A maioria das pessoas sabem sobre a primeira tentativa de assassinato contra a vida de São João Paulo II, quando foi baleado por um atirador turco (que pode ter sido contratado pela União Soviética), na Praça de São Pedro. Era 13 de maio de 1981, a festa de Nossa Senhora de Fátima, e aos 60 anos de idade o pontífice sobreviveu por pouco.Mas você sabia que João Paulo II sobreviveu a uma segunda tentativa de assassinato? Um ano depois de levar um tiro, o Papa tomou uma facada.E dessa vez a tentativa foi de um padre, o espanhol Juan Maria Fernandez Krohn. Ele foi ordenado sacerdote na Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (mais conhecida pela sigla FSSPX) do Arcebispo Marcel Lefebvre em 1978, entretanto, não se sabe ao certo se quando cometeu o atentado ainda pertencia a FSSPX.Preocupado com reformas pós-Vaticano II, padre Krohn radicalizou-se, convencido de que os comunistas tinham se infiltrado na Igreja e que João Paulo II era um agente comunista empenhado em destruir a Santa Mãe Igreja. A preocupação de que João Paulo II fosse um comunista é irônica, pois a primeira tentativa de assassinato pode ter sido realizada por comunistas preocupados com sua oposição ao comunismo.Apreensivo com a perspectiva de um pontífice comunista subverter a Igreja, Pe Krohn assumiu a responsabilidade em suas próprias mãos e tramou assassinar João Paulo II.No dia 12 de maio de 1982, o sacerdote espanhol furou a linha de segurança em uma missa em Fátima, Portugal, com uma baioneta e com sucesso esfaqueou o pontífice (que mal havia se recuperado do primeiro ataque) antes de ser pego pelos seguranças.
A história pouco conhecida do segundo atentado contra são João
Paulo II no Santuário de Fátima
Por Redação central ( ACI digital)
Faltando poucas horas para um ano do
atentado na praça de São Pedro, o papa são João Paulo II foi vítima de outro
atentado na noite de 12 de maio de 1982, mas desta vez no santuário de Nossa
Senhora de Fátima, em Portugal.
O autor foi o então padre espanhol
Juan Fernández Krohn, que três anos antes havia sido ordenado pelo bispo Marcel
Lefebvre, fundador da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, instituição que rejeita
o Concílio Vaticano II e que desde 1988 está em cisma com a Igreja Católica.
No documentário "Testemunho", o cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário do papa polonês e seu colaborador mais próximo por quase 40 anos, contou que são João Paulo II "desejava realmente fazer aquela peregrinação a Nossa Senhora de Fátima para celebrar o primeiro aniversário da tentativa de assassinato” do turco Mehmet Ali Agca.“Ele queria agradecer [a Maria] por salvar sua vida e levou a bala à Mãe de Deus de Fátima. A bala agora aparece em uma coroa da Virgem", disse ele. São João Paulo II visitou Portugal de 12 a 15 de maio de 1982.
Juan Fernández Krohn, que mais tarde deixaria o estado clerical,
planejou matar o papa e para isso viajou de Paris ao santuário mariano.
Em um artigo no jornal espanhol ABC em 14 de maio de 1982, o enviado especial, jornalista Martín Descalzo, relatou que ao ouvir o nome do agressor lembrou que havia publicado algumas de suas declarações "tão agressivas contra a Igreja e o Vaticano que me senti obrigado a acrescentar algumas notas explicativas, notas que me valeram uma resposta violenta da pessoa em questão, cuja agressividade o levou hoje às próprias portas do crime”. Fernández Krohn tinha 32 anos e estava vestido de padre. Para cometer o assassinato, ele havia escondido uma baioneta de 37 centímetros de comprimento em sua bolsa de couro. O padre aguardava a tradicional procissão das velas que ocorre no santuário de Fátima para se aproximar de são João Paulo II. Embora nas imagens só se veja que ele é preso pela segurança, anos depois o cardeal Dziwisz contou o ocorrido.
“Durante a estadia dele [de são João Paulo II] em Fátima, houve outra tentativa de assassinato e aconteceu bem em frente ao altar. Quando a procissão voltava ao altar, um clérigo o atacou, ele queria esfaquear o Santo Padre”, disse o cardeal. Hoje já posso falar abertamente sobre isso, embora na época tenha se mantido em segredo. Ele machucou o papa, mas não tanto que não pudesse terminar a cerimônia. Quando voltamos ao seu quarto, percebemos que sua batina estava manchada de sangue e que a baioneta o havia ferido", disse.
O cardeal Dziwisz também disse que depois da viagem a Portugal “todos tremíamos de medo quando ele estava prestes a aparecer pela primeira vez em público na praça de São Pedro após a tentativa de assassinato”. São João Paulo II, continuou Dziwisz, "decidiu que não podia viver com medo, e esta atitude nos libertou do medo que poderia nos dominar a qualquer momento quando o papa saísse para se encontrar com o povo". No caso de Fernández Krohn, ele foi expulso da Fraternidade São Pio X após a tentativa de assassinato e depois de afirmar que a posição do bispo Marcel Lefebvre era muito fraca. Durante seu tempo na prisão, ele abandonou o sacerdócio e se casou no civil.
Fonte:
https://www.acidigital.com/noticia/55136/a-historia-pouco-conhecida-do-atentado-contra-sao-joao-paulo-ii-no-santuario-de-fatima
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