Versão
sindicalista (Favorável ao impasse)
Ao contrário do que
vem sendo exposto em vários meios
de comunicação da companhia, o último pagamento de PLR
referente ao ano de 2014 incluiu
os nossos colegas da Araucária
Nitrogenados. Por isso, vemos que a seletividade da
empresa neste momento tem motivos políticos, pois utiliza este fato para fazer
o impasse se alongar e desgastar a imagem dos sindicatos, quando
diz que a culpa é deles, sendo que a própria empresa não está cumprindo o
acordo, exatamente como feito em 2015. O
não pagamento da PLR é mais uma tentativa da empresa dividir a categoria. A
FAFEN-PR está dentro do pacote de privatizações, junto com a FAFEN-MS, que
estão sendo doadas ao mercado
estrangeiro. Mas os gestores da Petrobrás sabem que não
deixaremos nenhum colega petroleiro para trás. A PLR é para
todos os Petroleiros, como
sempre foi. (Fonte: sindipetro-es.org.br).
A Araucária
Nitrogenados (que trabalha não com Petróleo, mas com fertilizantes), está
ligada ao Sindiquímica-PR, que protocolou no Ministério Público do Trabalho
(MPT) uma denúncia relativa aos desmontes que podem estar ocorrendo na
Araucária Nitrogenados. Esse fato veio à tona a partir da demissão por justa
causa de um trabalhador em 14 de julho, por motivos considerados pelo sindicato
como irrelevantes (não é possível entrar no mérito da questão, por desconhecimento dos
fatos).De acordo com o diretor do Sindiquímica-PR Gerson Luiz Castellano,
que na ocasião também representou a Federação Única dos Petroleiros (FUP), não
há um empenho gerencial em fazer com que a unidade seja viável para o sistema
Petrobrás. “Entendemos que existe um processo para baixar cada vez mais o preço
da Araucária Nitrogenados para beneficiar quem for comprá-la no futuro. A
venda dessa subsidiária pode prejudicar tanto os trabalhadores quanto a
sociedade em geral”, afirmou. Desde o início do governo Temer, a
Petrobrás vem tentando inviabilizar e depreciar vários ativos, como refinarias,
poços de petróleo, campos terrestres e malhas de distribuição de gás e
combustíveis em uma clara intenção de privatização sem limites (e daí? qual o problema?). As denúncias
foram registradas no MPT como uma notícia de fato e encaminhadas pela
procuradora Mariane Josviak ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia
Federal (PF) devido à gravidade. O advogado Marcelo Giovani Batista Maia, do
Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra), também esteve presente.Uma ação do
escritório ajuizada contra a Araucária Nitrogenados, para o Sindiquímica-PR,
garantiu a condenação da empresa pelo não cumprimento de cláusulas do Acordo
Coletivo de Trabalho de 2013.O documento previa o pagamento de antecipação do
13º salário para os trabalhadores em janeiro de 2013, exceto para os
trabalhadores que se manifestassem contrariamente. A norma também previa a
complementação do 13º salário em julho de 2013 em caso de não pagamento do
adiantamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa. “A Araucária Nitrogenados não pagou a PLR aos trabalhadores e tampouco a
complementação do 13º salário como
estava estabelecido no prazo acordado entre o Sindiquímica-PR e a própria
empresa. Neste caso, como previsto no acordo coletivo, a empresa foi
condenada ao pagamento de uma multa normativa por trabalhador”, explica o
advogado do escritório, Marcelo Giovani Batista Maia.
Fonte: Sindiquímica-PR
A grande
verdade é que “faltam interessados em adquirir as plantas de fertilizantes da
Petrobras” (que não é seu foco principal, pois a Petrobras é uma empresa
produtora de energia)
Diferentemente do que
aconteceu com os ativos da Vale Fertilizantes, não deverá haver disputa pelas
fábricas da Petrobras no segmento. Segundo especialistas, faltam interessados
nas unidades, voltadas à produção de nutrientes derivados do nitrogênio. Se a
estatal quiser de fato vendê-los, terá de oferecer "um negócio da
China". São três plantas em operação, localizadas no Paraná, na Bahia e em
Sergipe e avaliadas no mercado em quase US$ 1,5 bilhão, e uma em construção em
Mato Grosso do Sul, que custa US$ 700 milhões.A falta de
interessados em levar os ativos tem relação com problemas operacionais e
políticos. O fato é que, mesmo com poucos ativos de produção disponíveis no
mercado, não haverá uma "disputa" entre grandes players pelas
fábricas. É quase consenso que a norueguesa Yara, uma das maiores empresas de
fertilizantes do mundo e líder no ranking brasileiro, com cerca de 25% de
participação em vendas de produtos finais, é a favorita para ficar com pelo
menos uma das quatro unidades.Já a unidade da
Petrobras localizada em Araucária, no Paraná, é considerada mais interessante.
A Fafen-PR apresenta capacidade de produção anual de 700 mil toneladas de ureia
e 475 mil toneladas de amônia. Essa unidade, porém, passa boa parte do ano
fechada em manutenção", afirmou Mello. Para Paulo Macaúbas, da consultoria
MaxiQuim, a Fafen-PR tem perdido a atratividade à media que a produção de ureia
no Sul do país vem caindo. No balanço do quarto trimestre do ano passado, a
Petrobras fez uma provisão para perda (impairment) com as fábricas de
fertilizantes de R$ 1,3 bilhão.Para além das
questões com relação à eficiência das plantas, um eventual comprador esbarraria
no entrave do fornecimento de gás natural para a sintetização da ureia. No
Brasil, a distribuição é controlada pela Petrobras, lembrou Macaúbas. "Ou
você compra da Petrobras ou paga para fazer a importação pelos dutos
dela", disse. Segundo o consultor, os preços praticados no mercado
internacional são mais atrativos que no mercado nacional. "O ideal seria
um contrato com a Petrobras garantindo fornecimento de gás natural nos mesmos
preços do mercado internacional", afirmou.No pacote dos “ativos
de adubos” da Petrobras há mais um problema: a unidade em construção em Três
Lagoas (MS). A nova unidade está com 80% da construção concluída, mas as obras
estão paralisadas desde dezembro de 2014. "É necessário um investimento
grande para a conclusão da obra, mas também investir no que já foi construído e
está se deteriorando", ponderou Macaúbas. Outro entrave nessa unidade
inacabada é que o fornecimento de gás natural mais viável para a unidade seria
o da Bolívia. Uma negociação com o governo boliviano para o fornecimento não é
rápida e nem tranquila, comentou uma fonte do setor que preferiu não se
identificar. Segundo avaliação de Macaúbas, os ativos nitrogenados da Petrobras
em Araucária valem cerca de US$ 350 milhões, os de Laranjeiras US$ 600 milhões
e os de Camaçari, aproximadamente US$ 500 milhões. Os ativos em construção em
Três Lagoas (MS) estão avaliados em cerca de US$ 700 milhões - "Acho bem
difícil as plantas serem vendidas por esses valores", disse uma fonte do
segmento. "Acho que a Petrobras terá de fazer um belo desconto para vender
as unidades", completou.
Adaptado de Valor
Econômico
Você
sabe o que é um SINDICALISMO *PELEGO ?
*Sinônimos
de Pelego:
Capacho, puxa-saco sem convicção, submisso, baba-ovo, bajulador, traíra e
quinta-coluna.
O termo pelego foi popularizado durante a era Vargas, nos
anos 1930. Imitando a Carta Del Lavoro, do fascista italiano Mussolini, Getúlio
decretou a Lei de Sindicalização em 1931, submetendo os estatutos dos
sindicatos ao Ministério do Trabalho. Pelego era o líder sindical de confiança do
governo que garantia o atrelamento da entidade ao Estado. Décadas
depois, o termo voltou à tona com o regime governamental militar.
"Pelego" passou a ser o dirigente sindical indicado pelos militares,
sendo o representante máximo do chamado "sindicalismo marrom". A
palavra que antigamente designava a pele ou o pano que amaciava o contato entre
o cavaleiro e a sela virou sinônimo de traidor dos trabalhadores e aliado do
governo e dos patrões. O termo é um pejorativo, quando se quer
criticar uma liderança, ou representação sindical, quando esta já não atende
mais aos interesses da classe trabalhadora a qual se diz representar, mas a
outros interesses corporativos (partidos, ideologias, seja de direita, ou
esquerda, etc). Neste caso se diz: Esse sindicalista (ismo) é pelego, e infelizmente é isto que estamos vendo com nosso atual sindicalismo.
Esse
papo de privatizar, ou não privatizar para manter a SOBERANIA NACIONAL já não convence a mais ninguém!
Infelizmente
conseguiram nos empurrar goela a baixo
esta falácia. Como é que você é dono de um empreendimento, se não ganha nada com
isto? Se só dividem com você os prejuízos através de mais impostos, e nunca
dividem conosco os lucros, já que dizem que é nossa, ou do povo? Em
qualquer empresa que tenha como seu maior acionista o Tesouro nacional, a rede
de incentivos funciona de maneiras um tanto distintas. Eventuais maus
negócios e seus subsequentes prejuízos ou descapitalizações serão prontamente
cobertos pela viúva, ou seja, por nós, pagadores de impostos, ainda que de
modos rocambolescos e indiretos. Mais: uma empresa ser
gerida pelo governo significa que ela opera sem precisar se sujeitar ao mecanismo de lucros e prejuízos, pois
só importa o fator social (apenas claro para seus dirigentes e funcionários).
Todos os déficits operacionais serão cobertos pelo Tesouro, que vai utilizar o
dinheiro confiscado via impostos dos desafortunados cidadãos. Uma estatal não
precisa de incentivos, pois não sofre concorrência financeira, seus fundos,
oriundos do Tesouro, em tese são infinitos. Por que se esforçar para ser
eficiente se você sabe que, se algo der errado, o Tesouro irá fazer aportes?
Uma empresa que não é gerida privadamente, que não está sujeita a uma
concorrência direta, nunca terá de enfrentar riscos genuínos e nunca terá de
lidar com a possibilidade de prejuízos reais. Logo, é como se ela operasse fora
do mercado, em uma dimensão paralela.Por que, então, é tão
difícil privatizar empresas do estado? Não há necessidade de coçarmos a cabeça
antes de responder. Primeiro, porque empresas estatais representam uma porta
permanentemente aberta para políticos indicarem protegidos ou vassalos para ocuparem
cargos em sua direção, como atesta a velha tradição patrimonialista.Apenas pense: por que
os políticos disputam acirradamente o comando das estatais? Por que
políticos reivindicam a diretoria de operações de uma estatal? Que
políticos comandem ministérios, vá lá. Mas a diretoria de operações de
estatais é um corpo teoricamente técnico. Por que políticos? Qual a
justificativa? Simples: é nas estatais que está o butim. As obras
contratadas por estatais são mais vultosas do que obras contratadas por
ministérios. O dinheiro de uma estatal é muito mais farto. E,
quanto mais farto, maior a facilidade para se fazer "pequenos"
desvios.Outro pretexto para
justificar a existência de empresas estatais é que elas seriam "patrimônio
público". Mentira! A expressão propriedade pública significa, pura e simplesmente, que
aqueles determinados funcionários públicos que estão eventualmente no poder são
aqueles que a "possuem", especialmente os que ocupam postos mais
elevados na hierarquia política e que a dirigem de acordo com seus interesses
individuais. Quando políticos e sindicalistas gritam "o petróleo é
nosso", "o minério de ferro é nosso", "a telefonia é
nossa", "a Caixa é nossa", saiba que eles estão sendo particularmente
honestos: aquele pronome possessivo "nosso" se refere exclusivamente
a "eles", os únicos que ganham com todo esse arranjo. Já o
"público" não possui qualquer fração da propriedade, E NÃO GANHA NADA COM ISSO! Tente,
por exemplo, entrar no prédio de uma estatal qualquer, sem se identificar na
portaria, ser fotografado e ter que colar na lapela do seu blazer aquele
adesivo onde está escrito "visitante". Logo, você não é dono dela!Em terceiro, há
também obstáculos gerados por teorias econômicas equivocadas que defendem que o
desenvolvimento de economias atrasadas só pode acontecer se for
"induzido" pelo estado, sem se importarem com o fato histórico de que
as economias desenvolvidas de hoje eram as economias atrasadas de ontem e que
somente lograram se desenvolver porque não se valeram daquela pretensa indução e,
portanto, porque as deixaram operar sem empresas estatais para
"induzir" o desenvolvimento.Outro argumento, esse
típico da mistura do nacionalismo xenófobo com a teoria marxista da exploração,
é de que essas empresas seriam garantia de "soberania nacional".
Sendo assim, petróleo, minério, telecomunicações e eletricidade só
poderiam ficar a cargo dos nativos do país. Balela! Para começar, empresas privadas, sejam elas nacionais ou estrangeiras,
estão interessadas em lucro. E o lucro só ocorre se tais empresas
estiverem servindo bem aos consumidores. Se uma empresa estrangeira de
telefonia decidir cortar as linhas telefônicas e suspender seus serviços para
isolar um país (sim, este é um dos "argumentos" dos estatistas
nacionalistas), ela terá enormes prejuízos com essa medida. O mesmo vale para eletricidade, minério e
gasolina.
Tal medida só faria sentido se a empresa
e seus acionistas odiassem dinheiro, sendo que os estatistas os acusam
exatamente de serem gananciosos. No mais, como dizia Roberto Campos em suas
sempre fundamentadas críticas à Petrobras, "soberania é ter a panela cheia" e, no caso do
petróleo, é tanque cheio com combustível de qualidade a preço de mercado. Não
basta apenas privatizar; é necessário também desestatizar !!! A privatização,
por si só, já é um avanço. Mas pequeno. Pouco efeito terá caso a
empresa privatizada continue operando dentro de um mercado protegido pelo
governo, no qual não há liberdade de entrada para novos concorrentes. Sob
esse arranjo, a empresa continuará sendo ineficiente. O recente ocaso
da Oi é um ótimo exemplo: a empresa surgiu de uma fusão patrocinada pelo
governo Lula, e com a ajuda do BNDES (nosso dinheiro de impostos), entre a
Telemar e Brasil Telecom, de Daniel Dantas. O esquema envolveu grandes
negociatas até mesmo com o governo de Portugal (cujo então primeiro-ministro
acabou até mesmo sendo preso). Tendo nascido por meio de uma intervenção
política e repleta de acordos escusos (como a doação de R$ 5,2 milhões da
Telamar para a Gamecorp, empresa controlada por Lulinha, o filho mais velho de
Lula), é óbvio que a empresa não tinha como ser eficiente.
Operando em uma reserva de mercado garantida pela ANATEL, sua
ineficiência acentuou-se ainda mais. A consequência não poderia ser
outra: os consumidores a puniram de acordo, levando-a à bancarrota. Por
isso, ainda mais importante que privatizar, é desestatizar: ou seja,
retirar do estado seu poder de controlar um mercado, escolhendo quem pode e
quem não pode entrar nele.E tão importante quanto desestatizar é não
fazer leilões que envolvam apenas os comparsas do governo. A Petrobras é do
povo? Então, nada mais coerente do que colocar este mantra em prática:
após a retirada do governo do setor petrolífero, cada brasileiro receberia uma
ação da Petrobras que estava em posse do governo. E só. Ato
contínuo, cada brasileiro decidirá o que fazer com esta ação. Se quiser
vendê-la, que fique à vontade. Se quiser mantê-la, boa sorte. Se
quiser comprar ações das outras empresas petrolíferas que agora estarão livres
para vir operar aqui, sem os onerosos fardos da regulamentação da ANP, que o
faça. Se a maioria dos acionistas brasileiros quiser vender suas ações
para investidores estrangeiros, quem irá questionar a divina voz do povo?
Se todo poder emana do povo, que deve ser livre e soberano em suas decisões
democráticas, então que os deixem gerenciar as ações da Petrobras, como bem
quiserem. O objetivo supremo é fazer com que o dinheiro do petróleo vá para as
mãos do povo, e não para o bolso de políticos e burocratas, simples assim...
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