O que dá tanto poder a Alexandre de Moraes?
Por HS Naddeo
"Se o sistema vencer as únicas saídas estarão nos portos e aeroportos, pois todas as fronteiras terrestres levarão ao destino do qual se pretenderá fugir".
Não é a toga!
É preciso que saibamos, "em uma hora dessas vamos saber, o porquê de Alexandre de Moraes ter se revestido de tanto poder", ao ponto de suas ilegalidades e inconstitucionalidades não serem contestadas nem por seus pares! (incluindo os 2 ministros indicados por Bolsonaro, em silêncio ensurdcedor).
Desde que foi nomeado de ofício (ilegal) por Dias Toffoli
para conduzir o famigerado inquérito das fake news, que não acaba nunca! Tudo o
que ele fez recebeu o aval dos demais ministros do STF, com a exceção de Marco
Aurélio Mello enquanto estava lá e, em raríssimos casos pontuais, de Cássio
Nunes Marques e André Mendonça. Os demais abriram mão de suas funções
constitucionais endossando tudo, alguns deles, como Gilmar Mendes, Dias Toffoli
e Ricardo Lewandowski abrindo mão até do protagonismo que tinham na casa antes
de Moraes colocar seu traseiro na cadeira amarela.
Não é normal, muito menos comum, que alguém assuma tamanha
liderança sem ter quem a garanta!
A toga representa autoridade, uma autoridade que seria comum a todos os ministros da casa. O domínio, no entanto, tem que ser oriundo de uma outra fonte de poder que nada tem a ver com o cargo que Moraes ocupa. E não se trata de domínio apenas dentro do STF. Os tentáculos do comando deste ministro se estendem à Polícia Federal, à parte do Ministério Público e ao Congresso Nacional. E, obviamente, é ecoado por grande parte da imprensa que não empreende nenhum tipo de combate à quebra do ordenamento jurídico brasileiro, na maioria das vezes aplaudindo as atitudes do atual presidente do TSE ou fingindo que não vê as ilegalidades que ele comete da mesma forma que finge não ver que passamos a viver uma verdadeira ditadura do judiciário após a posse dele.
A imprensa, em geral, decidiu não ver até mesmo o regime de
censura que foi instalado no país, com o agravante de que dezenas de
jornalistas inclusive o aplaudem, como se num futuro próximo o aprofundamento
desta situação não viesse a penalizar eles mesmo.
Só mesmo alguém com a mente totalmente
dominada pelos conceitos de esquerda não é capaz ou tem dificuldade para
perceber ou aceitar que Alexandre de Moraes tem lado nas decisões que toma! E
mesmo quem percebe não entende que o lado do ministro não tem nada a ver com a
esquerda diretamente. Não é uma posição ideológica, não é um reconhecimento de
que o regime de governo proposto pela esquerda é melhor. Moraes não é marxista,
socialista ou tem algum viés social para defender suas posições. E também não é
contra o socialismo ou o que prega o conservadorismo de direita. A única coisa
que ele pratica é a busca pelo poder, por se manter no poder que obteve depois
que tomou posse no Supremo Tribunal Federal. Mas, ele só chegou onde chegou e
se manterá nessa posição se garantir o poder de quem realmente o detém, e que
não é ele.
Alexandre de Moraes é um fantoche empoderado pelo sistema, e já
está mais do que na hora de todos entenderem que o sistema existe, dá as cartas
no Brasil, manipula opiniões, decisões, votos, acontecimentos, e até mesmo quem
deve morrer se essa pessoa for um risco para que ele (o sistema) exista!
E é exatamente este o risco que Bolsonaro oferece, e por isso tem contra si o judiciário, o Congresso Nacional até o final desta legislatura, boa parte do Ministério Público e da Polícia Federal, e, talvez, a maior parcela da imprensa.
Mas, o maior pecado de Jair Bolsonaro não foi apenas enfrentar o
sistema! Não ! Diria que o pecado imperdoável dele foi despertar uma nação que estava
caminhando cega rumo a um abismo mortal, e que não só passou a enxergar em
detalhes o país em que vive, como se aliou ao enfrentamento ao lado do
presidente. E aí foi necessário que o sistema elevasse alguém totalmente desprovido
de escrúpulos à uma posição de representá-lo com obediência cega
para fazer o que fosse preciso. E o nome dessa pessoa parece óbvio.
E o que gera tanta covardia em uma massa que é a maioria desse
país?
Se dependesse da minha família eu não
escreveria as coisas que escrevo, não me posicionaria politicamente em redes
sociais, porque eles me veem com a importância que tenho dentro deste núcleo
familiar, o que não se reflete numa realidade quando sou colocado no contexto
geral. Contudo, confesso que continuar escrevendo não caracteriza um ato de
coragem, muito pelo contrário, tenho medo, por mais insignificante que eu tenha
certeza que sou neste contexto geral. Tenho 58 anos, boa formação, um bom
conjunto de habilidades profissionais além da escrita, mas não consigo
trabalho, emprego, remuneração, muito em função de ter um posicionamento
político conservador e de direita. Os departamentos de recursos humanos são
dominados pelo pensamento esquerdista, mesmo que os empresários e
empreendedores que os empregam não sejam.
É nas mãos destas pessoas que nossos currículos ou indicações
chegam, são analisados e na descartados sem resposta se determinadas pautas não
forem reconhecidas no nosso histórico pessoal e profissional. Antigamente
analisavam nossa experiência, nossas habilidades, nossas referências profissionais
e pessoais. Hoje, dão um Google nos nossos nomes, pesquisam nas redes sociais e
nas nossas manifestações na internet como tratamos temas como ideologia de
gênero, LGBTetc, drogas, religião, aborto...
Não
importam mais os cargos que ocupamos, o sucesso que promovemos para as empresas
que trabalhamos, a capacidade que temos para exercer uma função ou o que
podemos agregar tecnicamente ao objetivo da empresa que, em tese, busca um
profissional que possa contribuir com que foi estabelecido no seu contrato
social. E não fica nisso. Pessoas deixam de se associar a nós por medo de virem
a sofrer algum dano social ou financeiro em seu negócio, e com isso a muita
gente acaba se acovardando e entrando na espiral de silêncio que o sistema
promove.
Em um campo muito mais amplo, vemos a covardia de muitos que detém
autoridade para participar deste enfrentamento ao sistema, especialmente no
Congresso Nacional. Centenas de deputados e senadores tem processos no Supremo
Tribunal Federal, que, graças às suas submissões não dão em nada, mas que
também não terminam, pois são instrumentos de ameaça e controle permanente para
que continuem fazendo as engrenagens funcionarem como funcionam desde a
redemocratização do país quando criminalidade realmente atuou em diversas
frentes para ser o crime organizado com a estrutura que conhecemos hoje em
dia.
O tráfico de drogas, armas, órgãos humanos, pessoas, crianças,
madeira, minérios, pedras preciosas, não são comandados pelas pessoas que vemos
nas favelas ou pelas que sabemos que existem nas cidades e na Amazônia. São
todos soldados sob o comando de gente muito maior e mais importante, que fazem,
controlam e aplicam as leis para que o sistema permaneça ativo e sem risco de
ser ameaçado. E nos acovardamos frente a tudo isso, porque temos medo de perder
nossos empregos, nosso sustento, mesmo que ambos muitas vezes sirvam ao próprio
sistema ou que sejamos vítimas dele no ir e vir de casa para o trabalho por
alguém adolescente ou jovem disposto a matar para roubar um celular e tomar uma
cervejinha.
No fundo, quem dá poder a Alexandre de Moraes somos nós mesmos!
Dia 30 de outubro saberemos que rumo tomará
este país. A disputa não é entre Jair Bolsonaro e Lula. O que temos é uma
disputa entre o sistema que pretende implantar também aqui o socialismo e o
controle social que destruiu as sociedades dos países vizinhos a nós, que
regulou a imprensa, causou caos, fome e desemprego, que controla a vida das
populações em todos os aspectos materiais e intelectuais e projeto de governo
que, promete, respeita e nos incentiva a nossa de viver em um país que preserve
a liberdade de ir e vir, a liberdade de expressão, a liberdade de se opor e
expressar democraticamente à pautas contrárias às convicções de cada um, o
direito à propriedade, a família, a religião.
É preciso pensarmos e entendermos que é impossível eliminar as
desigualdades materiais de qualquer sociedade sem que antes sejam eliminadas as
desigualdades perante as leis, e eis aí um grande motivo que explica o porquê
do socialismo não ter dado certo em nenhum lugar do mundo e que também nos
ajuda a entender ainda melhor como foi que o sistema tomou conta do Brasil.
Somos um país onde empregos públicos e cargos eletivos dão aos seus ocupantes
um status de cidadania e privilégios absolutamente diferentes do resto da
população. E quem acredita que o socialismo colocaria todos no mesmo nível está
completa e totalmente enganado, pois o socialismo só aprofunda e enraíza essa
desigualdade, cria uma pequena casta com ainda mais autoridade que a que
atualmente já vemos estabelecida, e transforma todas as demais camadas sociais
em subalternos do regime.
Se hoje, com todas as suspeitas e indícios de que o nosso processo eleitoral não é exatamente o que podemos chamar de confiável, ainda temos a opção de votar e fazer este questionamento entendendo que é nosso direito expresso na Constituição Federal
E mesmo assim, vemos o
sistema atuando contra os que se pronunciam ou protestam contra, caracterizando
como antidemocrático o que é, na verdade, a mais livre expressão da democracia.
Pessoas são processadas e presas ilegalmente, contas em redes sociais são
derrubadas a pedido dos representantes do sistema, jornalistas e políticos são
perseguidos e presos por crime de opinião que não existe na nossa Constituição.
Então, não é difícil imaginar que a vitória do sistema implicará
necessariamente na implantação do modelo socialista/comunista já imposto à
Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, e tentando - a passos largos - se
estabelecer na Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Panamá, com eleições
deliberadamente fraudadas, fome, desemprego, inflação, invasões de terras e
moradias, desapropriações, perdas liberdades individuais e um tardio
arrependimento dos eleitores que, apesar dos avisos, não entenderam o buraco no
qual estavam entrando.
O que dá poder a mim, a você, é a consciência de tudo isso e,
portanto, a obrigação de votar com responsabilidade pelo seu futuro, dos seus
familiares e amigos, pelo seu emprego e, acima de tudo, pela sua liberdade. Se
o sistema vencer as únicas saídas estarão nos portos e aeroportos, pois todas
as fronteiras terrestres levarão ao destino do qual se pretenderá fugir.
Fonte - https://pingback.com/nopontodofato/o-que-da-tanto-poder-a-alexandre-de-moraes
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