros não, mas tirando de um único fundo previdenciário, que impacta em todos. Assim, pagam pelo crime que não cometeram, e para aqueles que não o sofrera. Quando falamos do tipo mais comum de retratação exigida: as cotas no sistema de ensino, penalizamos estudantes brancos, que são pobres, mas cujas medias são mais elevadas. 






Além disto, não há nada que possa provar qual a etnia de uma pessoa em nosso país nem mesmo um teste de DNA como ocorrera com os gêmeos idênticos Alan e Alex Teixeira da Cunha que foram declarados branco e negro pelo sistema de cotas da UNB em 2007. Para agravar, no Brasil negros e índios são classificados no largo, generoso, e não criterioso sistema de cotas ao lado de deficientes. Isto demonstra um preconceito velado, como se estes indivíduos possuíssem alguma debilidade; que não possuem.




Quando o Estado, impõe que determinados indivíduos sejam aceitos em universidades sem que suas capacidades sejam relevadas ele tenta encobrir sua falha; um sistema público de ensino médio e fundamental decadentes. E neste ensino, não encontramos apenas negros ou pardos, mas estudantes pobres de todas as etnias. Por este motivo, estudantes mais pobres não são capazes de adentrar em uma universidade de qualidade, passam anos em pré-vestibulares e ao final, muitos desistem. Os motivos são simples:



O economista norte-americano Thomas Sowell escreveu um estudo empírico chamado “Ações Afirmativas pelo Mundo”, no qual analisa as políticas de cotas. Ele chegou à conclusão de que todos elas, sem exceções, falharam no que buscavam. Muitos estudantes abandonavam os estudos, por não serem capazes de acompanhar as aulas. Em alguns casos, estas medidas apenas segregara populações, ampliando preconceitos. Segundo Sowell, lançar alunos que não tiveram um ensino de base de qualidade em universidades bem estruturadas não modificará seu histórico. Isto apenas encobre erros de gestão.








Conclusão:



Depois de muito ser cobrado pela dívida histórica e me sentir profundamente envergonhado por ser culpado da escravidão que aconteceu 500 anos antes de eu nascer, atordoado e aflito pelo mal que provavelmente causei, resolvi finalmente colocar os pensamentos em ordem.Nós precisamos de fato pagar a dívida histórica, mas como fazê-lo?Eis aqui uma breve contabilidade, que me pareceu razoável. 



Acompanhem e me corrijam se eu estiver errado:




O Brasil foi descoberto pelo portugueses, estes malditos brancos europeus.Os europeus primeiro tomaram as terras dos índios e depois trouxeram os escravos da África.Com isto temos a seguinte configuração no Brasil nos períodos colonial e regencial:


 Brancos: europeus

 Negros: africanos

 Índios: nativos


Temos aqui três raças. Acontece que as índias, negras e brancas não tinham critério de raça (como esse pessoal da esquerda tem hoje), elas simplesmente gostavam de alguém, e tinham filhos naturalmente com eles, e o filho saía com traços de ambas raças, configurando uma nova raça:



 Mameluco: filho de brancos e índios

 Cafuso: filho de negros e índios

 Mulato: filho de negros e brancos




-Portanto, se aos índios devemos terras, aos negros devemos oportunidades: a razão é sermos brancos. 


-O mameluco deve ao negro oportunidades, afinal é metade branco, ele deve 50% da dívida histórica. 


-O cafuzo ESTÁ EM SITUAÇÃO PRIVILEGIADA: pode cobrar por terras e por oportunidades, afinal é negro e índio, simultaneamente. 


-O mulato deve ao negro 50% da dívida histórica e ao índio outros 50%, pois é metade branco (esse coitado, tá completamente lascado, e vai se arrepender de ter nascido).



Acontece que a história não parou por aí. Durante a segunda guerra, vieram para o Brasil três tipos de imigrantes: alemães, japoneses e italianos.Alemães e italianos são brancos europeus, devem portanto a dívida histórica tanto quanto os demais.Japoneses não são europeus, são asiáticos, mas entram também a dívida histórica só pela ousadia, ou azar de quererem vir para estas bandas tupiniquins, e por fim afinal sua cor é branca, e fim de conversa, devem também.



Acontece que após os quase 20 anos da gestão PT, herdamos a herança maldita, e além da dívida histórica, estamos desempregados, endividados, liso dando choque, comprando fiado e pedindo troco, e quase tão ferrados quanto os nosso ermanos Venezuelanos (que Deus nos guarde de chegarmos a este estado de coisas). E como pagar, nós ou o governo, esta suposta dívida histórica, assim: lisos e sem nenhum tostão?



        Japoneses pagam em pastel.

        Alemães pagam em cerveja.

        Italianos com pizza e macarronada.

        Portugueses com bacalhau e vinho.


Será que para os sofridos brasileiros, não poderíamos pagar oferecendo futebol, carnaval, parada e mordaça gay, já não seriam suficientes? Confesso, que eu já estava convencido com este bombardeio constante a me lembrar de pagar esta dívida, mais que as contas de água e luz. Preparava-me eu para pagar minha cota, mas como sou teólogo de araque, quando abri a bíblia e me deparei com a escravidão que os egípcios submeteram os hebreus. Oras, o Egito fica na África. Os hebreus eram brancos, e os egípcios negros. 



O fato de ter acontecido há pelo menos 5.000 anos, não poderia ser mais relevante no cenário atual: se sou culpado pela escravidão que aconteceu há 500 anos, então por que raios eles não seriam culpados pela escravidão que aconteceu há 5.000 anos?Pelas minhas contas 5.000 é 10 vezes 500. Então, subtraindo 500 de 5.000, sobra 4.500, que em proporção temporal significa 9 vezes.A conclusão é que, pelos critérios dos quais eu fui acusado, quem me deve são eles pelo menos 9 vezes mais.A nova configuração fica assim:



-Japoneses devem cobrar 9 x o preço do pastel, segundo a dívida histórica.

-Alemães devem cobrar a cerveja 9 x mais cara.

-Italianos devem aumentar o preço da macarronada 9 x mais cara.

-Portugueses devem cobrar o preço do bacalhau na mesma proporção, 9 x mais caro.

-Os brasileiros devem aumentar também, alguma coisa para compensar esta tak dívida história, até mesmo porque NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS. No final alguem sempre tem que pagar a conta...adivinha quem?...




Enfim, não há dívida histórica da nação também, para com os indígenas, pois a conquista territorial é inerente ao ser humano e como podemos ver acima, era uma ferramenta de conquista usada pelos próprios índios quando aqui chegaram. O problema nasce no Conselho Indigenista Missionário e nos laudos fraudulentos feitos por antropólogos contratados pela Funai, alguns profissionais que inclusive respondem a processo por incitar a violência, atendendo a interesses meramente ideológicos.




A história indígena sempre foi contada a partir da visão do outro. A partir do momento que o indígena pode falar de si mesmo, partindo de uma visão interna, de seus próprios anseios, muitas imagens fictícias e surreais dos mesmos serão desconstruídas. A imagem do índio ainda é cristalizada para muita gente, como se sempre tivesse que andar sem roupa, e serem condenados a viverem isolados na mera luta pela sobrevivência, estacionados no tempo, sem anseio algum, vivendo conforme a nossa vontade e não a deles. Precisamos entender que a cultura é dinâmica e evolutiva, não podemos barrar isto enjaulando culturalmente pessoas em nossos estereótipos.




Espero que após aplicar estes critérios, consigamos finalmente acertar os ponteiros e viver em paz. Mas para não faltar com a verdade, eu você, e todos os brasileiros temos sim, uma dívida histórica é para com nossos pais e genitores diretos, que nos criaram, nos deram de vestir, casa, comida e roupa lavada, e ainda de sobra limparam nossas bundas, para estarmos hoje a aqui a cobrar dos outros.



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21 de setembro de 2018 às 22:26

Parabéns pelo texto! Muito elucidativo!

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