Poucas
pessoas buscam entender as motivações pelas quais a IGREJA CATÓLICA e assim como
também, de forma mais ampla, os cristãos de um modo em geral, leva-os a se
posicionarem contra o aborto. Ora, para a Igreja Católica a questão não é
apenas teológica, mas biológica por ter na ciência a afirmação de que a vida
começa na concepção. A genética também aceita tal afirmação pela
embriologia e pela medicina fetal. Portanto, se a vida começa na
concepção, abortar um ser humano, em qualquer estágio da vida dele, é
assassinato pré meditado e sempre praticado de forma hedionda, pois
não existe uma única forma sequer de aborto humanitário, pois só se pensa no
bem da gestora, e não do feto. Também, é falaciosa a afirmação de quem
defende o direito da mulher interromper a gravidez indesejada por ter direito
ao seu próprio corpo, pois o feto não é uma extensão da mãe. Embora precise do
útero dela e tenha uma relação simbiótica com ela, o feto é um ser
independente. Logo, ela não tem o direito de tirar-lhe a vida. Além
disso, nenhum ser humano tem o poder absoluto sobre o seu próprio corpo. Nós
não temos o direito, assegurado por lei, de pôr fim à nossa vida, e nem a dos
outros. Se assim não fosse, o suicídio e eutanásia seriam práticas liberadas
sem restrições, e até incentivadas. Para a ciência também, não se pode
fazer uma defesa seletiva da vida, considerando uma ameba em algum estágio
evolutivo, encontrada em um planeta qualquer, como vida, e não considerar também,
como vida um ser humano em desenvolvimento no útero da mãe. A
verdade é que, infelizmente, muitas mulheres desejam fazer o aborto para
interromper uma gravidez não desejada, que muitas vezes é fruto de relações
promíscuas. E a maioria dos abortos é fruto da promiscuidade e
irresponsabilidade de homens e mulheres que fazem sexo sem proteção e com
qualquer parceiro, e não frutos de estrupo, que são quase próximo a zero segundo
as estatísticas de aborto nesta modalidade. Depois, quando um filho é
‘concebido acidentalmente’, querem livrar-se do ‘fruto indesejado’ a qualquer
custo, não importando os meios desumanos e brutais, mas apenas o fim.
Muitos grupos feministas e liberais de esquerda querem forçar a opinião pública
a aceitar o aborto dizendo que a mulher pobre precisa ser melhor tratada nos
hospitais públicos para não recorrer às clínicas clandestinas, e para comover a
população e obter a simpatia popular à sua causa, os grupos favoráveis ao
aborto costumam evocar situações de estupro ou de risco de morte da mulher como
o carro chefe. Mas estatisticamente esses casos são uma minoria, e em muitos
casos e países, incluindo o Brasil, já são respaldados pela lei. Portanto, esta
justificativa, falsa e tendenciosa, não devem servir como argumento plausível
para a destruição de uma vida inocente, que não pediu para ser gerada e nada
pode fazer para se defender contra os que se opõem a ela.
Preceitos morais e
aborto
§
2271 - Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto
provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto,
quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei
moral:Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido
(Didaquê; Ex23,7).Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre
encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem.
Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O
aborto e o infanticídio são crimes nefandos.
§
2274 - O diagnóstico pré-natal é moralmente licito "se respeitar a vida e
a integridade do embrião e do feto humano, e se está orientado para sua salvaguarda
ou sua cura individual.Está gravemente em oposição com a lei moral quando
prevê, em função dos resultados, a eventualidade de provocar um aborto. Um
diagnóstico não deve ser o equivalente de uma sentença de morte.Devem
ser consideradas lícitas as intervenções sobre o embrião humano quando
respeitam a vida e a integridade do embrião e não acarretam para ele riscos
desproporcionados, mas visam à sua cura, à melhora de suas condições de saúde
ou à sua sobrevivência individual.É imoral produzir embriões humanos destinados
a serem explorados como material biológico disponível."
Cultura da vida e
aborto
§
2270 - A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a
partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o
ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o
direito inviolável de todo ser inocente à vida.Antes mesmo de te formares no
ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr
1,5). Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo,
tecido na terra mais profunda (Sl 139,15).
Colaboração com o
aborto
§
2272 - A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja
sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. "Quem
provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae
sententiae" "pelo próprio fato de cometer o delito" e nas
condições previstas pelo Direito. Com isso, a Igreja não quer restringir o
campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o
prejuízo irreparável causado ao 'inocente morto, a seus pais e a toda a
sociedade.O inalienável direito à vida de todo indivíduo humano inocente é um
elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação:"Os direitos inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e
respeitados pela sociedade civil e pela autoridade política. Os direitos do homem
não dependem nem dos indivíduos, nem dos pais, e também não representam uma
concessão da sociedade e do Estado pertencem à natureza humana e são inerentes
à pessoa em razão do ato criador do qual esta se origina. Entre estes direitos
fundamentais é preciso citar o direito à vida e à integridade física de todo ser
humano, desde a concepção até a morte."
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