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O testemunho do martírio de uma mãe e seus sete filhos em II Macabeus 7 para os Cristãos da grande tribulação!

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 26 de agosto de 2024 | 11:10

 


 



Tanto as escrituras, bem como a tradição Cristã, e o Sagrado magistério, nos alertam que antes da segunda e definitiva vinda de Cristo para o julgamento final, a Igreja passará pela provação diante da apostasia. Precisamos estar cientes e fortalecidos na fé para essa grande provação final. Fico a me perguntar diante de certas pregações alienantes (no estilo água com açucar, que nem fede, nem cheira, mornas), que só falam de amor, justiça social, ecologia, tirar o remorço do pecado, libertação de tudo, menos da depravação pecaminosa, etc. Será que isso nos prepara para essa grande provação? Cristo antes de subir aos céus questionou aos dicípulos em Lucas 18,8: "Quando o Filho do homem voltar, será que ainda encontrará fé sobre a terra?..." - A mulher com sete filhos foi uma mártir judia descrita nas sagradas escrituras no livro II Macabeus 7, e em outras fontes. Embora seu nome não tenha sido citado no texto bíblico, ela é chamada popularmente de Ana Hannah), Míriam, e Salomônia. Pouco antes da revolta de Judas Macabeu (II Macabeus 8 ), Antíoco IV Epifânio prendeu uma mãe com seus sete filhos, e tentou forçá-los a comer carne de porco. Quando eles se recusaram, ele torturou e matou os filhos dela, um por um. O narrador menciona que "particularmente admirável e digna de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo, porque sua esperança repousava não para esse mundo que passa, mas no Senhor e na vida eterna (II Macabeus 7, 20). Cada um dos filhos proferiu um profundo e belo discurso antes de morrer, e o último diz que seus irmãos: "participamos agora da vida eterna" (II Macabeus 7,36). O narrador termina dizendo que a mãe morreu, mas sem dizer se ela foi executada ou se morreu de outra forma. Tratado Gittin, o Talmude Judaico, conta uma história parecida, mas a respeito da recusa de idolatrar um ídolo no lugar da recusa de comer carne de porco. O Tratado Gittin 57b cita o Rabi Judá dizendo que: "isto é uma referência à mulher e seus sete filhos" e o rei não nomeado é chamado de "imperador" e "césar". Vermos agora todo capítulo 7 de II Macabeus, que narra a história dos sete irmãos e sua mãe os quais foram presos e torturados pelo rei Antíoco Epifânio por se recusarem a comer carne de porco, que era considerada impura pela lei judaica. Cada irmão é submetido a torturas terríveis, mas nenhum deles cede a pressão do rei para abandonar suas crenças e renunciar a sua fé em Deus, um grande testemunho para os Cristãos que passarão pela grande tribulação que está por vir acompanhada da apostasia e o advento do anti Cristo.


 

 

Personagens:



-Rei da época: Antíoco (IV) Epifânio: (em grego: Άντίοχος Έπιφανής; lit. "Deus manifesto"; (novembro ou dezembro de 164 a.C.) - foi o rei helenístico da dinastia selêucida que governou a Síria entre 175 a.C. e 164 a.C. - Ele era terceiro filho do rei Antíoco III Magno e também, foi irmão de Seleuco IV Filopátor. Originalmente ele era chamado de Mitrídates, mas mudou seu nome para Antíoco quando assumiu o trono. O comportamento frequentemente excêntrico e as ações caprichosas de Antíoco durante suas interações com pessoas comuns, como aparecer em casas de banho públicas e se candidatar a cargos municipais, levaram alguns de seus contemporâneos a chamá-lo de Antíoco Epimanes (lit. "o Louco"), um jogo de palavras com seu título Epifânio. Como Jerusalém era dominada pelos gregos, a adoração a Deus e os ritos judaicos foram proibidos sob pena de morte. No Segundo Templo, Antíoco IV ordenou que um altar de culto a Zeus fosse erguido e que os sacrifícios deveriam ser feitos aos pés de um ídolo na imagem do rei. Porém, os judeus se enfureceram com aquilo e, sob a liderança de Judas Macabeu, judeu e antigrego, puseram os incitados hassidianos em uma guerra de guerrilha e várias vezes derrotaram os generais que Antíoco havia encomendado para lidar com o levante. Judas recusou uma anistia parcial, conquistou a Judéia, com exceção da Acra em Jerusalém, e em dezembro de 164 a.C. foi capaz de derrubar o altar de Zeus e reconsagrar o Templo. Antíoco aparentemente subestimou a força do movimento hassidiano, que estava por trás do sucesso em manter uma organização independente no estado da Judéia por cerca de um século. Antíoco Epifânio faleceu em decorrência de uma doença (câncer). Sua morte é vista por muitos como um cumprimento da profecia registrada em Daniel 11,45.



-7 irmãos Macabeus


-A mãe dos sete irmãos


-Local do episódio: Jerusalém


-Ano – 169 (A.C.)

 

 

 

Aconteceu pelo ano 169 (A.C.) em Jerusalém, sob o reinado de Antíoco (IV) Epifânio, na região onde viviam os sete irmãos com sua mãe, cujo nome verdadeiro se ignora. Antíoco legislara no sentido de os povos conquistados terem de se adaptar às leis e costumes pagãos, figurando a obrigação de adorar os seus deuses e comer carne de porco, tentando, assim, acabar com a rebeldia dos Hebreus, que recusavam comê-la por três motivos: a abstenção baseava-se numa lei dos Judeus que já vinha do tempo de Moisés. Por outro lado, os Judeus não podiam comer nenhuma carne que antes tivesse sido usada em rituais pagãos. Ainda era proibida porque o porco era um dos animais impuros, além de outros. A recusa dos Judeus em aceitar a lei de Antíoco era considerado por este como um desafio atrevido à sua autoridade e à união dos povos conquistados, mais fáceis de governar, uma vez se evitaria qualquer tipo de revolta. A unidade religiosa e cultural dos povos conquistados era absolutamente necessário para que reinasse a paz em todo o seu império, que incluía também a Síria e Judá. Assim, os recalcitrantes que não se submetessem a esta lei, que nós podemos interpretar como um bárbaro capricho, eram barbaramente sentenciados à morte, o que aconteceu a muitos Judeus que não puderam escapar de Jerusalém a tempo de se esconderem e evitarem morte certa. Foi neste contexto de tentativa de imposição da cultura grega, na qual se ofereciam sacrifícios a Zeus, o maior dos deuses pagão, que decorreu este episódio que ficou registado na Bíblia em II Macabeus 7:









“Aconteceu também que um dia foram presos sete irmãos com a mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis obrigar a comer as canes de porco, proibidas pela lei (judaica). Um deles tomou a palavra e falou assim:




1º irmão – Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos a antes morrer do que violar as leis de nossos pais!



Rei Antíoco – (Irritado) Recusas comer a carne de porco? Eh!, vós aí, servos,  muni-vos de sertãs e caldeirões e aquecei-os ao máximo no fogo - Pronto! Já estão em brasa - Pela última vez te pergunto se aceitas ou continuas a recusar o que te proponho?



1º irmão (o mais velho) – Não aceito violar as leis do meu Deus!



Rei Antíoco – Então, tu aí, servo, corta-lhe a língua, arranca-lhe a pele da cabeça e corta-lhe também as extremidades das mãos e dos pés. Vai chamar a mãe e os outros irmãos para que vejam tudo o que vai acontecer - Agora que já está mutilado de todos os seus membros, aproximai-o do fogo e, vivo ainda, assai-o na sertã. Espero que, perante o cheiro da carne assada, a mãe e os outros irmãos se resolvam a ser mais prudentes do que este e aceitem as minhas ordens.





Entretanto:




Mãe – “Já cheiramos  a carne assada do vosso irmão e a nossa vez também chegará. Que todos nós o imitemos corajosamente e demos a vida pelo nosso Deus, que nos recompensará por toda a eternidade. Entretanto, cada um se encomende ao nosso Deus e solicite a coragem necessária para enfrentar o que nos espera. Coragem, pois o nosso Deus nos dará  a força que agora precisamos! Vamos rezar: “Deus, o Senhor, nos vê e, na verdade, Ele terá compaixão de nós, como diz claramente Moisés no seu cântico de admoestação: “Ele terá piedade dos seus servidores”







Antíoco – Pronto, o primeiro já está morto e vós também o sereis, se recuardes obedecer aos meus decretos. Venha o segundo! - Comes carne de porco ou preferes que o teu corpo seja torturado, membro por membro?



2º irmão – Não farei tal coisa!



Antíoco – Então,  vais sofrer os tormentos que o teu irmão sofreu!




2º irmão – (prestes a morrer) – Ó malvado, tu tiras-nos a vida presente, mas o rei do universo  há-de ressuscitar-nos para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis.

 


Antíoco – Trazei o próximo, que este já está!…Tu és o terceiro. Chegou a tua vez de dizer se aceitas comer carne de porco ou se recusas. Se recusas, sofrerás a mesma sorte dos outros dois!



3º irmão – Recuso, venha o que vier. Nada farei contra as leis do meu Deus!



Antíoco –  Fazei o mesmo que fizestes aos que já morreram! - Vamos, deita a língua cá para fora e estende as mãos!



3º irmão – Do céu recebi estes membros, mas agora desprezo-os por amor às leis de  Deus, mas espero recebê-los dele de novo, um dia.

 



Antíoco– (para os assistentes) Não entendo como isto é possível. Nunca vi nada assim! Será que o deus deles é mesmo poderoso, ao ponto de poder contrariar as leis naturais do sofrimento? Como é possível a estes jovens aceitarem morrer com aquele sofrimento todo sem se queixarem, sem gritarem, sem se revoltarem, sem amaldiçoarem. Não fazem caso dos sofrimentos. É um heroísmo incompreensível! Mas as leis são leis e as minhas leis aplicam-se a todos os meus súbditos. Quero-os todos obedientes. Mas esta lei dos Judeus de não comerem carne de porco deixa-me perplexo! Mas o que terá a carne de porco para o deus deles os proibir de comê-la? Bem, agora tenho de prosseguir! Venha o quarto!




O quarto sofreu os mesmos suplícios. Prestes a expirar, disse:




4º irmão – “ É uma felicidade perecer à mão dos homens, com a esperança de que Deus nos ressuscitará; mas a tua ressurreição não será para a vida”.



Antíoco– Venha o quinto! - Então, viste o que aconteceu aos teus  quatro irmãos, que recusaram obedecer às minhas leis? O mesmo acontecerá a ti, se te portares como eles.



5º irmão – Embora mortal, tens poder sobre os homens e fazes o que queres. Mas não penses que Deus abandonou o nosso povo! Espera e verás a grandeza do seu poder e como ele te castigará a ti à tua descendência!



Antíoco– Está bem! Antes de morreres, quero que saibas que eu desafio o teu Deus. Ele não vai livrar-te das minhas mãos e também não livrará os que faltam, nem a vossa mãe, se não vos submeterdes às leis do meu império. Quero o meu povo unido, praticando todos a mesma religião e obedecendo todos às leis vigentes. Venha o próximo! - Então, rapazinho! Já sabes o que quero e o que tens de fazer para ficares vivo!




6º irmão – Eu vou morrer, mas fica sabendo o que te vou dizer: “Não te iludas, pois se nós mesmos merecemos estes sofrimentos, é porque pecámos contra o nosso Deus e, por isso, recebemos estes tormentos terríveis. Mas não julgues que ficarás impune, depois de teres ousado combater contra Deus” (2Mac,7, 18-19)



Antíoco – Obrigado pelo teu recado, que não evitará a mesma sorte  ao teu irmão que ainda falta. Se o vosso Deus se interessasse por vós, poderia livrar-vos dos sofrimentos e da morte.




Só, faltavam o mais novo dos irmãos e a mãe de todos eles. “Particularmente admirável e digna de grandes elogios foi a mãe, que, num só dia, viu perecer os seus sete filhos e suportou essa dor com serenidade, porque punha a sua esperança no Senhor. Ela exortava cada um no seu idioma materno e, cheia de nobres sentimentos, juntava uma coragem varonil à ternura de mulher:




Mãe –  “Não sei como aparecestes nas minhas entranhas, porque não fui eu que vos dei a alma nem a vida, nem fui eu que formei os vossos membros. Mas o Criador do mundo, autor do nascimento do homem e origem de todas as coisas, restituir-vos-á, na sua misericórdia, tanto o espírito como a vida, se agora vos sacrificardes a vós mesmos por amor das suas leis”. ( 2 Mac 7,20-23).





Antíoco – Ó mulher, estás a rir-te de mim e a insultar-me. Dos teus filhos só resta um, o mais novo, que eu quero que viva no meu reino e seja feliz, rico, - e chegue a importante  no meu império. Juro que o protegerei e lhe darei um cargo no meu palácio, se ele, ao contrário dos seus irmãos, aceitar as condições necessárias para tal e essas são: comer a carne de porco, para não ser diferente dos outros meus súbditos - Bem, estou a ver que o jovem não está atento ao que eu digo. Tu, mãe, aproxima-te dele e aconselha-o a salvar a sua vida.










A mãe aproximou-se:





Mãe –“ Meu filho,  tem compaixão de mim, que te trouxe nove meses no meu seio, que te amamentei durante três anos, que te criei, eduquei e alimentei até agora. Suplico-te, meu filho, que contemples o céu e a terra. Reflecte bem: o que vês, Deus o criou do nada, assim como todos os homens. Não temas, portanto, este carrasco, mas sê digno dos teus irmãos e aceita a morte, para que, no dia da misericórdia, eu te encontre no meio deles!”(2Mac 7, 27-29)




7º irmão (o mais novo)-  “Que esperais, ó rei? Não obedecerei às tuas ordens, mas somente aos mandamentos da lei, dada a nossos pais por intermédio de Moisés. Mas tu, que és o inventor desta perseguição contra os hebreus, não escaparás à mão de Deus. Quanto  a nós, é por causa dos nossos pecados que padecemos.Mas, se para nos punir e corrigir, o Deus vivo e Senhor nosso se irou por um momento contra nós, Ele há-de reconciliar-se de novo com os seus servos. Tu, porém, ímpio, o mais infame dos homens, não te exaltes sem razão com vãs esperanças, enfurecido na tua cólera contra os servos de Deus, porque ainda não escapaste ao julgamento do Deus omnipotente, que tudo vê. Os meus irmãos, após terem suportado um breve tormento, participam agora da vida eterna, em virtude do sinal da aliança, mas tu sofrerás o justo castigo do teu orgulho, pelo julgamento de Deus. A exemplo dos meus irmãos, entrego o meu corpo e a minha vida em defesa das leis dos nossos pais e peço a Deus que, quanto antes, se mostre propício ao seu povo e que tu, no meio dos sofrimentos e das provações, tenhas de confessar que só Ele é o único Deus. Em mim e nos meus irmãos se aplacará a cólera do Omnipotente que se desencadeou  justamente sobre toda a nossa raça”. (2Mac 7, 30-38).









“Então, o rei, furioso, descarregou sobre ele a sua ira com maior crueldade que sobre os outros, enraivecido por ter zombado dele. Morreu, pois, também ele, purificado de toda a mancha e inteiramente confiado no Senhor. Finalmente, depois dos filhos, foi também morta a mãe. Terminamos por aqui a nossa narração referente aos banquetes rituais e a estas horríveis crueldades” (2 Mac 7, 39-42)










O capítulo 6 de (2 Mac 18-31)  relata cenas semelhantes em que a vítima foi um sacerdote de Israel, de nome Eleazar. Os cristãos foram massacrados pelos judeus no primeiro século, e por três séculos seguidos pelos romanos; e depois pelo nazismo, comunismo - A Espanha e o México foram banhados com o sangue dos cristãos nos anos de 1930; e também na Rússia, China, Laus, Camboja, Vietnã e Cuba no século XX. Cristo continua e agonizar e sofrer a Paixão até ele voltar para dar o triunfo definitivo à Igreja.

 




Sempre houve guerra contra a Igreja, hoje não é diferente, e não se engane, vai piorar! O Catecismo nos fala claro da perseguição final que ela vai sofrer (CIC 675-677):

 

 


“Antes do Advento de Cristo, a Igreja deve passar por essa provação final que abalará a fé de muitos crentes (Lc 18,8; Mt 24,12). “Mas quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a Terra?” (Lc 18,8). E ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará” (Mt 24,12).

 



“A perseguição que acompanha a peregrinação dela na Terra desvendará o ‘mistério da iniquidade’ sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas a custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo; isto é, a de um pseudo messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu Messias que veio na carne” (2 Ts 2, 4-12) (1 Ts 5,2-3; I Jo 2, 18-22) (Catecismo n. 675).

 




O Catecismo termina dizendo que: 




“A Igreja só entrará na Glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em Sua Morte e Ressurreição. (Ap 19,1-9) (n. 677). Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja (Ap 13,8), segundo um progresso ascendente mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal (Ap 20,7-10) que fará sua esposa descer do Céu (Ap 21,2-4). O triunfo de Deus sobre a revolta do Mal assumirá a forma do Juízo Final, depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa” (2 Pe 3, 12-13).

 




São Paulo fala claro da “apostasia da verdade” da fé que muitos cairão.

 



“A manifestação do ímpio será acompanhada graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem por não terem cultivado o amor a verdade, que s teria podido salvar… Desse modo serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal” (2 Ts 2,9-12).

 




CONCLUSÃO




 

Vimos acima o relato do martírio dos sete irmãos Macabeus e de sua mãe. Admiramos certamente a coragem e a estrutura de santa radicalidade de todos eles, fruto da educação religiosa e catequética que a mãe forneceu a todos eles. A Bíblia não relata queixas, gritos, gestos de revolta perante os atrozes sofrimentos que nos causam calafrios só de os ler. Perguntamos como foi isso possível, incluindo os desafios das vítimas à crueldade de Antíoco, ao qual todos vaticinaram para ele um fim trágico no tempo e na eternidade. Humanamente falando, o ser humano não está preparado para aguentar muito sofrimento e Deus sabe isso. Assim, Deus providenciará de modo a que se aguente o que for possível aguentar, tendo em conta a disposição da alma e a oferta que ela faz a Deus. Cristo disse que quando fossemos levados a tribunais , por cumprirmos a sua lei, não nos devíamos preocupar com o que dizer naquela situação. Ele nos poria na boca o que fosse preciso dizer.  Aqui, não foi Cristo, porque ainda não se tinha feito homem, mas Deus (as três Pessoas) fez isto mesmo.









Assista o filme completo e legendado no link abaixo:

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=PYSpthJUQHI





O martírio consiste em aceitar a morte violenta em defesa da Lei de Deus, seja ela constante da Bíblia católica, do magistério da Igreja Católica ou da Tradição Apostólica. Para a maioria dos cristãos, uma situação de possível martírio nunca se apresenta. Perante uma situação de possível martírio, Deus inspirará uns a deixarem-se martirizar e a outros inspirará que fujam, caso seja possível fugir. Nos tempos que correm surgem frequentemente situações de possível martírio, por isso, devemos estar preparados espiritualmente para essa eventualidade. Tentar mentir ou enganar para evitar o martírio é pecaminoso, inaceitável perante Deus. Na Bíblia em 2 Mac 6, descreve-se um caso destes, em que o sacerdote Eleázar recusou fazer batota e caminhou para o martírio, recusando um estratagema doloso para o evitar - Aceitar ou recusar o martírio? Todo aquele que é baptizado fica com a obrigação de viver na Lei de Deus e professá-la, dando testemunho, mesmo em condições adversas, como são aquelas que trazem sofrimento, perseguição, prisão, tortura ou morte. Houve santos que rogavam a Deus a graça do martírio. Porquê? Porque essa graça leva directamente ao paraíso, em virtude de apagar todas as faltas e a pena temporal no purgatório. O dar a vida por Deus e sua lei é a maior prova de amor a Deus. A condição humana nasceu pecadora, vive pecadora e morre pecadora, por isso, não se livra de passar algum tempo no Purgatório até ficar totalmente pura e pronta a subir ao paraíso. O martírio dispensa o Purgatório.




Uma observação final a propósito do 2º Livro dos Macabeus: Este Livro da Bíblia foi eliminado por algumas confissões protestantes. Porquê? É que ele prova a crença na existência do Purgatório (conforme 2Mac 12, 46), e da Ressurreição final dos mortos, tal como consta no Credo católico.





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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