Jean Jacques Touseau, em
"Emilio", disse: Mesmo que os filósofos e teólogos tivessem a
possibilidade de descobrir a verdade, qual, de entre eles, se interessaria por
ela? A verdade impõem mudanças de atitudes, e nem sempre estamos dispostos a
mudar em prol da verdade, pois o mundo prefere aceitar mil mentiras a aceitar
uma só verdade, principalmente se ela vir revestida de carater religioso
(religare).Cada um deles sabe muito bem que o seu sistema não tem mais
fundamentos que os dos outros; mas sustenta-o, porque é seu.Vemos isto na
Teologia, nas Heresias,na Filosofia, na política e até na própria ciência. Não
houve um único que, tendo chegado a distinguir o verdadeiro e o falso, não
tivesse preferido a mentira que encontrou à verdade descoberta por outro. Contanto
que se eleve acima do vulgar, contanto que apague o brilho dos seus concorrentes,
que mais deseja ele? O essencial é pensar diferentemente dos outros:Para os
crentes, é muitas vezes ir contra um ateu; para os ateus sua meta é ser contra
o Crente, sem levar sequer em conta o argumento, mas apenas a pessoa.A verdade é
como uma moeda, sempre tem três lados : A minha, a sua e a que o mundo acredita
Vale sempre a que o mundo acredita, ou aquela que é sinceramente apregoada,
esquecem que uma pessoa pode estar sinceramente equivocada.“Quando nos fechamos
em nossos julgamentos, desqualificamos qualquer argumento, e invalidamos
qualquer prova, mesmo que convincente, que não se ajustem a eles. Nada que
mereça ser chamado de verdade pode ser alcançado por este método..."
i - TODO CIENTISTA DEVERIA SER ATEU ?
Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não
exista" (Joseph de Maistre). Dizia Albert Einstein que “os cientistas são os que ficam mais próximos
a Deus, e portanto sua maior curiosidade é flagrar Deus trabalhando.”
Outro falso mito que
“corre solto” é que os cientistas não acreditam em Deus. Em si, o fato não
teria nada de mais, já que encontramos ateus de todas as profissões e de todas
as categorias sociais. Este mito tem, na verdade, pretensões maiores do que
parece à primeira vista: quer dar a entender que todas as pessoas
verdadeiramente inteligentes e esclarecidas não aderem às “fábulas” ou aos
“mitos” religiosos; e os cientistas, esses “homens geniais”, levados pelas
demonstrações da sua ciência, chegaram à conclusão inevitável de que Deus
simplesmente não existe.O fato é que até hoje
ninguém nunca apresentou nenhum argumento verdadeiramente sério sobre a
inexistência de Deus, e muito menos baseado em conclusões científicas. James Prescott Joule
(1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo e
descobridor da lei que leva o seu nome: “Nós topamos com uma grande variedade de
fenômenos que [...] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão
do Grande Mestre das obras”. Ernest Werner von
Siemens (1816-1892), engenheiro alemão, inventor da eletrotécnica e que
trabalhou muito no ramo das telecomunicações: “Quanto mais fundo penetramos na
harmoniosa dinâmica da natureza, tanto mais nos sentimos inspirados a uma
atitude de modéstia e humildade; [...] e tanto mais se eleva a nossa admiração
pela infinita Sabedoria, que penetra todas as criaturas”. William Thompson
Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas
outras leis da natureza: “Estamos cercados de assombrosos testemunhos de
inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a
natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são
dependentes de um eterno Criador e Senhor”. Thomas Alva Edison
(1847-1931), inventor, com mais de 2.000 patentes, entre elas a da lâmpada
elétrica: “Tenho [...] enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os
engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus!”. Guglielmo Marconi
(1874-1937), físico italiano, inventor do telégrafo sem fio, prêmio Nobel em
1909: “Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio
nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”. John Ambrose Fleming
(1849-1945), físico britânico, descobridor da válvula e do diodo: “A grande
quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo.
O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora, o
pensamento supõe a existência de um pensador”.Arthur Eddington
(1882-1946), físico e astrônomo britânico: “A física moderna leva-nos
necessariamente a Deus”. Max Plank
(1858-1947), físico alemão, criador da teoria dos quanta, prêmio Nobel em 1928:
“Para onde quer que se estenda o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição
entre ciências naturais e religião, antes encontramos plena convergência nos
pontos decisivos. Ciências naturais e religião não se excluem mutuamente, como
hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a
outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de
chegada de toda a sua reflexão”. Albert Einstein
(1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, prêmio
Nobel em 1921: “Todo o profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de
sentimento religioso, pois não pode admitir que seja ele o primeiro a perceber
os extraordinariamente belos conjuntos de seres que contempla. No universo,
incompreensível como é, manifesta-se uma inteligência superior e ilimitada. A
opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande equívoco. Quem a quisesse
depreender das minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu
pensamento”. Werner von Braun
(1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado
norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos
programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do
homem à lua: “Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando
formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da
natureza tais que já não precisamos de crer em Deus...”
ii - POR QUE EXISTEM ATEUS?
Realmente, essa é uma
pergunta muito boa, para a qual talvez não exista uma resposta conclusiva, pois
no fundo trata-se de um mistério.Para entender como se chegou a essa situação,
é necessário regredir um pouco no tempo em busca das raizes do problema: Um dos fatores que
contribuíram para dar origem a essa atitude foram as guerras de religião do
século XVI, cujas conseqüências Descartes chegou a presenciar manifestações de
fanatismo as mais diversas, em que cada grupo afirmava estar na verdade e
queria convencer os demais pela força e não pela própria verdade.Ora, uma vez
que se afirme que todas as religiões são iguais – que dependem do gosto de cada
um,o passo seguinte é uma indiferença absoluta, que no fundo admite que nenhuma
delas está na verdade e nenhuma possui valores absolutos. O passo histórico
seguinte foi o deísmo, corrente nascida na Inglaterra, segundo a qual Deus não
seria senão o Grande Arquiteto do Universo que, tendo construido o mundo, o
teria abandonado a seguir nas mãos do homem; neste caso, caber-nos-ia viver
como se Deus não existisse, e portanto, seria preciso rejeitar a existência de
milagres, da Providência ou de um Evangelho revelado, negando também qualquer
intervenção de Deus na história humana. A partir daí, alguns filósofos ingleses
começaram a autodenominar-se livre-pensadores, querendo dizer com isso que
estavam livres da superstição (isto é, da religião), e que aceitavam somente
uma religião “natural”, sem dogmas nem ritos; adotaram o lema “liberdade,
igualdade, fraternidade”, que seria assumido mais tarde pela Revolução
francesa.O passo seguinte na
evolução dessa linha de pensamento foi, naturalmente, o agnosticismo (se é que
Deus existe, não é possível conhecê-lo), ou simplesmente o ateísmo. Por essa
rota caminharam os filósofos da Ilustração francesa: Condillac, Diderot,
D’Alembert, que Lênin recomendava como a melhor introdução ao “ateísmo
científico”.Nessa trajetória nota-se, paralelamente à expulsão de Deus da vida
e do pensamento, uma deificação do próprio homem. A atitude de Descartes
atribui ao homem (à sua inteligência) qualidades que são exclusivas de Deus;
Espinosa diz que o homem é parte de Deus; Kant atribui à razão humana um papel
fundamental na constituição da realidade; Hegel, num panteísmo cósmico, deifica
a razão humana, projetando-a como criadora de toda a realidade; e Feuerbach
entroniza definitivamente o homem no lugar de Deus: “O homem é para o homem o
ser supremo”, idéia plenamente aceita por Marx. Finalmente, Nietzsche, como
representante de muitos outros, proclama a morte de Deus.A conclusão era lógica: se o homem não provém de cima (de
Deus), só pode provir de baixo (da matéria); se a dignidade do homem provém de
estar feito à imagem e semelhança de Deus, ao suprimir-se Deus suprime-se
também a sua dignidade, e o homem passa a ser qualquer outra coisa: o homem é
aquilo que come (Feuerbach); é puro sexo (Freud); provém do macaco (Darwin),
que provém da matéria (os defensores atuais da geração espontânea), que provém
do caos. Em perfeita consonância com esses princípios, pregaram-se as
filosofias da inimizade: o príncipe deve dominar pelo medo (Maquiavel), o homem
é o lobo do homem (Hobbes), a guerra, a luta e a contradição constituem a
essência da realidade (Hegel), o ódio é o motor da história (Marx), o inferno
são os outros (Sartre), devemos aprender a odiar (Lunatcharsky).Estas breves
pinceladas não têm a pretensão de ser uma análise histórica, mas penso que são
suficientes para explicar uma série de características da atual onda de
sociedade e estado ateu. Mas, todo modismo passa, e a verdade não pode ser
acorrentada, e os cientistas e a própria razão estão redescobrindo isto, sem
precisar de nenhuma catequese e nem imposição pela força.
iii - POR QUE A "ACHOLOGIA" ESTÁ EM MODA ?
O importante não é
ter uma opinião mas saber o que a coisa é! Concordam? Opinião nós temos
sobre o que desconhecemos. Assim, posso dar opinião sobre o que será o Brasil
daqui há 20 anos. Ou sobre o que é "xoró no avesso", coisa que
ninguém conhece. Mas não posso afirmar
que, na minha opinião, Napoleão foi derrotado em Waterloo. Isso é um fato, e o
conheço. Não posso ter opinião sobre ele. Sei que Napoleão foi derrotado em
Waterloo. Então do que conhecemos, temos um juízo.Quando temos idéia de um ser
que corresponde ao que ele é, então possuímos a verdade sobre aquele ser. "VERDADE É A CORRESPONDÊNCIA ENTRE A IDÉIA QUE SE TEM DE UM SER E O
PRÓPRIO SER CONHECIDO..."(Aristóteles). A verdade não depende
do que cada um acha, mas depende do objeto. A VERDADE É OBJETIVA! Ainda que todo
o mundo dissesse que sol é frio, ele continuaria quente. A verdade NÃO DEPENDE
DO QUE ACHAMOS E NEM DO QUE A MAIORIA ACHA. A verdade não é democrática é
OBJETIVA! Hoje, domina A ACHOLOGIA! Cada um acha o que quiser! Por isso, todo o
mundo dá opinião sobre as coisas, e ninguém tem certeza de nada.O que domina é
a filosofia idealista - ou achista - pela qual cada um tem uma idéia das coisas
que conhece. É o que se chama de subjetivismo.Se cada um tem uma
idéia diferente das coisas, fica impossível dialogar. Cada um teria a sua
"verdade" particular. O lugar em que cada um tem uma verdade
particular e que crê completamente nela se chama hospício, ou então mundo
moderno. No hospício, todo mundo fala e tem certeza de suas verdades e ninguém se entende...CONCORDAM?
IV - A LEI DA GRAVIDADE QUEM A CRIOU? A PARTIR DE QUE ELA EVOLUIU?
Galileu, por sua vez,
mostrou que a distância percorrida por um corpo em queda livre é proporcional
ao quadrado do tempo e este é o exemplo mais simples de aceleração, a
aceleração uniforme. Demonstrou também que todos os corpos, independentemente
de seus pesos, sofrem uma aceleração idêntica em direção ao solo.Galileu
descobriu também o princípio da inércia, pelo qual um corpo continuaria a
mover-se na direção em que fosse impelido num plano horizontal, a menos que
fosse obrigado a deter ou mudar esse movimento. Essa lei contradizia a noção de
força de Aristóteles, e chegou próxima da primeira lei do movimento de Newton. Como indica Iain Nicolson: "Galileu derrubou muitos dos pilares fundamentais da mecânica
aristotélica: Demonstrou que a força não é necessária para o movimento; que os
corpos podem executar diferentes espécies de movimento ao mesmo tempo; que os
corpos em queda livre sofrem a mesma aceleração, independentemente de seu peso;
e que o vácuo é possível. Inegavelmente, ele colocou os alicerces sobre os
quais Newton iria erguer a nova mecânica". Entretanto, Galileu
não chegou a construir uma mecânica e não conhecia a gravidade, tomando-a por
um termo bastante usado, mas incompreendido. Kepler também não chegou a
elaborar tal mecânica, embora supusesse que existia uma atração geral entre os
corpos e que isso explicava o movimento deles no céu assim como as marés do
oceano, mas isso foi percebido de maneira ao mesmo tempo antecipatória e
confusa.Muitos outros autores
como Descartes, Huygens, e outros como Gassendi tentaram explicar a gravidade e
o magnetismo de forma freqüentemente mística e não comprovada, embora
interessante. Apenas Newton colocou numa grande síntese rigorosa, em termos de
leis da mecânica que agiam dentro de um aparato matemático que ele mesmo criou,
ao mesmo tempo que Leibiniz, o cálculo diferencial. É possível dizer que a
separação entre fé e razão, já postulada pelo Monge Católico Duns Scott e
Guilherme de Ockham, só agora ganha plena validade.Para tentar expor as
idéias básicas da física clássica, utilizamos aqui o conhecido livro A Evolução
da Física, de Albert Einstein e Leopold Infeld. O primeiro ponto é que essa
física baseia-se em conceitos mecânicos e explora a conexão entre força e
alteração da velocidade, conceitos que são ampliados e generalizados para dar conta
de diversos fenômenos físicos.Para Newton,
"uma força imprimida é uma ação exercida sobre um corpo a fim de modificar
o seu estado, seja de repouso ou de movimento uniforme para frente e em linha
reta. Essa força consiste somente na ação; e não mais permanece no corpo quando
a ação termina. Pois um corpo mantém todo novo estado que adquire somente por
sua inércia. As forças imprimidas têm origens diferentes, como percussão,
pressão, força centrípeta".
Esse conceito mecânico, que é a base da física de Newton,
tem como fundamentos três leis:
1)-A lei da inércia, segundo a qual, como dizia Galileu
em Duas Novas Ciências, "qualquer velocidade, uma vez imprimida a um corpo
em movimento será rigidamente mantida enquanto estiverem removidas as causas
externas de aceleração ou retardamento, condição essa que só encontrada nos
planos horizontais; porque nos casos dos planos em declive já está presente uma
causa de aceleração, enquanto nos planos em aclive há um retardamento; segue-se
daí que o movimento em um plano horizontal é perpétuo; pois, se a velocidade
for uniforme, não poderá ser diminuída ou retardada e muito menos destruída
(...)".
2)-Lei que trata da medida de uma força imprimida, descrita como
"a mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é
produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida."
Pode-se entender a "mudança de movimento" como a mudança da
"quantidade de movimento". Segundo Newton, "quantidade de
movimento" surge da velocidade e quantidade de matéria conjuntamente, isto
é, velocidade e massa. Assim, a mudança da quantidade de movimento é a medida
da força que a produz.
3)-Lei da ação e reação, descrita como "a toda ação
corresponde uma reação de igual intensidade mas de sentido oposto".
Essas leis são
suficientes para dar conta de um conjunto de fenômenos como a gravidade, até o
século XIX. Embora Newton tenha relutado em chamar gravidade de força, hoje se
usa o conceito de que ela é uma força fraca, agindo à distância entre dois
corpos. Assim, a Terra atrai a Lua da mesma forma que a Lua atrai da Terra,
como se percebe pelo fenômeno das marés, que é possível pelo fato da água do
mar poder ser deslocada com mais facilidade que o material sólido da Terra. A
gravidade atua entre os corpos celestes desenhando trajetórias elípticas dos
corpos menores como a Terra sobre os corpos maiores como o Sol, em torno do
qual orbitam. Porque esse movimento é elíptico é demonstrado mecanicamente de
uma forma nada óbvia e que foge ao âmbito deste artigo. Estudando a gravidade,
Newton pôde estabelecer uma lei da gravitação segundo a qual a força de atração
entre dois corpos depende inversamente da distância entre eles.A lei da gravitação e a leis gerais do movimento bastam para prever o
curso de um corpo em movimento. Essa mecânica pesada é facilitada pela
matemática desenvolvida por Newton e Leibiniz.Portanto meus amados com estes
desencadear de fatos e descobertas, não fiquemos a criar chifres em cabeça de
cavalo para querer atacar a Igreja como se a mesma fosse contrária a ciência.
V - CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO - Do Caos para a Ordem ?
O livro do gênesis
narra a criação do universo, em uma ordem hierárquica com a frase: “No principio Deus
criou os céus e a terra” (Gênesis 1,1). Há uma complexidade
insondável, pois o termo “criou”, não significa que o universo veio a existir
com toda a sua grandeza no exato momento da criação, esse universo está se
expandindo, essa verdade já era descrita muito antes na bíblia quando Deus
pergunta a Jó: “Pode fazer surgir no tempo certo às constelações” Jó 38,32. Um cientista por nome
Edwin Powel Hubble, no ano de 1924, constatou que a nossa galáxia , via – láctia
não é a única existente, há pelo menos 100 milhões de outras, o movimento em
que a terra faz em torno do sol, leva 365 dias, esse é o tempo em que chamamos
de “ano”, mas o sol para fazer uma viagem em torna da nossa galáxia, numa
velocidade de 210 km por segundo, precisa de 250 milhões de anos para percorrer
toda a sua órbita.Os antigos já tinham o conceito de tempo de Deus e tempo humano
diferenciado: “ Para Deus um dia é como mil anos, e mil anos como um dia”
(II Pe 3, 8). Os teólogos cristãos
sempre acreditaram que a matéria é criada, alguns cientistas entendiam que a
matéria é eterna, mas com o avanço da ciência, chegou-se a seguinte conclusão:
“Toda matéria pode ser reduzida a energia...matéria é energia organizada e estabilizada”,
isso significa que a energia é eterna, e a matéria é um processo que tem sua
origem da energia.Isso nos mostra a complexidade do universo “cosmos” criado
por Deus.A gravidade foi entendida e provada como lei, mas jamais explicada por
Newton na sua complexa ordem de origem, e nem por nenhum cientista até hoje. Se o universo
“cosmos” é complexo em sua essência, o quão complexo é o homem que tem a imagem
do criador do universo, na criação do universo.A evolução foi de um estado que
podemos chamar de “caos”, para a “ordem”, Deus foi colocando em ordem um
universo, in-forme, e na criação do universo o “homem”, foi criado não em
estado de “perfeição”absoluta, mas de “progressão, pois conforme o relato do
Gênesis, ele ainda não estava pronto
para comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, fazendo isto
antecipado e de forma precipitada sofreu as consequencias.O Eclesiático nos diz: " Ha
um tempo para tudo..."
VI - SE DEUS É BOM POR QUE PERMITE O MAL E O
SOFRIMENTO ?
Só quem pensa de modo
muito superficial pode se escandalizar com os desastres naturais e as mortes que eles causam. Essas mesmas
pessoas não pensam que, todos os dias, há milhares de mães que matam os seus
próprios filhos, em seu ventre, praticando o aborto.Milhões de abortos são
perpetados diariamente no mundo. Isso é muito pior que qualquer catástrofe
natural. No último carnaval, só em São Paulo, houve mais de 150
assassinatos.Por ano, no Brasil, são assassinadas mais pessoas do que morreram
na guerra do Vietnã. Os abortos e homicídios são criminosos. Só considera que a morte é o maior dos males, quem é materialista e
acredita que só existe esta vida física, que seria o bem supremo.Pobres tolos
que não conhecem o bem e questionam o mal relativo.Pobres desesperados que
julgam ser a vida física o bem supremo e que vêem esse bem se escapar entre os
dedos todos os dias. Pobres desesperados que se agarram a uma vida que lhes
foge com uma peneumonia, com um desastre, um assalto, ou com a AIDS.Os desastres naturais
não são causados diretamente por Deus. Se eu tropeço e caio, quebrando uma
perna, Deus não é o causador disso. Ele fez a lei da gravidade, que me permite
andar. Mas, se não tomo cuidado, tropeço, e essa mesma lei que me ajuda a
viver, pode me causar uma fratura. E a morte não é o pior mal que pode nos
acontecer . O pior mal é o pecado, que nos leva ao inferno.O maior mal é não ter
Deus na alma. O maior mal é não amar a Deus, que é a Verdade, o Bem, e a Beleza
absolutas.Nós todos estamos
condenados a morrer, quer seja de infecção numa unha encravada, quer por um
desastre. Eu vou morrer em breve. Você também vai morrer, enfim todos nós
iremos morrer um dia, não importa quando, nem de que forma, mas o importante é morrer bem. E só morre bem quem
viveu bem, cumprindo a lei de Deus. Quem não sabe por que vive, não compreende
por que se morre. Quem não tem motivos para viver, não sabe por que morrer. E
como bem disse um poeta, já que vamos morrer, é melhor morrer com glória.É melhor
viver com honra, para saber morrer com glória como morreu a Dra. Zilda Arns e
os valorosos soldados das forças de Paz.Os homens de nossa
época não sabem por que vivem, e por isso não sabem porque morrem. Cristo, o
Filho de Deus, sem ter culpa alguma, sofreu paixão terrível, e morte na cruz,
para pagar os meus pecados. (E os seus, também).E os pecados dos coitados
mortos pelos desastres naturais ou provocados.Cristo padeceu por nós, sem ter
culpa.Nós devemos padecer por Cristo, porque temos culpa.Por isso, quando
sofremos com paciência os males que Deus permite que caiam sobre nós, como Jó e
como Cristo, devemos aceitá-los. Por isso Jesus disse que seu discípulos seriam
perseguidos e caluniados, e sofreriam males e perseguições.A grande lei da vida é a do sofrimento. Daí Jesus nos dizer:"Quem
quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga"Ele não
disse para tomar um TAXI com ar condicionado e seguilo, mas a sua cruz, e
segui-lo.A cruz que é segundo São Paulo, "escândalo para os judeus, e
loucura para os pagãos". O Catolicismo é a religião da Cruz, a mãe igreja
não se envergonha da Cruz e oferecê-la a seus filhos como fez Cristo.No
Calvário, lembra São Luis de Montfort, havia três cruzes: a de Jesus inocente,
a do ladrão arrependido, e a do ladrão blasfemador desesperado.E foi assim para
nos ensinar que todos na vida sofrem. Sofrem os inocentes, como Cristo.Sofrem
os pecadores arrependidos, como o ladrão arrependido que ganhou o céu com isso.
Sofrem os pecadores pertinazes, como o ladrão blasfemador e desesperado.E não sabe você que o
sinal do cristão é o sinal da cruz? E este sinal nós o fazemos largamente da
cabeça ao coração, do ombro esquerdo ao direito, para significar qua aceitamos
todas as cruzes e sofrimentos que Deus, Nosso Senhor, nos enviar ou permitir,
nesta vida.Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...Amém!
VII - A IGREJA DEVE SER PROMOTORA DA VERDADE? OU CASA
DE TOLERÃNCIA ?
Para o
RELATIVISMO, cada um teria a sua verdade
particular. Exatamente como no manicômio: lá, cada louco acredita no que quer. E
o mundo, hoje, se transformou em um manicômio, onde todos dialogam, ninguém
escuta, e ninguém acredita em ninguém.Manicômio no qual nenhuma informação tem
valor, e tudo é relativo. O único dogma
inquestionável e sujeito a inquisição do ISOLAMENTO é questinar a DITADURA DO
RELATIVISMO.Sim, os relativistas e liberais sonharam com um mundo sem lutas, sem
polêmicas, em doce paz, sem guerras e sem polêmicas mal educadas.Criaram o
século XX, reino da tolerância IGUALITÁRIA COMUNISTA, no qual houve já duas
guerras mundiais.Ocorre, porém, que a verdade e a mentira estão em perpétua guerra.Ocorre
que o bem detesta o mal e o mal detesta o bem.Ocorre que Cristo Deus disse que
não veio trazer a paz ao mundo, mas sim a espada, a guerra.Ocorre que Deus
disse que a vida do homem na terra é uma guerra.Ocorre que Jesus disse que
mandava seus filhos como cordeiros entre lobos.Ocorre que os relativistas
sonham fazer a paz entre Cristo e Belial.Ocorre que eles sonham em dialogar, e
dialogar com boas maneiras,até com o diabo.Ocorre que a paz e a educação
liberal só produziram um mundo de guerras mundiais e de violência.Ocorre que a
perda Fé e do senso de verdade e de virtude causaram o relativismo que torna
não obrigatórias não só a lei de Deus e a da Igreja, mas até mesmo as leis e
regras de etiqueta.
Daí a desordem generalizada de nossos dias.Ocorre que
Cristo nos deu exemplo de polemista, quando discutiu violentamente com os
fariseus, chamando-os justamente de filhos do diabo, hipócritas, serpentes,
raça de víboras, e de sepulcros caiados!Se esses liberais
"educadinhos" e pacifistas tivessem assistido Cristo discutindo com
os fariseus, eles acusariam a Jesus de ser violento demais.Como reagiriam esses
românticos melosos, vendo Cristo de chicote na mão, batendo nos vendilhões,
derrubando as suas mesas, e expulsando-os aos gritos do Templo?Certamente
criticariam a falta de "bons modos" de Cristo, e diriam que Ele não
fora bem educado. Que afinal, se Ele foi crucificado, foi porque não teve a
habilidade diplomática conveniente, e a caridade de dialogar pacificamente com
seus opositores. Que ele não respeitou a opinião de Caifás, e que Ele, por sua
violência, acabou sendo crucificado.Que se poderia esperar da pregação de
Cristo se, desde o começo Ele declarou que o Reino dos Céus é dos violentos que
todos os dias o arrebatam?Que se poderia esperar da pregação de Cristo, senão a
violência do Calvário visto que Jesus declarou que deveria haver guerra entre
os filhos da luz e os filhos das trevas?A vida católica exige defender a Fé. Exige vender, se preciso, o manto
para comprar uma espada, como Cristo recomendou a São Pedro. E a Palavra de
Deus é como uma espada, nos diz São Paulo, e o que uma espada faz ? Qual a
função da espada ?São Paulo, o Apóstolo que compôs o hino mais sublime em honra
da caridade, São Paulo recomendou a seu discípulo Tito que tratasse duramente
os hereges: "Increpa illos dure!". "Repreendê-os
asperamente" (Epístola de São Paulo a Tito, I, 13).São Paulo não disse a
Tito: "Tenha bons modos com os hereges", mas "Increpa illos
dure!".São Paulo recomendou ainda a Tito que fechasse a boca dos hereges
faladores: "as quais é necessário fechar a boca" (São Paulo a Tito,
I, 11).São Paulo, contra os doces Doutores de Incoerência usou de ironia,
debochando de certas "Mulherinhas( ...) que aprendem sempre e nunca chegam
ao conhecimento da verdade" (II TIm, III, 6-7). Outrora os defensores
da Fé eram combativos e usavam argumentos e ironia.Outrora,os santos eram normalmente
mártires e confessores.Imitêmo-los! Hoje, os doutores de
boas maneiras e de incoerência querem que haja apenas os "santos"
dialogantes, e que a Igreja seja uma casa de tolerância...Não Jamais! Não os sigamos! Não os imitemos! Ao combate meus amados! Somos igreja militante! Somo soldados de
Cristo pelo Crisma recebido!
Lamentações 3,21-23 :” Mas algo existe que trago a memória e me dá
esperança:As misericórdias de Deus são a causa de não sermos consumidos,as
misericórdias do Senhor não tem fim, renovam-se a cada manhã, como é grande a
sua fidelidade...”
VIII - DE QUE O ATEU PRECISA PARA ACREDITAR EM DEUS ?
Um dos slogans usados
para rejeitar qualquer evidência teísta, por parte dos ateus, é que “Alegações
Extraordinárias precisam de Evidências Extraordinárias”.Não que eles tenham
inventado isso, é claro. Acho que a primeira vez que vi essa frase foi no
programa Cosmos, de Carl Sagan. A partir daí, ela se espalhou pelo submundo dos
que acham que são “livre-pensadores” (mas só no nome).Mas qual o verdadeiro
valor intelectual desse slogan? Segundo uma análise
racional, ele tem problemas tanto na teoria quanto na prática.Pense um segundo:
o que é algo “extraordinário”? Isso depende completamente da nossa “background
information”, que varia de indivíduo para indivíduo. Certas coisas que são
“extraordinárias” para você certamente podem não ser para mim.Um homem que vive
nos trópicos em um local em que o gelo e a neve nunca se formam acharia a
menção da existência do gelo algo extraordinário. Para o viajante que
vem do Pólo Norte (e que mencionou sobre a neve), a existência desse estados
naturais seria a coisa mais ordinária do mundo. E algo semelhante acontece para
qualquer outro assunto, como a existência de Deus. Pela experiência de alguém,
a existência de Deus ou de milagres pode se tornar algo esperado. Temas como
esse seriam tão óbvios que chegam a ser auto-evidentes; Locke, por exemplo,
pensava algo nessa linha. Como está em um dos seus livros, “Pelo que foi dito,
está claro para mim que temos mais certeza do conhecimento da existência de
Deus do que qualquer coisa que nossos sensos não tenham imediatamente
descoberto para nós”. (An Essay concerning Human Understanding). E uma pessoa
como Locke poderia pensar diante de um ateu: “Deus não existe? Oh, ESSA sim é
uma afirmação EXTRAORDINÁRIA! Espero que você tenha provas EXTRAORDINÁRIAS
disso para eu me convencer do contrário!” Esse é um problema de
usar um termo que acaba sendo significativo em primeira pessoa
(“extraordinário”) dentro de uma discussão que vai pelo quadro clássico de
querer justificativas de “terceira pessoa” (onde elimina-se as particularidades
do sujeito, como na ciência). Então temos um problema teórico, já que o
critério se baseia na informação de fundo de cada indivíduo. Acabamos em uma
confusão entre sujeitos. Vamos pegar um primeiro exemplo: imagine que algumas
décadas atrás dois homens estejam conversando. Um deles afirma que viajou até
os desertos do outro lado do mundo:“Lá, no meio do nada, debaixo de um sol escaldante e das dunas de areia,
há milhares de anos atrás, homens de tecnologia “primitiva” fizeram construções
gigantes de mais de 100 metros de altura e largura! Eles chamam de “Pirâmides
do Egito!” O outro nunca ouviu
falar nada disso. Não faz a mínima idéia do que sejam pirâmides. Milhares de
anos no passado? 100 metros de altura? No meio do DESERTO? “Bem, essa é uma
alegação bastante extraordinária para mim! Não consigo acreditar em uma letra
do que você diz!”. Outro exemplo é o
testemunho pessoal. É uma das evidências mais simples e menos extraordinárias
de todas. Digamos que exista um evento cuja ocorrência seja de uma chance em
mais de 50 milhões.E alguém lhe diz “Sim, essa chance de uma em 50 milhões
ocorreu. Eu vi”. Por esse critério, você JAMAIS poderia aceitar o testemunho,
justamente por ele não ser nada extraordinário. Mas agora suponha que você
aposte na Mega-sena a combinação “18-22-33-44-53-55”. A chance de que VOCÊ saia
vencedor com essa combinação é de uma em 50 milhões. Então você liga o
noticiário e a repórter do evento dá seu testemunho:“Atenção, atenção! O número vencedor é “18-22-33-44-53-55”!” Então o
improvável aconteceu! “Eu consegui ganhar na Mega-sena!” O testemunho, que é
uma evidência simples, nesse caso, é suficiente para formar uma crença que algo
extraordinariamente improvável ocorreu. E nós dois sabemos que você não iria
rejeitá-lo.Novamente, uma evidência simples (testemunho) serviu para
estabelecer o “extraordinário”. Então temos dois problemas com o slogan:
a) Teórico: critério do que é extraordinário depende do
sujeito
b) Prático: há casos em que POUCA e SIMPLES evidências
são suficientes para estabelecer “alegações extraordinárias”.
Conclusão:
“Uma pessoa pode até estar sendo sincera em suas convicções ateísticas, mas
temos que dizer por caridade: “ Estão sinceramente enganadas...”
"Se enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de
gigantes" (Isaac Newton)
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As mitologias religiosas só prova de que os cristãos não RACIOCINAM, e REPETE (como PAPAGAIOS), o que outros inventaram...
Já eu suportei as ventanias e fiz as coisas do meu jeito, mas não de uma forma tímida, ou acreditando nas palavras ocas dos que colocam os devotos de joelhos.
Lisandro Hubris
Você prefere viver com seus pontos de vistas.
Mesmo que os filósofos e teólogos tivessem a possibilidade de descobrir a verdade, qual, de entre eles, se interessaria por ela? A verdade impõem mudanças de atitudes, e nem sempre estamos dispostos a mudar em prol da verdade, pois o mundo prefere aceitar mil mentiras a aceitar uma só verdade, principalmente se ela vir revestida de carater religioso (Religare).
Cada um deles sabe muito bem que o seu sistema não tem mais fundamentos que os dos outros; mas sustenta-o, porque é seu.Vemos isto na Teologia, nas Heresias,na Filosofia, na política e até na própria ciência.
Não houve um único que, tendo chegado a distinguir o verdadeiro e o falso, não tivesse preferido a mentira que encontrou à verdade descoberta por outro.
Pense nisto
Shalom !!!
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