Não estamos aqui afirmando, mas apenas querendo um melhor esclarecimento por parte da comissão da CNBB responsável pelas Campanhas da Fraternidade no Brasil, bem como o autor do hino da CF 2025: Ismael Oliveira do Nascimento, da Arquidiocese de Belo Horizonte (foto abaixo):
O espaço dessa página se sentirá honrado, e desde já firma o compromisso de publicar os devidos esclarecimentos caso sejam feitos a esse insignificante e despretencioso blog (inexpressivo com apenas 85 seguidores), e Apostolado Berakash, do destaque dado a esse trecho do hino:
Particularmente, não acredito que o autor tenha querido induzir ao panteísmo, mas, como a coisa está polemizada, ninguem melhor do que o próprio autor para explicar esse "angu-na-casa-de-noca" que se criou com essa parte do hino (ver vídeo baixo do Instituto Plínio Correia de Oliveira), o qual, retirando esse parte confusa e ambígua, no mais está muito bom!
Centro
Dom Bosco faz denúncias sobre a Campanha da Fraternidade 2025: “salvar homens
ou plantas?”
Realmente,
sem querer generalizar, colocando todos os bispos da CNBB no mesmo saco, mas, é
público e notório que algumas lideranças progressista da CNBB (indo inclusive contra
o papa Francisco que já declarou que a igreja não é uma ONG), querem transformar
a Igreja do Brasil numa mera “ONG ambiental”. Neste vídeo, o Centro Dom Bosco
revela alguns segredos por trás das Campanhas da Fraternidade, incluindo a de
2025. Discordamos apenas de sua recomendação final, orientando todos a
participarem de missas apenas no rito tridentino. Vale aqui o PRECEITO PAULINO:
"Examinai tudo, fiquem apenas com o que é bom" (1 Tessalonicenses 5,21).Veja o vídeo (link
abaixo), com atenção, e tire suas conclusões.
https://www.youtube.com/watch?v=Yhq1rNSwfEo
E como podem ver abaixo, o texto base não traz as devidas explicações do hino, mas tão somente, do cartaz:
É comum confundir Gnose e Panteísmo!
Muitos tomam esses dois ramos da Religião do Homem como sinônimos. Até o Dictionnarie de Théologie Catolique omite a distinção entre essas duas correntes religiosas.Enganam-se!
O Panteísmo afirma que tudo é Deus. Para ele, haveria identificação entre Deus, o universo e o homem. O universo é o atual estágio da evolução divina. Dessa forma o Panteísmo é monista: tudo, no fundo, constitui um único ser. Tal foi, por exemplo, o pensamento de Parmênides, na Antiguidade. Para o Panteísmo, o indivíduo não tem qualquer importância ou valor em si mesmo. O que importa é a inserção de cada um no Todo Divino. Os males e as desgraças pessoais não assumem qualquer relevância ante a ordem universal, para a qual concorrem. Tudo marcha inexoravelmente em direção à divinização final, quaisquer que sejam os percalços individuais. Na unidade final em Deus tudo será absorvido.
Há, pois, no Panteísmo, um otimismo fundamental: tudo terminará bem! Tudo e todos serão Deus!
No
extremo dessa evolução inevitável, marcha o Homem, cuja inteligência seria a
fina ponta do processo de aperfeiçoamento divino. Por meio da Razão, o Homem
conhece sua natureza divina, compreende o universo e, através da ciência e da
técnica, é capaz de acelerar a evolução . Ele se tornaria, assim, o Redentor de
si mesmo.
O Panteísmo é, pois, racionalista, cientificista, evolucionista e determinista. Nele encontramos um naturalismo total. Ao negar a distinção entre Deus e o mundo, ele recusa radicalmente a ordem sobrenatural. Ele prescinde da graça, de sacramentos ou de um Redentor, pois o Homem seria capaz de realizar sua própria redenção. O ato de religião panteísta consiste, assim, na auto-adoração! Sua oração se resume na contemplação do universo.Nessa religião determinista e radicalmente otimista, em que a completa divinização final é inexorável, não há lugar nem para comiseração, nem para caridade. Por isso o paganismo panteísta da Antiguidade não criou hospitais, não se importou com os órfãos, nem com os fracos ou miseráveis. O capricho do Imperador romano tinha força de lei (hoje são as ditaduras comunistas e atéístas de esquerda que expulsa os Cristãos como na Nicarágua e Coréia do Norte, Deus é um incômodo desnecessário).
Diametralmente oposta é a posição da Gnose!
Aparentemente, ela também afirma a divindade de tudo e de todos. Não o faz, porém, como o Panteísmo. Para a Gnose, a Divindade está aprisionada no universo, considerado, por isso, essencialmente perverso. O Homem seria Deus, sim, mas não o homem todo. Apenas o seu espírito seria divino. O corpo, causa da individuação, seria a fonte de todas as desgraças e males.E não se confunda espírito com alma O espírito (pneuma, éon, atman, funkenlein) seria uma partícula divina aprisionada no túmulo do ser humano. Desse modo, tanto o corpo quanto a alma seriam maus, pois cooperaria, cada um a seu modo, para aprisionar o espírito divino.
Haveria
então uma contradição profunda no ser humano: seu espírito seria divino,
enquanto seu corpo sua alma seriam maus. Essa contradição não se limitaria ao
homem. Em todo ser haveria uma oposição intrínseca, de tal forma que o ser não
seria idêntico a si mesmo, mas constituído de dois princípios iguais e
contrários.
Enquanto
o Panteísmo é monista, a Gnose é dualista e dialética. Para esta última, o ser
é o que ele não é, e não é o que ele é.
Portanto, o Deus que se apresentou a Moisés como sendo “Aquele que é” teria mentido!
Ele
seria o Deus criador do mundo, o inimigo da divindade. Revoltado contra a
Divindade boa, ele a teria encarcerado no universo material. Metafisicamente
dualista, a Gnose tinha que admitir o dualismo teológico. Se concebia o mal
como ser, ela tinha que admitir dois deuses: um Deus do Bem e um do Mal. A
Divindade boa seria totalmente incognoscível, tanto quanto o Id na psicanálise
gnóstica freudiana. O Deus que se revela na Bíblia seria o Deus maligno,
correspondente ao Ego, no homem, conforme Freud. Da mesma forma como sustentou
Lutero haveria dois deuses: o “Deus Absconditus” e o “Deus Revelatus”: este
último seria mentiroso, cruel e mau, enquanto o outro seria bom e verdadeiro.
(Cfr.H. Grisar, Martin Luther, Lethielleux, Paris, 1931, p.195).
Todo
sistema gnóstico distingue Divindade e Deus
O Demiurgo criador aprisionara as partículas da Divindade em três cárceres: a matéria, a razão e a moral.
-Para a Gnose, a matéria é considerada má por ser a causa da individuação e da limitação no homem.
-A razão enganaria o homem, pois, por meio dela, o homem compreende o mundo, construído como inteligível pelo demiurgo. E, compreendendo o mundo, o homem pensa que ele é bom. Compreendendo o mundo, qual cômoda gaiola de ouro, o homem se considera feliz em sua prisão cósmica Portanto, a inteligência enganaria o homem. Uma intuição mística é que o libertaria dos laços da lógica e do silogismo.
-A moral, explicitada nos dez mandamentos, seria a lei do Demiurgo mau. Como disse Lutero, seria preciso abolir todos os mandamentos, porque a lei de Deus fora dada a “Moisés, servo do Deus do Mal” (Cfr.F. F. Brentano, Lutero, Ed. Vecchi, 1943, pp.22).
Em suma, a Gnose é pessimista, enquanto o Panteísmo é otimista. Ela é dualista, ao contrário do monismo do Panteísmo. Ela é dialética e individualista. O Panteísmo leva ao totalitarismo, ao coletivismo. (qualquer semelhança com algumas teses da Teologia da Libertação, não é mera coincidência).
A Gnose é contra a ciência em favor da Magia. Contra a abstração racional, ela defende a intuição alógica!
Contra o discurso lógico, ela se expressa por
símbolos abstrusos e incoerentes. Contra a História, ela defende a lenda e o
mito. Contra o real, ela propugna pelo ideal.
O Panteísmo, no fundo, é materialista. A Gnose se apresenta como espiritualista
O Panteísmo recusa tudo o que contraria o seu racionalismo. A Gnose é
essencialmente mística. O Panteísmo adora o Cosmos. A Gnose o odeia.
Entretanto, apesar de todas as oposições, há uma estranha relação de parentesco entre Panteísmo e Gnose. Essas duas heresias são como irmãs gêmeas iguais e simetricamente contrárias entre si. Gnose e Panteísmo são como as duas faces de um mesmo slide: apresentam a mesma imagem. Mas invertidamente.
Na audiência geral de 3 de Dezembro de 2008, o Papa Bento XVI fez importante pronunciamento doutrinário ao tratar do pecado original e da Redenção de Cristo (falando também, sobre o panteísmo)
Inicialmente, comentando textos de São Paulo, o Papa mostrou como a tendência para o mal moral, patente em nossa natureza, coloca o problema do pecado e o do mal. O Papa salienta que o problema do pecado original – dogma da Fé católica — está ligado a outro dogma: o da Redenção de Cristo. Veja-se agora o que ensinou nosso Papa Bento XVI sobre a versão gnóstica do Antropoteísmo, da Religião do Homem, que desde Adão luta na História contra a única religião verdadeira:
“Na
história do pensamento, prescindindo da fé cristã, existe um modelo principal
de explicação, com diversas variações. Este modelo diz: o próprio ser é contraditório, tem em si quer
o bem quer o mal. Na antiguidade, essa idéia incluía a opinião que existiam
dois princípios igualmente originários:
um princípio bom e um princípio mau. Este dualismo seria insuperável; os
dois princípios estão no mesmo nível, por isso haverá sempre, desde a origem do
ser, esta contradição. A contradição do nosso ser, portanto, refletiria apenas,
por assim dizer, a contrariedade dos dois princípios divinos”.(Bento XVI,
Adão e Cristo: do pecado (original) à liberdade, Audiência Geral de
Quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008).
Cabe perguntar: "como ficam certos teólogos da internet que se
divertem, afirmando que estamos vendo Gnose e Panteísmo em tudo? Será que Bento XVI também
vê Gnose em toda a parte?
A essa versão gnóstica da heresia metafísica, que pretende erigir o homem em Deus, sempre se opôs uma segunda versão mais bruta e racionalista do Antropoteísmo: a do Panteísmo. Para o Panteísmo, não haveria uma Divindade transcendente. A Divindade seria imanente ao universo e se confundiria com ele. A Matéria seria eterna e constituída por dois princípios contrários e iguais, que ocasionariam a evolução contínua do mundo da pedra bruta para a vida vegetal, desta para o mundo animal, e este para o homem. E por que não depois para o Super Homem?
Todo Panteísmo desemboca na Gnose. Darwin e Marx trabalham para divinizar o Homem.O Panteísmo é defensor de um monismo dualista, dialético, evolucionista, racionalista, cientificista, mecanicista.
Foi
também de Duns Scoto, através de Guilherme de Ockham que nasceu o racionalismo
moderno, triunfante na vertente racionalista do cientificismo cartesiano, nos
empiristas, no iluminismo enciclopedista, em Darwin e no Marxismo, e,
finalmente, hoje, na Teologia da Libertação.
Eis
como Bento XVI apresentou essa segunda versão da Religião do Homem, o
Antropoteísmo:
“Na
versão evolucionista, atéia, do mundo volta de maneira nova a mesma visão.
Mesmo se, nesta concepção, a visão do ser é monista, supõe-se que o ser como
tal desde o início tenha em si o mal e o bem. O próprio ser não é simplesmente
bom, mas aberto ao bem e ao mal. O mal é igualmente originário como o bem. E a
história humana desenvolveria apenas o modelo já presente em toda a evolução
precedente”.(Bento XVI, Adão e Cristo: do pecado (original) à liberdade,
Audiência Geral de Quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008).
Daí, o Antropoteísmo, em suas duas versões: a Gnóstica e a Panteísta!
Procuram substituir a verdade do pecado
original pela idéia de queda metafísica. A Divindade caiu no ser. Na história,
a Divindade luta para se libertar através da evolução dialética. Panteísmo e
Gnose seriam como dois fios – um vermelho e o outro branco—que se enroscam um
no outro, dando origem ao fio da história.
O
panteísmo materialista e anti clerical é defendido pelas sociedades secretas
laicistas, enquanto a Gnose é propagada pelas seitas secretas místicas. Ambas
são como os dois chifres do bode, ou as duas pontas da língua bífida da
serpente. Mas a cabeça do Panteísmo e da
Gnose é uma só.
Bento
XVI acentua a face anti-metafísica dessa doutrina anti católica ao dizer:
“Aquilo
a que os cristãos chamam pecado original na realidade seria apenas o caráter
misto do ser, uma mistura de bem e de mal que, segundo esta teoria, pertenceria
à própria capacidade do ser. No fundo, trata-se de uma visão desesperada: se assim é, o mal é invencível. No final
conta unicamente o próprio interesse. E cada progresso deveria ser
necessariamente pago com um rio de mal e quem quisesse servir o progresso
deveria aceitar pagar este preço. No fundo, a política é delineada precisamente
sobre estas premissas: e vemos os seus
efeitos. Este pensamento moderno pode, no final, criar tristeza e cinismo”
”.(Bento XVI, Adão e Cristo: do pecado (original) à liberdade, Audiência Geral
de Quarta-Feira, 3 de Dezembro de 2008).
Essa luta entre a Igreja e a anti Igreja atinge, em nosso dias, o paroxismo
O
Papa Bento XVI tem bem clara a dramaticidade da batalha que se trava, hoje, no
Vaticano e no mundo, mundo que está à
beira de um colapso geral. Religião, política finanças são os estopins dessa
derradeira batalha que alcança aspectos apocalípticos. Que a resolução do
combate atual é iminente parece se entrever nas derradeiras palavras do Papa no
final deste seu pronunciamento:
“A
noite escura do mal ainda é forte. E por isso rezemos no Advento com o antigo
povo de Deus: "Rorate caeli de
super". E rezemos com insistência:
vem Jesus, dá força à luz e ao bem; vem onde dominam a mentira, a
ignorância de Deus, a violência, a injustiça, vem, Senhor Jesus, dá força ao
bem no mundo e ajuda-nos a ser portadores da tua luz, artífices da paz,
testemunhas da verdade. Vem Senhor Jesus! ”.(Bento XVI, Adão e Cristo: do
pecado (original) à liberdade, Audiência Geral de Quarta-Feira, 3 de Dezembro
de 2008).
Fonte: Orlando Fedeli - Montfort Associação Cultural
Quando Descartes disse: “Penso, logo existo”, ele proclamou a certeza da personalidade individual. O panteísmo diz que a personalidade individual não existe fora da personalidade universal que nós podemos, se desejamos, chamar de Deus. Nós sabemos que somos, cada um de nós, seres responsáveis que nós nos regulamos, agimos em nós mesmos, pensamos os nossos pensamentos, e vivemos as nossas próprias vidas.
O panteísmo diz que não é bem assim!
Nós sabemos que os átomos dos nossos corpos mudam muitas vezes durante a duração da nossa vida terrena, que nós não temos a mesma carne, pele, e ossos que tivemos há vinte anos, e ainda assim termos nossa identidade individual.
O panteísmo tem que explicar isso mas não pode. O panteísmo diz que há apenas uma substância existente - Deus. Nós dizemos que eles são criações de Deus. O panteísta diz que eu sou Deus, que você é Deus, que o seu cachorro é Deus, que uma casa é Deus, e que o jardim é Deus, que a terra e as estrelas são Deus, que o universo é Deus. Assim o panteísmo joga fora tanto a experiência quanto a razão.
Uma causa não pode se produzir, ainda que o universo é plenamente causado e dependente. Sua causa é Deus. Se Ele está com aquele que Ele causou, Ele deve ter Se causado. Novamente, se o panteísmo é verdadeiro, então Deus, como parte de todas as coisas, é sujeito à mudança, tem mudado e está constantemente mudando. Mas o Infinito não pode mudar ou Ele se torna finito. O universo cresce, progride, e se desenvolve como uma coisa finita. O perfeito não pode fazer nada das coisas simplesmente porque não há nada para Ele para crescer, progredir, desenvolver. O panteísta realmente nega a existência do individual, pois nós não podemos ser mesmo conscientes da individualidade se nós estamos perdidos numa única e globalizante consciência; e nós somos cônscios da individualidade. Nós não podemos ser responsáveis, e, portanto, não podemos ser livres, se nós somos meramente partes irresponsáveis de uma substância imutável.
Se somos partes de Deus, então o infinito tem partes e não é mais infinito e, nós, sendo apenas partes, não temos certeza se pensamos, vemos, ouvimos, ou falamos, o que é simplesmente o cúmulo do absurdo! Se panteísmo é verdadeiro, por que colocar um ladrão na cadeia, ou eletrocutar um assassino? Não há crime. Não há virtude! Quando a mãe pune uma criança má, ela está desperdiçando a sua energia pois ela não pode ser melhorada. Ela está infligindo uma injustiça na criança também. Mas não, ela não está, pois não há tal coisa como injustiça. Não há tal virtude como a justiça. Não há, de fato, nada em toda esta conversa de reis e presidentes, moralistas e legisladores, sacerdotes e filósofos, sobre virtude. Virtude não existe!
Como parte de Deus,
nós nem podemos nos ajudar nem nos prejudicar. E Deus Se torna responsável pelo
pecado apesar do fato evidente em si de que não pode existir o mal na bondade
infinita. O panteísmo, como positivismo, fundamentalmente, não é nada mais que
materialismo e ateísmo.
CONCLUSÃO
Sem querer provocar uma JIHAD, mas a unidade na diversidade, creio que aqui nesse apostolado, como um espaço de pessoas maduras na fé, e conhecedores(as) do Sagrado Magistério em sua inteireza, creio que podemos estabelecer sim, um sadio diálogo sobre temas que são pertinentes sim, a todos Católicos(a).
A Campanha da Fraternidade 2025 se inspira na encíclica Laudato
Si’, uma encíclica Social como a Rerun Novarum de Leão XIII, onde o Papa
Francisco fala de forma MAGISTERIAL sobre ecologia integral (e não parcial, ou
seja, levando em conta só o verde das florestas). No entanto, o próprio
documento deixa claro que a conversão a Cristo é o centro (FOCO) de tudo (LS,
217). O problema é que, na prática, não a CNBB como um todo, seria injusto
classificar de forma GENÉRICA toda CNBB, mas a COMISSÃO responsável pela elaboração
das CF’s, coloca a pauta ecológica como protagonista na Quaresma, um tempo que
deveria FOCAR na penitência e na salvação das almas.
A pesquisa da CARA, Georgetown University, lamentavelmente, revela que apenas 8% dos católicos no Brasil cumprem o preceito dominical
Isso é muito grave! Não é algo assessório e insignificante! Significa que 92% dos que se dizem Católicos, não vivem a fé plenamente. Como falar de “conversão ecológica” para pessoas que nem vivem a conversão a Cristo?
Além disso, é preciso deixar claro que São Francisco de Assis, que é sempre usado por comissões progressistas da CNNB (e não a CNBB como um todo), para justificar PAUTAS AMBIENTALISTAS, "nunca foi um ambientalista no sentido moderno!"
São Francisco, o pobre de Assis, amava a criação sim, e fez o belíssimo CANTO DAS CRIATURAS que está na Laudato Si como referência, porque via na Criação um REFLEXO da glória de Deus, e não algo UNO, como propõe o hino da CF (não o texto), além do mais, o ministério e missão de São Francisco foi a pregação, a penitência e a conversão das almas para AMAR O NÃO AMADO (Jesus). São Francisco não perdia tempo discutindo sustentabilidade ecológica enquanto almas estavam se perdendo em seu tempo, com preocupações terrenas (seu pai e muitos conhecidos de Assis, onde alguns o seguiram).
O próprio Catecismo da Igreja Católica ensina que o ser humano
deve cuidar sim da criação (CIC 339, 2415-2418)
Porém, é preciso esclarecer que isso não pode substituir o chamado
CENTRO do Evangelho: a conversão e a busca da santidade, temas chatos e
desagradáveis, reconheço, pois implica mudança de vida, e nosso comodismo
muitas vezes não quer isso, é mais fácil e de certa forma cauteriza nossa
consciência focar apenas no social e ecologógico, que são necessários, mas, não
é o FOCO DO EVANGELHO de Cristo e da pregação apostólica.
Nenhum
dos primeiros Cristãos foram martirizados por defenderem ecologia, nem pela prática de obras de caridade (que são necessárias), mas, pela
radicalidade de mudança MORAL de vida, no seguimento a Cristo!
Se a Igreja
perde o foco da salvação das almas, ela se reduz a uma mera instituição
filantrópica, uma ONG, coisa que o papa Francisco critica VEEMENTEMENTE! O Papa
Francisco afirmou que a Igreja não é uma “ONG”, embora em sua missão haja um
forte componente social, mas também não é uma “associação espiritual”, porque o
Espírito Santo está presente nela!
O Santo Padre papa Francisco, fez essas declarações em um
livro-entrevista intitulado "Sem Ele não podemos fazer nada", que
inclui uma conversa do Pontífice com o jornalista Gianni Valente, da qual a
agência vaticana Fides publicou alguns fragmentos na segunda-feira, 4 de
novembro de 2019.
Na entrevista, o Papa afirmou que:
"Se a Igreja não se coloca em saída, torna-se uma
associação espiritual. Uma multinacional para lançar iniciativas e mensagens de
conteúdo ético-religioso. Nada de mal, mas não é a Igreja. Este é um risco de
qualquer organização estática dentro da Igreja. Termina-se por domesticar
Cristo. Não se dá mais testemunho da ação de Cristo, mas fala-se de uma certa
ideia de Cristo. Uma ideia possuída e domesticada por você mesmo. Você
organiza as coisas, torna-se um pequeno empresário da vida eclesial, onde tudo
acontece segundo o programa pré-estabelecido, isto, é, seguindo apenas as
instruções. Mas o encontro com Cristo não se repete mais. Não se repete o
encontro que tinha tocado seu coração no início. Nesse sentido, destacou
que é Cristo que faz a Igreja sair de si mesma. Na missão de anunciar o
Evangelho, você se move porque o Espírito Santo empurra você e o leva. E quando
você chega, dá-se conta de que Ele chegou antes e está esperando você. O
Espírito do Senhor chegou antes. Ele se adianta, também para preparar o seu
caminho e já está em ação".
O Pontífice também, enfatizou na entrevista a centralidade do Espírito Santo na missão da Igreja
“Sem o Espírito, a missão torna-se outra coisa. Torna-se, diria,
um projeto de conquista, pretensão de uma conquista feita por nós. Uma
conquista religiosa, ou talvez ideológica, talvez feita com boas intenções. Mas
é outra coisa”.
Além disso, explicou o significado da frase, citada pelo Papa
Bento XVI e repetida várias vezes por Francisco, de que a Igreja cresce por
atração, não por Proselitismo!
Recordou o papa que essa expressão é do próprio Jesus e que
aparece no Evangelho de João, onde diz que:
"Quando eu for levantado da
terra, atrairei todos a mim! E também: Ninguém vem a mim se não for
atraído pelo Pai que me mandou! A Igreja sempre reconheceu que
esta é a forma de todo o lema que aproxima a Jesus e ao Evangelho. Não uma
convicção, um raciocínio, uma tomada de consciência (ecológica, social, ou meramente moral).Não uma pressão, ou uma
constrição. Trata-se sempre de uma atração, assegurou o Pontífice. Se é
Cristo que atrai você, se você se move e faz as coisas é porque é atraído por
Cristo, as pessoas então irão se dar conta disso sem esforço. Não há
necessidade de demonstrá-lo, e muito menos ostentá-lo. Ao contrário, quem pensa
em ser protagonista ou empresário da missão, com todos os seus bons propósitos
e as suas declarações de intenção muitas vezes termina por não atrair ninguém...”
Em seguida, o Papa Francisco indicou que “a missão não é um
projeto empresarial bem organizado!
"Nem mesmo um espetáculo organizado para saber quantas pessoas participam graças às nossas propagandas! O Espírito Santo age como quer, quando e onde quer! O cume da liberdade repousa justamente neste deixar-se levar pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo! Insistiu o santo padre. O anúncio do Evangelho quer dizer entregar com palavras sóbrias e claras o próprio testemunho de Cristo como fizeram os apóstolos. Mas não é necessário discursos persuasivos. O anúncio do Evangelho pode ser também sussurrado, mas passa sempre pela força arrebatadora do escândalo da cruz! Sobre a natureza da missão da Igreja, o Papa lembrou que: a Igreja não é uma ONG, a Igreja é outra coisa..." (grifo nosso: muito maior e mais abrangente que uma simples ONG).
“A sinceridade não é o critério da verdade”, já dizia o filósofo Platão, pois uma pessoa, ou até grupos de pessoas, podem estar SINCERAMENTE EQUIVOCADOS!
Digo sem
querer ofender ou diminuir ninguém, mas, porque vejo muitas pessoas de FORMA
SINCERA (porém, não plenamente verdadeira), contra argumentarem:
“Existem grupos de falsos católicos que tem objeto dividir a
Igreja e enfraquece-la. Cuidado para não cair nessa armadilha. Ninguém sabe de
fato de onde vem essas ideias que apesar de defender a "teologia
católica", na verdade a desvirtua para criar desavenças entre os católicos
e assim as igrejas evangélicas puderem agir! E por fim, sentenciam: “A
verdadeira doutrina católica é defendida pelo Vaticano e no Brasil pela CNBB.”
Concordo sim, que existam grupos dentro e fora da igreja de caráter ultra conservador, escrupulosos demais, proibindo tudo, e colocando fardos nos ombros dos outros que nem eles conseguem carregar, bem como ULTRA PROGRESSISTAS, liberando tudo, inescrupulosos, onde NADA É PECADO, como se Jesus tivesse morrido na cruz não para nos libertar do pecado, mas para nos tornar escravos do pecado, pois para esses, o importante é o amor (não o amor Ágape, mas o Eros).
Sendo os primeiros, defendendo um Tradicionalismo fanático, capenga, manco, mutilado, e acéfalo, escolhido a dedo de partes do magistério que lhes são mais convenientes, e os segundos (progressistas), colocando palavras na boca dos papas coisas que eles nunca disseram (mas interpretando suas falas), como se fossem o supra sumo do magistério Católico.
E o que é pior, colocando documentos de COMISSÕES de conferências episcopais, assinadas apenas por comissões ideologizadas, e presidentes dessas conferências, e não por todos os bispos, como em um Concilio, ou Sínodo, no mesmo nível dos documentos OFICIAIS da Igreja assinados pelo papa, e de caráter UNIVERSAL, ou seja, para toda igreja, o que é um equívoco, que nem a CNBB defende e impõe a ninguém, portanto, não somos obrigados a dar nossa adesão INCONDICIONAL como palavra final e infalível da igreja, mas apenas PARCIAL a essas propostas de reflexão quaresmal, que podemos concordar ou não, corrigir os desvios, e enriquece-las.
-https://arquiconquista.org.br/cf-2025-texto-base/
-https://leonardoboff.org/2012/04/16/panteimo-e-panenteismo-distincao-necessaria/
-https://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/panteismo_e_gnose/
-https://cidadaosdoinfinito.webnode.com.br/products/as-heresias-condenadas-pela-igreja-positivismo-panteismo-materialismo-ateismo-e-modernismo/
-https://www.youtube.com/watch?v=pFUgSYf7_84
-https://www.acidigital.com/noticia/42620/a-igreja-nao-e-uma-ong-recorda-papa-francisco-em-novo-livro-entrevista
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