Certamente é repetitiva sim! E é nessa repetição que está toda sua potencialidade! Para o demônio e seus asseclas
esta repetição torna-se uma tortura ao relembrar-lhes constantemente os
mistérios da salvação, a recompensa dos justos e o fim dos ímpios! Já dizia tudo isso o Santo Padre Pio aos seus filhos espirituais. Por isto toda horda satânica odeia o Santo Rosário!O Santo Rosário goza de uma tradição Cristã
mais que milenar. Sua meditação combina a recitação de orações vocais (Pai
Nosso, Ave maria, Gloria e jaculatórias) com a consideração dos chamados
“Mistérios do Rosário”, que são momentos estelares — “flashes” — da passagem de
salvífica e libertadora de Jesus Cristo por este mundo. Este percurso Cristológico vai desde a Concepção de Jesus no seio da
Virgem Maria, até sua Ascensão (o ciclo se completa com “a descida do Espírito
Santo, os mistérios da Assunção e Coroação” de Maria Santíssima no seio da
Trindade). Com razão, o papa São Paulo VI definiu o Rosário como «um
compêndio da vida de Cristo».
Mas, o que é no mundo
que não se repete?
Os
astros percorrem sempre a mesma órbita. A terra gira sempre em torno do mesmo
eixo. Os dias e as noites se sucedem sempre da mesma forma. As estações, os
anos, os meses, os dias, obedecem sempre ao mesmo ciclo. As aves cantam sempre o mesmo
canto. As árvores produzem sempre as mesmas flores e os mesmos frutos.
Os animais e os seres humanos se multiplicam sempre da mesma forma. O coração
bate no peito sempre do mesmo jeito. O sangue percorre sempre as mesmas veias.E quando queremos bem a alguém, nunca nos cansamos de dizer sempre a
mesma palavra: eu te amo! Os anjos e os santos no paraíso cantam pela
eternidade afora: Aleluia! Aleluia! Santo, santo, santo!Se assim é, por que em
nossa oração, não deveríamos ouvir sempre a mesma Palavra de Deus, renovar
sempre o mesmo Sacrifício e a mesma Ceia, repetir sempre o mesmo gesto de amor,
balbuciar sempre a mesma invocação? Foi Deus quem nos fez assim, foi Jesus quem
mandou que fosse assim, por que admirar-se de que sejamos assim? Tudo depende
da qualidade do amor que nós colocamos naquilo que, ao longo da vida, podemos e
devemos repetir milhares de vezes.O
amor nunca se cansa, como o olho não se cansa de ver, o ouvido não se cansa de
ouvir, o paladar não se cansa de saborear. Pelo contrário, na vida humana, a
sucessão dos mesmos atos leva à aprendizagem, ao aprofundamento, à
concentração. O Terço de Nossa Senhora é a expressão concreta dessa realidade.
Enquanto com a boca repetimos o Pai Nosso e a Ave Maria, a mente percorre, com
Jesus, os mistérios de sua vida, paixão, morte, ressurreição e glorificação; e
com Maria, os acontecimentos dos quais Ela participou, unida a seu Filho e à
sua Igreja. Tudo adquire seu sentido na medida em que procuramos concentrar a
atenção em Jesus, aprofundar o sentido de sua vida, manifestar o nosso amor a
Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e a Nossa Senhora. Esta forma de fazer oração
é tão antiga quanto a humanidade. Ela existe em todas as religiões, em todos os
cultos, porque corresponde ao nosso modo humano de relacionamento com os outros
e com Deus.No cristianismo, o costume de repetir a mesma invocação data desde os
seus inícios.O próprio Jesus nos ensinou a insistir em nossa oração até sermos
atendidos. O Evangelho nos refere diversas palavras de Jesus, episódios em sua
vida e parábolas que incutem essa maneira de fazer oração. Com o tempo,
surgiram meios concretos de organizar esse tipo de oração, como são hoje os
nossos terços e rosários feitos de todo tipo de material. Quando Jesus nos
adverte que não devemos repetir nossa oração como fazem os pagãos, Ele não condena
a repetição da oração em si, mas condena o modo de fazer próprio dos pagãos, e
fariseus hipócritas, ou seja, a multiplicação de palavras, e a repetição pela
repetição, sem o conteúdo do amor do coração, a repetição mágica, as palavras
estéreis que não atingem o coração de Deus.Que
durante a recitação do Terço aconteçam distrações, é normal. Isso ocorre em
qualquer oração, não somente no Terço: faz parte da nossa fraqueza. Deus não
repara nisso, desde que não haja má vontade; Ele sabe de quê somos feitos. As
distrações, como nos diz Santa Teresa de Ávila, nos apontam para nossas
fragilidades, e para aquilo que estar querendo tomar o lugar de Deus em nossas
vidas. Procure concentrar-se melhor na meditação dos mistérios da nossa
Salvação. É este um caminho de santificação recomendado pela Igreja, em particular
pelos Papas e pelos Santos.Em 16 de outubro de 2002, o Beato João Paulo II
dirigiu a toda a Igreja uma carta recomendado a oração do Terço ou do Rosário.
A carta começa assim:“O Rosário da Virgem Maria… na sua simplicidade e profundidade,
permanece… uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de
santidade… Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a
mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria,
o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu
ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para
deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na
experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o fiel alcança a
graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor”.Além
de que, repetir as orações do terço equivale a repetir a alguém que você o ama.
É interessante constatar como cada vez mais pessoas rezam o terço, e não
somente as católicas: também membros de outras confissões religiosas estão
descobrindo a riqueza desta oração. E muitos devem sua verdadeira conversão ao
santo rosário.No entanto, também existem os que não o rezam porque têm
objeções.
Então vamos agora responder a algumas dessas objeções:
1. A "meditação" do terço não está na Bíblia?
Claro
que está! Certamente, não como o conhecemos hoje, mas todas as orações do terço
e os mistérios que meditamos têm sua origem na Bíblia. Não foi por acaso que o
Papa João Paulo II chamou o terço de “compêndio do Evangelho”, pois tudo que
nós recitamos e meditamos no terço, é retirado das sagradas escrituras.
2. Onde a
Bíblia diz que não devemos meditar o terço?
Desde
sua origem, a comunidade cristã se guiou pela Sagrada Escritura (Antigo
Testamento) mas também pelos ensinamentos orais dos apóstolos, que apenas
posteriormente foram confirmados pela própria Igreja Católica os atuais livros
e cartas do Novo Testamento como vemos e lemos hoje, pois, a bíblia não caiu do
Céu como pensam alguns, já toda prontinha, com zíper e tudo.Existiu todo um
longo processo até a formulação do Cânon atual.E se você quer cumprir o que a
Bíblia diz, lembre-se de que a Bíblia pede para meditar sobre a Palavra de
Deus, orar e interceder uns pelos outros. E o terço é isso.Não nos esqueçamos
de que Maria disse que todas as gerações a PROCLAMARIAM de bem-aventurada! Como
cumpre esta promessa de Maria quem não reza proclamando-a assim? Por telepatia? Detalhe: Proclamar é diferente de apenas falar!
3. Maria
foi uma mulher como todas, morreu e não ouve nossas orações!?
Maria
foi escolhida por Deus para ser a Mãe do seu Filho. Isso a torna superior a
todas as mulheres. A carne de Jesus era a mesma carne de Maria, pois Jesus foi
formado da carne de Maria sem participação de homem, mas por obra do Espírito
Santo.No Antigo Testamento, vemos a grande importância dada à mãe de um rei e
seu poder de interceder por alguém diante de seu filho.O Senhor, que nos mandou
honrar nossa mãe, sem dúvida honrou a sua. Como? Libertando-a da corrupção do
pecado e da morte.Por fim, Jesus disse que Deus não é um Deus de mortos, mas de
vivos, porque todos vivem para Ele. Estas afirmações permitem concluir que
Maria, como Mãe do Filho de Deus, Mãe do Rei, está no céu, junto a Jesus, e Ele
atende sua intercessão por nós, como fez nas bodas de Caná, antecipando a sua
hora de se manifestar ao mundo, por causa de um pedido de Maria, que já tinha
tanta certeza que Ele a iria atender, que já foi logo dizendo aos servos que
ali estavam: Fazei tudo que Ele vos disser.
4. O terço
dá mais importância a Maria que a Jesus!?
Tudo
no terço nos faz olhar para Jesus, proclamar o seu nome, que fica no meio da
Avé Maria. No Rosário também, rezamos o Pai-Nosso, que Jesus nos ensinou. Nas
Ave-Marias, nós proclamamos: “Bendito o fruto do vosso ventre Jesus”, e pedimos
à sua Mãe que rogue por nós junto a Ele. Além disso, todos os mistérios do
Rosário estão relacionados à vida de Jesus, e tão somente a Ele.
5. O terço
é uma oração repetitiva, como as que Jesus condena
ATENÇÃO! Jesus
não condenou a repetitividade, mas o vazio das preces. Ele mesmo justificou um
publicano que pedia perdão repetitivamente batendo no peito: Senhor tende
piedade de mim que sou pecador. Repetir as orações no terço equivale a repetir
a alguém que você o ama, e não se cansa de dizer nem ouvir isso. A sequência de
Ave-Marias acalma a alma e permite contemplar cada mistério da vida de Jesus.
6. É
complicado rezar o terço...
É
fácil rezar o terço e é fácil aprender a rezá-lo! Há uma verdadeira abundância
de folhetos explicativos e pessoas que boa vontade que podem nos ensinar sempre
de boa vontade, é só pedir.
7. Rezar o
terço é chato
Chato
é rezar mecanicamente, pensando em outra coisa e esperando acabar logo. Se você
aproveitar cada mistério para contemplar a cena e sobretudo para relacionar
cada mistério contemplado, com o que você está vivendo, conversando sobre isso
com Jesus por meio da intercessão de Maria nossa mãesinha, então rezar o terço
será fascinante, sempre atual, e você gostará mais dele, porque o renova
constantemente em sua vida espiritual, e na batalha contra os nossos inimigos
visíveis e invisíveis.
São Paulo nos diz para orar sem cessar (cf. 1Ts 5,17) e que nós oremos sempre e por tudo (Ef 5,20). Como então, fazer isso?
Segundo algumas versões, foi praticando exatamente este orai sem cessar que nasceu o terço. Nos mosteiros antigos praticava-se a leitura de todos os salmos, todos, ao longo de um dia inteiro. Assim os monges poderiam orar sem cessar. Entretanto, ao longo dos anos, os salmos foram sendo substituídos pela Ave-Maria, em virtude dos iletrados que não sabiam ler os Salmos, posteriormente foi intercalando-se a oração do Senhor. Como existem 150 salmos, a substituição gerou 150 Ave-Marias, ou seja, um rosário. Qualquer oração que seja, dita com piedade, perseverança, amor e fervor, será bem aceita, seja ela repetida ou não, porque não será vã. Vejamos, também, que, em comparação, muitas igrejas protestantes que possuem um ritual litúrgico, como os luteranos, anglicanos, metodistas, e alguns presbiterianos, possuem livros de orações, repetidas à semelhança dos católicos, como o Credo Niceno entre outros. Inclusive existem luteranos que rezam um terço adaptado a realidade deles. Sem contar, também, as expressões de louvor, repetidas à exaustão, de quase todos os protestantes neopentecostais (tipo: Aleluia! Glórias a ti, Senhor, Amém, etc). Não creio que eles, que gritam sem cessar tais expressões, consideram isto como vã repetição, e a justificativa se aplica aos católicos. Outro exemplo de repetição de uma oração está no Salmo 136. Leia e conte quantas vezes aparece o mesmo verso: porque o seu amor é para sempre !!! O que desagrada a Deus não é a repetição da oração, mas como ela é feita.Enfim, podemos concluir que uma leitura rápida e literal da Bíblia pode levar a desfechos indesejados. Não, não é uma vã repetição rezar o terço, não é uma vã repetição rezar o Pai-Nosso, não é vã a repetição que se faz de coração aberto, sincero e piedoso. Destaco aqui uma exortação de São João Crisóstomo:“Nada se compara em valor à oração; ela torna possível o que é impossível, fácil o que é difícil. É impossível que caia em pecado o homem que reza...”A Tradição da Igreja que nos deu como herança o cânon da Bíblia é a mesma que nos transmitiu as orações: o Pai-Nosso, a Ave-Maria, as Ladainhas. Muitas das orações usadas na Liturgia até os nossos dias têm sua origem Bíblia, por exemplo: o Benedictus (cf. Lc 1, 68-79); o Magnificat (cf. Lc 1, 46-55); o Nunc dimíttis (cf. Lc 2, 29-32), que são orações rezadas todos os dias na Liturgia das Horas; os Salmos, lidos ou cantados, na Santa Missa todos os dias. Por isso, dizer que as nossas orações não são válidas é o mesmo que dizer que a Bíblia não é válida, já que ambas tem a mesma origem, ou seja, a Tradição da Igreja. Em linguagem popular, podemos dizer que os protestantes querem “ensinar o Pai-Nosso ao vigário”.Não podemos deixar que palavras sem fundamento minem a nossa fé em orações que tanto bem fizeram e fazem na Igreja, como o Santo Rosário, o Ofício da Imaculada Conceição, as Ladainhas, e as orações deixadas pelos Santos do passado e do presente. Abandonar estas orações é o mesmo que perder nossas raízes, a nossa ligação com a Tradição, que nos deu os fundamentos da nossa fé. Muitos homens e mulheres de Deus deram suas vidas para que todo esse patrimônio da nossa fé chegasse intacto até nós. Agora, nós nos deixaremos enganar por pessoas que se apossaram do que é nosso e ainda querem nos dizer o que a Bíblia ensina? Tomemos posse dos preciosos tesouros que Nosso Senhor nos deixou: a Sagrada Tradição, as Sagradas Escrituras e o Sagrado Magistério. Tomemos posse também das orações, como o Terço, o Rosário, as Ladainhas, que santificaram nossos irmãos na fé durante estes mais de dois mil anos da Igreja instituída sobre Pedro (conf. Mateus 16,18).Não nos enganemos, os protestantes não são nossos irmãos na fé, não queremos com isto criar revanchismos, contendas e inimizades, de forma alguma, mas apenas esclarecer,pois infelizmente os protestantes não comungam da mesma fé que a nossa Católica. Podem até ser irmãos em Cristo, e pelo mesmo Batismo quando realizado na forma Trinitária,conforme Cristo ordenou (Mateus 28,19), mas não irmãos na mesma fé professada integralmente pela santa mãe Igreja Católica Apostólica Romana. Para que sejamos verdadeiramente irmãos na fé, precisamos compartilhar da mesma fé e isso infelizmente ainda é algo muito distante, pelo menos por enquanto.E somente a graça de Deus será capaz de realizar esta obra. Pois, os protestantes desprezaram a Tradição e o Magistério da Igreja e ficaram somente com a Bíblia através do dogma Luterano do sola scriptura. O Terço é uma espécie de “corrente” que liga a terra com o céu pelas mãos de Maria. Ela mesma, em Lurdes e Fátima, pediu que rezássemos o Terço. Atenda você também o pedido de nossa santa Mãe!
CONCLUSÃO
O
Rosário tem provocado reservas a objeções baseadas na índole aparentemente
mecânica desse tipo de oração: muitos o têm na conta do exercício fadado ao
automatismo e à rotina, apto a esterilizar a vida de união com Deus mais do que
a estimulá-la.Não obstante, verifica-se que tanto os Santos como grandes
sábios cristãos muito estimaram o Rosário.Pergunta-se então: como entender o
valor atribuído a esse devoção? Não
se poderia formular um juízo adequado sobre tal prática, caso se levasse em
conta apenas a sua face externa. A repetição da preces vocais pode realmente
dar a impressão de que se mecaniza e materializa a oração (a qual é
essencialmente elevação da alma a Deus); pode assim parecer incorrer na
condenação que Jesus proferiu no Evangelho: “Quando orardes, não multiplicareis as palavras, como fazem os pagãos,
Os quais julgam que serão atendidos em vista da multidão de suas palavras” (Mt
6,7).Neste
texto não há dúvida. O Senhor reprova a concepção que faz coincidir oração com
repetição de vocábulos, como se o homem pudesse influir sobre a santíssima e perfeita vontade da Divindade pelo
aparato de sua verbosidade. Não oramos para mudar a vontade de Deus, mas para entendermos e aceitar sua vontade em nossas vidas! Não é, porém, por efeito dessa mentalidade que se
repetem as “Ave-Maria” na recitação do Rosário. Não; estes têm valor totalmente
subordinado; visam apenas criar uma atmosfera, um clima, dentro do qual o
espírito mais compassadamente se possa elevar a Deus; e a contemplação
interior, acompanhada da atos de amor, que constitui a finalidade da repetição
de fórmulas no Rosário. A oração vocal, no caso, pode ser comparada ao corpo, ao passo que a
contemplação fez as vezes da alma do Rosário. Ora,
assim como a alma humana, em condições normais neste mundo, precise da
colaboração do corpo até mesmo para exercer as suas funções mais sublimes,
assim também a elevação da alma a Deus na oração precise de um esteio sensível,
que, no caso do Rosário, vem a ser a recitação das “Ave-Maria”; este cria como
que um “espaço” espiritual dentro do qual a meditação e o afeto se devem
desenvolver; a monotonia das fórmulas é quebrada pelo ritmo progressivo da
meditação ou da contemplação. Assim o Rosário põe em ação toda: as
potencialidades do homem tanto as espirituais como as corporais, para promover
a união com Deus.A
oração do terço se baseia na repetição de Ave-Marias e Pais-Nossos, mas jamais
tais orações serão vãs, ou seja, despropositadas e orgulhosas, se devidamente
proferidas. Logo após essas palavras, Jesus ensina o Pai-Nosso, dizendo
?portanto, orai desta maneira... Tal exemplo de oração foi absorvido pelo povo
que a escutou e, sem dúvida alguma, repetida diversas vezes, ao longo de toda
uma vida e ao longo de toda a vida da Igreja Cristã. Jesus queria, com estas palavras, alertar
mais uma vez o povo contra os que pretendiam atrair a atenção dos homens, em
detrimento a Deus. São os fariseus, que gostavam de alardear sobre suas
virtudes de oração e jejum, enquanto tinham no coração uma piedade falsa. Daniel
J. Harrington, escreve, sobre essa passagem, o seguinte: “Na devoção judaica, a oração de súplica era muito importante e os
discípulos de Jesus são exortados a não confundir quantidade com qualidade. Como
Pai amoroso, Deus conhece as necessidades de seus filhos antes mesmo que eles
façam seus pedidos, mas Ele quer que eles peçam com fé e confiança.Na súplica,
mais do que informar Deus de alguma situação, expressamos nossa dependência e
nossa fé.Portanto, não há porque considerar como vãos o Pai-Nosso ou a
Ave-Maria somente porque são repetidas. O que Deus enxerga é a postura do
coração ao recitá-las, e não a postura do ego de quem repete.”
“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”
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