Poucas
palavras bíblicas têm sido tão mal evocadas e com tanta frequência! Diante da
realidade da pobreza avassaladora que nos cerca, acabamos justificando o
quadro, quando não a nossa própria indiferença. Nesse versículo Jesus diz não
apenas que os pobres sempre estarão conosco, mas acrescenta:“Quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem” (Mc 14,7).Não
é preciso contrapor um trecho ao outro, nem se pode “usar” esta palavra de
Jesus para justificar a pobreza nem a injustiça que a gera. Esta afirmação de
Jesus não é uma profecia, mas uma constatação da realidade que marca nossa
história há muito tempo. É como aquela que Ele diz do divórcio: É pela “dureza do vosso coração” que ele existe. É por causa dessa
dureza que os pobres estão sempre conosco! Por mais tempo do que o necessário,
em mais lugares que o desejável e em número maior do que o admissível. Como
Jesus gostaria que disséssemos: “Olha, Mestre, já não há mais menina descalça
entre nós!” Ele iria sorrir e com o olhar dizer: “Já não era sem tempo!”
A
Bíblia fala claramente da relação entre o pecado da exploração e da opressão e
a existência do pobre e da pobreza. A injustiça, além de denunciada, deve ser
ultrapassada pela justiça, com a qual Deus está visceralmente comprometido; e
nisso ele quer ver o seu povo engajado de maneira singular e prioritária com os
pobres, claro que não de forma exclusiva. Um dos textos mais belos e profundos
de como isso deveria e poderia acontecer é o da experiência da igreja
primitiva, quando uma comunidade emergente praticava o suprimento das
necessidades básicas da vida e onde as meninas tinham chinelos para calçar (At
2,42-47). Assim, eles oravam, comiam e cantavam juntos, como Deus gosta. Um
dos objetivos de Desenvolvimento do Milênio, iniciado com o século XXI, foi “acabar
com a fome e a miséria” no mundo. A fome e a miséria aqui identificadas são as
extremas, quando as necessidades básicas da vida, tais como: comida, água,
vestuário, abrigo, saneamento, educação e saúde, não podem ser atendidas. Em
termos do Banco Mundial, isso acontece quando se vive com menos de 1 dólar por
dia, o que ocorre hoje com 1,1 bilhão de pessoas. Em consequência, a cada três
segundos morre uma criança no mundo vítima desta pobreza extrema, por falta das
condições mínimas para sua subsistência e sobrevivência. Esse objetivo mundial
tinha como meta reduzir pela metade até 2015 o número de pessoas que vivem
assim, bem como reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem fome e
aumentar a quantidade de comida para aqueles que sofrem fome extrema. Em alguns
lugares do mundo, entre os quais o Brasil, o progresso tem sido significativo.
Já em outros, especialmente no continente africano, o alcance desse objetivo
deixa muito a desejar.Agora
verdade seja dita: nos anos sessenta e setenta as coisas mudaram para muito
pior na Igreja. Não ocorreu a primavera esperada do Vaticano II, muito pelo
contrário, tivemos um inverno rigoroso e mortal no interior da Igreja. Ao
contrário do que se esperava, as reformas de então produziram frutos amargos.
Houve uma demagogia revolucionária, e o resultado, todos o conhecemos: as
congregações religiosas que fizeram essa “opção preferencial de caráter
exclusivo pelo pobre” simplesmente morreram. Não se tinham mais o florescimento
de vocações, e o serviço que pretendiam prestar à transformação das estruturas
sociais redundou simplesmente na maior paganização com a secularização da
sociedade atual.Muitos
dos católicos que apoiavam essa revolução na Igreja já não tinham a verdadeira
fé, viviam uma confusão de ideias, e hoje, ainda que se digam católicos, de
fato não o são. Conheço uma senhora do grupo das católicas
"avançadas" dos anos setenta que hoje defende abertamente o
"direito de decidir" sobre o aborto, o direito de "opção
sexual", ideologia de gênero,etc. Observamos igualmente, que muitos dos
partidários do discurso da pobreza da Igreja eram bons burgueses modernistas
(esquerda Caviar), da esquerda festiva, e viviam em flagrante contradição com
aquilo que pregavam e defendiam: por um lado, defendiam a Igreja despojada, mas
por outro lado viviam ferrenhamente apegados às comodidades e ao conforto da
tecnologia moderna, de que só os ricos podem gozar: carros de luxo, aparelhos
eletroeletrônicos sofisticados, a grife da moda, casas projetadas por arquitetos
"comunistas" de vanguarda. Muitos católicos da esquerda festiva tinham
desprezo pelas obras de caridade tradicionais da Igreja: faziam pouco caso, por
exemplo, das conferências de São Vicente de Paulo. Enfim, a lógica deles era:
para as coisas de Deus, austeridade, para a vida própria, toda comodidade. É
claro que disso só podia resultar a dissolução dos costumes e a perda total da
fé em um Deus e de seu ensino INTEGRAL.
A
preservação da fé de muitos Católicos neste período sombrio, em meio a tanta
ruína, foi um verdadeiro milagre. Ajudaram também o resgate de obras como
"O gênio do cristianismo", de François-René de Chateaubriand, que
mostra a importância da beleza e do esplendor do culto católico para ajudar o
homem a descortinar seu horizonte terreno e descobrir outra perspectiva da sua
vida, para elevar o homem, para educá-lo e permitir-lhe saborear o Mistério do
Sagrado sem o qual a sua própria vida se destrói pela banalização de tudo, e
"Dois amores e duas cidades", do sociólogo Católico Gustavo Corção,
que explica assim problema que hoje volta a afligir-nos: "Muitos padres, vigários, abades, bispos, quiseram “levar a Igreja
ao povo” ou “aos jovens”. Mas como? Tornando vulgar, primária e imatura a
figura da Igreja. Nessa nova pedagogia, muitos padres jovens passaram a usar,
além do vernáculo da Liturgia tornado obrigatório, uma linguagem rasteira que,
na opinião deles, seria mais comunicativa para os homens humildes. Ora, qualquer pessoa dotada de alguma
experiência sabe que pessoas humildes procuram (ou procuravam) na Igreja o que
não encontram no botequim. Entre outras coisas, procuram a linguagem mais
elevada que os eleve e nobilite, como também procuram no templo as imagens
belas, o incenso, a mirra e o ouro.Os que tornam a Igreja vulgar para
torná-la popular cometem um erro e uma injustiça contra a Igreja e contra o
povo..." (o. c. v. II, p. 394) .Outro autor que nos
auxiliou a ter uma visão melhor do problema da pobreza na Igreja foi o filósofo
Dietrich Von Hildebrand em sua obra "Cavalo de Tróia na Cidade de
Deus". No capítulo 26 da referida obra, sob o título "A função da
beleza na religião", diz Von Hildebrand:"Infelizmente, alguns católicos dizem, hoje, que o desejo de dotar
de beleza o culto se opõe à pobreza evangélica. É um erro grave e que parece
frequentemente inspirado em sentimentos de culpa por terem sido eles sido
indiferentes às injustiças sociais e negligenciado os legítimos reclamos da
pobreza. É então em nome da pobreza evangélica que nos dizem que as igrejas
devem ser simples, despojadas de todos adornos desnecessários. Os católicos que fazem essa
sugestão confundem a pobreza evangélica com o caráter prosaico e monótono do
mundo moderno. Deixaram de ver que a substituição da beleza pelo conforto, e do
luxo que muitas vezes o acompanha, é muito mais antiético à pobreza evangélica
do que a beleza, mesmo esta em sua forma mais exuberante. Graças a Deus, esta
não foi a atitude da Igreja e dos fiéis através dos séculos. São Francisco, que em sua própria vida
praticou a pobreza evangélica ao extremo, jamais afirmou que as igrejas
devessem ser vazias, despojadas, sem beleza. Pelo contrário, a igreja e o Altar
nunca eram suficientemente belos para ele. Diga-se o mesmo do Cura d”Ars,
São João Batista Vianney. (o. c.p. 204-205).Para
a espiritualidade católica tradicional, fundada em sãos princípios teológicos e
metafísicos, e sempre guiada pela virtude superior da prudência, a pobreza, bem
como a mortificação,e a própria justiça, são simples meios para chegar a um
fim, que é Deus, e não um fim em si mesmos. Deve-se usar dos bens terrenos
tanto quanto auxiliam na consecução do Fim Último. Deve-se renunciar a eles
tanto quanto representem um obstáculo para chegar à posse de Deus, Sumo Bem.
Deve-se praticar a justiça também, com o mesmo objetivo.Deve-se ter um coração
desapegado dos bens terrenos e transitórios, colocá-los a serviço dos pobres
sempre com a consciência de que a Terra é um lugar de exílio e jamais alimentar
uma utopia de um mundo perfeitamente igualitário, e livre de todo sofrimento
moral ou físico. Não se devem cultivar, é claro, as desigualdades pelo prazer
de humilhar os mais pobres. Mas tampouco se deve ostentar uma pobreza fingida
com sabor de demagogia para cativar as massas em detrimento de manipulações
ideológicas.
A
Igreja Católica não se declara de direita e muito menos de esquerda! É bem verdade que a Igreja defende o direito
a propriedade privada e o livre mercado, contudo também condena o liberalismo
econômico. O liberalismo pode ser considerado a causa ou uma das causas desse
crescimento da cultura de morte, sobretudo do aborto. Devido à constante busca
pelo dinheiro e crescimento profissional, colocamos as pessoas no lugar das
coisas. Se for útil que venha, se não é que se afaste. E isso se estende a paternidade,
aos nossos filhos. Se uma gravidez numa determinada fase da vida vai atrapalhar
o meu crescimento profissional, então aborte a criança. Infelizmente é esse
pensamento que muitos têm e mais triste ainda, de pessoas que se dizem cristãs,
mas que apoiam a CULTURA DO DESCARTÁVEL. Por
outro lado, os marxistas “adotaram” a bandeira de defesa aos pobres e
necessitados, que na verdade é uma causa genuinamente cristã e a cobriram com
uma boa porção de mentiras e vendem essa idéia como a salvação do mundo. É uma
verdade, porém revestida de uma espessa camada de mentiras, pois anulam o
pensamento transcendente do homem, ou seja, o pensamento que exista
continuidade da vida mesmo após a morte, anula-se a fé em Deus!
A ideologia
marxista busca um paraíso aqui na terra, uma sociedade justa e igualitária aqui
e agora, onde os fins justificam os meios. Então por que a Igreja se posiciona tão mais duramente contra a
ideologia marxista e por conseqüência de políticas de esquerda? A resposta é
simples: Na ideologia marxista, a religião é uma inimiga, Deus deve ser banido!
Deus e a religião são inimigos antagônicos na ideologia Marxista, pois arrancam
do homem essa esperança da vida após a morte, da transcendência, pois segundo
eles, se uma pessoa tem esperança num mundo justo após sua morte, porque irá lutar
para um mundo justo aqui?.Óbvio que estou dizendo um mundo justo segundo os
marxistas. Karl Marx dizia que a religião é ópio do povo. A palavra ópio pode
ser entendida como uma droga, um narcótico.Claro
que como genuínos cristãos temos o dever de lutar por uma sociedade cada vez
mais justa. Mas o preço disso nunca deve ser a extinção da fé em Deus. Assim
como a Igreja é muito mais invisível do que visível, ou seja, somos parte do
Corpo de Cristo (conforme 1 Coríntios 12, 12), tendo Jesus Cristo como cabeça
desse Corpo (Colossenses 1, 18), ou seja, a Igreja passa por dentro de nós e
como somos filhos de Deus, e Deus é amor, portanto somos sinais vivo do amor de
Deus nesse mundo, temos a obrigação de sermos o reflexo da face amorosa e
misericordiosa de Deus nesse mundo.Em
virtude da pregação fanática e deturpada dos protestantes sobre o uso das
imagens sacras,temos uma idéia muito errada de idolatria! Idolatria é tudo
aquilo que está no lugar de Deus ou entre Deus e nós. “Deuses” muito cultuados
são o poder e o dinheiro (mamon). E esses deuses são comuns entre os que
defendem as idéias liberais e as que defendem as idéias marxistas. Todos os
meios justificam o fim, assim pensa a nossa sociedade, seja de direita, ou
esquerda. Pouco importa se é moralmente correto ou não, muitos se perdem pela
constante busca do poder nas ideologias Comunistas e do dinheiro na ideologia
Capitalista.Ser
bem sucedido profissionalmente, e ter conseguido dinheiro por meios justos e
méritos pessoais é pecado? Claro que não! É graça de Deus! Pecado é chegar ao
sucesso de forma desonesta e imoral.
Ter dinheiro é pecado a partir do momento
que ele (o dinheiro) começa a ser o seu Deus, não ficando mais sob seus pés,
mas sobre a sua cabeça. Tudo o que temos vem por graça de Deus e se por graça
de Deus devemos ajudar os irmãos mais necessitados de forma amorosa de
voluntária, assim como Cristo nos ensinou. E não através de invasões e
desapropriações ilegais!
Devemos
evangelizar com nossas atitudes e como lidamos com o que Deus nos dá. A grande
maioria das pessoas com que convivemos conhecerá o Evangelho de Jesus apenas
pelo nosso testemunho de vida e qual é o testemunho que temos dado? Cabe uma
reflexão muito séria e profunda quanto a isso.Claro que não faltam lobos em
peles de ovelhas, são muitos os contra testemunhos infelizmente. Alguns
constroem verdadeiros impérios com doações dos fiéis com o pseudo pretexto de
fazer caridade e levar o reino de Deus a mais pessoas, e por outro lado, muitos
tentam resumir o cristianismo a uma ideologia pura e simples do toma-lá-da-cá.Após
o fracasso da revolução soviética mesmo com a morte de aproximadamente 15
milhões de pessoas, simplesmente por serem contras ao regime comunista, o
pensador marxista Antonio Gramsci dizia:“Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades; não ataquem
blindados, ataquem idéias.”Seus
seguidores seguiram e seguem isso ao pé letra. Hoje, por exemplo, a cultura
brasileira e a imprensa são quase todas de pensamento marxista, ou seja,
pensamento ateu e relativista. Infelizmente isso se estende também a religião,
pois vendo que não podiam ter o combate direto, com as religiões especialmente
a Católica, esta infelizmente se permitiu de forma igênua, infiltrações sem o
devido esclarecimento, através do que se chama de teologia da libertação.
A
idéia é corroer por dentro as verdades de fé, e aos poucos ir minando na sua
raiz o pensamento contrário ao pensamento revolucionário. A teologia da
libertação consiste em resumir ou interpretar o cristianismo através da ótica
marxista. A TL não é uma heresia única, mas múltipla, pois ataca os fundamentos
da fé e da Igreja. Quando você ver por exemplo, algum sacerdote, religioso,
agente de pastoral, ou um membro qualquer da igreja dizendo que Jesus não
multiplicou os pães, o que houve ali foi na verdade uma mera partilha, que a
Eucaristia é mero simbolismo!
Que Jesus é apenas um mero profeta, que sua morte
não foi salvífica em cumprimento do plano de Deus revelado e profetizado nas
escrituras, mas apenas fruto da contraposição dos poderosos de seu tempo, e que
pasmem, não ressuscitou, que o demônio não existe, que a ecologia é mais
importante que a salvação, e que a hierarquia não devia existir na igreja, saibam que esse é um adepto da teologia da libertação!
Esse pessoal tem Jesus não
como um Messias, mas sim, como um mero libertador social. Não tem Jesus como um
libertador do pecado, mas sim, um libertador das diferenças sociais, e veio ao
mundo unicamente para isso.Os
adeptos da teologia da libertação profanam o que é sagrado, e idolatram o que é
mundano.
Infelizmente, é cada vez mais comum ver as famosas missas afros(nas quais nem
na África se celebra assim), em que no meio a Santa Missa, ao Sacrifício de
Cristo se incorpora símbolos e/ou ritos do candomblé, pois segundo eles é uma
inculturação, quando na realidade é SINCRETISMO RELIGIOSO, pois para eles a
Missa não é Sacrifício, mas sim um mero símbolo. Se a Missa é um símbolo, a
Eucaristia também é, e por isso não tem problema ser celebrada no chão ou então
servida em pratos de plástico ou então, pior ainda, ser “consagrada” por uma
pessoa leiga, por um transexual.Temos no Brasil como expoentes Leonardo Boff e
Frei Beto. Acredito que já deve ter visto pelo menos um deles em programas de
TV ou portal de notícia destilando suas opiniões heréticas.Devemos estar
alertas, pois vivemos em um tempo de perseguição ideológica pesada! Mais do que
nunca precisamos de cristãos católicos bem formados em sua fé e que tenha uma
vida de oração, e seja capaz da defesa de nossa fé apostólica.Nosso Senhor vai
dizer em São Marcos 9, 40:“Pois
quem não é contra nós, é a nosso favor” e se alguém persegue o que Cristo nos
ensinou e o que Sua Igreja confirmou é contra nós. E quem é contra o ensino da
Igreja é contra Deus, e quem está contra Deus, é próprio Satanás, que é o pai
da mentira desde o princípio, e que infelizmente enganou com suas mentiras a
estes da TL.
O escrito Richard Wurmbrand em seu livro “Seria Karl Marx um
satanista?” ele afirma já no início de sua obra que é difícil fazer tal
afirmação, mas através de um trabalho de pesquisa sobre a vida e as obras de
Marx, nos dar sinais claríssimos quanto a isso. Humildemente recomendo a
leitura desse livro.
CONCLUSÃO:
Paulo tinha como lema
evangelizar; o resto para ele não tinha importância. Nós também devemos pensar
assim! Evangelizar não significa que devemos obrigar todos a serem bons
cristãos, mas devemos anunciar; não impor, mas propor. O mais miserável dos
cristãos é aquele que não evangeliza sua família. Os jovens, hoje, não sabem
quase nada de religião. Antigamente, os catequistas eram os pais,
lamentavelmente, a família está sumindo. Muitas crianças não sabem nem quem é
Jesus e muitos pais vivem como se Deus não existisse. A primeira evangelização
tem que ser da criança, pois ela é mais fácil de ser evangelizada. Mas, para
isso, é preciso que a mãe e o pai a evangelize. Se eu tivesse um medalha de
ouro, a daria para um bom catequista que evangeliza as crianças e fala de Deus
para elas.São Paulo disse a Timóteo:“Prega a Palavra,
insiste oportuna e inoportunamente. Porque virá o tempo em que os homens já não
suportarão a sã doutrina da salvação” (II Timóteo 4,2-3).Infelizmente, este
tempo chegou. As pessoas, hoje, se atiram às fábulas; aparece qualquer um com
seitas e as pessoas vão atrás, largam o Cristianismo. Portanto, você, cristão
católico, pregue insistentemente a verdade, doa a quem doer, pois a verdade
dói, mas cura e liberta-nos do engano. Paulo disse que Deus quer que todos se
salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. A grande vontade de Jesus é que
ninguém se perca. O Senhor disse que quando Ele encontra a ovelha perdida fica
mais feliz do que com as 99 que não se perderam. Isso nos deve dar vontade de
evangelizar! Imaginem a festa que vai haver no céu com as ovelhas perdidas que
retornaram ao Senhor. Se você converter apenas duas pessoas, seu marido e seu
filho, vai haver uma festa no céu.Por que eu preciso
evangelizar? Porque Deus ama a todos e deu o Sangue por cada um de nós! O amor
de Cristo me constrange, me deixa envergonhado, Ele morreu por mim. São Ligório
dizia que se existisse somente você, Jesus morreria somente por você! O amor de
Cristo é individual, por isso, precisamos dar uma resposta a Ele. Semeie o
Evangelho, seja pessoalmente, seja pela internet, ou qualquer outro meio.A
força mais poderosa para se evangelizar é a santidade. Quem é que mudou o
mundo? Os santos! E nenhum deles usou a rádio, a internet, a televisão! Eles
usaram a Palavra de Deus, evangelizaram com sua santidade.Santa Terezinha do
Menino Jesus entrou no convento com 15 anos e morreu com 24; nunca fez palestra
para ninguém, só escreveu um livro porque foi obrigada, mas evangelizou porque
ela era santa.A evangelização é importantíssima, mas, antes de cuidar do irmão
precisamos cuidar da nossa evangelização, senão começamos a dar
contratestemunho e as obras não adiantaram de nada.A Igreja é a coluna e
o alicerce da verdade, sem ela ninguém se salva. O credo se reza há dois mil
anos e por que não muda? Porque o que é verdade não muda. A Igreja não tem
dúvida daquilo que é essencial para nossa salvação.Já tivemos 266 Papas, nunca
um Pontífice cancelou um ensinamento da Igreja. Nunca na história dos 21
Concílios se cancelou uma doutrina da Igreja. São Paulo diz que Deus quer que
todos se salvem, que cheguem à verdade e é por isso que, hoje, para sermos
evangelizadores como o grande apóstolo, precisamos ser fiéis à Igreja.Mas você pode dizer:
“A Igreja errou no passado”. Uma coisa são os erros dos filhos da Igreja, outra
coisa é a Igreja, que é santa. Os erros são nossos; houve, sim, Papas
pecadores, bispos que erraram, que se tornaram até hereges. A Igreja tem muitos
filhos indignos, mas ela é santa, tem muitos santos. A Igreja Católica já
canonizou mais de 20 mil santos.Ninguém ama a Cristo se não ama a Igreja edificda por Cristo sobre Pedro (conf. Mateus 16,18). Muitos casamentos não dão certo porque não teve amor; tem muito amor falso, tem
muita gente vivendo apenas um sentimentalismo. Jesus é o modelo de amar e,
assim, nos ensinou a amar: “Amais-vos como eu vos amei”. Não existe amor sem
cruz, sem renúncia. Não existe amor por alguém se você não disser “não” para
você. O dia em que nos amarmos como Cristo nos amou o mundo vai mudar!
Louvado seja Nosso
Senhor Jesus Cristo!
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