Não quero aqui (e nem posso)
fazer julgamentos e condenações apontando quem está certo ou errado. Muitos
dirão:
“Ahh,
mas o principie Charles não respeitou a princesa, agiu como um covarde em não
ter coragem de sair fora antes de fazer sofrer a linda princesa, pois sua
traição sufocava e deprimia a princesa. Faltou o respeito e dignidade de um verdadeiro
Lord, tornando-a infeliz.”
Particularmente, acredito
que o amor não tem lei, é uma terra sem muitos escrúpulos. Não deveria ser
assim, também concordo, mas infelizmente é a regra, salvo em raríssimos casos
vemos alguma exceção. Se alguém casa sem amor a traição parece ficar restrita
apenas ao compromisso efetivo e não afetivo.
A pergunta que fica é: “A lei deve superar o amor?”
A vida em sociedade é o
aperfeiçoamento das experiências humanas que nos fazem ter a consciência e
atingido o atual nível de convenções sociais que compõe a sociedade em que
vivemos. Sem o aprendizado das experiências feitas a partir de tentativas de
erros e acertos, sejam elas quais forem, não teríamos a consciência e o padrão
moral elevado que temos hoje.
Cada
um teve o fim, ou o fruto das consequências de suas escolhas, que também, não
vou julgá-las aqui. A grande verdade é que nenhum deles casou-se enganado(a). A
princesa sabia que ele não a amava, é ele sabia que ela também, não o amava,
mas optaram por casar-se. Mas não existia o amor. Se não existia amor, em qual
nível podemos classificar a traição de ambos?
Particularmente, acho que no
máximo, houve por parte de ambos um desrespeito ao compromisso e às convenções
da corte. O compromisso e a lei jamais será maior que o amor! Foi o fim de um
ciclo ocidental de casamentos arranjados e por interesses. Um triângulo que
terminou em tragédia. Por uma lado, uma linda e espetacular mulher! Mas, aprendemos
que "beleza não se põe na mesa e por si só, não sustenta uma relação, ou
um casamento”. Do outro lado, um príncipe que se casa por conveniência com
uma linda princesa, mas que não conseguiu ama-la por decreto e compromisso a uma
jovem, com um dos rostos mais belos, que exalava uma feminilidade e exuberante
elegância a qual encantava a todos! E por fim, fechando o triângulo, uma outra
mulher, Camila Shand, mais madura entra (ou já estava?) na história, sem
aspectos físicos atraentes e uma face que contrastava ao da bela princesinha,
mas que acendeu o amor e a paixão do
príncipe. Uma outra mulher, sem beleza física, sem um rosto puro e angelical,
de olhar duro e frio, vai paulatinamente ocupando o lugar da linda princesa que
perdurará para sempre nos corações de sua legião de admiradores. O
príncipe era cego? Claro que não! O amor sim, é cego! Vê além dos olhos, e é
ele que faz perdurar a relação além das aparências, do dinheiro e de
performances sexuais na cama ou fora dela. No final da história, a alma
do príncipe não se uniu a alma da linda princesinha, e por fim, a linda
princesinha morreu buscando o amor e seu príncipe encantado que ela também,
merecia. E o príncipe terminou feliz ao lado daquela mulher pouco atraente, que
parecia dura e fria. A realidade é muitas vezes assim: Dura, fria, nua e crua,
mas é a realidade e não um conto de fadas. Acho que esta lição ficou para o
mundo todo...
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