Metodologia: Ver, julgar e agir.
I-Ver o problema (Analise):
É uma realidade comum
em diversas paróquias do Brasil e do mundo, grupos de católicos que não se
enquadram nas pastorais, mas servem e querem servir a Igreja local e
universal. Existem três tipos mais comuns:
1)- Os tradicionalistas: São pessoas com boa formação
doutrinária, que poderiam ser usados, na Catequese. Reúnem-se em grupos nas
próprias casas, dão cursos sobre doutrina Católica de forma independente. São
geralmente oriundos das Classes média e altas. Preferem as missas no rito
Tridentino, sem palmas, expressões corporais e sem os instrumentos musicais modernos
(bateria,guitarra, teclado e outros instrumentos de percussão).Quando assistem
as missas no Rito de Paulo VI durante as homilias se retiram para orações,
leituras e meditações pessoais, retornando apenas na liturgia
Eucarística. Servem a Igreja de forma Isolada, geralmente na evangelização com
os modernos meios de comunicação, palestras e cursos.Os mais radicais são Sede
Vacantistas e não aceitam o Concílio Vaticano II.
2)- Os Carismáticos: Na sua grande maioria hoje já estão
mais próximos a paróquia e prestando serviço a mesma nas diversas pastorais. Mas ainda
existem grupos que por alguma desavença com o pároco ou algum(s) membro(s) de
pastoral, ou mesmo até por não concordar com a metodologia pastoral, se afastam
levando alguns simpatizantes, ou formando grupos de oração em residências,
condomínios, prédios públicos e ou alugados. São excelentes no serviço de
animação, pois são muito espontâneos!
3)- As Comunidades Eclesiais de Base:“O futuro sobre
o qual está depositado a esperança das CEBs é a fidelidade às orientações do
Magistério que governa a Igreja”, afirmava o arcebispo emérito do Rio de
Janeiro, cardeal Eugenio Sales. O arcebispo
emérito escreveu um artigo sobre as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) –
veiculado pelo portal da arquidiocese do Rio no dia 17 de junho – no contexto
da realização, a 7 de agosto, em Natal, Rio Grande do Norte, do 2º Encontro de
integrantes do então Movimento de Natal. Dom Eugenio
recordava “duas iniciativas deste trabalho que, na década de 50, impulsionaram
o surgimento das Comunidades de Base no Brasil”. Trata-se
“da experiência da cidade de São Paulo do Potengi com a criação de núcleos de
comunidades para o cultivo da vida cristã e a de educação pelo rádio”. Segundo Dom Eugenio Sales, à medida que se desenvolvem e crescem as Comunidades
Eclesiais de Base, “manda a prudência cristã que haja vigilância na defesa de
suas características essenciais” - “A
eficácia desse admirável instrumento de evangelização, proporcionado pelo
Espírito Santo, dependerá da preservação de sua identidade religiosa”, afirma.O arcebispo destacava o imperativo da
fidelidade às orientações da Igreja.As CEBs “são
parte integrante das paróquias e estas, das comunidades diocesanas que estão
sob a direção dos Bispos e do Sucessor de Pedro, o Santo Padre”.Qualquer
procedimento discordante constitui uma traição e uma ruptura, com a separação
do tronco e a supressão da seiva divina. Como está expresso no Documento de
Aparecida:“As
comunidades eclesiais de base, no seguimento missionário de Jesus, têm a
Palavra de Deus como fonte de sua espiritualidade e a orientação de seus
pastores como guia que assegura a comunhão eclesial’ (nº 179)”, recorda o
prelado.Ao
reconhecer que há perigo de desvios, o cardeal Eugenio Sales recorda o
documento que João Paulo II deixou para os líderes das CEBs, em sua viagem ao
país de 1980.Dizia o Papa João
Paulo II:“Sublinho,
também, esta eclesialidade, porque o perigo de atenuar essa dimensão, de
deixá-la desaparecer em benefício de outras, não é nem irreal nem remoto.
Antes, é sempre atual. É particularmente insistente o risco de intromissão do
político.’Diante da “importância dessa
atividade religiosa, é dever do Bispo e de milhares de integrantes das
Comunidades Eclesiais de Base zelar pela observância dos rumos dados pelo
Magistério”.Para esses cristãos, vale mais a autonomia e a autodeterminação.Trata-se de um comportamento oposto ao verdadeiro ‘sentire cum Ecclesia’,
‘sentir com a Igreja. Porém,“Não há
oposição às Comunidades Eclesiais de Base, quando estas são verdadeiras(Cristãs
e Católicas)”.
II – Julgar:
As comunidades, são as pessoas; a vida eclesial.A Igreja só tem dois caminhos: ela só
pode ser uma Igreja Viva ou morta. Uma Igreja morta é composta por várias
comunidades que não deveriam receber o título de comunidade.Uma comunidade é um povoado, um grupo de pessoas que habitam no
mesmo local e lá se reúnem para rezar, para realizar entre si os ensinamentos
cristãos, onde se preparam para receberem os sacramentos em suas vidas, onde
entram em comunhão com a Santa Mãe Igreja.Caso contrário, nós não teremos
comunidades. Teremos apenas um espaço onde vivem e moram várias pessoas, e não
comunidade. A comunidade sou eu, é você, e juntos podemos afirmar: NÓS FORMAMOS
UMA COMUNIDADE DE VIDA.Uma comunidade de vida é um grupo onde
encontramos agentes de pastoral, membros das Comunidades Novas e dos Movimentos
de Igreja, pessoas comprometidas com os ensinamentos do Evangelho de Jesus.
Comprometer-se é assumir o desafio. Assumir o desafio é acolher e aceitar em
sua vida Jesus Cristo como a única verdade a ser seguida. Sendo ele a única
verdade, não devemos escolher caminhos contrários que se apresentam para nós
com falsas idéias, com falsas ideologias, com falsos ensinamentos. Tudo aquilo que vai contra os ensinamentos de Jesus, é uma mentira
e deve ser rejeitada. A rejeição a centralidade de Jesus não deve existir. Só é possível
esta rejeição quando fugirmos de nós mesmos, fugirmos do encontro com Deus e
passamos a perder em nossa vida o que nós chamamos de fé.Em contra partida a fé é o ponto de ligação entre eu e Deus, entre
eu e o outro, entre eu e a Igreja.
III – Agir:
O Novo Modelo de paróquia hoje é: “Paróquia a Comunidade de Comunidades.”
A Igreja é a grande Mãe. A Igreja é aquela que abre os braços para
nos acolher, para nos compreender, para nos entender e principalmente para nos
ensinar.Depois de acolhidos nós somos capacitados,
somos formados, somos ensinados a cerca da verdade cristã. Esses ensinamentos
se fazem presentes em nossa vida em vários momentos do nosso dia-a-dia, nos
nossos encontros, na Santa Eucaristia, nas nossas reuniões, nos nossos grupos
de pastorais. Em todos esses momentos a Igreja forma. E a formação é um ponto
necessário para que a gente possa compreender o meu sentido, o meu papel dentro
da vida de minha paróquia.Conservemos em nossas mentes, em nossas
vidas, baseados nos ensinamentos de Jesus uma comunidade que caminha em união.
Não pensemos uma paróquia separada de todas as comunidades.Mas dentro do corpo da nossa paróquia nós temos as pequenas
ramificações que são as nossas comunidades com os diferentes nomes que nós
conhecemos. E cada uma delas lá realiza o seu ofício. Tudo isso fundamentados
no que a paróquia oferece. Nossa paróquia não pode ser entendida como ambiente
isolado de toda comunidade, porque ela é a própria comunidade.As comunidades Cristãs mais distantes também formam a nova
paróquia: Comunidade de Comunidades, inclusive aquelas separadas da Igreja
Católica.
São pessoas que compartilham da mesma verdade de Cristo, da mesma
palavra de vida que aqui experimentamos. Não somos melhores e nem piores que
ninguém. Porque o olhar que Deus lança sobre nós é um olhar de esperança, que
nos faz sentir amados. E diferentemente da nossa situação ele nos ama.Deus ama
aquele que vem a Igreja na mesma proporção que ama aquele que não vem.Deus ama aquele pratica sempre o bem, a
verdade e aquele que não pratica o bem e nem faz uso da verdade. Deus ama da
mesma forma. Deus não faz distinção de pessoas. A diferença está no tipo de
amor que nós oferecemos a Deus. Se você ama mais a Deus do que mim, você está
mais propensa a realizar aquilo que Deus pede. E se eu rejeito o amor de Deus
em minha vida eu estou mais propenso a realizar aquilo que Deus não pede.
Reconheçamos isso: Deus nos ama por igual.A diferença está no tipo de amor que nós oferecemos a Deus. Se eu
amo pouco vou lutar para amar mais. E se muito eu amar, mais eu irei amar a
minha igreja, a minha Paróquia, a minha comunidade. E se eu amo, eu sou capaz
de me entregar. E se eu me entrego eu realizo um ato de doação. E se eu me dou
eu realizo em minha própria vida e deixo acontecer este envio que Deus nos faz.
Dois a dois, dez a dez, cinco a cinco para anunciar o evangelho de Deus. Porque
se nós anunciamos nós somos hoje e sempre: “discípulos e missionários de Jesus,
conscientes do que a nós é permitido e o que não é permitido.”Sejamos fiéis, sinceros e comprometidos com aquilo que Deus nos
pede, sem fazer acepção de pessoas, mas chamando e acolhendo a todos para
trabalharem na vinha do Senhor.Alguns dirão que vão vir e não virão,
outros dirão que não virão, e depois irão vir. Não são inimigos, são irmãos.
“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”
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