É altamente recomendado, ainda, dedicar um tempo diário a ler algum dos
muitos livros clássicos da espiritualidade católica –
de preferência, se você tiver um diretor espiritual, com a recomendação
personalizada dele para você. Não podemos ter sempre nosso diretor espiritual junto de
nós para pedir-lhe conselho em todas as nossas ações e, especialmente, em
nossas dúvidas; a leitura espiritual, porém, supre o seu lugar, dando-nos as
luzes de que necessitamos e os meios de evitar os enganos do demônio e do amor
próprio, e de viver segundo a Vontade de Deus. E por isso, segundo
afirma Santo Atanásio, não se encontrará um fervoroso servo de Deus que não
seja dado à leitura de livros espirituais.Um modo efetivo de alcançar o objetivo de crescer em santidade mediante
a leitura espiritual é ir além da leitura propriamente dita: comece com uma
meditação sobre o Evangelho do dia e, em seguida, faça a sua leitura do livro
espiritual escolhido, a fim de fortalecer o seu relacionamento com Deus.Porém,não
confunda a «leitura espiritual» com a «oração mental» (ou a «meditação»). É
muito frequente o engano de pessoas que utilizam determinados livros para fazer
a sua oração mental (ou a sua meditação), e acham que com isso estão fazendo
leitura espiritual. Misturam e confundem conceitos diferentes. Para a oração
mental ou meditação, cada dia, se quiser, você pode escolher à vontade textos
de livros diferentes, os que achar que lhe podem servir de apoio para meditar
sobre a sua vida e “falar com Deus”. A
«leitura espiritual», porém, como acabamos de ver, é coisa diferente: trata-se
de ler em sequência, quase que de “estudar” um livro inteiro, completo, que garanta o aprofundamento da sua
formação. Há outras leituras, que também nos fazem muito bem; mais ainda,
que nos fazem muita falta: as que nos proporcionam formação doutrinal. Entre elas, podem-se destacar os catecismos:
desde Compêndio do Concílio vaticano
II, até o próprio Catecismo
da Igreja Católica, amplo, profundo, excelente, ainda que exige certo
preparo doutrinário para entendê-lo bem. Um bom livro de teologia para leigos,
que não hesito em recomendar, é a obra do americano Leo Trese, A fé explicada; excelente, pedagógico
e claro. Em bastantes casos, pode ser usado também como “leitura espiritual”.Todos
deveríamos achar algum tempo (não precisa ser diário, pode ser semanal, mais
longo nas férias) para ler obras doutrinais. Hoje, num mundo de ideias
confusas, é uma necessidade vital.Um dos maiores clássicos da literatura
espiritual católica é a Imitação de Cristo,
de Tomás de Kempis. Também são imperdíveis os livros do pe.
Afonso de Santa Cruz sobre a vida de vários santos, beatos
e mártires da fé. Em estilo romanceado, ele dá vida e dinamismo aos relatos.
Católico,
aqui está um dos segredos da vida de santidade que você está procurando
Excertos do Livro: Escola da
Perfeição Cristã. Santo Afonso Maria de Ligório - Compilação de textos do Santo Doutor,pelo Pe.
Saint-Omer, C.SS.R.
§ I. Grande utilidade da leitura espiritual
A leitura espiritual nos é talvez tão útil na tendência
à perfeição como a oração, porque ela nos conduz tanto à oração como à virtude,
diz São Bernardo (De modo bene viv., c. 59). “A meditação e a leitura espiritual, diz o mesmo Santo, são excelentes meios para se vencer o
demônio e conquistar o Céu“. Não podemos ter sempre nosso diretor
espiritual junto de nós para pedir-lhe conselho em todas as nossas ações e,
especialmente, em nossas dúvidas; a leitura espiritual, porém, supre o seu
lugar, dando-nos as luzes de que necessitamos e os meios de evitar os enganos
do demônio e do amor próprio, e de viver segundo a Vontade de Deus. E
por isso, segundo afirma Santo Atanásio, não se encontrará um fervoroso servo
de Deus que não seja dado à leitura de livros espirituais.Do mesmo modo, tanto
quanto é perniciosa a leitura de maus livros, é útil a leitura dos bons. Como
aquela precipita tantas vezes a mocidade na perdição, assim esta é, muitas
vezes a causa da conversão de muitos pecadores.O autor dos livros bons é,
em última análise, o Espírito de Deus, ao passo que o demônio é propriamente o
inspirador dos maus. Este sabe esconder a muitos o veneno de que estão
impregnados esses livros, pretextando que, pela leitura deles, se apropria um
bom estilo ou uma reta norma de vida, ou que, pelo menos, assim se aproveita
convenientemente o tempo. Eu afirmo, de minha parte, que não há coisa mais
prejudicial que a leitura de maus livros, particularmente para aqueles que
desejam levar uma vida devota.Por maus livros entenda aqueles que lhe causam
mal estar, não trazem paz e conforto para a alma, além de sua matéria herética
ou imoral, mas também todos os que tratam de assuntos pervertidos e mundanos. Causam
um mal imenso: excitam a sensualidade; inflamam as paixões, que facilmente
arrastam consigo a vontade, ou, ao menos, a enfraquecem tanto que o demônio já
encontra o coração preparado para uma queda desastrosa no abismo do pecado,
quando sobrevêm uma ocasião para um amor impuro.Um douto escrito diz que a
heresia se alastrou tanto e ainda se espalha cotidianamente, justamente em
conseqüência da leitura de tais livros, porque essa leitura favorece a
imoralidade, que aplaina o caminho para o erro. O veneno de tais livros penetra
pouco a pouco na alma, apodera-se do entendimento, corrompe e perverte a
vontade, e traz a morte à alma. Em verdade, o demônio não possui talvez um meio
mais seguro para perverter os jovens do que a leitura de livros tão venenosos. Um
só livro dessa espécie pode bastar para perder toda uma família.Por isso,
querido leitor, se chegar às tuas mãos um tal livro, lança-o imediatamente ao
fogo, para que não apareça mais; e, se és pai de família, faze o que estiver em
tuas forças para afastar de tua casa uma tal peste, se não quiseres dar um dia
rigorosas contas a Deus.Nota do tradutor: Os mesmo vale dos divertimentos
atuais: teatros, cinemas, bailes, etc., e principalmente dos jornais.Além disso, deves notar bem, alma cristã, que alguns livros não
são em si mesmos maus, mas, em todo caso, não podem concorrer para o teu bem
espiritual e, por isso, a leitura desses livros é prejudicial, porque te rouba
muito tempo, que poderias empregar em coisas úteis à tua salvação. São
Jerônimo, no retiro de Belém, lia com grande gosto os escritos de Cícero, como
ele conta à sua discípula Eustóquium, enquanto que achava certa repugnância na
leitura da Sagrada Escritura, cujo estilo lhe parecia muito simples.
Sobreveio-lhe, então, uma grave enfermidade, na qual pareceu-lhe estar diante
do tribunal de Jesus Cristo. À pergunta do Senhor de quem ele era,
respondeu o Santo: Eu sou um cristão. Mentes, respondeu-lhe o divino Mestre, és
um ciceroniano, e não um cristão. E Jerônimo, por mandado do divino Juiz, foi
castigado por um Anjo. Ele prometeu emendar-se e, voltando a si, percebeu que
suas costas estavam todas feridas pelos açoites que recebera nessa visão. Desde
então, deixou o Santo a leitura das obras de Cícero, e dedicou-se à leitura da
Sagrada Escritura.Não resta dúvida que, às vezes, se encontra nos livros mundanos um ou
outro pensamento que é proveitoso para a vida espiritual, mas, como
escreve São Jerônimo a uma de suas discípulas, “por que procuras alguns grãos de ouro em tão grande imundície?”
(Ep. ad Fur.). Lê livros piedosos, onde encontrarás ouro puro, sem mistura
impura alguma.
Consideremos os preciosos frutos
que produz a leitura de bons livros:
1)- Primeiramente, os bons livros enriquecem o nosso coração de
bons pensamentos e santos desejos, ao passo que os maus livros enchem o nosso
coração de pensamentos mundanos e sumamente prejudiciais. Quem emprega seu
tempo na leitura de livros vãos, pelos quais nascem em sua alma uma multidão de
pensamentos mundanos e inclinações terrenas, não poderá de forma alguma
permanecer recolhido. Como poderá se ocupar com pensamentos piedosos? Como se
conservar na presença de Deus e fazer repetidos atos de virtude? O moinho mói o
que nele se põe; como se poderá então esperar uma fina farinha quando se põe um
fruto deteriorado?Se alguém, que passou a maior parte do dia na leitura de um
livro profano, quer se entregar à oração ou receber a Comunhão, em vez de
pensar em Deus e fazer atos de amor e confiança, estará sempre distraído,
porque todas aquelas coisas vãs que pouco antes leu, vêm-lhe novamente à
lembrança. Pelo contrário, quem lê, por exemplo, as máximas e exemplos dos
Santos, estará ocupado com santos pensamentos não só durante a oração, mas
também em toda ocasião, e estes o conservam quase ininterruptamente unido a
Deus.
2)- Em segundo lugar, uma alma que está como que embebida em bons
pensamentos pela espiritual, está mais preparada para repelir as tentações do
demônio. São Jerônimo deu o seguinte conselho a Sabina, sua filha espiritual: Procura
ter sempre um bom livro às mãos, para que te possas defender com esse escudo
contra os maus pensamentos.
3)- Em terceiro lugar, a leitura espiritual nos facilita o
conhecimento das manchas de nossa alma e a purificação das mesmas. São Jerônimo
escreve a Demétrias que ela devia servir-se da leitura espiritual como ”de um espelho”; pois, assim como o espelho
mostra as manchas no rosto, assim também a leitura de livros espirituais nos
aponta as manchas de nossa consciência.
4)- Em quarto lugar, pela leitura espiritual obtêm-se muitas luzes
e inspirações divinas. “Quando
rezamos falamos com Deus, quando lemos é Deus que nos fala”, diz São
Jerônimo (Ep. ad Eust.). É o que diz também Santo Ambrósio (De offic., 1.1, c.
30): ”Falamos a Deus quando rezamos;
ouvimo-l’O quando lemos”. Como já acima notamos, não podemos ter
sempre à nossa disposição o nosso confessor, ou ouvir um pregador zeloso que
nos sirva de guia por meio de suas instruções, no caminho do Céu; os livros
espirituais, porém, nos oferecem uma compensação por isso.
Conforme Santo Agostinho (Enarr. in ps. 30, ser. 2), são
eles outras tantas cartas de Nosso Senhor, por meio das quais nos avisa de
iminentes perigos, nos mostra o caminho da salvação, nos ensina a suportar as
adversidades, ilumina-nos e inflama-nos em Seu santo amor. Quem, pois, desejar
salvar-se, deve ler amiúde essas cartas do Céu. Quantos Santos não foram levados, pela leitura de um bom livro, a
abandonar o mundo e a se consagrar a Deus! É
notório que Santo Agostinho, que viveu muitos anos preso nos laços dos vícios e
paixões, ao ler uma epístola de São Paulo, abriu os olhos à luz divina e
começou a tender à santidade. Igualmente Santo Inácio de Loyola encetou uma
vida perfeita em conseqüência da leitura da vida dos Santos. Por acaso tomou-a
nas mãos para distrair-se no seu leito de enfermo, a que estava condenado por
ter sido ferido no ataque a Pamplona; com isso converteu-se e tornou-se o
fundador da Companhia de Jesus, que é uma Ordem sumamente benemérita da Igreja.
São João Colombini, ao ler, quase que contra a sua vontade, um livro
espiritual, tomou a resolução de abandonar o mundo, começou uma santa vida e
tornou-se o fundador de uma Ordem religiosa. Na história das Carmelitas se
narra que uma nobre dama de Viena, que pretendia tomar parte de uma diversão
mundana, ao ficar sabendo que esta não se realizaria, cheia de raiva, começou a
ler um livro espiritual, que, por acaso, lhe caiu nas mãos. Esse livro
inspirou-lhe um tal desprezo pelo mundo, que renunciou a todas as suas vaidades
e fez-se carmelita.A leitura de bons livros não foi proveitosa aos Santos unicamente
em sua conversão, mas em toda a sua vida, para se manterem firmes no caminho da
perfeição e fazerem cada vez maiores progressos nele. São
Domingos beijava seus livros espirituais e apertava-os amorosamente ao coração,
dizendo: ”Estes livros dão-me o leite que me
sustenta”. O grande servo de Deus, Tomás de Kempis, não conhecia maior
consolação do que esconder-se em um canto de seu quarto com um livro que
tratasse das coisas espirituais. São Filipe Néri empregava todo o tempo livre
na leitura de livros espirituais, principalmente da vida dos Santos.Oh! Como é útil tomar a vida dos Santos por objeto de nossa
leitura espiritual! Os livros que tratam das virtudes ensinam-nos o que devemos
fazer; na história dos Santos vemos, porém, o que de fato fizeram tantos homens
e mulheres, rapazes e donzelas, que eram homens como nós. Mesmo que a meditação
dos exemplos dos Santos não nos trouxesse outro proveito, nos obrigaria a nos
humilharmos profundamente, porque, lendo as grandes coisas que os Santos
praticaram, devemos certamente nos envergonhar de ter feito e de fazer ainda
tão pouco por Deus. Santo Agostinho dizia de si mesmo: ”Ó
meu Deus, quando eu considerava os exemplos de Vossos servos, envergonhava-me
de minha preguiça e sentia arder em mim o fogo de Vosso santo amor” (Conf.,
I. 9, c. 2). São Francisco de Assis, ao pensar nos Santos e em suas virtudes,
sentia-se abrasar em chamas de amor divino (S. Boav., Vita S. Franc., c. 9).São Gregório Magno conta que, em seu tempo, vivia em Roma um
homem, chamado Sérvulo, que era muito doentio e devia esmolar a sua subsistência.
Dava uma parte das esmolas que recebia aos outros pobres e a outra a empregava
na compra de bons livros. Ele não sabia ler e, por isso, pedia àqueles que ele
abrigava em sua choupana durante a noite, que lhos lessem. Dessa maneira
alcançou uma grande paciência nos sofrimentos, diz S. Gregório, e uma admirável
sabedoria nas coisas celestes. Ao morrer, pediu aos seus amigos que lhe lessem
alguma coisa; antes, porém, de expirar, interrompeu-os, dizendo: Calai-vos,
calai-vos; não ouvis como todo o Céu ressoa com cânticos e aprazível música?
Logo depois expirou. Apenas deu o último suspiro, espalhou-se em seu quarto um
cheiro celestial, que testemunhava a santidade desse mendigo que, pobre em bens
terrenos, porém rico em virtudes e merecimentos, deixara este mundo.
§ II. Maneira de se fazer a leitura espiritual
Para tirar grande proveito da leitura espiritual, devemos observar
as seguintes regras:
1. Antes de começar a ler, devemos pedir a Deus que nos ilumine a
respeito do que vamos ler. Já se disse acima que Nosso Senhor mesmo se digna
falar conosco na leitura espiritual; por isso, devemos dizer-lhe, tomando o
livro nas mãos: ”Falai, Senhor, que Vosso
servo escuta”. Fazei-me conhecer a Vossa Vontade, pois Vos quero obedecer
em tudo.
2. Na leitura espiritual não devemos ter a intenção de contentar o
nosso desejo de saber ou até nosa curiosidade, mas unicamente procurar crescer
no amor de Deus. Quando se lê para se aumentar seus conhecimentos, não é isso
leitura espiritual, mas um simples estudo. É coisa pior, porém, ler-se por pura
curiosidade, como fazem alguns que, por assim dizer, devoram os livros e nada
mais têm em vista do que a satisfação de sua curiosidade. Que proveito poderão
tirar de tal leitura? Todo o tempo que empregam nisso é perdido. Muitos leem, e
leem muito, diz São Gregório (Hom. in Ezeq.), e, apesar disso, seu espírito não
fica saciado, porque leem só por curiosidade.
3. Para tirar proveito dos livros espirituais devemos lê-los com
vagar e ponderação.”Pela leitura espiritual
tua alma deve ser alimentada”, diz Santo Agostinho. Ora, querendo
alimentar-se convenientemente, não se deve engolir a comida, mas antes,
mastigá-la bem. Pondera, pois, bem, o que lês, e procura aplicá-lo a ti mesmo.
E se o que leste te causou uma forte impressão, segue o conselho de Santo Efrém
(De pat. et. cons. saec.) e torna a ler repetidas vezes.
4. Se recebemos uma luz especial durante a leitura, ao se nos
depar um belo pensamento ou uma ação virtuosa que nos comove o coração, devemos
parar um pouco, para elevar a nossa mente a Deus, fazer um propósito, um ato de
piedoso afeto e uma fervorosa súplica a Deus. Não faz nenhum mal se,
entretanto, se escoa todo o tempo determinado para a leitura, pois um proveito
maior do que o sobredito não podemos tirar da leitura espiritual. Muitas vezes
a leitura de algumas linhas é mais proveitosa do que a de uma página inteira.
5. Finalmente, antes de fechar o livro, alma cristã, deves reter
na memória algum pensamento piedoso que encontraste, para te ocupares com ele
durante o dia, à semelhança do que se costuma fazer quando se passa por um
jardim, apanhando-se uma flor para levá-la consigo.
CONCLUSÃO:
É muito
bom ter o desejo de conhecer (de ler) as obras clássicas de espiritualidade,
que têm ajudado inúmeras pessoas a se aproximarem de Deus e a melhorar. Como
diz São Josemaria:
«A leitura tem feito muitos santos» (Caminho, n. 116).
Para ter
ideia de que tipo de livros estou falando, vou citar alguns, dentre os mais
conhecidos e recomendados para uma boa leitura espiritual:
1)- Tomás
de Kempis: "A imitação de Cristo"
2)- São
Francisco de Sales: "Introdução à vida devota" (também
chamado Filotéia), e o "Tratado do Amor de Deus" (mais
“teológico”)
3)- Santo
Afonso Maria de Ligório: "A oração, A prática do amor a
Jesus Cristo, As glórias de Maria".
4)- Santa
Teresa de Lisieux (Santa Teresinha): "História de uma alma" (também
chamado Manuscritos autobiográficos)
5)- Santa
Teresa de Ávila: "O livro da vida, Caminho de perfeição"
6)- Santa
Catarina de Sena: "O diálogo e suas Cartas."
7)- "Cristo minha vida", de Clarence J. Enzler
8)- "Deus quer limpar seu coração", de Slawomir
Biela
9)- "Não vos conformeis com este mundo", do Professor Felipe Aquino.
10)- O CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS: "Compêndio de Teologia,Ascética e Mística" , de Tanquerey
E muitos
outros, que agora seria impossível citar, além de numerosas obras excelentes de
autores antigos e contemporâneos, que podem fazer um bem imenso à nossa alma.
Pesquise, pergunte, consulte a quem lhe puder dar um bom conselho. Acredite na
leitura espiritual! A ela se pode aplicar perfeitamente o dito de Jesus:
“Pelos
seus frutos os conhecereis...” (Mt 7,16).
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