Em sua visita ao Chile em janeiro de 2018, o Papa Francisco usou casulas de cores diferentes, mas com o mesmo desenho representando símbolos do Chile. Um deles era uma figura da divindade Inca/Mapuche chamada Tarapacá ou Tunupa.A figura foi impressa duas vezes no desenho da casula papal pelos membros da Opus Dei, sob a figura da Cruz. Para a Missa que rezou em Santiago (16 de janeiro) usou uma casula verde; para a de Temuco (17 jan.) ele usava uma vermelha, e para a Missa rezada em Iquique (18 jan.) sua casula era cor de areia. Todos os Bispos presentes usavam casulas idênticas; os padres presentes tinham paramentos com o mesmo tema no meio das duas faixas adornadas.Em sua visita ao Chile em janeiro de 2018, o Papa Francisco usou casulas com a figura da divindade Inca/Mapuche chamada Tarapacá ou Tunupa.
Pronto! Bastou isso para os fanáticos vigilantes da santidade dos outros, sedevacantistas, Rad Trad, e protestantes, que ficam procurando chifre em cabeça de cavalo para enquadrar o
papa Francisco em seus julgamentos parciais, tendenciosos e sem fundamentação.
Eis a DEDUÇÃO SIMPLÓRIA: “Ao usar tal símbolo em suas casulas, Francisco
endossou o paganismo e não estava muito longe de endossar o satanismo, que
inspirou essas práticas idólatras.”
INCULTURAÇÃO
E MAGISTÉRIO DA IGREJA
Elementos
culturais próprios de cada povo adaptados na iniciação cristã
CIC §1232: O concílio Vaticano II restaurou,
para a Igreja latina, "o catecumenato dos adultos, distribuído em várias
etapas". Encontram-se tais ritos no Ordo initiationis christianae adultorum
(Ritual da iniciação cristã dos adultos). O Concílio por sua vez permitiu que,
"além dos elementos de iniciação fornecidos pela tradição cristã",
fossem admitidos "em terras de missão estes outros elementos de iniciação
cristã, cuja prática constatamos em cada povo, na medida em que possam ser
adaptados ao rito cristão".
Espiritualidades e testemunho de fé
CIC §2684: Na comunhão dos santos,
desenvolveram-se, ao longo da história das Igrejas, diversas espiritualidades.
O carisma pessoal de uma testemunha do Amor de Deus aos homens pôde ser
transmitido, como "o espírito" de Elias a Eliseu" e a João
Batista, para que alguns discípulos tenham parte nesse espirito. Há uma
espiritualidade igualmente na confluência de outras correntes, litúrgicas e
teológicas, atestando a inculturação da fé num meio humano e em sua história.
As espiritualidades cristãs participam da tradição viva da oração e são guias
indispensáveis para os fiéis, refletindo, em sua rica diversidade, a pura e
única Luz do Espírito Santo.O Espírito é de fato o lugar dos santos, e o santo
é para o Espírito um lugar próprio, pois se oferece para habitar com Deus e é
chamado seu templo.
Igreja e inculturação
CIC §854: Por sua própria missão, "a Igreja
caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte
terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em
Cristo e transformada na família de Deus". O esforço missionário exige,
pois, a paciência. Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que
ainda não crêem em Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs
que sejam "sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de
Igrejas locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho
nas culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos.
"Quanto aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e
penetra, e assim os assume na plenitude católica.".
Um grupo de voluntárias do “Taller Costanera” ligadas a Opus Dei, pegou agulha e linha
para preparar os paramentos das três Missas que o Papa Francisco celebrou no
Chile em 2018
O Papa Francisco esteve ao Chile em
2018, e contamos a história por trás das toalhas para os altares e dos
paramentos que vestiram os Bispos que acompanharam o Santo Padre na celebração
das três cerimônias religiosas multitudinárias que tiveram lugar nas cidades de
Iquique, Temuco e Santiago.
O “Taller
Costanera” (oficina costeira), começou a sua atividade há 45 anos no Chile!
Inspirado nos ensinamentos de São
Josemaria (fundador da Opus Deis), continua a antiga tradição de fazer ressaltar a beleza dos elementos
que se utilizam na liturgia, para dar a Deus maior glória. Além de executar os
paramentos necessários para as necessidades da prelazia do Opus Dei no Chile,
recebe encomendas de outras instituições da Igreja chilena e de diferentes
lugares do mundo. Atualmente estão atendendo a pedidos do Paraguai, Congo,
Espanha, França e Japão.
Margot Ojeda, a diretora do projeto, conta
que depois de se disponibilizarem junto da Comissão de Liturgia da Visita
Papal, presidida pelo Padre Héctor Gallardo, receberam o encargo de executar
178 casulas e estolas para os Bispos, e também as alfaias para as Missas:
toalhas, purificadores, corporais, palas e manustérgios; um encargo
privilegiado, mas que não se podia realizar sem a ajuda de mãos generosas.
“Para um atelier pequeno como o
nosso, executar este encargo era impossível sem a ajuda de outras pessoas.
Graças à sua generosidade e carinho pelo Santo Padre, cinquenta voluntárias
dedicaram algumas horas por semana, durante vários meses, para levar a cabo
estas tarefas".
Por exemplo, Isabel Vial disponibilizou a
sua casa onde cortaram, puseram os forros e costuraram as estolas. O trabalho
de desfiar, cortar e costurar os tecidos foi realizado na casa de Gabriela
Mönckeberg e no Centro Cultural Alsacia; e as cruzes das casulas para o Papa
foram bordadas no atelier de dom Pedro.
Surpresa, carinho e conhecer mais o papa
Francisco!
Carmen Reyes trabalha há cinco anos no atelier: “O que mais gosto de fazer é costurar. Aprendi com a minha mãe aos doze anos e embora tenha feito um curso de técnico paramédico, descobri que esta é a minha verdadeira vocação profissional”. Susana Miranda está no atelier desde o início. Pelas suas mãos passaram a casula, a alba, o cíngulo, o amito e a estola que usou São João Paulo II na missa que celebrou em Valparaíso no dia 2 de abril de 1987. María Eugenia Muñoz está há 19 anos no atelier e conta que aprendeu o ofício de forma autodidata: “Foi uma surpresa que pudéssemos colaborar com um grão de areia. Interessamo-nos por saber mais do Papa. O meu marido pergunta-me assombrado como está indo o trabalho”, resume.
Trabalho invisível para algo muito grande!
No total, onze mulheres se reúnem duas ou três vezes por semana há seis meses para cortar, alinhavar e costurar paramentos. “Não é monótono - diz Alejandra Palma - pela importância que tem. O trabalho mais chato e mais difícil era o de desfiar, mas fazê-lo para a vinda do Papa, transformava-o em algo totalmente alegre e novo. Havia, além disso, um ambiente maravilhoso de trabalho e amizade”, salienta. Josefina Cruz e Angélica Toledo estão de acordo em que os trabalhos foram uma grande oportunidade para colaborar de um modo concreto para esta visita:
“Já tenho alguma idade, pelo que tinha que ver em que é que poderia ajudar: há pessoas que dão dinheiro, outros trabalham na segurança, outros nos cantos, enfim… Esta é a nossa contribuição e este trabalho ajudou-nos a crescer muito em paciência com os pormenores: de voltar a fazer, de voltar a desarmar…”
Patricia Villagra emociona-se ao relatar
como chegou a ser voluntária:
“A minha nora perguntou-me se estaria disposta a ajudar na execução dos paramentos do Santo Padre. Senti-me tremendamente honrada, foi como se fosse um prêmio colaborar nesta visita que é de uma enorme importância...Cheguei aqui – continua - e não conhecia ninguém. Nestes meses fiz umas amizades maravilhosas; novas amigas e entregar o meu trabalho pessoal foi algo inesperado. Estou feliz por ter posto todo o meu amor numa causa como esta”.
Cada zona do país terá uma simbologia própria
nas vestes e paramentos!
A faixa central da casula que o Papa utilizará em Iquique será de cor areia e a sua simbologia terá as gravuras rupestres do deserto de Atacama; em Santiago será verde e terá um cacho de uvas entre os seus adornos; a de Temuco é vermelha, para simbolizar o sangue derramado pelo povo mapuche e entre os seus símbolos encontra-se a caraterística cruz mapuche.
Fonte - https://opusdei.org/pt-br/article/paramentos-para-o-papa-francisco-e-os-bispos-no-chile/
Fé, verdade e cultura em Bento XVI
Por Rudy
Assunção
Para Bento XVI, o que é cultura?
O conceito de J. Ratzinger – para
começar com a sua teologia – está bem expresso e sistematizado na obra Fé,
verdade e tolerância[1]. Na referida obra, Ratzinger parte de uma clara defesa
do universalismo cristão e, é claro, da missão cristã.
O universalismo cristão
A mensagem cristã é destinada a todos os
povos e isso faz parte do mandato do próprio Jesus; não fazê-lo implicaria
falsear ou não corresponder à vontade expressa de Cristo. Ele dizia: “O ponto
de partida do universalismo cristão não foi a vontade de poder, mas a certeza
de ter recebido o conhecimento salvador e o amor redentor, aos quais todas as
pessoas têm direito e pelo qual esperavam no mais íntimo do ser. A missão não
foi considerada como uma aquisição de pessoas para seu âmbito de poder, mas
como transmissão obrigatória do que estava destinado a todos e de que todos
careciam”[2]
O caráter missionário e universal da mensagem cristã obriga a pensar na correlação entre religião e cultura!
Como a mensagem
cristã pode se encarnar em culturas distintas?
Isso só é possível com
certo processo de enculturação ou interculturalidade. Ratzinger diz: “A
enculturação pressupõe, então, a universalidade potencial de cada cultura”[3].
O teólogo bávaro mostra que o valor de uma cultura está precisamente em sua
abertura a outras. O encontro entre a fé cristã e outra religião, com a cultura
da qual ele vive, depende que elas – nas palavras de Ratzinger – “não se achem
em uma relação de absoluta alteridade, mas que nelas exista uma abertura
interna mútua”[4]. Assim, não é suficiente a universalidade do cristianismo,
mas é requerida uma abertura da cultura a que ele se dirige.
Cultura: conhecimento e valores; relação
com o divino; historicidade
Mas, afinal, qual o conceito de cultura de
Ratzinger? Segundo ele, a “cultura é a forma de expressão comunitária,
desenvolvida historicamente, que marca com seu cunho os conhecimentos e valores
de uma vida em comunidade”[5]. Ele desenvolve alguns elementos desta definição.
São três especificamente:
a) a cultura está relacionada com o
conhecimento e com os valores, pois é uma tentativa de entender o homem e o
mundo. Ou seja, o modo como o homem se insere no mundo e como conhece também a
forma correta da comunidade onde vive. O indivíduo depende da comunidade para
ser feliz. E mais, a cultura é um conhecimento aberto à práxis ou seja,
refere-se à dimensão ético-moral. Ratzinger aqui recorda que a reflexão sobre o
homem e o mundo está contemplada a questão da divindade. Não há como entender o
mundo sem dar uma resposta a ela. Assim, o núcleo das grandes culturas está
determinado por sua relação com o divino[6].
Portanto, o segundo elemento explorado por Ratzinger é aquele pelo qual:
b) a cultura pressupõe ultrapassar o invisível; em
seu núcleo está a abertura ao divino. Isso faz com que o indivíduo se sinta
suportado por um “sujeito comunitário maior”, que o ampara com os seus
conhecimentos. Ele deve aproveitar de conhecimentos que ultrapassam a própria
capacidade; assim é que historicamente muitas culturas sempre se valeram da
“sabedoria dos ‘antigos’”, expressas muitas vezes por revelações (ou seja, não
são fruto da reflexão humana).
O terceiro elemento aprofundado por
Ratzinger é do que:
c) a cultura está relacionada com a história pois a comunidade progride no tempo. Ela deve ter capacidade de progredir, de transformar-se por meio do encontro (o judaismo, a cultura, e filosifia grego-romana se enculturou no Cristianismo). Ele ressalva que há culturas cósmico-estáticas e históricas. Mas a cultura judaica e cristã se insere no segundo grupo, enquanto as culturas pré-escrita na primeira. De qualquer modo, todas as religiões possuem uma “dinâmica de advento”[7] que aponta para Jesus Cristo, a Verdade encarnada.
Interculturalidade e verdade!
A defesa de Ratzinger é de que as culturas têm a sua individualidade, vinculada a determinado sujeito cultural e está aí a raiz da pluralidade cultural. Sua defesa reside na interculturalidade, não na a inculturação. Diz ele:
“A inculturação pressupõe a
substituição de uma fé por assim dizer culturalmente nua, por uma cultura
indiferente religiosamente, onde dois sujeitos até agora estranhos se encontram
e se fundem numa síntese”.
No
entanto, nem uma nem outra existem deste modo. Por isso Bento XVI
asseverava:
“não existe fé livre de cultura e também porque não há cultura
livre de fé, fora a civilização técnica”[8].
A questão da técnica aparecerá mais adiante, de qualquer modo, Ratzinger defende que a própria fé cristã tem elementos culturais específicos. Posso citar o encontro cultural providencial entre a herança judaica e a herança grega, tão determinante para a configuração do cristianismo nascente em meio ao panteão religioso da antiguidade. Mas também as culturas, formadas na maior parte das vezes a partir de concepções religiosas, têm em si elementos que as tornam abertas a outras. Ou seja, para Ratzinger:
“A referência ao metafísico não pode
ser evitada! O encontro das culturas é possível porque, em todas as suas
diferenças históricas e nas suas formações comunitárias, o homem é um só, uma
única e mesma essência”[9].
Por isso é fundamental a busca comum pela
verdade. Aí reside a sua complementaridade mútua!
Por isso ele fala “da unidade
da essência humana e da sua capacidade de ser ocultamente tocada pela verdade,
por Deus”[10]. A interculturalidade só é possível se a fé cristã, portadora da
mensagem da Verdade em pessoa, encontra-se com uma cultura aberta à verdade,
que a busca, ainda que tateando. Nesse sentido Ratzinger mostra o grande
desafio que é o diálogo do cristianismo com a cultura técnica vigente que
renunciou à verdade, que a considera um objetivo demasiado alto e demasiado
pretensioso para os esforços da razão humana, que se contenta na maior parte
das vezes com o pragmatismo do factível e com a utilidade.
Ratzinger insiste:
“O encontro das culturas é possível
porque, em todas as suas diferenças históricas e nas suas formações
comunitárias, o homem é um só, uma única e mesma essência. Essa essência única
‘homem’ é tocada no fundo da sua existência pela verdade mesma”[11].
A relação entre fé e cultura
Só
assim se entende corretamente a relação entre fé e cultura. A elevação de uma
cultura está na sua abertura à verdade. Obscurecê-la leva à miséria do homem.
Ratzinger dizia que “a fé mesma é cultura. Não existe uma fé nua, como mera
religião”; “a fé cria cultura, é cultura”[12]. A Igreja é um “sujeito cultural”
que engloba indivíduos de etnias e localidades distintos. E aquele que se une à
ela manterá sua dupla pertença, viverá em dois sujeitos culturais: “no sujeito
histórico e no novo sujeito da fé, que nele se encontram e se compenetram”[13].
Por isso a fé não está em busca de uma cultura de empréstimo. A fé não é o
espírito e a cultura o corpo. Isso não corresponde à universalidade da fé
cristã. “Se a cultura é mais do que mera forma ou mera estética, se ela é,
antes, uma coordenação dos valores numa forma histórica de vida, e se não se
pode prescindir da questão do divino, então não se pode passar por cima o fato
de a Igreja ser para os crentes um sujeito cultural próprio”[14]. E
acrescentava: “Quem ingressa na Igreja há de estar consciente de que ingressou
num sujeito cultural próprio, nascido historicamente, com uma
interculturalidade própria e com múltiplos níveis. Sem certo ‘êxodo’, sem uma
mudança radical de vida em todas as suas relações, ninguém pode tornar-se
cristão. Porquanto a fé não é um caminho particular para Deus; a fé conduz para
dentro do povo de Deus e de sua história”[15].
A interpretação ratzingeriana é
cristológica:
O próprio Cristo vinculou-se à história; seu corpo glorioso na
eternidade, por meio de sua “carne”, conserva as marcas de sua história e
cultura. “Cristo permanece ele mesmo, também na carne”[16]. A Igreja não é uma
“estrutura cultural própria, mas compõe-se de todos os povos”[17]. E isso
Cristo inclui no seu próprio corpo. Sendo a Igreja corpo de Cristo, nele está a
pluralidade dos povos abarcada pela unidade dela. É assim que “a encarnação de
Cristo, o Logos, chegue a sua plenitude total”[18].
A relação entre fé e "cultura técnica"
Um
dos pontos mais importantes da reflexão de Ratzinger é que, agora, a fé deve
dialogar com a cultura técnica. E uma das notas dominantes desta nova cultura é
o relativismo, que vai em duas direções: o questionamento da verdade,
repropondo insistentemente a pergunta de Pilatos – “O que é a verdade?” (Hans
Kelsen). A pluralidade das culturas seria prova da relatividade de cada uma
delas. “A cultura é contraposta à verdade”[19]. Todo o resto é entendido como
eclesiocentrismo, cristocentrismo, teocentrismo. A segundo direção é aquela que
ataca a missão. Esta última passa a ser entendida como “uma crua arrogância de
uma cultura que se julga superior…”[20].
Neste caso Ratzinger defende que algumas pessoas não podem ser
declaradas como “uma espécie de parque natural protegido em relação à história
de sua cultura e de sua religião, para evitar que os tempos modernos penetrem
em tais âmbitos”[21]. Ratzinger defende o encontro das culturas. É essencial. E
uma das principais críticas ratzingerianas é precisamente que não se pode
querer impor a moderna civilização técnica a uns e confinar outros num sonho
romântico pré-tecnológico[22].
Segundo Bento XVI, a própria técnica não é religiosamente neutra!
Também ela é, caracteristicamente, ocidental[23]. Não é conciliável o ressurgir de antigas religiões pré-técnicas e a afirmação de uma civilização técnica. Por isso Ratzinger tem alertado há tempos para uma crescente paganização ocidental. Nesse sentido, o cristianismo está mais vinculado às antigas culturas do que com o mundo relativista e racionalista, pois este cortou seus laços dos conhecimentos das evidências morais originárias. De qualquer modo só o cristianismo possibilita a verdadeira síntese entre racionalidade técnica e religião, pois ele conjuga uma visão racional sobre o mundo com a convicção de que a verdade existe. O cristianismo não renuncia à razão e, por isso, não renuncia à verdade que lhe une a todas as culturas realmente abertas.
CITAÇÕES:
[1] RATZINGER, J. Fé, verdade, tolerância.
O cristianismo e as grandes religiões do mundo. São Paulo: Instituto Brasileiro
de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2007.
[2] Ibid., p. 55.
[3] Ibid., p. 59.
[4] Ibid.
[5] Ibid.
[6] Cf. Ibid., p. 60.
[7] Ibid., p. 61.
[8] Ibid., p. 62.
[9] Ibid., p. 63.
[10] Ibid., p. 64.
[11] Ibid., p. 63.
[12] Ibid., p. 65.
[13] Ibid., p. 66.
[14] Ibid., p. 67.
[15] Ibid., p. 68-69.
[16] Ibid., p. 69.
[17] Ibid.
[18] Ibid.
[19] Ibid., p. 70.
[20] Ibid., p. 71.
[21] Ibid., p. 73.
[22] Cf. Ibid., p. 73.
[23] Cf. Ibid., p. p. 74.
Fonte - https://www.paulus.com.br/portal/fe-verdade-e-cultura-em-bento-xvi/
Apostolado Berakash no "YouTube": se inscreva, curta, e compartilhe se gostar:
https://www.youtube.com/watch?v=Igh8afWLFy4
GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) - (basta clicar):
https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html
Shalom!
.............................................
APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: Este blog não segue o padrão comum, tem opinião própria, não querendo ser o dono da verdade, mas, mostrando outras perspectivas racionais para ver assuntos que interessam a todos. Trata basicamente de pessoas com opiniões e ideias inteligentes, para pessoas inteligentes. Ocupa-se de ideias aplicadas à política, a religião, economia, a filosofia, educação, e a ética. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre literatura, questões culturais, e em geral, focando numa discussão bem fundamentada sobre temas os mais relevantes em destaques no Brasil e no mundo. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar de alguma forma:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.