1)- Êxodo 23,7:"Não
matarás o inocente nem o justo".
2)- Salmo139,13-14: “Tu criaste o
íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me
fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com
convicção.”
3)- Jeremias 1,5: "Antes de
formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o
designei profeta às nações".
4)- Salmos 144,14: “não haverá
praga alguma nem aborto. Não haverá gritos de aflição em nossas ruas.”
5)- Êxodo 23,26: “Não haverá
mulher que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei.”
6)- Jó 3,16: “Ou como aborto
oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz.”
7)- Êxodo 23,7:"Não
matarás o inocente nem o justo" - O aborto está relacionado
com o que a Bíblia condena repetidamente: “derramar o sangue dos inocentes.” A
expressão “sangue inocente” aparece cerca de 20 vezes na Bíblia. O contexto é
sempre o mesmo: condena aqueles derramam o sangue ou adverte as pessoas para
que não o façam. O sangue inocente inclui o sangue das crianças (Salmos 106,38).
Jeremias coloca este assunto no contexto de estrangeiros, viúvas e órfãos:
“Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão
do opressor, e não oprimais ao estrangeiro nem ao órfão, nem à viúva; não
façais violência, nem derrameis sangue inocentes neste lugar.”
8)-Abortar uma criança ainda não nascida vai contra a
repreensão de Jesus àqueles que desprezam as crianças como sendo não dignas da
atenção do Salvador: Lucas 18,15: “E traziam-lhe também
crianças, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto
repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: ‘Deixai vir a mim as
criancinhas, e não os impeçais porque dos tais é o reino de Deus”.
9)- Marcos 9:36-37:“E lançando mão
de uma criança, pô-lo no meio deles e, tomando-o nos seus braços, disse-lhes:
‘Qualquer que receber um destes meninos em meu nome, a mim me recebe; e
qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que me enviou”.
10)- Deus criou o homem e a
mulher, abençoou-os e disse-lhes: «Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra
e sujeitai-a... E viu Deus tudo quanto tinha criado, e eis que era muito bom»
(Gn 1:28, 31). Verificamos desde logo que a reprodução era um dos propósitos da
criação do homem por Deus. Por outro lado, não lemos em passagem alguma que o
homem tenha o direito de matar o seu semelhante , e o mandamento em destaque
com relação às crianças recém nascidas sem culpa alguma é: Êxodo 23,7:"Não
matarás o inocente nem o justo".
Ora, a criança que está no
ventre da mãe é um ser com identidade própria, querida, pensada e desejada por Deus, e com um propósito! Sabia que o primeiro órgão a ser
formado no feto é o coração? E que o coração começa a bater 21 dias após a
concepção? Neste sentido, quem aborta deliberadamente está a tirar a vida de um
ser humano inocente e sem defesa criado por Deus!
Quem tem poder para dar e tirar a vida?
É porventura o homem que pode
decidir o futuro de um outro seu semelhante quanto ao momento da sua morte?
Lemos em I Samuel 2,6 que a autoridade
para decidir o momento da morte de alguém pertence exclusivamente a Deus: «O Senhor é que
tira a vida e a dá: faz descer à terra e faz tornar a subir dela».Lemos por outro lado no Salmo
139,13 que é o Senhor Quem opera a formação de um ser vivo, e que o faz mover
no ventre de sua mãe:«Pois Tu
formaste o meu interior; Tu entreteceste-me no ventre da minha mãe». Neste verso, a proteção e a
possessão de Deus e o Seu poder criativo são extensivos à vida pré-natal. Este
ensino torna impossível considerar o embrião ou feto como “simples pedaço de
tecido, ou mero feto sem vida” -Êxodo 21.22-23:«Se alguns
homens pelejarem e ferirem uma mulher grávida, e forem causa que aborte, porém
se não houver morte, certamente será multado... Mas se houver morte, então
darás vida por vida»
E se nascer deformado?
Esta é uma desculpa apresentada
para se considerar a hipótese do aborto, que aliás, a nossa Lei atualmente já prevê.
Porém não podemos esquecer que como Cristãos, a lei de Deus está acima da lei
dos homens.Em primeiro lugar importa notar
que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à
primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado,
quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. Assim sucede por
exemplo quando a criança nasce com deformações encefálicas anormais (cérebro).
Geralmente, a criança morre passados poucos minutos depois do parto, ou no máximo alguns meses, sendo porém muito amadas por seus pais.
Mas, mesmo que haja seguros motivos de
que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para se aceitar o
aborto?
Vejamos o que a Palavra de Deus
nos diz a este respeito: «Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo ou o que
vê, ou o cego ? Não Sou Eu, o Senhor?» (Êxodo 4:11).«E passando Jesus, viu um cego de
nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: "Rabi, quem
pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego ?" Jesus respondeu:
"Nem ele pecou nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as
obras de Deus"» (S. João 9:1-3). A resposta da Bíblia é clara! Aceitar a morte de crianças ainda não nascidas, conduz a aceitar também a
eutanásia infantil, isto é, o homicídio de bebés recém-nascidos que sejam
doentes ou deficientes. E a aceitar isto, não faltaria muito para aceitar
também a eutanásia dos inválidos, idosos e todos os que, independentemente da
sua idade, não possam cuidar de si mesmos ou se sintam à parte da sociedade. Portanto sabendo que o homem foi querido
e criado, e que até os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados e que tem um
destino especial diante do Seu Criador , então concluiremos que a defesa do dom
da vida humana, é de facto inalienável.
O feto tem espírito?
É uma questão teológica polémica e
misteriosa. Por muito que se argumente, é difícil chegar a uma conclusão do
momento exato em que o ser vivo passa a ter alma e espírito. Antes de mais, é
importante não confundir alma psíquica com alma espiritual. Aquela primeira é a animação
da vida com a capacidade de reação, tanto nos seres humanos, racionais e
irracionais, bem como os vegetais. Sem esta alma(animus) não há vida. A alma espiritual é a consciência, o elo de ligação com o mundo
espiritual? É deste que se põe o problema, pois se tem espí rito, se for morto
no aborto, terá um destino eterno (certamente o céu). A este propósito, pode
dizer-se que a criança já no ventre da mãe tem vida, «dá pontapés» e reage a
estímulos. Independentemente de tal facto, importa
atender para o que a Bíblia diz: Jeremias 1,5:«Antes que te
formasses no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei» - Isaias 49,1-5:«O Senhor me chamou
desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome...O
Senhor me formou desde o ventre para seu serviço...»Lemos ainda no Salmo 139:
"Pois Tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Os
Teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no Teu livro foram
escritos todos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando
ainda não havia nem um deles".
E Para quem já abortou ?
Deus é misericórdia! No Salmo 32
David expressou a miséria e profunda tristeza que sentiu enquanto tentava
esconder o seu pecado em vez de o confessar. Depois ele disse:
"Confessei-Te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei.
Confessarei ao Senhor as minhas transgressões e Tu perdoaste a maldade do meu
coração». Reconhecendo que era o único meio de escape, David confessou o seu
pecado ao Senhor. Foi uma confissão de confiança, dado que David sabia que havia
perdão em Deus (Salmo 130:4).
O apóstolo João escreveu para os "Cristãos Neo-Convertidos" vindos do Paganismo que praticavam o aborto e outras abominações:
"O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica
de todo o pecado... se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça» (I João 1,-9).
Notemos que Ele não disse que «nos
perdoava à exceção do pecado da gravidade do aborto», mas de todo o pecado! Deus não nos trata segundo os
nossos pecados, antes tira completamente da Sua Mente os nossos pecados
confessados (Salmo 103,10-12).Porém, Deus perdoa apenas a quem
esteja arrependido e confesse o seu pecado, pois só existe perdão onde há
arrependimento e confissão explícita da culpa! Portanto, se já o cometeu procure agora o sacramento da reconciliação.
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