Tanto as escrituras, bem como a tradição Cristã, e o Sagrado magistério, nos alertam que antes da segunda e definitiva vinda de Cristo para o julgamento final, a Igreja passará pela provação diante da apostasia. Precisamos estar cientes e fortalecidos na fé para essa grande provação final. Fico a me perguntar diante de certas pregações alienantes (no estilo água com açucar, que nem fede, nem cheira, mornas), que só falam de amor, justiça social, ecologia, tirar o remorço do pecado, libertação de tudo, menos da depravação pecaminosa, etc. Será que isso nos prepara para essa grande provação? Cristo antes de subir aos céus questionou aos dicípulos em Lucas 18,8: "Quando o Filho do homem voltar, será que ainda encontrará fé sobre a terra?..." - A mulher com sete filhos foi uma mártir judia descrita nas sagradas escrituras no livro II Macabeus 7, e em outras fontes. Embora seu nome não tenha sido citado no texto bíblico, ela é chamada popularmente de Ana Hannah), Míriam, e Salomônia. Pouco antes da revolta de Judas Macabeu (II Macabeus 8 ), Antíoco IV Epifânio prendeu uma mãe com seus sete filhos, e tentou forçá-los a comer carne de porco. Quando eles se recusaram, ele torturou e matou os filhos dela, um por um. O narrador menciona que "particularmente admirável e digna de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo, porque sua esperança repousava não para esse mundo que passa, mas no Senhor e na vida eterna (II Macabeus 7, 20). Cada um dos filhos proferiu um profundo e belo discurso antes de morrer, e o último diz que seus irmãos: "participamos agora da vida eterna" (II Macabeus 7,36). O narrador termina dizendo que a mãe morreu, mas sem dizer se ela foi executada ou se morreu de outra forma. Tratado Gittin, o Talmude Judaico, conta uma história parecida, mas a respeito da recusa de idolatrar um ídolo no lugar da recusa de comer carne de porco. O Tratado Gittin 57b cita o Rabi Judá dizendo que: "isto é uma referência à mulher e seus sete filhos" e o rei não nomeado é chamado de "imperador" e "césar". Vermos agora todo capítulo 7 de II Macabeus, que narra a história dos sete irmãos e sua mãe os quais foram presos e torturados pelo rei Antíoco Epifânio por se recusarem a comer carne de porco, que era considerada impura pela lei judaica. Cada irmão é submetido a torturas terríveis, mas nenhum deles cede a pressão do rei para abandonar suas crenças e renunciar a sua fé em Deus, um grande testemunho para os Cristãos que passarão pela grande tribulação que está por vir acompanhada da apostasia e o advento do anti Cristo.
Personagens:
-Rei da época: Antíoco (IV) Epifânio: (em grego: Άντίοχος Έπιφανής; lit. "Deus manifesto"; (novembro ou dezembro de 164 a.C.) - foi o rei helenístico da dinastia selêucida que governou a Síria entre 175 a.C. e 164 a.C. - Ele era terceiro filho do rei Antíoco III Magno e também, foi irmão de Seleuco IV Filopátor. Originalmente ele era chamado de Mitrídates, mas mudou seu nome para Antíoco quando assumiu o trono. O comportamento frequentemente excêntrico e as ações caprichosas de Antíoco durante suas interações com pessoas comuns, como aparecer em casas de banho públicas e se candidatar a cargos municipais, levaram alguns de seus contemporâneos a chamá-lo de Antíoco Epimanes (lit. "o Louco"), um jogo de palavras com seu título Epifânio. Como Jerusalém era dominada pelos gregos, a adoração a Deus e os ritos judaicos foram proibidos sob pena de morte. No Segundo Templo, Antíoco IV ordenou que um altar de culto a Zeus fosse erguido e que os sacrifícios deveriam ser feitos aos pés de um ídolo na imagem do rei. Porém, os judeus se enfureceram com aquilo e, sob a liderança de Judas Macabeu, judeu e antigrego, puseram os incitados hassidianos em uma guerra de guerrilha e várias vezes derrotaram os generais que Antíoco havia encomendado para lidar com o levante. Judas recusou uma anistia parcial, conquistou a Judéia, com exceção da Acra em Jerusalém, e em dezembro de 164 a.C. foi capaz de derrubar o altar de Zeus e reconsagrar o Templo. Antíoco aparentemente subestimou a força do movimento hassidiano, que estava por trás do sucesso em manter uma organização independente no estado da Judéia por cerca de um século. Antíoco Epifânio faleceu em decorrência de uma doença (câncer). Sua morte é vista por muitos como um cumprimento da profecia registrada em Daniel 11,45.
-7 irmãos Macabeus
-A mãe dos sete irmãos
-Local do episódio: Jerusalém
-Ano – 169 (A.C.)
Aconteceu pelo ano 169 (A.C.) em Jerusalém, sob o reinado de Antíoco (IV) Epifânio, na região onde viviam os sete irmãos com sua mãe, cujo nome verdadeiro se ignora. Antíoco legislara no sentido de os povos conquistados terem de se adaptar às leis e costumes pagãos, figurando a obrigação de adorar os seus deuses e comer carne de porco, tentando, assim, acabar com a rebeldia dos Hebreus, que recusavam comê-la por três motivos: a abstenção baseava-se numa lei dos Judeus que já vinha do tempo de Moisés. Por outro lado, os Judeus não podiam comer nenhuma carne que antes tivesse sido usada em rituais pagãos. Ainda era proibida porque o porco era um dos animais impuros, além de outros. A recusa dos Judeus em aceitar a lei de Antíoco era considerado por este como um desafio atrevido à sua autoridade e à união dos povos conquistados, mais fáceis de governar, uma vez se evitaria qualquer tipo de revolta. A unidade religiosa e cultural dos povos conquistados era absolutamente necessário para que reinasse a paz em todo o seu império, que incluía também a Síria e Judá. Assim, os recalcitrantes que não se submetessem a esta lei, que nós podemos interpretar como um bárbaro capricho, eram barbaramente sentenciados à morte, o que aconteceu a muitos Judeus que não puderam escapar de Jerusalém a tempo de se esconderem e evitarem morte certa. Foi neste contexto de tentativa de imposição da cultura grega, na qual se ofereciam sacrifícios a Zeus, o maior dos deuses pagão, que decorreu este episódio que ficou registado na Bíblia em II Macabeus 7:
“Aconteceu também que um dia foram presos sete irmãos com a mãe,
aos quais o rei, por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis
obrigar a comer as canes de porco, proibidas pela lei (judaica). Um deles tomou a palavra
e falou assim:
1º irmão – Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos a antes morrer do que violar as leis de nossos pais!
Rei Antíoco – (Irritado) Recusas comer a
carne de porco? Eh!, vós aí, servos,
muni-vos de sertãs e caldeirões e aquecei-os ao máximo no fogo - Pronto!
Já estão em brasa - Pela última vez te pergunto se aceitas ou continuas a recusar
o que te proponho?
1º irmão (o mais velho) – Não aceito violar as leis do meu Deus!
Rei Antíoco – Então, tu aí, servo,
corta-lhe a língua, arranca-lhe a pele da cabeça e corta-lhe também as
extremidades das mãos e dos pés. Vai chamar a mãe e os outros irmãos para que
vejam tudo o que vai acontecer - Agora que já está mutilado de todos os seus
membros, aproximai-o do fogo e, vivo ainda, assai-o na sertã. Espero que,
perante o cheiro da carne assada, a mãe e os outros irmãos se resolvam a ser
mais prudentes do que este e aceitem as minhas ordens.
Entretanto:
Mãe – “Já cheiramos a carne assada do vosso irmão e a
nossa vez também chegará. Que todos nós
o imitemos corajosamente e demos a vida pelo nosso Deus, que nos recompensará
por toda a eternidade. Entretanto, cada um se encomende ao nosso Deus e
solicite a coragem necessária para enfrentar o que nos espera. Coragem,
pois o nosso Deus nos dará a força que agora precisamos! Vamos rezar: “Deus, o Senhor, nos vê e, na verdade, Ele terá
compaixão de nós, como diz claramente Moisés no seu cântico de admoestação:
“Ele terá piedade dos seus servidores”
Antíoco – Pronto, o primeiro já está morto
e vós também o sereis, se recuardes obedecer aos meus decretos. Venha o
segundo! - Comes carne de porco ou preferes que o teu corpo seja torturado,
membro por membro?
2º irmão – Não farei tal coisa!
Antíoco – Então, vais sofrer os tormentos que o teu irmão
sofreu!
2º irmão – (prestes a morrer) – Ó malvado, tu tiras-nos a vida
presente, mas o rei do universo há-de ressuscitar-nos para a vida
eterna, se morrermos fiéis às suas leis.
Antíoco – Trazei o próximo, que este já
está!…Tu és o terceiro. Chegou a tua vez de dizer se aceitas comer carne de
porco ou se recusas. Se recusas, sofrerás a mesma sorte dos outros dois!
3º irmão – Recuso, venha o que vier. Nada farei contra as leis do meu Deus!
Antíoco –
Fazei o mesmo que fizestes aos que já morreram! - Vamos, deita a língua cá
para fora e estende as mãos!
3º irmão – Do céu recebi estes membros, mas agora desprezo-os por
amor às leis de Deus, mas espero recebê-los dele de novo, um dia.
Antíoco– (para os assistentes) Não entendo como isto é
possível. Nunca vi nada assim! Será que o
deus deles é mesmo poderoso, ao ponto de poder contrariar as leis naturais do
sofrimento? Como é possível a estes jovens aceitarem morrer com aquele
sofrimento todo sem se queixarem, sem gritarem, sem se revoltarem, sem amaldiçoarem.
Não fazem caso dos sofrimentos. É um heroísmo incompreensível! Mas as leis são leis e as minhas leis aplicam-se a todos os
meus súbditos. Quero-os todos obedientes. Mas esta lei dos Judeus de não
comerem carne de porco deixa-me perplexo! Mas o que terá a carne de porco para
o deus deles os proibir de comê-la? Bem, agora tenho de prosseguir! Venha o
quarto!
O quarto
sofreu os mesmos suplícios. Prestes a expirar, disse:
4º irmão – “ É uma felicidade perecer à mão dos homens, com a
esperança de que Deus nos ressuscitará; mas a tua ressurreição não será para a
vida”.
Antíoco– Venha o quinto! - Então, viste o que
aconteceu aos teus quatro irmãos, que
recusaram obedecer às minhas leis? O mesmo acontecerá a ti, se te portares como
eles.
5º irmão – Embora mortal, tens poder sobre os homens e fazes o que
queres. Mas não penses que Deus abandonou o nosso povo! Espera e verás a
grandeza do seu poder e como ele te castigará a ti à tua descendência!
Antíoco– Está bem! Antes de morreres, quero
que saibas que eu desafio o teu Deus. Ele não vai livrar-te das minhas mãos e
também não livrará os que faltam, nem a vossa mãe, se não vos submeterdes às
leis do meu império. Quero o meu povo unido, praticando todos a mesma religião
e obedecendo todos às leis vigentes. Venha o próximo! - Então, rapazinho! Já
sabes o que quero e o que tens de fazer para ficares vivo!
6º irmão – Eu vou morrer, mas fica sabendo o que te vou dizer:
“Não te iludas, pois se nós mesmos merecemos estes sofrimentos, é porque
pecámos contra o nosso Deus e, por isso, recebemos estes tormentos terríveis.
Mas não julgues que ficarás impune, depois de teres ousado combater contra
Deus” (2Mac,7, 18-19)
Antíoco – Obrigado pelo teu recado, que não
evitará a mesma sorte ao teu irmão que
ainda falta. Se o vosso Deus se interessasse por vós, poderia livrar-vos dos
sofrimentos e da morte.
Só, faltavam o mais novo dos irmãos e a mãe
de todos eles. “Particularmente admirável e digna de grandes elogios foi a mãe,
que, num só dia, viu perecer os seus sete filhos e suportou essa dor com
serenidade, porque punha a sua esperança no Senhor. Ela exortava cada um no seu
idioma materno e, cheia de nobres sentimentos, juntava uma coragem varonil à
ternura de mulher:
Mãe – “Não sei como aparecestes nas minhas entranhas,
porque não fui eu que vos dei a alma nem a vida, nem fui eu que formei os
vossos membros. Mas o Criador do mundo, autor do nascimento do homem e origem
de todas as coisas, restituir-vos-á, na sua misericórdia, tanto o espírito como
a vida, se agora vos sacrificardes a vós mesmos por amor das suas leis”. ( 2
Mac 7,20-23).
Antíoco – Ó mulher, estás a rir-te de mim e a insultar-me. Dos
teus filhos só resta um, o mais novo, que eu quero que viva no meu reino e seja
feliz, rico, - e chegue a importante no meu império. Juro que o
protegerei e lhe darei um cargo no meu palácio, se ele, ao contrário dos seus
irmãos, aceitar as condições necessárias para tal e essas são: comer a carne de
porco, para não ser diferente dos outros meus súbditos - Bem, estou a ver que o
jovem não está atento ao que eu digo. Tu, mãe, aproxima-te dele e aconselha-o a
salvar a sua vida.
A mãe aproximou-se:
Mãe –“ Meu filho, tem
compaixão de mim, que te trouxe nove meses no meu seio, que te amamentei
durante três anos, que te criei, eduquei e alimentei até agora. Suplico-te, meu
filho, que contemples o céu e a terra. Reflecte bem: o que vês, Deus o criou do
nada, assim como todos os homens. Não temas, portanto, este carrasco, mas sê
digno dos teus irmãos e aceita a morte, para que, no dia da misericórdia, eu te
encontre no meio deles!”(2Mac 7, 27-29)
7º
irmão (o mais novo)- “Que esperais, ó
rei? Não obedecerei às tuas ordens, mas somente aos mandamentos da lei, dada a
nossos pais por intermédio de Moisés. Mas tu, que és o inventor desta
perseguição contra os hebreus, não escaparás à mão de Deus. Quanto a nós, é por causa dos nossos pecados que
padecemos.Mas, se para nos punir e corrigir, o Deus vivo e Senhor nosso se
irou por um momento contra nós, Ele há-de reconciliar-se de novo com os seus
servos. Tu, porém, ímpio, o mais infame dos homens, não te exaltes sem razão
com vãs esperanças, enfurecido na tua cólera contra os servos de Deus, porque
ainda não escapaste ao julgamento do Deus omnipotente, que tudo vê. Os meus
irmãos, após terem suportado um breve tormento, participam agora da vida
eterna, em virtude do sinal da aliança, mas tu sofrerás o justo castigo do teu
orgulho, pelo julgamento de Deus. A exemplo dos meus irmãos, entrego o meu
corpo e a minha vida em defesa das leis dos nossos pais e peço a Deus que,
quanto antes, se mostre propício ao seu povo e que tu, no meio dos sofrimentos
e das provações, tenhas de confessar que só Ele é o único Deus. Em mim e nos
meus irmãos se aplacará a cólera do Omnipotente que se desencadeou justamente sobre toda a nossa raça”. (2Mac 7,
30-38).
“Então, o rei, furioso, descarregou sobre ele a sua ira com maior
crueldade que sobre os outros, enraivecido por ter zombado dele. Morreu, pois,
também ele, purificado de toda a mancha e inteiramente confiado no Senhor.
Finalmente, depois dos filhos, foi também morta a mãe. Terminamos por aqui a
nossa narração referente aos banquetes rituais e a estas horríveis crueldades”
(2 Mac 7, 39-42)
O capítulo 6 de (2 Mac 18-31) relata cenas semelhantes em que a vítima foi um sacerdote de Israel, de nome Eleazar. Os cristãos foram massacrados pelos judeus no primeiro século, e por três séculos seguidos pelos romanos; e depois pelo nazismo, comunismo - A Espanha e o México foram banhados com o sangue dos cristãos nos anos de 1930; e também na Rússia, China, Laus, Camboja, Vietnã e Cuba no século XX. Cristo continua e agonizar e sofrer a Paixão até ele voltar para dar o triunfo definitivo à Igreja.
Sempre
houve guerra contra a Igreja, hoje não é diferente, e não se engane, vai piorar! O Catecismo
nos fala claro da perseguição final que ela vai sofrer (CIC 675-677):
“Antes do Advento de Cristo, a Igreja deve
passar por essa provação final que abalará a fé de muitos crentes (Lc 18,8; Mt
24,12). “Mas quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a Terra?” (Lc
18,8). E ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos
esfriará” (Mt 24,12).
“A
perseguição que acompanha a peregrinação dela na Terra desvendará o ‘mistério
da iniquidade’ sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos
homens uma solução aparente a seus problemas a custa da apostasia da verdade. A
impostura religiosa suprema é a do Anticristo; isto é, a de um pseudo
messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu
Messias que veio na carne” (2 Ts 2, 4-12) (1 Ts 5,2-3; I Jo 2, 18-22)
(Catecismo n. 675).
O Catecismo termina dizendo que:
“A Igreja só entrará na Glória do Reino por meio
desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em Sua Morte e Ressurreição.
(Ap 19,1-9) (n. 677). Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo
histórico da Igreja (Ap 13,8), segundo um progresso ascendente mas por uma
vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal (Ap 20,7-10) que fará sua
esposa descer do Céu (Ap 21,2-4). O triunfo de Deus sobre a revolta do Mal
assumirá a forma do Juízo Final, depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo
que passa” (2 Pe 3, 12-13).
São
Paulo fala claro da “apostasia da verdade” da fé que muitos cairão.
“A
manifestação do ímpio será acompanhada graças ao poder de Satanás, de toda a
sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as
seduções do mal com aqueles que se perdem por não terem cultivado o amor a
verdade, que s teria podido salvar… Desse modo serão julgados e condenados
todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal” (2 Ts 2,9-12).
Vimos acima o relato do martírio dos sete irmãos Macabeus e de sua mãe. Admiramos certamente a coragem e a estrutura de santa radicalidade de todos eles, fruto da educação religiosa e catequética que a mãe forneceu a todos eles. A Bíblia não relata queixas, gritos, gestos de revolta perante os atrozes sofrimentos que nos causam calafrios só de os ler. Perguntamos como foi isso possível, incluindo os desafios das vítimas à crueldade de Antíoco, ao qual todos vaticinaram para ele um fim trágico no tempo e na eternidade. Humanamente falando, o ser humano não está preparado para aguentar muito sofrimento e Deus sabe isso. Assim, Deus providenciará de modo a que se aguente o que for possível aguentar, tendo em conta a disposição da alma e a oferta que ela faz a Deus. Cristo disse que quando fossemos levados a tribunais , por cumprirmos a sua lei, não nos devíamos preocupar com o que dizer naquela situação. Ele nos poria na boca o que fosse preciso dizer. Aqui, não foi Cristo, porque ainda não se tinha feito homem, mas Deus (as três Pessoas) fez isto mesmo.
Assista o filme completo e legendado no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=PYSpthJUQHI
O martírio consiste em aceitar a morte violenta em defesa da Lei de Deus, seja ela constante da Bíblia católica, do magistério da Igreja Católica ou da Tradição Apostólica. Para a maioria dos cristãos, uma situação de possível martírio nunca se apresenta. Perante uma situação de possível martírio, Deus inspirará uns a deixarem-se martirizar e a outros inspirará que fujam, caso seja possível fugir. Nos tempos que correm surgem frequentemente situações de possível martírio, por isso, devemos estar preparados espiritualmente para essa eventualidade. Tentar mentir ou enganar para evitar o martírio é pecaminoso, inaceitável perante Deus. Na Bíblia em 2 Mac 6, descreve-se um caso destes, em que o sacerdote Eleázar recusou fazer batota e caminhou para o martírio, recusando um estratagema doloso para o evitar - Aceitar ou recusar o martírio? Todo aquele que é baptizado fica com a obrigação de viver na Lei de Deus e professá-la, dando testemunho, mesmo em condições adversas, como são aquelas que trazem sofrimento, perseguição, prisão, tortura ou morte. Houve santos que rogavam a Deus a graça do martírio. Porquê? Porque essa graça leva directamente ao paraíso, em virtude de apagar todas as faltas e a pena temporal no purgatório. O dar a vida por Deus e sua lei é a maior prova de amor a Deus. A condição humana nasceu pecadora, vive pecadora e morre pecadora, por isso, não se livra de passar algum tempo no Purgatório até ficar totalmente pura e pronta a subir ao paraíso. O martírio dispensa o Purgatório.
Uma
observação final a propósito do 2º Livro dos Macabeus: Este Livro da Bíblia foi
eliminado por algumas confissões protestantes. Porquê? É que ele prova a crença
na existência do Purgatório (conforme 2Mac 12, 46), e da Ressurreição final dos
mortos, tal como consta no Credo católico.
....................................................................
GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) - (basta clicar):
https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html
Shalom!
.............................................
APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: Este blog não segue o padrão comum, tem opinião própria, não querendo ser o dono da verdade, mas, mostrando outras perspectivas racionais para ver assuntos que interessam a todos. Trata basicamente de pessoas com opiniões e ideias inteligentes, para pessoas inteligentes. Ocupa-se de ideias aplicadas à política, a religião, economia, a filosofia, educação, e a ética. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre literatura, questões culturais, e em geral, focando numa discussão bem fundamentada sobre temas os mais relevantes em destaques no Brasil e no mundo. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar de alguma forma:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.