O “negacionismo histórico” da esquerda como arma política
Está em curso no Brasil um revisionismo histórico com base na negação e na manipulação de fatos. Há um revisionismo histórico, com fins políticos, em curso no Brasil. Ele é baseado na negação e manipulação de fatos e é promovido por integrantes da esquerda e minorias com pautas progressistas e de vanguardas ideológicas. "A História tem sido manipulada por setores da esquerda revolucionária com o objetivo principal de legitimar os seus projetos políticos. O que orienta a narrativa sobre o passado que esses grupos e indivíduos produzem não é o rigor acadêmico, nem os princípios da divulgação científica, da história pública ou do ensino de História, mas um projeto político", afirma o historiador Bruno Leal, da Universidade de Brasília.
Esse revisionismo
histórico, baseado unicamente na deturpação de fatos,
teria como alvo tudo que é percebido como uma ameaça à ideologia e pautas de
vanguarda destes grupos.
Esse processo de deslegitimação chega a questionar os próprios métodos científicos como um paradigma de explicação da sociedade. Durante este processo de produção de uma versão distorcida da História, que é vendida ao público como sem tabus e voltada para recuperar heróis nacionais que supostamente teriam sido esquecidos, os revisionistas se apegam a uma visão historiográfica própria, e ignoram a própria complexidade histórica, cometendo o ANACRONISMO, que é uma desonestidade intelectual, pois julga o passado com a mentalidade do presente.Para esses setores, mais vale uma falsa imagem passado e de seus personagens que a dor real e latente de um passado cheio de falhas, e de seus mitos idolatrados como Zumbi dos Palmares – Colocando causas e valores que os mesmos não defendiam!Esses grupos entenderam que a manutenção de seus privilégios historicamente construídos depende fundamentalmente do controle da narrativa sobre o passado. O processo histórico real é muito mais complexo do que o que aparece nas narrativas esquerdizadas ideologicamente, para favorecer suas causas.
Zumbi, um falso herói
criado pela esquerda!
“Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se
comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem
forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras
nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do
quilombo”. (“Guia politicamente incorreto da história do Brasil”, LEANDRO
NARLOCH)
O livro Escravos: a
vida e o cotidiano de 28 brasileiros esquecidos pela história, de Leandro
Narloch, vem justamente para abalar a versão da escravidão que se tornou quase
obrigatória nas escolas e no discurso público hoje em dia. Trata-se do que
podemos resumir como a versão da escravidão brasileira como “Auschwitz”, um
projeto de assassínio em massa, implacavelmente racista, desprovido de qualquer
sentimento humano e dotada exclusivamente de opressão, da violência e maldade
de opressores e a resistência heróica de oprimidos. Invariavelmente,
essa narrativa se presta à extrapolação de dizer: o Brasil ainda é assim. É
essa visão da história que o autor tenta minar, escolhendo histórias de
escravos e senhores que relativizem as afirmações categóricas do senso comum.
O racismo não era tão inflexível a ponto de não permitir a ascensão social e econômica de negros (escravos libertos ou descendentes deles); a própria escravidão portuguesa inicialmente era mais focada em asiáticos do que em africanos, foi uma conveniente proximidade com o Brasil que levou à predominância no tráfico de negros. A lealdade entre libertos e seus ex-senhores; o fato de que muitos escravos se tornavam donos de escravos e até comerciantes no tráfico negreiro; as negociações e processos judiciais envolvidos na alforria; as liberdades e direitos que escravos conseguiam conquistar para si; e as relações de afeto muitas vezes existentes entre escravos e senhores, que podiam chegar ao ponto de incluir o ex-escravo na família como filho adotivo e herdeiro. Até o quilombo, que hoje em dia é pintado como uma comuna revolucionária no meio da mata, reaparece com novos traços: cidades com atividade comercial, diversos vínculos com as fazendas e vilarejos próximos e práticas não tão diferentes assim do mundo que os cercava. Narloch não é um historiador de formação, mas o livro vem bem embasado em pesquisas sérias e na obra dos principais nomes de nossa historiografia moderna, como Katia de Queirós Mattoso, Sandra Lauderdale Graham, João José Reis, entre outros.
Achados &
Perdidos da História: Escravos, contará a história do Brasil e do mundo por
meio de histórias de vida!
Não há caminho melhor para se reconectar ao passado do que conhecer
dramas e aventuras de homens e mulheres que construíram a nossa identidade. A partir da biografia de escravos, este livro percorre os
três séculos da escravidão e suas diversas fases. Muitas histórias
confirmam a brutalidade que, como sabemos, marcava aquele sistema. Outras
espantam: no século 18, uma mulher livre se vendeu como
escrava; um negro liberto mandava dinheiro à viúva de seu antigo dono ao saber
que ela havia empobrecido. São relatos tão surpreendentes que só
conseguimos entendê-los se abandonarmos nossa mentalidade acostumada à
liberdade e aos direitos humanos do século 21. Ao
revirar este baú de achados e perdidos, o leitor chegará à conclusão de que não
houve só uma escravidão no Brasil. Mas várias, de diversos tipos e
cenários, com um grau de complexidade muito maior do que imaginávamos.
-Em 1780, Joanna
Baptista, uma mulher livre de Belém, no Pará, decidiu se vender como escrava. Na escritura de compra e venda de si própria, ela afirma
que fechou o negócio por 80 mil-réis: metade em dinheiro e metade em joias e
acessórios de ouro.
-João de Oliveira foi
um ex-escravo que fundou, no século 18, dois grandes portos de venda de negros
na África Ocidental. Chegou a bancar
guerras contra reis africanos para garantir embarques ao Brasil. Ao saber que a
viúva de seu antigo dono passava por dificuldades em Salvador, mandou dois escravos
de presente para ela.
-Em 1770, a escrava
Esperança Garcia mandou uma carta ao governador do Piauí denunciando a
violência de seu senhor. “Há grandes
trovoadas de pancadas em um filho meu”,
relatou. “Em mim não posso explicar que sou colchão de pancadas…”
-Nicolau, funcionário de uma fazenda da Ordem Beneditina
de Pernambuco, era um escravo dono de escravos. Antes mesmo de obter a própria liberdade, comprou dois
escravos para si próprio.
-Por volta de 1750, o cônego Januário Barbosa percebeu que
um de seus escravos, o garoto Manuel da Cunha e Silva, tinha vocação para a
arte. Liberou o garoto do
trabalho e o mandou para uma escola de artes em Lisboa. Vinte anos depois,
Manuel, ainda escravo, era um pintor renomado do Rio de Janeiro.
“Mais de 90% das empresas denunciadas [por trabalho escravo] são inocentadas na Justiça criminal.” – Leandro Narloch, autor de livros da série Guia Politicamente Incorreto e colunista da Folha de S.Paulo, em artigo publicado em 18 de outubro. Dentre as sentenças emitidas, apenas 83, ou 54,6% do total, garantia a absolvição dos réus – número bastante próximo mas não real dos 90% afirmados pelo colunista. O Truco informou ao colunista a conclusão da checagem. Narloch enviou, por e-mail, um comentário sobre o resultado da apuração:
“Ótimo trabalho da agência. A informação de que 90% dos acusados não são
condenados veio de entrevistas com advogados e
auditores fiscais do trabalho que fiz em 2015, apurando o tema para o livro
Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira. Segundo essas fontes,
se pode contar nos dedos os processos em que houve condenação na esfera
criminal por trabalho análogo à escravidão. A pesquisa
da UFPA, principal fonte do Truco, chegou a um número diferente, mas próximo
daquele que eu forneci. Segundo a pesquisa, se levarmos em conta os
casos de condenação mista, apenas 22% das denúncias de trabalho escravo
resultaram em condenação de todos os acusados. Continua
válida, portanto, a afirmação de que há um sensacionalismo em relação ao
trabalho análogo à escravidão. Muita gente está sendo acusada injustamente
desse crime. São pessoas que veem a reputação de sua empresa manchada, gastam
um bom dinheiro com advogados, perdem acesso ao crédito rural e no fim das
contas são absolvidas na Justiça. Esses casos confirmam a necessidade de
critérios mais precisos para a definição de trabalho escravo no Brasil. Fiscais e ativistas precisam deixar de confundir
irregularidade trabalhista com o crime terrível de escravidão.”
GUIA POLITICAMENTE
INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL LEANDRO NARLOCH
É hora de jogar tomates na historiografia politicamente correta. Este
guia reúne histórias que vão diretamente contra ela. Vítimas santas e inocentes
e algozes demonizados. Alguém poderá dizer que se trata do mesmo esforço dos
historiadores militantes, só que na direção oposta. É verdade. Quer dizer, mais
ou menos. Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles
estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea
de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas
com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.
QUANDO OS ESCRAVOS
TINHAM OLHOS AZUIS?
A própria palavra “escravo” vem de “eslavos” —
os povos do leste europeu constantemente submetidos à vontade de germanos e
bizantinos na alta Idade Média.
Brancos europeus
também foram escravizados por africanos!
Entre 1500 e 1800, os reinos árabes do norte da
África capturaram de 1 milhão a 1,25 milhão de escravos brancos, a maioria
deles do litoral do Mediterrâneo, segundo um estudo do historiador
Americano Robert Davis, autor do livro Christian Slaves, Muslim Masters
(”Cristãos Escravos, Senhores Muçulmanos”).
O SONHO DOS ESCRAVOS
ERA TER ESCRAVOS!
O livro Mulheres Negras do Brasil, de Schuma Schumaher e Érico Vital
Brazil, foi lançado em 2007 com patrocínio do Banco do Brasil e da Petrobras.
Um capítulo da obra trata das mulheres negras livres de Minas Gerais do século
18. O livro reúne belas imagens da época, mas deixa de fora uma informação
essencial. Nas vinte páginas sobre as negras mineiras,
não há sequer uma menção ao fato mais corriqueiro daquela época: assim que
conseguiam economizar para comprar a alforria, o próximo passo de muitas negras
era adquirir escravos para si próprias. Não há
motivo para ativistas do movimento negro fechar os olhos aos escravos que
viraram senhores. Ninguém hoje deve ser responsabilizado pelo que os
antepassados distantes fizeram séculos atrás. Negras forras e ricas
podem até ser consideradas heroínas do movimento negro, personagens que
ativistas deveriam divulgar com esforço. Para um
brasileiro descendente de africanos, é muito mais gratificante (além de
correto) imaginar que seus ancestrais talvez não tenham sido vítimas que
sofreram caladas. Tratar os negros apenas como vítimas indefesas, como afirmou
o historiador Manolo Florentino, ”dificulta o processo de identificação social
das nossas crianças com aquela figura que está sendo maltratada o tempo todo,
sempre faminta, maltrapilha”. É uma pena que historiadores comprometidos
com a causa negra ou patrocinados por estatais escondam
esses personagens.
Se já estavam ricos
com a venda de escravos aos árabes, os reinos africanos lucraram muito mais com
o comércio pela costa do oceano Atlântico.
Trocando pessoas por armas, o reino de Axante expandiu seu território. O rei Osei Kwame (1777-1801), graças aos escravos que vendia, tinha palácios luxuosos, além de estradas bem aparadas que ligavam as cidades de seu império centralizado. Outro exemplo bem documentado é o reino do Daomé, atual Benin (um país estreito entre Togo e Nigéria). No século 18, havia por lá um Estado com burocracia militar, estradas, pontes vigiadas por guardas e cidades com 28 mil pessoas. Nessa região e em muitos outros reinos, eram os próprios africanos que operavam o comércio de escravos. A imagem mais repetida da escravidão deve ser a do negro sendo chicoteado no pelourinho de uma grande fazenda por um carrasco sádico, enquanto dezenas de outros negros assistem cabisbaixos e, na casa-grande, um poderoso coronel branco dá um pequeno sorriso de satisfação. Castigos violentos como esses aconteceram em diversos sistemas escravistas. No Brasil, eram comuns sobretudo nas grandes plantações de cana-de-açúcar do Nordeste, as plantations descritas pelo sociólogo pernambucano Gilberto Freyre, onde imperava a monocultura dedicada à exportação. Na mesma região, um outro cenário poderia ser visto. Antes de o sol aparecer, o senhor, seu filho e um escravo, os três pardos ou negros, já estão com a enxada na mão a caminho da roça. Só os três cuidam da pequena plantação de fumo e mandioca, por isso trabalham até o começo da noite.
Os nobres africanos
dependiam da venda de escravos para manter seu poder!
Vendendo gente, eles obtinham armas. Garantiam assim a expansão do
território e o domínio das terras já conquistadas. Sem a troca de escravos por
armas, tinham a soberania do território e a própria cabeça ameaçadas. Como observa Alberto da Costa e Silva: Para as estruturas de
poder africanas, a venda de escravos era essencial à obtenção de armas de fogo,
de munição e de uma vasta gama de objetos que davam status e prestígio aos seus
possuidores. O sistema de troca de seres humanos (geralmente prisioneiros de
guerra e presos comuns ou políticos) por armas de fogo e outros bens
consolidara-se ao longo dos séculos, desde o primeiro contato com os europeus
na África, e não podia ser facilmente substituído pelo comércio normal. Há
quem pense que o interesse de alguns africanos na manutenção do tráfico era
ainda maior do que o dos armadores de barcos negreiros ou o dos senhores de
engenhos e de plantações no continente Americano.
SEM A INFLUÊNCIA DO
POVO DA INGLATERRA, A ESCRAVIDÃO DURARIA MUITO MAIS!
Quando se trata de avaliar os motivos da pressão inglesa pelo fim do tráfico atlântico de escravos, paira nos bancos escolares do ensino médio o estigma do ”Ocidentalismo” - crença que reduz a civilização ocidental a uma massa de parasitas sem alma, decadentes, ambiciosos, desenraizados, descrentes e insensíveis. Não podem ser levadas a sério teses que vinculam a ação britânica a imaginárias crises econômicas do cativeiro no Caribe na passagem do século Dezoito para o seguinte. O tráfico seguia lucrativo e não passava pela cabeça de nenhum líder inglês sério que a demanda Americana por bens britânicos pudesse aumentar com o fim da escravidão. Mas tudo isso continua a ser ensinado aos nossos filhos e netos. Lendo a palavra ”Inglaterra”, talvez chegue à sua mente a palavra ”interesses”. Nos livros didáticos brasileiros, a Inglaterra quase sempre aparece acompanhada desse termo. O livro Nova História Crítica para a sétima série, de Mário Schmidt, aponta três possíveis motivos que teriam levado os ingleses a ficar contra a escravidão - os três relacionados aos tais interesses. "Há historiadores que insistem que a Inglaterra era um país capitalista interessado em ampliar seus mercados consumidores. É claro que os ingleses não eram contra o tráfico por uma questão humanitária.” Em 2007, os jornais revelaram que os livros de Schmidt tinham trechos com uma carga ideológica pesadíssima, como: “A Princesa Isabel é uma mulher feia como a peste e estúpida como uma leguminosa”. Outros livros didáticos, se não têm frases tão emblemáticas, contam histórias igualmente simplistas. ”Interessava à Inglaterra a formação de um amplo mercado consumidor, principalmente de produtos manufaturados”, pontifica o livro História e Vida, de Nelson Piletti e Claudino Piletti. Na verdade, o movimento abolicionista inglês teve uma origem muito mais ideológica que econômica. Organizado em 1787 por 22 religiosos ingleses, foi um dos primeiros movimentos populares bem sucedidos da história moderna, um molde para as lutas sociais do século 19. Os abolicionistas se organizavam em comitês, contavam com o apoio de homens comuns e mulheres defensoras do voto universal, que saíam de porta em porta distribuindo panfletos, juntando abaixo-assinados e promovendo boicotes. Os comitês arrecadavam dinheiro para a propaganda, publicando livretos com discursos abolicionistas e plantas de navios negreiros. Essas publicações deixaram a população horrorizada com as condições dos escravos e propensa a boicotar produtos feitos por eles.
Se a Inglaterra
conseguiu acabar com o tráfico pelo Atlântico, a escravidão durou muito mais em
outros pontos da África. Em Serra Leoa, os escravos só foram libertados em
1928, e apenas em 1950 no Sudão. Na Mauritânia, república islâmica ao sul do
Marrocos, seguiu até 1980. Ilegalmente, é praticada no país ainda hoje.
Em 2007,
completaram-se duzentos anos da proibição do tráfico de escravos, a primeira
vitória da campanha abolicionista da Inglaterra. Nenhum país da África ou
movimento negro da América prestou homenagens ou agradecimentos aos ingleses.
ORIGEM DA ESCRAVIDÃO
NO BRASIL
A escravidão no Brasil foi implantada nas primeiras décadas da colonização e aconteceu na década de 1530, quando os portugueses implantaram o sistema das capitanias hereditárias e deram início ao processo de colonização da América Portuguesa. Até então, a relação de trabalho utilizada pelos portugueses baseavam-se no escambo com os indígenas na exploração do pau-brasil.A partir de 1534, os portugueses implantaram as capitanias hereditárias, com isso, passaram a incentivar o cultivo de cana-de-açúcar e o desenvolvimento de engenhos para produzir açúcar. Como essa era uma atividade complexa e que necessitava de mão de obra, os portugueses encontraram na escravidão a saída para a falta de trabalhadores – já que eles próprios não queriam realizar o trabalho pesado. Assim, o primeiro grupo a sofrer com a escravização foram os indígenas.Os indígenas foram a principal mão de obra escrava dos portugueses até meados do século XVII, quando, então, começaram a ser superados em números pelos escravos africanos. Escravizar um indígena, em comparação com um africano, era muito mais acessível para os colonos portugueses, mas uma série de questões tornavam essa prática mais problemática.
Primeiro, havia a
questão cultural, uma vez que os índios não estavam familiarizados com a ideia
de trabalho contínuo para produção de excedente, o que fazia parte da cultura
europeia. Além disso, os indígenas eram vistos pelos padres jesuítas como
rebanho em potencial para serem convertidos ao catolicismo. Isso criava um
impasse muito grande, porque os colonos queriam escravizar os indígenas
irrestritamente, enquanto que os jesuítas criavam barreiras para isso.Os
conflitos entre colonos e jesuítas foram frequentes, e foi muito comum que
bandeirantes atacassem missões jesuíticas para sequestrar os índios instalados
lá e revendê-los como escravos. De toda forma, a pressão dos jesuítas contra a
escravização dos indígenas poderia gerar inúmeros problemas jurídicos para os
colonos que não os escravizavam em caso de “guerra justa”.
A pressão dos jesuítas sobre a Coroa para proibir a escravização dos
indígenas resultou em uma lei proibindo a escravização dos índios em 1570.
Os primeiros africanos começaram a chegar no Brasil na década de 1550 e foram trazidos por meio do tráfico negreiro, negócio que fez fortunas ao longo de três séculos. Os portugueses tinham feitorias instaladas na costa africana, desde o século XV, e, desde então, mantinham relações comerciais com reinos africanos, dos quais incluía a compra de escravos.A medida que a colonização do Brasil se desenvolveu, a necessidade por trabalhadores era tão grande que fez que esse comércio prosperasse em larga escala. O historiador Stuart Schwartz afirmou que, na década de 1570, um escravo indígena custava cerca de 7 mil-réis, enquanto que um escravo africano custava cerca de 20 mil-réis. E, nessa época, era necessário que um escravo africano trabalhasse de 13 a 16 meses para que o seu senhor recuperasse o valor gasto.
A escravidão
impulsionou o desenvolvimento da medicina tropical
Antes da lei antitráfico de 1831, o comércio de escravizados fazia parte da rotina dos principais portos do Brasil. Na virada do século XVIII para o XIX, os higienistas recomendavam que os africanos recém desembarcados fossem conduzidos para um local de quarentena. Lá, segundo Robert Conrad, deveriam ficar confinados por pelo menos oito dias em observação e tratamento antes de serem vendidos nos armazéns de seus donos.Percebe-se ainda que o comércio de gente era um negócio altamente lucrativo e que empregava uma miríade de trabalhadores livres, libertos e até cativos nas mais variadas atividades. E nesse comércio, vale ressaltar novamente, os negociantes pernambucanos eram experientes e sabiam fazer bom uso dos ventos e correntes atlânticas que encurtavam o tempo de viagem desde a África, em comparação a outras rotas mais demoradas, como o Rio de Janeiro ou mesmo a Bahia. Essa experiência foi útil quando passaram a empregar as enfermarias dos próprios navios negreiros para internar os cativos com doenças consideradas contagiosas, nos termos da medicina pre-microbiana, que percebia o escorbuto, por exemplo, como contagioso, mas que era suficientemente sofisticada para distinguir varíola do sarampo, mesmo que generalizasse outras tantas enfermidades em nomes genéricos como “bexigas”, disenteria e “oftalmias”.
Herbert Klein, em estudo clássico, testou
diversas variáveis que poderiam aumentar a mortalidade, tais como, por exemplo,
superlotação do navio e chegou à conclusão que nada afetava mais a taxa de
mortalidade do que o tempo da viagem. Claro, a duração da travessia era
o tempo de contágio. Quanto mais demorada, maior a
propagação e/ou agravamento das enfermidades a bordo, além de aumentarem as
chances de faltar água, víveres, ou contaminação destes. Um estudo
recente indica que, entre 1776 e 1830, a viagem de Angola para o Rio de Janeiro
durava em média 40,9 dias e 37 para a Bahia. Para Pernambuco o número médio de
dias caía para apenas 26,7 dias.
O internamento nos
próprios navios pode ter contribuído para aproximar os guardas e peritos da
saúde com os comerciantes de gente do Recife!
Se médicos e cirurgiões eram os responsáveis pelos diagnósticos,
declarando quando os cativos estavam curados, os
guardas, por sua vez, acompanhavam o tratamento, testemunhavam as mortes e
enterros e devolviam os sobreviventes. Cada um com suas funções, esses
funcionários podiam influir no ritmo de uma parte das transações do comércio de
gente escravizada. Não podemos dizer, portanto, que os
agentes de saúde estavam totalmente à mercê dos negociantes. Deviam,
portanto, lucrar alguma coisa com isso.
O comércio atlântico
de gente, sempre à mercê das doenças transmitidas e agravadas no bolor dos
porões dos navios negreiros. Mas não vamos reduzir tudo ao tráfico.
Navios vindos de uma
Europa amiúde atacada por epidemias variadas, também aterrorizavam as cidades
vinculadas ao mundo atlântico. Mesmo no XIX ainda se acreditava que a grande
epidemia de 1666, que ceifou a capitania como nunca antes nem depois, teria vindo
da Europa. Muitos dos médicos, corretamente inclusive,
contestavam a origem africana de várias doenças, o que
justificava algumas medidas sanitárias das autoridades. Uma delas, em 1832, foi
colocar em quarentena um brigue mercante.
Mitos da escravidão
são derrubados pelo historiador: Eduardo França Paiva
Por: Gustavo Werneck
O historiador Eduardo França Paiva derruba
imagem de que os negros eram sempre os humilhados e revela: em Minas, mais de
30% deles tinham posses, eram proprietários de terras e até de outros escravos.Nas
novelas de TV, ambientadas nos tempos da escravidão, os negros têm destino
certo: quando não ficam amarrados no tronco apanhando feito cachorro, estão
presos aos grilhões nas senzalas ou preparando quitutes na cozinha da fazenda.
Já na literatura do século 19, comem o pão que o diabo amassou – se é que havia
pão! – no porão das embarcações, encarando “tanto horror perante os céus” –
como escreveu o baiano Castro Alves (1847-1871) no poema Navio Negreiro. Ganhou
força, então, no imaginário popular, a imagem de homens e mulheres humilhados,
vítimas de olhos baixos e impotentes para levantar a voz contra o seu senhor. Mas
novos estudos mostram que a trajetória dos escravos africanos no Brasil tem
muitos mitos e que eles foram, sim, agentes da história e nem sempre submissos.
De praxe pensamos que os descendentes dos escravos eram pobres. No final do Séc. XIX, muitos alforriados voltaram à África e até hoje são chamados de “comunidades brasileiras”. Muitos enriqueceram e tornaram-se as elites africanas, principalmente na cidade de Lagos na Nigéria. Os homens mais ricos da comunidade brasileira, ou seja, ex-escravos do Brasil que voltaram à África, mandavam seus filhos para estudar na Europa ou na Bahia.
Assim
se formaram os primeiros médicos e advogados da Nigéria, como Plácido e Honório
Assumpção. As carreiras de funcionário do governo colonial inglês e em empresas
estrangeiras atraíam muito dos chamados "brazilian descendants".Os
irmãos da foto abaixo, adotaram o nome iorubá Alakija.Parte da família voltou
para a Bahia no começo do sec. XX. (Documento da família fotografado por Pierre
Verger).
Estudioso de tema tão
polêmico há mais de 20 anos e autor de vários livros, o
professor de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Eduardo
França Paiva conta que os escravos desenvolveram autonomia e até ajuizaram
ações contra os seus proprietários, quando se sentiam lesados. Muitas vezes levaram a melhor no tribunal, ao
defender, por exemplo, que já haviam pago todas as parcelas de compra de sua
liberdade, algo que o senhor contestava.
“O equívoco maior é pensar que os cativos foram vítimas o tempo todo. O
13 de maio de 1888, data em que a Princesa Isabel (1847-1871) assinou a Lei
Áurea e extinguiu a escravidão no Brasil, serve para
discutir o assunto e corrigir uma série de distorções, muitas delas construídas
pelos abolicionistas”, diz o professor, que segue para Sevilha, Espanha,
onde fará o segundo pós-doutorado, desta vez sobre as Américas portuguesa e
espanhola.
Nas suas pesquisas,
o professor Eduardo, que atua nas áreas da história da
escravidão e das mestiçagens, vem fazendo descobertas surpreendentes!
Uma das mais importantes se refere aos senhores
de escravos que, ao contrário do que se aprende na escola e nos livros
didáticos, nem sempre eram brancos. Em Minas, do início do século 18 a
meados do 19, mais de 30% desses proprietários eram ex-escravos ou descendentes
de escravos. Em 1776, conforme as estimativas, havia na capitania de Minas,
então a mais rica e populosa da colônia, com um comércio conectado com o mundo
e efervescência social e cultural, cerca de 300 mil habitantes, sendo 130 mil forros (ex-escravos), 110 mil escravos e
60 mil brancos.
“Havia em Minas mais ex-escravos do que escravos, a maior parte mulheres”, afirma o professor, explicando que somente a partir da segunda metade do século 19, a escravidão passou a ser condenada. Até então, era legal e legítima, e os cativos prezavam dois valores fundamentais: queriam ser livres e serem proprietários de escravos!
Os castigos físicos
eram comuns nesses tempos de patriarcado, em que os pais batiam muito nos
filhos”, diz o autor de vários livros, entre eles:
-“Escravidão e universo cultural na colônia”, editado
pela UFMG,
-“Escravos e libertos nas Minas Gerais do século 18”, da
coleção Olhares/UFMG/Annablume.
Fortunas - E quem
podia ter escravos no Brasil?
Escravos eram muito caros! Em determinadas épocas, um escravo em boas
condições, podia custar até R$150.000,00 em valores atuais. Ou seja: Não era QUALQUER UM que podia ter um escravo. A
ESMAGADORA MAIORIA dos Brasileiros (não confunda Portugueses com Brasileiros)
não tinha condições de ter escravos. Em dada época do período da
escravatura, apenas donos de grandes fazendas, nobres e membros do Governo
podiam ter escravos, dado seu altíssimo preço.
Sendo assim, nos
perguntamos o seguinte: Se apenas UMA ÍNFIMA PARCELA DA
POPULAÇÃO PODIA TER ESCRAVOS, porque é que hoje em dia pretende-se que TODA A
POPULAÇÃO BRASILEIRA pague essa dívida?
RESPONDO: Porque não é possível mensurá-la, haja vista que ela não é mensurável, e nem cabível, tendo em vista que herdeiros não podem ser responsáveis pelas dívidas dos seus entes falecidos (Lei Nº 1.046/1950,art 16)
Você acha certo e justo pagar dívidas contraídas por seus avós e ou aceitaria ser preso pelos crimes que seus avós cometeram?
Se a resposta for “não”, isso prova que você já entendeu o quão hipócrita é essa conversa de “Dívida Histórica..."
O que aconteceu com
os escravos depois da abolição?
Vamos imaginar a seguinte situação: Você é um empresário do ramo da
confecção. Você dá emprego para 50 mulheres que moram
numa comunidade carente do seu município, extremamente pobre. Digamos
que você pague, a cada mulher, por PRODUÇÃO, ou seja, R$5,00 por peça
costurada, seja uma calça ou uma camisa. Se ela costura 10 peças por dia, ganha
R$50,00 por dia. Simples. Ou seja: se ela costura 10
peças por dia, ganha R$1.500,00 por mês. Ou seja: mais do que a média salarial
do brasileiro em 2015 (quando fiz estes cálculos), valor justo, ou não? Aí,
um fiscal do governo bate à sua porta e diz que você não pode empregar essas mulheres
dessa forma. Que você precisa registrar TODAS elas, e se
continuar agindo dessa forma, será multado e processado. O que você faz?
Respondendo honestamente, e com essa carga tributária brutal sobre o empresariado
brasileiro? Demite TODAS, fecha a budega, e muda de ramo, simples assim!
Foi isso que os
donos de escravos fizeram! O ESTADO abandonou estes negros à própria sorte!
O ESTADO, por interesses políticos, mandou que se libertasse os escravos mais não pensou no que aconteceria com eles depois que eles estivessem livres. A sociedade era extremamente preconceituosa e racista, por razões óbvias. Logo, o ESTADO (ou a Coroa Portuguesa, como prefiram), e não os Brasileiros, foi o responsável pelo abandono dos escravos. E você, Estadólatra política e historicamente analfabeto, continua implorando por mais Estado, mais remendos sociais, achando que existe almoço grátis, ora, no final alguém tem que pagar conta! E de onde o estado vai tirar esse dinheiro para pagar essa conta? Uma das percepções mais agudas sobre a questão foi feita em 1964 pelo sociólogo Florestan Fernandes (1920–1995). Em um livro clássico, chamado “A integração do negro na sociedade de classes”, ele foi ao centro do problema:
"A desagregação do regime escravocrata e senhorial se operou, no Brasil, sem que se cercasse a destituição dos
antigos agentes de trabalho escravo de assistência e garantias que os
protegessem na transição para o sistema de trabalho livre. Os senhores
foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, ou qualquer outra instituição assumisse
encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime
de organização da vida e do trabalho."
Entre as personagens mais importantes encontradas nas pesquisas do historiador Eduardo França Paiva, está Bárbara Aleluia – negra filha de africanos, nascida no Brasil –, uma pernambucana que viveu em Sabará. “Ela foi uma das mulheres mais ricas da época, acumulou fortuna com o comércio e outras atividades”, revela.Pinturas ainda desconhecidas da maioria dos brasileiros mostram negras cobertas de joias e usando trajes típicos, a exemplo das mulheres africanas, ou andando pelas ruas com seu séquito. Num livro, Eduardo mostra o retrato de uma baiana, uma negra enriquecida, que posa em estúdio com seus colares de ouro.
Em Minas, com uma
sociedade mais urbana, a situação era bem diferente da encontrada ao Norte da
América Portuguesa. “Aqui havia muitos senhores de poucos
escravos, em média cinco para cada um, bem diferente de Pernambuco e Bahia, com
30 por um. Outro diferencial mineiro é que nem todos os proprietários eram
ricos”, diz o professor,
explicando que, por volta de 1730, a mineração de ouro já estava em decadência,
embora a economia se mantivesse forte e dinâmica, com um comércio influente e
produção agrícola em ascensão.
Esse quadro favorecia a compra da liberdade!
Para conseguir o seu objetivo, o cativo tinha que ser, antes de mais
nada, um bom negociador, o que significava um acordo com o seu dono sobre a
forma de pagamento. Quem não ganhava a alforria em testamento ou na pia
batismal, podia pagá-la parceladamente, num período de quatro a cinco anos, em
prestações semestrais, num sistema denominado coartação – nesse tempo, o
chamado coartado ficava longe do domínio cotidiano de seu proprietário.Outra
forma de ficar livre era pagando à vista. “O dinheiro para saldar o débito era
obtido de diversas formas. As mulheres dominavam o
pequeno comércio, vendendo, nas ruas, doces, sucos, carnes e outros produtos.
Eram muito comuns, nessa época, as ‘negras de tabuleiro’, que, como mostram
também gravuras antigas, saíam pelas vilas e arraiais vendendo comidas. A
prostituição era outro caminho para alcançar a liberdade”, conta. O artista
italiano Carlos Julião (1740-1811) pintou aquarelas retratando a vida dos
recém-chegados da África – e chamados de boçais por não saberem falar a língua
portuguesa – e dos enriquecidos.
Um dos objetivos do
professor Eduardo é “tirar dos escravos e forros o perfil exclusivo de vítimas
e dar-lhes a dignidade de quem construiu sua liberdade” e ajudou na
edificação do país.
“No Brasil, o cenário de escravos amarrados ao tronco, sendo
chicoteados, é fortemente panfletário, embora o castigo físico tenha existido
em toda a colônia. Enquanto os escravos foram
efetivamente agentes da história, a historiografia brasileira contemporânea
continua repetindo discursos abolicionistas, o que significa exagerar no grau
de violência praticado pelos senhores”, diz o professor, convicto da
necessidade de maior aprofundamento das pesquisas.
Primeiras leis
favoráveis a libertação
Para quem pensa que todo negro na colônia era escravo, o professor esclarece que nem todo escravo era negro”. Mulatos, pardos e cabras (descendentes de negros e índios também eram escravos. E por que essa diferença? Eduardo conta que, no século 18, os “negros de corte”, a exemplo de alguns nobres do reino do Congo, iam estudar em Lisboa, Portugal, ou Salvador, na Bahia. Igualmente livres eram também alguns africanos que trabalhavam nos chamados navios negreiros que cruzavam o Oceano Atlântico. Em 1830, surgem as primeiras leis que proibiam o tráfico de negros determinando que todo africano que pusesse os pés no território brasileiro deveria ser considerado livre.
“O equívoco maior é pensar que os cativos foram vítimas o tempo todo. O
13 de maio serve para discutir o assunto e corrigir uma série de distorções,
muitas delas construídas pelos abolicionistas”, conclui o historiador Eduardo.
Linha do tempo
Século 16 – Começa a
escravidão no Brasil e os índios são os primeiros a trabalhar nesse sistema
(legalizado na maior parte do mundo). Os negros africanos chegam à colônia
na segunda metade do século
Século 18 – O sistema
começa em Minas,
sendo escravos os negros, mulatos, pardos e cabras (filhos de negros com
índios)
1830 – Entram em
vigor as primeiras leis proibindo o tráfico atlântico de escravos. Todo africano que
chegasse ao território brasileiro deveria ser considerado livre
1850 – Em 4 de
setembro, é aprovada a Lei Eusébio de Queirós, que põe fim ao
tráfico negreiro
1871 – Em 28 de
setembro, é promulgada a Lei do Ventre Livre, que considerava
livres todos os filhos de escravas nascidos a partir daquela data
1885 – Em 28 de
setembro, é promulgada a Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotegipe, que garantia
liberdade aos escravos com mais de 60 anos
1882 e 1885 – Em
Minas, são criadas a Sociedade Abolicionista de Ouro Preto e a Beneficente
Associação Marianense Redentora dos Cativos, que promoviam a
emancipação dos escravos
1888 – Em 13 de maio,
a Princesa Isabel sanciona a Lei Áurea, que extingue a escravidão no Brasil
CONCLUSÃO:
Com tudo isso que vimos acima, fartamente documentado, incluindo historiadores renomados, é desconstruída a narrativa de que os escravos eram maltratados ao extremo, como se estivessem sendo castigados por sua condição, quando na realidade constatamos que a história era diferente, pois existia a preocupação durante as viagens com sua alimentação e seu bom estado de saúde no seu destino final, para que os comerciantes de escravos tivessem um bom preço. Além de que, não podemos esquecer que tínhamos um sociedade pautada por valores Cristãos que impunham limites com sua moral religiosa e social, que um certo "presidenciável" disse querer destruir ao declarar publicamente: "...quero controle social e o fim da ilusão moralista católica". Evidentemente, não queremos sob hipótese alguma, justificar este tipo de comércio desumano, mas desmitificar certas narrativas tendenciosas que ainda vemos nos livros de história.
BIBLIOGRAFIA:
-SCHWARTZ, Stuart B. Escravidão
indígena e o início da escravidão africana. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz e
GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da
escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018
-FAUSTO, Boris. História
do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013
-ALENCASTRO, Felipe. África,
números do tráfico atlântico. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz e GOMES, Flávio
(orgs.).
-https://revistapesquisa.fapesp.br/medicos-ou-monstros/
-SKIDMORE, Thomas E. Uma
História do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 34.
-Rediker, Marcus "O Navio Negreiro" Ed. Companhia das Letras 2011
-O desembarque nas
praias: o funcionamento do tráfico de escravos depois de 1831. Revista de
História, São Paulo, n. 167, p. 223-260, julho/dezembro, 2012.
-GRAHAM Maria. Diário
de uma Viagem ao Brasil (e de uma estada nesse país durante parte dos anos de
1821, 1822 e 1823). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956.
-VERGER, Pierre. Fluxo
e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Bahia de Todos os
Santos dos séculos XVII a XIX. São Paulo: Corrupio, 1987.
-https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-um-navio-negreiro-da-epoca-da-escravidao/
-KLEIN, Hebert. The Middle Passage: Comparative Studies
in the Atlantic Slave Trade. Princeton: Princeton University Press, 1978
-https://exame.com/brasil/livro-traz-nova-versao-sobre-a-escravidao-brasileira/
-https://medium.com/sociedade-e-tendencias/d%C3%ADvida-hist%C3%B3rica-a9ac6b88fa9b
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/05/12/interna_gerais,293896/mitos-da-escravidao-em-minas-sao-derrubados-por-pesquisador.shtml
------------------------------------------------------
Link para o catálogo de nossos livros: https://amzn.to/3vFWLq5
....................................................................
GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) - (basta clicar):
https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html
Shalom!
.............................................
APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: Este blog não segue o padrão comum, tem opinião própria, não querendo ser o dono da verdade, mas, mostrando outras perspectivas racionais para ver assuntos que interessam a todos. Trata basicamente de pessoas com opiniões e ideias inteligentes, para pessoas inteligentes. Ocupa-se de ideias aplicadas à política, a religião, economia, a filosofia, educação, e a ética. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre literatura, questões culturais, e em geral, focando numa discussão bem fundamentada sobre temas os mais relevantes em destaques no Brasil e no mundo. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar de alguma forma:
filhodedeusshalom@gmail.com
+ Comentário. Deixe o seu! + 1 Comentário. Deixe o seu!
Sendo assim, nos perguntamos o seguinte: Se apenas UMA ÍNFIMA PARCELA DA POPULAÇÃO PODIA TER ESCRAVOS, porque é que hoje em dia pretende-se que TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA pague essa dívida?
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.