Não sou empresário e
nem Capitalista, mas apenas um simples cidadão do mundo, e sou sincero em
dizer: “Não sinto nenhuma atração, e não estou convencido até agora que viver
sob um regime Comunista seja melhor que viver sob o regime Capitalista por pior
que ele seja! Mas estou aberto a mudar de opinião desde que seja convencido com fatos e dados convincentes. ”
VAMOS
ABRIR ESTE DEBATE COM SINCERIDADE E RESPEITO A QUEM PENSA DIFERENTE?
Criticar e demonizar
o capitalismo se tornou para muitos um exercício diário. Gostar do capitalismo
é ser concentrador de renda, malvado, insensível. É tirar o sorvete da menina,
bater na velhinha ou matar de fome as pobres e famintas crianças africanas.A palavra maniqueísmo é a que melhor representa 99% das discussões sobre
o assunto. “Capitalismo malvado!”,
“Capitalismo Tirano!”, “Imperialismo!”. Tente ir contra e logo será chamado de
Fascista Nojento ou Puxa-saco dos Estados Unidos. Se você for pobre então e
mesmo assim não acha que o Capitalismo é a reencarnação de Judas,
automaticamente se torna um traidor do movimento ou um pobre iludido, sem
personalidade.As correntes mais
comuns atualmente são as pró-comunismo. Diga que nenhum sistema baseado no
comunismo deu certo e logo dirão que não aplicaram a coisa direito. União
Soviética? Stalin estragou tudo... Cuba? Cuba é um paraíso tropical... China?
Ela abriu as pernas pro Tio Sam...Muitos propõem a
migração para outro sistema, mas complicado mesmo é apontar para qual ? Do
jeito que alguns falam, até parece que é só trocar Windows por Linux. A verdade
é que o comunismo teve sua vez e se mostrou ineficaz. Os exemplos remanescentes
são de dar pena.O
capitalismo do século XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de
exploração inaceitável. As pessoas com espírito de solidariedade e com
sentimento de justiça se revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de
Marx, em 1848, e o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para
mudar a sociedade. A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada
de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho. O
que está errado é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o
trabalhador e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe
riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de
escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas
novas. A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical,
sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo
socialista.Mas é um
equívoco concluir que a derrocada do socialismo seja a prova de que o
capitalismo é inteiramente bom. O
capitalismo é a expressão do egoísmo, da voracidade humana, da ganância. O ser
humano é infelizmente isso, com raras exceções. O capitalismo é forte porque é instintivo. O capitalismo não é uma teoria. Ele nasceu da
necessidade real da sociedade e dos instintos do ser humano. Por isso ele é
invencível. A força que torna o capitalismo invencível vem dessa origem natural
indiscutível. Ao invés de sair por
aí gritando e exigindo um mundo melhor, com nuvens de algodão doce e rios
feitos de Nescau, considero muito mais produtivo discutir reformas. A história
da humanidade mostra que revoluções no âmbito das economias tendem a ser, mais
do que qualquer outra coisa, desastrosas. Claro que também há aqueles, um pouco
mais moderados (ou menos radicais) que falam de uma revolução gradativa (Não
sei se isso existe e se já demonstrou ser viável).Mas a questão aqui é que acredito piamente que o sistema Capitalista com
todas suas falhas tem se mostrado melhor do que qualquer outro que já tenha
sido tentado, levando em conta, obviamente, o nosso contexto. Ele reconhecidamente
possui inúmeras falhas, que precisam ser melhoradas sim, mas nada é perfeito.
Nesse ponto sou obrigado a concordar com as seguintes
frases de Winston Churchill:
"O vício inerente ao
capitalismo é a distribuição desigual de benesses; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias."
"A democracia é a pior forma
de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos
em tempos".
Voltemos então às
reformas: não precisamos nos acomodar com os males do capitalismo, com suas
falhas, e deixar por isso mesmo. E, aliás, não deixamos. Reformas é o que mais
fazemos, exatamente por não se tratar de um modelo dito estático,imutável e
Científico como se autodenominam os peritos em Comunismo.Desde 1929, data da
maior crise econômica já vista, inúmeras reformas foram adotadas. E estamos aí,
firmes e fortes, e olha que Estados Unidos e Europa ainda não se recuperaram completamente
da crise que teve seu início em 2008, o que parece uma ironia, considerando o
que eu acabei de dizer. Aí está outra diferença fundamental entre Capitalismo e
Socialismo. O modelo atualmente predominante passa por essas crises e sai delas
fortalecido e aprimorado. No Socialismo qualquer leve intempérie era motivo
para o fim do mundo.Não podemos nos esquecer de que já passamos por algo em torno de 46
grandes crises e que cada uma delas resultou no aprimoramento do sistema ou ao
menos numa adaptação necessária apara a superação da crise.Ou seja, o
capitalismo e a democracia se adaptam e se fortalecem, enquanto o comunismo,
quando sofre um tremor, desfragmenta-se.
Proporcionalmente
falando a miséria, a expectativa de vida, a participação social e demais
aspectos globais em média melhoraram imensamente. Não faz sentido analisar a
partir de um raciocínio unicamente quantitativo. Seis décadas atrás
aproximadamente três bilhões (um pouco menos) de pessoas andavam sobre a terra,
hoje são quase sete bilhões. Os números mudaram e poderíamos dizer que hoje
mais pessoas morrem em comparação com o ano de1950, mas afirmar isso desconsiderando
a alteração na quantidade de habitantes seria um ato de parcialidade
manipulativa e leviana. Proporcionalmente falando, hoje a miséria é muito menor
do que era antes.Em suma, o
capitalismo é melhor ou pelo menos mais eficiente, pragmaticamente falando,
considerando o momento histórico em que vivemos. Por mais conservador que possa
parecer, essa é a verdade. As mentes mais românticas e idealizadoras tendem a
discordar, nada mais que compreensível. Não precisamos e não devemos nos
submeter a tudo a que nos impõe, não precisamos aceitar tudo de cabeça baixa,
mas, por favor, sejamos mais racionais e críticos.Muitos jovens, desde
muitos anos atrás, estimulados pela ditadura militar, pela desigualdade social
e, muitas vezes, pela própria condição financeira, se tornaram adeptos do
comunismo. Isso no Brasil, que hoje só existe o fantasma da ditadura. E esse
fantasma está no comodismo do povo brasileiro, na ignorância sobre os direitos
individuais e coletivos e, principalmente, na ausente força de vontade de fazer
algo para acabar com a corrupção, com a violência e com o estupro político que
estamos sofrendo. Contudo, esse fantasma e os outros motivos já citados, ainda servem de
estímulo para o surgimento de grupos pseudo-comunistas (chamo assim porque não
sabem exatamente o que é, mas gostam da camisa do “Che” e do clima de constante
revolta e revolução contra o “sistema”) e também dos “comunistas-da-pesada”
aqueles que não só sabem o que é, como também levam isso como religião. Uma
espécie de fanatismo.Entretanto, o grande
fato nessa história é que esses comunistas (a maioria, pelo menos), logo quando
se tornam adultos, deixam a universidade, largam de ser comunistas e seguem a
vida como executivos, empresários e profissionais qualificados. Alguns se
tornam, até mesmo, simpatizantes da política de direita, enquanto outros tombam
para a esquerda. Mas, ainda sim, (salve poucas exceções) restam aqueles que não
se deram muito bem profissionalmente e que continuam a vida ligados à uma
extrema esquerda revolucionária.Resumindo: o
comunismo é uma idéia muito apreciada por jovens cheios revolta e hormônios e,
logo em seguida, é deixada para trás para dar lugar ao sucesso profissional e a
vida propriamente dita. E quando isso não acontece, muitas vezes por
incompetência e até mesmo preguiça, continuam estimulados à causa
social-revolucionária, pela própria condição. E isso é exatamente o que é o comunismo: uma ideologia de
escritório amais entre tantas outras,
mas que, ao ser pensada com maturidade, se torna utópica, cruel e maléfica à
sociedade.
É fácil entender
porque existem pessoas que simpatizam com o comunismo, que como toda ideologia
aparentemente é interessante: Fim da desigualdade social, da luta de classes
(porém ficará ainda a diferença gritante entre os poderosos dirigentes e o povo
simples), e abolição do lucro.Nós, leigos nesse
assunto, precisamos entender isso para chegarmos à uma opinião própria. Tudo o
que eu disse até agora são somente impressões baseadas naquilo que vemos
diariamente, não podendo argumentar com autoridade sobre as profundas raízes
ideologicas. Mas, o que vou citar daqui em diante, são fatos. São realidades
passadas e presentes nos regimes comunistas, portanto, a partir daqui, coletem
o material para tirar suas próprias conclusões. Comunismo, porque ninguém, além
dos comunistas, gosta? Pode-se ver claramente. O presidente Lula, enquanto
fazia, durante muitos anos, pose de revolucionário, operário revoltado e
comunista nato, não ganhava nenhuma eleição. Contudo, ao ficar grisalho, com
cara de maduro, ser vestido como um verdadeiro capitalista e mostrar um
comportamento mais sóbrio, quase de direita, foi eleito no ato.
O
governo Lula não fez nada que prometia em épocas passadas. Continuou a linha de
governo anterior sem mudar em nenhum aspecto, o que fez com que sua economia
não piorasse nem melhorasse, dando uma falsa impressão de que o governo dele é
bom. Unindo isso à distribuição de esmolas, e aparelhamento do estado (isso
sim, técnica comunista) ele foi reeleito. Coincidência? Então vamos aos fatos:
1)- Nos países com
regime comunista, o número das estatísticas referentes à emigração e, muitas
vezes, FUGA do país, é muito maior que nos demais países.
2)- Na época do muro
de Berlim, a Alemanha Ocidental prosperou muito mais do que a Oriental, que era
comunista (sem contar as fugas também, que foram a razão do muro).
3)- A maioria dos
regimes comunistas praticamente aprisionavam/aprisionam a população dentro
país. Por que será?
4)- As revoluções
comunistas mataram mais pessoas do que as guerras. A ditadura militar no Brasil
matou algo em torno de 500 pessoas (quase o número de mortos POR DIA na violência
brasileira de hoje); no holocausto de Hitler, nos contestados números oficiais
de hoje, 6 milhões de judeus foram executados (uso “contestados” pois existem
diversos pesquisadores, alguns deles judeus, que afirmam que, apesar de o
número de executados estarem na casa dos milhões, não chega a ser 6 – o que no
fim das contas não tira o absurdo que foi o holocausto); na ditadura comunista
de Mao-Tsé, morreram MUITO mais perseguidos políticos do que judeus no
holocausto. E há quem diga que o número correto se aproxima do número de mortes
de todos lados na segunda guerra inteira.
5)- Não existe e
nunca existiu um país comunista que prosperou. Pode ter se tornado um país
rico, como a China (hoje uma estranha mistura de comunismo e capitalismo) mas o
povo nunca aproveitou essa riqueza e sempre foi nivelado por baixo (é difícil
ver, num regime comunista “todos ricos”, e sim “senhores do partido ricos e
povo nivelado na pobreza”)
6)- O comunismo só se
fixa no poder através de ditadura! É como se os comunistas achassem que o resto
do mundo é ignorante e ainda não sabe o quanto o comunismo é “bom” e, por isso,
precisam forçá-lo a engolir o regime, porque “um dia vão entender a beleza”. Então,
jovens fãs de Che Guevara, pensem nos mais de 30.000 mortos pelas FARCs, pensem
nos milhões e milhões de mortos nos regimes comunistas, pensem em como a
censura e tudo o mais que vocês criticaram nas ditaduras de direita, acontecem
da mesma forma (e às vezes pior) nas ditaduras de esquerda. Pensem que ditadura
por si só, de direita ou esquerda, já é violenta, cruel. E lembrem-se que se o
próprio Karl Max chamou sua ideologia de utópica.
7)- O muro de Berlim
foi construído para evitar que os alemães orientais fugissem para a Alemanha
capitalista. Não se sabe quantas pessoas morreram tentando saltar o muro.O muro
que separa as duas Coreias tem o mesmo objetivo.
8)- Dos Cubanos que fugiram de Cuba 77.000 morreram tentando. Em
2013, 3.000 mil médicos cubanos fugiram da Venezuela (do programa "Mais
Médicos" venezuelano) para os Estados Unidos. Foi um aumento de 60% em
relação a 2012. Os Estados Unidos é o país que mais abriga médicos cubanos
exilados (8.000 médicos).Sabendo disso, fica óbvio que viver num país
socialista deve ser um inferno.
9)- Os ucranianos
estão quebrando o pau porque o Governo quer a aproximação com a Rússia e o povo
lembra e abomina a dominação soviética (Russa). Já o Governo enxerga vantagens
(pessoais, é claro) na aproximação com a Rússia.
10)- O comunismo
falhou miseravelmente. Estima-se que os regimes comunistas ao longo do século
XX tenham matado pelo menos 100 milhões de pessoas em todo mundo. Alguns podem
até contestar esse número, mas precisam admitir que é impossível esconder
tantas mortes varrendo tudo pra debaixo do tapete. Crimes de tamanhas
proporções deixam rastros visíveis demais para serem ignorados.Este número
inclui não só as pessoas que foram mortas pela repressão típica destes regimes
totalitários mas também em consequência de suas políticas econômicas
desastrosas, tais como os confiscos que resultaram na fome russa de 1921 e no
Holodomor ou a coletivização forçada do campo, implementada por Mao Tse Tung
que resultou na Grande Fome Chinesa e por sua vez matou cerca de 20 milhões de
pessoas.Alguns regimes foram letais ao extremo. É o caso do Khmer Vermelho no
Camboja que conseguiu exterminar nada mais, nada menos que um terço da
população do país. O pior de tudo é que o comunismo acabou desmoronando em
todos estes países e seu modelo teve que ser abandonado. Todas estas pessoas
morreram em vão. Em nome de um ideal fracassado. O muro de Berlim caiu. A União
Soviética não existe mais e a China mergulha de cabeça no capitalismo.Mas não só o velho comunismo falhou. Os novos modelos de socialismo
parecem fadados ao mesmo destino. O assim chamado "socialismo do século
XXI" praticado na vizinha Venezuela dá claros sinais de que não poderá se
sustentar por muito tempo. O país, mesmo tendo uma das maiores reservas de
petróleo do mundo é assolado hoje por escassez de todo tipo de bem imaginável,
de energia elétrica à papel higiênico, passando por frango, leite e outros
produtos essenciais. Tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo e uma
taxa de homicídios também entre as mais altas do mundo.
11)- A
teoria de Marx foi refutada. Karl Marx construiu toda a sua teoria em cima de
uma idéia errada herdada dos economistas clássicos: A teoria do Valor Trabalho.
Segundo a teoria do Valor Trabalho, o valor real de uma mercadoria era definido pela quantidade
de trabalho investido na sua produção.Com base nisso, Marx arroga ter
descoberto o conceito da Mais Valia que dizia o seguinte: Se a mercadoria vale
a quantidade de trabalho investida na sua produção, para que o patrão, que não
trabalha diretamente, tenha lucro, ele precisa pagar aos funcionários, um valor
menor do que o trabalho que eles investiram na produção da mercadoria. Dessa
forma os patrões exploram o proletariado.Porém Marx estava errado em vários
pontos, desde o diagnóstico do problema, até a sua solução. A Teoria do Valor
Trabalho foi refutada pela teoria da Utilidade Marginal, desenvolvida
simultaneamente por três economistas: Stanley Jevons na Inglaterra, Leon Walras
na França e Carl Menger na Áustria. Os três, ao mesmo tempo, em países
diferentes e praticamente sem entrar em contato um com o outro, perceberam que
o que confere valor a uma mercadoria não é o trabalho, mas a sua utilidade.Uma mercadoria que exigiu muito trabalho pra ser produzida não terá
nenhum valor se não for útil. Portanto, é a utilidade que as pessoas conferem
às mercadorias que determina seu valor. Os custos de produção, entre eles o do
trabalho, é que precisa se ajustar aos preços de mercado.Especula-se que este
desmascaramento esteja por trás da atitude de Marx de adiar a publicação dos
volumes seguintes da sua obra máxima: O Capital, que só foram publicados após
sua morte, por Engels. Outros economistas posteriores como Ludwig von Mises e
Friedrich A. Hayek dariam mais detalhes sobre a inviabilidade do socialismo,
explicando que dessa forma, a única maneira de medir a utilidade de um produto
é através do mecanismo de oferta e demanda do livre mercado. Se o livre mercado
é suprimido, não há o mecanismo de oferta e demanda, se não há livre equilíbrio
entre oferta e demanda, a economia se torna um caos. Por isso, abolir o mercado
e concentrar as decisões econômicas no estado que tenta calcular o preço das
mercadorias com base no trabalho é impossível e tende ao fracasso.
12)- As previsões de
Marx não se cumpriram até o presente momento.Com base na sua ideia de Mais
Valia e de exploração do proletariado, Marx previu que a situação dos
trabalhadores iria se deteriorar cada vez mais. Como, segundo Marx, para
garantir o lucro do patrão, o valor das mercadorias é vendido sempre acima
daquilo que os trabalhadores recebem para produzi-las, o custo de vida destes
aumentaria cada vez mais.Isso iria gerar ciclos econômicos e crises frequentes,
com cada nova crise sendo pior que a anterior, até que chegaria o momento em
que o capitalismo entraria em total colapso, os trabalhadores se revoltariam,
fariam uma revolução e implantariam o socialismo.Só que nada disso aconteceu.
Na verdade aconteceu o exato inverso.O capitalismo é marcado por crises constantes sim, mas ele sai mais
forte de cada uma delas.A Grande Depressão foi com certeza a maior de todas as
crises do capitalismo, mas isso já foi há mais de 80 anos. O capitalismo jamais
passou por outra crise semelhante. Desde então é inegável que a qualidade de
vida e a economia prosperaram enormemente nos países capitalistas.Ao contrário
do que Marx previra, a qualidade de vida das classes menos favorecidas aumentou
e a pobreza extrema está sendo reduzida gradualmente em todo mundo. Para entender a
velocidade desse progresso considere as Metas do Milênio apresentadas em 2000
pela ONU. O objetivo era reduzir pela metade o número de pessoas vivendo com 1
dólar por dia até 2015. Essa meta foi atingida cinco anos mais cedo.
13)- A maioria dos
países mais pobres do mundo tiveram regimes de inspiração socialista por longos
anos.Você já deve ter ouvido falar que a culpa pela fome e pela miséria no
mundo é do capitalismo.Mas o que seu professor esquerdista não te contou é que
o socialismo já foi e continua sendo, uma força extremamente influente no
mundo. As idéias socialistas não vão contra o Status Quo, ela é parte do Status
Quo. Ela é a parte ruim dele diga-se de passagem.Muitos países que você imagina
serem vitimas do capitalismo já tiveram regimes de inspiração socialista. Só no
continente africano: Angola, Moçambique, Benin, República do Congo, Etiópia e
Somália tiveram suas economias destruídas por regimes comunistas que duraram
vários anos e quase todos continuaram tendo economias bastante controladas pelo
estado mesmo depois disso.Seu professor esquerdista também deve ter
falado pouco sobre regimes de inspiração socialista na Líbia e no Iêmen. Sobre
o partido Baath no Iraque e na Síria. Que países que fizeram parte da União
Soviética e que mantiveram um modelo parecido, mesmo com o fim do comunismo,
como é o caso do Uzbequistão, tem a maioria da sua população na miséria.Também
não deve ter falado nada sobre como políticas socialistas devastaram o
Zimbábue. Nem que a Índia, país que concentra a maioria dos miseráveis do
mundo, por quase 40 anos teve uma sucessão de governos populistas,
paternalistas, intervencionistas e que se inspiravam na economia soviética.
Durante todo este período o país esteve completamente estagnado e só começou a
crescer nos anos 90, justamente depois que o governo promoveu amplas reformas
liberais, que apesar de tímidas, já conseguiram reduzir drasticamente a miséria
no pais.
14)- Os países mais
liberais estão entre os mais desenvolvidos ou entre os que mais rápido se
desenvolvem.Outra coisa que seu professor esquerdista não deve ter te contado,
é que todos os países com IDH considerado "muito alto" são, de uma
forma ou de outra, capitalistas. Aposto que você não sabia que a Nova Zelândia
estava completamente quebrada nos anos 80, mas que depois de uma reforma
liberal radical, conseguiu se reerguer e chegar ao posto de 6º melhor IDH do
mundo. Que a Alemanha saiu dos destroços da II Guerra Mundial seguindo uma
doutrina econômica chamada "ordoliberalismo". Que os Estados Unidos,
3º melhor IDH do mundo, maior economia do mundo e país mais inovador do mundo
em número de patentes, tem a liberdade de mercado e a propriedade privada como
parte inseparável da sua história, da sua cultura, das suas instituições e da sua
própria identidade nacional.Não deve saber que a carga tributária da Austrália
(2º melhor país pra se viver do mundo) é de apenas 33,2% do PIB, que o Canadá
foi considerado o 2º melhor país para se fazer negócios pelo Fórum Econômico
Mundial, nem que Hong Kong e Singapura (13º e 18º melhores IDHs
respectivamente) eram países miseráveis até bem pouco tempo atrás. Conseguiram
chegar ao posto em que estão hoje em menos de 30 anos e são justamente, os dois
países mais liberais do mundo.Nem todo país liberal é desenvolvido, mas com certeza todos eles estão
no caminho. Um exemplo é o Panamá, o país da América Central que teve o 8º
maior crescimento do PIB em 2012 e que está entre os que mais reduziram a
pobreza nos últimos anos, ou o Peru, que apesar de ainda ser bastante pobre,
também vem conseguindo reduzir drasticamente a pobreza e teve o maior
crescimento do PIB da América do Sul em 2012.
15)- A simples distribuição
de Renda de forma assistencialista ou impositiva,não resolve o problema da pobreza
e só piora. Os socialistas dão a entender, através de seu discurso, que a
desigualdade é o grande mal do mundo. Para descreditar as políticas liberais,
apontam para um "aumento da desigualdade" como se isso fosse sempre
um mal e como se igualdade fosse sempre um bem.São incapazes de
perceber que desigualdade não significa pobreza e que igualdade não significa
riqueza. Um povo pode ter igualdade, mas serem todos iguais na pobreza. Da
mesma forma, outro povo pode, apesar da desigualdade, garantir um nível de vida
satisfatório para os mais pobres.A prova disso é que a desigualdade medida pelo
Coeficiente GINI, revela algumas coisas bem interessantes:
a)- A Etiópia é um
dos países mais igualitários do mundo. É inclusive mais igualitária que a média
dos países da União Européia. Outro que também está entre os mais igualitários
é o Paquistão.Mas onde é que existe mais pobreza? No Paquistão e na Etiópia ou
na União Européia?
b)- O Timor Leste é
mais igualitário que Espanha, Canadá e França
c)- O Bangladesh,
outro país que concentra massas de miseráveis é mais igualitário que Irlanda e
Nova Zelândia.
d)- A Índia é mais
igualitária que o Japão.
e)- O Malawi é mais
igualitário que o Reino Unido.
E a lista segue
adiante. Os exemplos são inúmeros mas todos eles levam a uma conclusão
inequívoca: Igualdade nem sempre é a solução.De fato, o capitalismo, como modelo de livre-trocas
entre agentes, a partir dos seus parâmetros e gostos, funciona mesmo, e foi o
que tirou o mundo da miséria e da pobreza nos últimos 200 anos, elevando o
nível de vida da população de maneira incomparável.O
capitalismo só seria excludente na medida em que o agente econômico só tivesse
o que reclamar, e nunca o que oferecer. Tal situação é exceção para a maioria
dos agentes econômicos, e não a regra. Já o capitalismo é justamente o sistema
econômico mais sustentável, já que sua lógica interna é a do custo da escolha
econômica recair sobre o agente que age e não sob terceiros, o que induz o agente
a escolher de maneira racional como agir economicamente. É o Estado e o custo
socializado da escolha econômica que gera, de maneira exponencial, a
insustentabilidade do uso dos bens sociais.É óbvio que um governo
central com seis burocratas dirigindo um país não vai ter a capacidade de ditar
rumos a esses milhões de pessoas. Não tem cabimento.No Bonde da História
prevalece sempre a razão, e assim caminha a humanidade, pois não acredito em
cultura e nem em ideologia de escritório, ou seja, naquelas criadas em uma
sentada ou canetada por pseudo iluminados, mas naquela testada na história da
humanidade com tentativas de erros e acertos e naturalmente prevalecida, pois
este tal Comunismo dito científico, de científico não tem absolutamente nada, pois
tudo que é científico se caracteriza pela repetibilidade em laboratório, coisa
que nenhum laboratório social Comunista mundo afora em suas tentativas de
implantação o fez até agora, pois tudo descambou em ditaduras sanguinárias e
desumanas de esquerda.
CONCLUSÃO:
Há
realmente muito pouca gente interessada em demonstrar as vantagens e,
principalmente, o lado moral e ético do capitalismo. Poucos se dão conta, por exemplo,
de que, no livre mercado, os indivíduos só são recompensados quando satisfazem
as demandas dos outros, ainda que isso seja feito exclusivamente visando aos
próprios interesses.Ao
contrário de outros modelos, o capitalismo não pretende extinguir o egoísmo
inerente à condição humana, porém nos obriga constantemente a pensar na
satisfação do próximo, se quisermos prosperar. Além disso, para obter sucesso
em grande escala, você tem de produzir algo que agrade e seja acessível a
muitas pessoas, inclusive aos mais pobres, e não apenas aos mais abastados.Sob
todos os aspectos o capitalismo é bem melhor do que o socialismo. Deveríamos
bater mais nessa tecla de que a superioridade moral também é espantosa, e que
um abismo intransponível separa um modelo baseado em trocas voluntárias de
outro voltado para a “igualdade” forçada, que leva ao caos e à degradação de
valores básicos da civilização. Quando você abastece seu carro, ou quando
o avião aterrisa, escutamos o piloto agradecendo pela escolha da companhia
aérea. Não por acaso, quando um cliente entra numa loja, a primeira coisa que
ouve do vendedor é: “Em que posso ajudá-lo?”. E a última coisa que ambos dizem,
depois de uma compra, é um duplo “obrigado!”. Um sinal inequívoco de que aquela
transação foi vantajosa para ambos”, pois nesta relação é satisfeito o princípio:
de cada um conforme a sua capacidade, e para cada um conforme a sua
necessidade”.O capitalismo fortalece os laços de cooperação e
cordialidade, enquanto o socialismo leva ao cinismo, à inveja e ao uso da força
para se obter o que se demanda. É verdade que o capitalismo produz
resultados materiais bem superiores, mas esse não é “apenas” seu grande mérito:
ele é também um sistema bem melhor sob o ponto de vista moral.No
capitalismo quem chega ao topo elas estão mais ligadas ao mérito individual,
enquanto na burocracia socialista elas dependem de favores e coação.No
socialismo, os que chegam ao topo são os piores, os mais cínicos e mentirosos,
os populistas, os bandidos, os exploradores, os inescrupulosos.Vide no Brasil
petista, ou na Venezuela de Chávez e Maduro, ou em Cuba.E é isso que os
liberais precisam destacar com mais frequência.O
empreendedorismo que é incentivado em
qualquer pais capitalista, no Brasil é uma prática quase proibitiva, pois abrir
uma empresa no Brasil é algo extremamente difícil, com uma burocracia e carga
tributária pesadíssima, fechar esta mesma empresa então, é quase impossível.Não
é necessário essa dicotomia no capitalismo como existe no socialismo de
mercado-solidariedade, muito pelo contrário, ou seja, não é da benevolência, ou
solidariedade do açougueiro que a comida chega a minha mesa, mas da busca
recíproca de satisfações minha e dele, ou seja não precisamos da benevolência,
ou solidariedade de governos, ou empresários para ter minhas demandas atendidas,
mas do mercado competitivo, é assim que devem ser satisfeitas as nossas
necessidades e preferências numa economia livre.É melhor viver num
país socialista ou num capitalista? Você iria propor como modelo ideal para se morar e viver em um país tipo Cuba ou
Coreia do Norte, ou como na Austrália, Japão, Canadá e Coreia do Sul? Ora,
sejamos sinceros: capitalista, sem dúvidas, exceto se você for da rica cúpula
dos partidos comunistas de Cuba e Coreia do Norte, aí será mais fácil
enriquecer , ou viver razoavelmente bem bajulando Fidel ou o Kim, enquanto o
resto do povo destes países se matam de trabalhar sem nenhuma perspectiva de futuro... em
nome do sistema!
BIBLIOGRAFIA:
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Sobre os governos
socialistas na Índia e sua posterior reforma liberal:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_%C3%8Dndia
Sobre as reformas
liberais na Nova Zelândia:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=692
Países que já foram
socialistas:
Angola -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_de_Angola
Benim -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_do_Benim
Congo -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_do_Congo
Etiópia -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_Popular_da_Eti%C3%B3pia
Moçambique -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_de_Mo%C3%A7ambique
Somália -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_da_Som%C3%A1lia
Iêmen - http://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%A9men_do_Sul
Sobre o partido
socialista Baath que governou Iraque e Síria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Baath
Sobre os 100 milhões
de mortos deixados pelo comunismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Negro_do_Comunismo
Sobre o regime
socialista que exterminou um terço da população do Camboja
http://pt.wikipedia.org/wiki/Khmer_vermelho
Sobre a teoria da
Utilidade Marginal que refutou as teorias de Marx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_marginalista
Gráficos mostrando a
redução da miséria absoluta em todo o Mundo e quais países foram mais
eficientes nisso:
http://povertydata.worldbank.org/poverty/home
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