Muita coisa ainda precisa ser feita, mas é inegável que nem os mais empedernidos marxistas
neguem que o advento do capitalismo possibilitou uma prosperidade material
constante e crescente, tirando da miséria milhões de pessoas nos quatro cantos
da Terra, muitos ainda continuam desconfiados do sistema e prontos a
culpá-lo pela maioria dos problemas sociais, reféns que são de clichês como “um
outro mundo é possível” ou “de cada um conforme a sua capacidade, para cada um
conforme a sua necessidade”.
Do
outro lado, há muito pouca gente interessada em demonstrar as vantagens e,
principalmente, o lado moral e ético do verdadeiro capitalismo humanista!
Poucos
se dão conta, por exemplo, de que, no livre mercado, os indivíduos só são
recompensados quando satisfazem as demandas dos outros, ainda que isso seja
feito exclusivamente visando aos próprios interesses. Ao
contrário de outros modelos, o capitalismo não pretende extinguir o egoísmo
inerente à condição humana, porém nos obriga constantemente a pensar na
satisfação do próximo, se quisermos prosperar. Além disso, para obter sucesso em grande escala, você
tem de produzir algo que agrade e seja acessível a muitas pessoas, inclusive
aos mais pobres, e não apenas aos mais abastados.
E as desigualdades?
Bem,
elas estão presentes em todos os sistemas econômicos até hoje testados,
inclusive no Comunismo, pois uma coisa é o proletariado, outra é classe dos
poderosos dirigentes.
As pessoas com as melhores ideias,
as mentes mais criativas e mais energia para o trabalho tenderão a alcançar o
topo, tanto no capitalismo como numa burocracia socialista, ou seja, no
Comunismo o sonho do proletário no regime Comunista é chegar a ser dirigente e
gozar também, de todos os benefícios desta “classe”, que ele como simples
proletário não goza.
(Qual proletariado quer esta condição de vida?) |
A diferença é que, no sistema capitalista, as
ditas elites têm menos poder e influência do que as elites políticas num
sistema predominantemente estatal. Mesmo numa democracia, só as autoridades
eleitas têm, por exemplo, o poder de retirar, através de pesadas taxações,
porções cada vez maiores de nossa renda, ainda que contra a nossa vontade, algo
impensável até mesmo aos maiores empresários. Já no capitalismo, as
transações são sempre voluntárias. Vale dizer, dentro da lei, a única forma de
eu conseguir colocar a mão no seu dinheiro é oferecendo-lhe algo que você
valorize mais do que esse dinheiro. Não por acaso, quando um cliente entra numa
loja, a primeira coisa que ouve do vendedor é: “Em que posso ajudá-lo?”. E a
última coisa que ambos dizem, depois de uma compra, é um duplo “obrigado!”. Um
sinal inequívoco de que aquela transação foi vantajosa para ambos. Isso vale
para qualquer negócio ou contrato, desde a compra de um picolé à aquisição de
uma grande indústria.Nesta
relação é satisfeito concretamente o princípio: de cada um conforme a sua
capacidade, e para cada um conforme a sua necessidade”.
Sob todos os aspectos o capitalismo é bem melhor do
que o socialismo. Deveríamos bater mais nessa tecla de que a
superioridade moral também é espantosa, e que um abismo intransponível separa
um modelo baseado em trocas voluntárias de outro voltado para a “igualdade”
forçada, que leva ao caos e à degradação de valores básicos da civilização.
O capitalismo fortalece os laços de cooperação e cordialidade, enquanto o
socialismo leva ao cinismo, à inveja e ao uso da força para se obter o que se
demanda. É verdade que o capitalismo produz resultados materiais bem
superiores, mas esse não é “apenas” seu grande mérito: ele é também um sistema
bem melhor sob o ponto de vista moral.
(Obediência do proletariado forçada, não liberdade e muito menos utopia, MAS PESADELO) |
No capitalismo quem chega ao topo elas estão mais
ligadas ao mérito individual, enquanto na burocracia socialista elas dependem
de favores e coação. No socialismo, os que chegam ao topo são os piores,
os mais cínicos e mentirosos, os populistas, os bandidos, os exploradores, os
inescrupulosos. Vide no Brasil petista, ou na Venezuela de Chávez e Maduro, ou
em Cuba.E é isso que os liberais precisam destacar com mais frequência.
O empreendedorismo que é incentivado em
qualquer pais capitalista, no Brasil é uma prática quase proibitiva, pois abrir
uma empresa no Brasil é algo extremamente difícil, com uma burocracia e carga
tributária pesadíssima, fechar esta mesma empresa então, é quase impossível.
Não é necessário essa dicotomia no capitalismo como
existe no socialismo de mercado-solidariedade, muito pelo contrário, ou seja,
não é da benevolência, ou solidariedade do açougueiro que a comida chega a
minha mesa, mas da busca recíproca de satisfações minha e dele, ou seja não
precisamos da benevolência, ou solidariedade de governos, ou empresários para
ter minhas demandas atendidas, mas do mercado competitivo, é assim que devem
ser satisfeitas as nossas necessidades e preferências numa economia livre.
“A economia Capitalista não é ideologia, é ciência prática e Cartesiana.
Se você tem três pessoas chegando a conclusões diferentes sobre o mesmo assunto
como no Socialismo, então já não é mais ciência, mas sim ideologia...” (Roberto
Campos).
----------------------------------------------------------
Apostolado Berakash – Trazendo a Verdade: Se você gosta
de nossas publicações e caso queira saber mais sobre determinado tema,
tirar dúvidas, ou até mesmo agendar palestras e cursos em sua paróquia, cidade,
pastoral, e ou, movimento da Igreja, entre em contato conosco pelo e-mail:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.