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O que são, e quais são as OPÇÕES DEFINITIVAS que precisamos fazer ao longo de nossas vidas?

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 7 de agosto de 2018 | 19:49







“As promessas definitivas, são a nossa união definitiva à nossa vocação e à nossa verdade. Rompe-se um caminho doloroso de pensar encontrar a verdade, no prestígio, no poder, nos prazeres, na carreira, nas posses das coisas e nas vozes que nos prometiam felicidade imediata. Isso na verdade, são as coisas que nos roubam de Deus e de nós mesmos. As promessas e opções definitivas, são uma união à verdade de Deus sobre nós mesmos. A visão do caminho apenas doloroso se rompeu, e se abriu agora um entendimento e um caminho novo que é de e para a felicidade, de cruz e ressurreição. Se ofertando única e inteiramente à Deus e a serviço da humanidade. Firmando os nossos pés e edificando nossas vidas doravante na rocha de Cristo...” (Moyses Azevedo)





Em uma sociedade do supérfluo e descartável, onde descartamos de tudo, desde as relações e laços afetivos, os idosos à solidão e ou, em asilos , bem como até a própria vida através do aborto, falar de opções definitivas soa quase como um absurdo inaceitável em nossos dias. Não é à toa que o Papa Francisco vendo esta realidade, declarou que mais de 90% das promessas matrimoniais feitas no altar são nulas, ou seja, não foram feitas com o devido entendimento, convicção e profundidade que esta promessa requer dos nubentes. Isto vale também, para outras realidades.



PAPA FRANCISCO MOTIVA O SIM PARA SEMPRE ENTRE OS CASAIS:



Dez mil casais de namorados e noivos vindos dos cinco continentes na festividade de São Valentim, tiveram um encontro na Praça de São Pedro para falar sobre a vocação ao matrimônio sob o lema “A alegria do sim para sempre” e encontrar-se com o Papa Francisco. Em seu discurso aos casais o Papa insistiu que hoje é possível viver o amor para sempre no contexto do matrimônio.




Segundo reportou o Vatican Information Service, o  encontro, organizado pelo Pontifício Conselho para a Família, teve como ponto de partida a perspectiva de que as pessoas não se casam quando os problemas já foram resolvidos, e sim para resolvê-los juntos e apostam pelo “para todos os dias da vida”, um ponto de vista que infunde esperança no futuro e no amor duradouro e fecundo.O Santo Padre entrou no Lugar para saudar os noivos e responder a três perguntas expostas por outras tantos casais: O medo ao “para sempre”; Viver juntos, o estilo da vida matrimonial; e o tipo de celebração do matrimônio.


“É importante nos perguntar se é possível amar-se "para sempre"?  perguntou o Papa.Hoje em dia muitas pessoas têm medo de tomar decisões definitivas , para toda a vida, porque parece impossível... e esta mentalidade leva a muitos que se preparam para o matrimônio a dizer: "Estamos juntos até que nos dure o amor...Mas, o que entendemos por "amor"? questionou o Santo Padre.Só um sentimento, uma condição psicofísica? Certamente, se for assim, não se pode construir nada sólido em cima. Mas se o amor é uma relação, então é uma realidade que cresce e também podemos dizer, a modo de exemplo, que se constrói como uma casa. E a casa se edifica em companhia, não sozinhos! Não queremos construi-la sobre a areia dos sentimentos que vão e vêm, mas sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus”.




“A família nasce deste projeto de amor que quer crescer como se constrói uma casa: que seja lugar de afeto, de ajuda, de esperança... Assim como o amor de Deus é estável e para sempre, queremos que o amor sobre o qual se assenta a família também o seja. Não devemos deixar-nos vencer pela "cultura do provisório". Assim que o medo do “para sempre” se cura dia após dia, confiando no Senhor Jesus em uma vida que se converte em uma jornada espiritual diária, feito de passos, de crescimento comum...Porque o “para sempre” não é apenas questão de duração. Um matrimônio não se realiza apenas na duração, é importante sua qualidade. Estar juntos e saber amar-se para sempre é o desafio dos esposos cristãos. No Pai-Nosso dizemos " Dai-nos o pão de cada dia”. Os esposos podem rezar assim´: “Senhor, dai-nos hoje o amor de todos os dias.... ensinai-nos a amar-nos”.




Respondendo à segunda pergunta, Francisco sublinhou que “a convivência é uma arte, um caminho paciente, formoso e fascinante... que tem umas regras que se podem resumir em três palavras: “Posso?, “Obrigado” e “Perdão”.  




“Posso?”, explicou, é o pedido amável de entrar na vida de algum outro com respeito e atenção... O verdadeiro amor não se impõe com dureza e agressividade. ... São Francisco dizia:... “A cortesia é a irmã da caridade, que apaga o ódio e mantém o amor"... e hoje, em nossas famílias, em nosso mundo, frequentemente violento e arrogante, a cortesia é muito necessária”.




"Obrigado." A gratidão é um sentimento importante... Sabemos dizer obrigado?: Em vosso relacionamento neste instante e em vossa futura vida matrimonial , é importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus... e pelos dons de Deus se diz “obrigado”, declarou o Papa.



“Perdão” ... Na vida cometemos muitos erros, equivocamo-nos tantas vezes. Todos nós. Daí a necessidade de utilizar esta palavra tão singela "perdão”. Em geral, cada um de nós está disposto a acusar o outro para justificar-se. É um instinto que está na origem de tantos desastres. Aprendamos a reconhe cer nossos erros e a pedir desculpas... É também assim que cresce uma família cristã. Todos sabemos que não existe a família perfeita, nem o marido ou a esposa perfeitos. ...Existimos nós, os pecadores. Jesus, que nos conhece bem nos ensina um segredo: que nenhum dia jamais termine sem pedir perdão...sem que a paz volte para casa. Se aprendermos a pedir perdão e perdoar os outros, o matrimônio durará, seguirá adiante”.



Por último, o Santo Padre recordou que a celebração do matrimônio deve ser “uma festa, mas uma festa cristã e não mundana” e pondo como exemplo o primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná, quando transformou a água em vinho porque havia acabado disse: “O que aconteceu em Caná dois mil anos atrás, acontece em realidade em cada festa nupcial. O que fará pleno e profundamente verdadeiro seu matrimônio será a presença do Senhor que se revela e nos outorga sua graça”.



“Ao mesmo tempo, é bom que seu matrimônio seja sóbrio e destaque o que é realmente importante. Alguns estão muito preocupados com os sinais externos: o banquete... os trajes, etc. Estas coisas são importantes em uma festa, mas apenas se indicarem o verdadeiro motivo de sua alegria: a bênção de Deus sobre seu amor. Façam que como o vinho de Caná , os sinais externos de sua cerimônia revelem a presença do Senhor e recordem a vós e a todos os presentes a origem e a razão de sua alegria”, concluiu.




UM APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO SOBRE AS REALIDADES DEFINITIVAS EM NOSSAS VIDAS E NA VIDA DO CRISTÃO:




Realidades definitivas, os novíssimos, as realidades escatológicas que falam do destino definitivo de cada homem e de cada mulher que a cada dia, escolhem, fazem opções, dando uma direção à própria vida. E  todos colherão aquilo que plantaram. Ora, pensar no céu é pensar em verdades que não conhecemos plenamente, mas que sabemos que existem e esperamos atingir tão feliz meta. No entanto, quanto maior é a amizade com Deus, tanto mais caem os véus e esta verdade passa a ser misteriosamente familiar para algumas pessoas. No entanto, apostolo Paulo, que fez experiências místicas profundas, afirma categoricamente: “O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2, 9), o que não quer dizer que seja uma realidade inacessível aqui e agora. É preciso ter saudade do céu, aspirá-lo ardentemente, querer ir para lá. Isso mesmo: precisamos pensar mais, aspirar mais, levá-lo mais em consideração, ter como meta esta bem-aventurança eterna. É lá a nossa verdadeira pátria, nosso lar onde com a Família Trinitária seremos um, fazendo comum unidade com os santos e anjos.  Deus será a felicidade eterna de seus amados que corresponderam ao seu amor, às suas graças e que por isso contemplam a beleza, a verdade e a bondade divinas. Nunca se saciarão, pois quanto mais O contemplam, mas anseiam por fazê-lo num ciclo virtuoso extremamente feliz. Eles não poderiam explicar. Qualquer tentativa de explicação desta experiência eterna é inútil. O tempo e o espaço se extinguem para dar lugar à Felicidade que é para sempre.



Meu Deus! Pense bem: LONGE DO PECADO, DA CORRUPÇÃO, E DA MORTE. NO CÉU VOCÊ SERÁ FELIZ INFINITAMENTE E DEFINITIVAMENTE, REALIZADO, PLENIFICADO, TUDO O QUE SONHOU SE REALIZARÁ, SEM DORES, SEM DÚVIDAS, SEM MEDO, LONGE DOS PERIGOS, SEM A POSSIBILIDADE DE PERDER  DEUS, EIS A FELICIDADE SEM FIM, PARA SEMPRE, PELOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS !



Por isso, dizia São Francisco de Sales:



“É tão grande o bem que espero, que a dor com prazer tolero”



Os santos pensavam mais nesta feliz bem-aventurança e por isso se animavam nesta esperança que nunca decepcionará (Cf. Rm 5,5) pois quem promete é o próprio Senhor que é fiel.Os mártires não hesitaram de sofrer as mais penosas torturas e a morte, os confessores se submeteram às renúncias e aos sacrifícios que sua vocação exigia porque sabiam muito bem que tudo aquilo não seria em vão. Estes homens e mulheres, “alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração” (Cf. Rm 12,12) se deixaram conquistar por Deus, conquistaram-se a si mesmos e conquistaram as outras pessoas para o Reino, animados por esta certeza de verdades invisíveis e definitivas, tornadas visíveis pela confiança na revelação de Deus que é verdadeiro e fiel. Não era à toa que São Felipe Neri gritava nas ruas de Roma jogando o chapéu para cima: “paraíso, paraíso, eu prefiro o paraíso !!!” Este tipo de gente aguardava a morte como passagem para este encontro definitivo e feliz com quem eles amavam, serviam e sadiamente temiam. Eram felizes nesta vida (apesar das não poucas tribulações e provações, tentações e lutas) e muito mais felizes passaram a ser depois que entraram na verdadeira vida.



Santa Teresa no momento de sua morte disse ao Senhor:


“Enfim meu amado, chegou a hora de nos vermos”


São João Maria Vianney dizia que:


“Se o paraíso não existisse, ele já se sentia feliz por ter amado e servido em vida ao bom Deus, e por ele ao próximo, e só por isto já valeu a pena ter vivido...”


E a vida de São João Maria Vianney foi cheia de enormes sacrifícios com jornadas longuíssimas de confissões, de tantos jejuns e vigílias, de pobreza e de privações. E já achava que sua vida já tinha sido um paraíso porque tinha sido amigo de Deus. Eram felizes porque amavam a Deus na gratuidade! E nós? Que loucura, que insanidade, seria pensar que esta felicidade é só pra eles! É pra todos nós! Você, eu, nós e não apenas vós ou eles e elas. Hoje, o sonho lindo e profundo do paraíso, precisa ser “sonhado”, é preciso querer ir para Deus a cada dia, “pedra por pedra, com esperança de ver Jesus”. E mais do que nunca é preciso estar alertas, pois as forças tenebrosas do mal tentam de todo jeito criar distrações para os cristãos.



A vida terrena nunca esteve tão atraente: remédios potentes alongam a vida, a qualidade da alimentação, as facilidades que os meios de transporte e comunicação transformaram o mundo numa aldeia global. As facilidades compradas pelo dinheiro, o endeusamento da beleza, a idolatria do prazer, os passa-tempo, as tantas possibilidades oferecidas pela tecnologia, as mentalidades marcadamente imbuídas de relativismo e subjetivismo, o permissivismo e a ausência de limites deixaram espaço para uma construção da vida de cada um seguindo caprichos egoístas ou critérios de conduta desprovidos de valores. E isso, faz com que as pessoas acreditem ser a vida um bem para ser gozado ao máximo aqui e agora como se isso fosse um bem supremo. A morte passa a ser adiada ao máximo, pois ela é sempre considerada como um espectro, o fim de tudo. E ninguém se iluda, pois esta mentalidade constitui um pernicioso dióxido de carbono a poluir o ar da fé que os cristãos respiram. Podem também aliciar os que crêem, a viver como se aqui fosse a pátria definitiva, afinal, são prazerosas e gratificantes as coisas desta vida.



Certamente, promover a vida plenamente passa também pela promoção da saúde, da educação, da moradia, da distribuição de renda com equidade, do aumento do poder aquisitivo da população, a possibilidade de trabalho e de salários dignos, de segurança, de leis justas, a cidadania operacionalizada na participação consciente e democrática de todos, etc. É lícito que tudo isso seja compreendido como qualidade de vida. Mas, seria muito redutivo que tal compreensão ficasse estacionada aqui. De que adianta ter tudo isso, sem a amizade de Deus? Sem o sentido da eternidade? De que adianta tudo isso se for perdida a felicidade definitiva do Céu? Certamente é preciso manter os pés bem fincados no chão da história, da realidade pessoal, social, econômica, política, urge haver por parte de cada homem e mulher de Igreja uma consciência crítica, atenta do que acontece. É preciso participar o mais ativamente quanto possível do processo de construção da sociedade, na nação.



Ser sal da terra e luz do mundo é isso (cf. Mt 5, 13-16) , mas sem prejuízo da consciência iluminada e transfigurada da certeza que tudo passa e só Deus permanece. Além disso, o projeto de felicidade dos eleitos é o cumprimento pleno desta felicidade que todos ansiamos de viver. Sem ser um bando de “Alice no país das maravilhas”, os cristãos também não serão uns “maravilhados por um país maravilhoso que não lhes pertence” como realidade definitiva. Corações ao alto e os pés no chão.



A evangelização não pode se omitir em acordar o desejo do céu, em manter fixo o olhar nos bens definitivos, antes que o consumismo e o hedonismo façam seus estragos, gerando mentalidades arredias e indiferentes a uma felicidade que é para sempre. Importa que o desejo do céu seja acordado, para que não se contentem com míseras migalhas de um alimento de baixo poder nutritivo, quem foi chamado a fartar-se de ricas iguarias na casa do Pai.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo !!!


Por Apostolado Berakash


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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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