Fulton John Sheen (nascido Peter John Sheen; El Paso, 8 de maio de 1895, e faleceu em Nova Iorque, dia 9 de dezembro de 1979) foi um bispo norte-americano (mais tarde arcebispo) da Igreja Católica conhecido por sua pregação e, especialmente, por seu trabalho na televisão e no rádio. Ordenado sacerdote da Diocese de Peoria em 1919,Sheen rapidamente se tornou um teólogo renomado, ganhando o Prêmio Cardeal Mercier de Filosofia Internacional em 1923. Ele passou a lecionar teologia e filosofia na Universidade Católica da América, bem como atuou como pároco antes de ser nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Nova York, em 1951. Ele ocupou esta posição até 1966, quando foi feito Bispo de Rochester. Ele renunciou ao governo da diocese em 1969, quando seu 75º aniversário se aproximava, e foi feito arcebispo da sede titular de Newport, País de Gales.
Autor:
Redação MBC
O
maior comunicador do século XX foi ninguém menos do que um Bispo católico
chamado Fulton Sheen, cujo dom de comunicação e inteligência eram tão grandes
que foi capaz de alcançar e converter milhões de pessoas para a fé católica que
ele tanto amou, defendeu e propagou. Neste artigo, apresentaremos algumas
famosas frases de Fulton Sheen, sobre a felicidade, o matrimônio, a fé e a
Igreja.
Quem
foi Fulton Sheen?
Fulton Sheen foi um arcebispo americano famoso pelos seus dons de comunicação, que alcançou milhões de almas através do programa que fazia na rádio entre os anos 50 e 60. Foi responsável pela conversão de famosos como Henry Ford II e hoje é conhecido como o mais famoso pregador do catolicismo nos EUA, além de já estar em processo de beatificação.Nascido em El Paso, no estado de Illinois, em 1895, Sheen recebeu de Deus uma missão apostólica. Por isso, foi guiado por Ele desde cedo na vocação ao sacerdócio e nos estudos aprofundados. Aos 24 anos foi ordenado sacerdote e em 1923 fez o seu doutorado em filosofia na Bélgica, pela Universidade Católica de Louvain. Foi o primeiro a receber o prêmio “Cardeal Mercier”, um prêmio internacional de filosofia.
O bispo Sheen foi o maior comunicador do século XX, e tudo começou quando ele iniciou um programa semanal na rádio chamado “A Hora Católica”.
Antes de se
tornar bispo, foi pároco em uma pequena e pobre comunidade, e mesmo na humilde
paróquia, exerceu bem o seu papel de evangelizar e formar paroquianos piedosos.
Sua vida foi um exemplo para todos nós que, pelo batismo, também recebemos a
missão de ser apóstolos, cada um através do seu dom e da sua vocação.
Frases
de Fulton Sheen sobre a felicidade
“A
nossa felicidade consiste em realizar a finalidade do nosso ser.”
Como
um grande estudioso de filosofia, Sheen compreendia que a felicidade não está
nos bens deste mundo, mas apenas na vivência daquilo que fomos criados para
ser, ou seja, na busca dos bens eternos. Como nos diz o próprio Catecismo da
Igreja, o homem foi criado por Deus e para Deus: “O desejo de Deus é um
sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e
para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem
encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso.” 1
“Assim
como a tristeza é a companheira do pecado, a alegria é a companheira da
santidade.”
A
pessoa que nega a busca desordenada de prazeres e de bens materiais pode
parecer estar aprisionada, no entanto, é justamente na negação de si mesmo, dos
próprios desejos maus, que somos livres. Quanto mais dependentes dos vícios e
dos bens materiais, mais escravos somos. Fulton Sheen expressa tal pensamento
ao dizer que quem se afunda no pecado e não sabe negar seus maus desejos e
inclinações, é uma pessoa triste, porque é escrava de si mesma. Já uma pessoa
que nega a si mesma e abre-se para os bens eternos e verdadeiramente bons numa
busca concreta pela santidade, é uma pessoa feliz, pois conseguiu desprender-se
de si e abrir-se para Deus.
“Nesta
época, muitas coisas nos solicitam a procurar a felicidade entre as satisfações
baratas e materiais, que não requerem esforço íntimo, nem emprego da
inteligência ou da vontade.”
Se
na época de Fulton Sheen, ou seja, aproximadamente 70 anos atrás, a busca pela
felicidade já estava voltada para baixo, ou seja, para a matéria, imaginemos
hoje, em que o prazer se tornou uma espécie de religião, em que a sociedade
toda gira em torno do prazer. uma realidade passageira, mutável e incerta. A
consequência de tal busca é a infelicidade e a sensação de finitude. O homem
que não coloca suas esperanças na eternidade é um homem que não enxerga o seu
fim senão na matéria que vai se corromper e acabar para sempre.
Fulton
Sheen sobre o casamento
“O
amor humano é uma centelha da grande chama da Eternidade. A felicidade que
emana da união de dois seres numa só carne é o prelúdio dessa comunhão maior de
duas almas numa só alma.”
O
verdadeiro sentido do amor foi corrompido. E nesta frase, o Bispo Sheen resgata
a essência do verdadeiro amor: que não se limita à carne e aos prazeres que são
lícitos no casamento — mas não são sua realização última. O maior amor se dá na
doação completa da própria vida pelo outro, assim como Cristo doou a sua
própria vida para nos dar o maior exemplo de amor. O amor bem vivido aqui na
terra é uma espécie de prévia, dadas as devidas proporções, do que é o
verdadeiro amor que experimentaremos na eternidade.
“Poucas
coisas há mais belas na vida do que ver esta paixão profunda do homem pela
mulher, que gerou filhos como mútua encarnação do seu amor, transfigurar-se
naquela mais profunda «paixão sem paixão e violenta tranquilidade» que é Deus.”
Se
a paixão humana gera tão belos frutos e nos enchem de tão verdadeira
felicidade, que são os filhos que geramos aqui na terra, quanto mais a paixão —
que não é paixão, mas puro amor e paz — que vem de Deus, gerará frutos
extraordinários em nossas almas quando O contemplarmos no céu por toda a
eternidade.
Sobre
a fé e a Igreja
“Você
diz que não vai à igreja porque está cheio de hipócritas lá? Eu digo que você
está certo, mas venha mesmo assim, temos espaço para mais um.”
O
venerável Fulton Sheen apenas nos relembra o que o próprio Cristo nos ensinou:
“Ouvindo-os, Jesus replicou: ‘Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos;
não vim chamar os jus¬tos, mas os pecadores.’” 2 A Igreja, de fato, é um lugar
para os pecadores, pois aqueles que estão sãos não precisam ir ao hospital e
muito menos serem atendidos por um médico. É muito melhor ser um pecador
consciente de seu pecado, que busca na Igreja a sua santificação, do que
conformar-se com o pecado e se distanciar do único caminho que pode verdadeiramente
nos curar e transformar.
“Aqueles
que pensam que a Igreja se ocupa demasiado com Maria devem refletir no fato do
Próprio Cristo ter dado dez vezes mais da Sua vida à Sua Mãe do que deu aos
seus apóstolos.”
Nosso
Senhor Jesus passou cerca de 3 anos dedicando-se aos seus discípulos e ao seu
povo, mas passou 30 anos dedicando-se a amar a sua família, criando laços de
amor com a sua Mãe, cuja profundidade ninguém no mundo pode compreender. Se
gastamos horas e muito dinheiro indo visitar a Terra Santa — um lugar
maravilhoso, de fato — por que não visitamos a Mãe de Jesus, cujo ventre santo
O carregou? Para irmos à Santíssima Virgem Maria não precisamos de dinheiro e
nem de horas de viagem, basta que peçamos Sua intercessão com toda fé e amor.
“Se
você quiser encontrar Cristo hoje, então procure a Igreja que não se dá bem com
o mundo! Procure a Igreja que é odiada pelo mundo, como Cristo foi odiado pelo
mundo. Procure a Igreja que é acusada de estar atrasada, como Nosso Senhor foi
acusado de ser ignorante e de nunca ter aprendido.”
A
Igreja é o Corpo de Cristo. E assim como Ele foi perseguido, caluniado,
maltratado e acusado injustamente, a Igreja também foi e sempre será, pois cabe
à ela defender e sustentar o Evangelho e a Tradição dos apóstolos que vem de
Cristo. No entanto, não podemos temer fazer parte desta Igreja e propagar a
Verdade que ela carrega. Lembremos sempre da grande promessa feita pelo próprio
Cristo:
“E
eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.” 3
Referências
1. CIC. 27
2. São Marcos 2, 17
3. São Mateus 16, 18
Fonte:
Biblioteca Católica
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