É sabido que Marx popularizou a ideia de que os capitalistas exploram os
trabalhadores apropriando-se de uma parte de seu trabalho. O argumento,
quando despido de toda o seu linguajar pomposo, é relativamente simples:
segundo Marx, as mercadorias produzidas pelos trabalhadores são vendidas por um
valor que é igual ao tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-las;
sendo assim, em um mundo justo, cada trabalhador deveria ganhar um salário
equivalente ao fruto integral de seu trabalho, isto é, equivalente ao valor
exato da mercadoria que ele produziu.
Consequentemente,
o capitalista, que não efetua trabalho físico, retém para si uma parte do valor
desses bens que os trabalhadores produziram, e ele consegue fazer isso graças
ao seu monopólio dos meios de produção (os quais, vale dizer, são bens
complementares indispensáveis ao trabalhador, sem os quais os trabalhadores
nada conseguiriam produzir).
Falando
mais especificamente, o capitalista remunera o trabalho com $100 (D), esse
trabalho gera mercadorias (M), e essas mercadorias são vendidas por $120
(D'). Segundo Marx, isso só é possível de ocorrer porque há uma parte do
trabalho que não foi remunerada pelo capitalista (D'-D), mas que de fato
produziu mercadorias com um valor de troca. Essa diferença é justamente a
mais-valia, que é a mensuração exata da "exploração laboral", ou
seja, o trabalhador prestou um serviço para o capitalista e não obteve a devida
remuneração.
A solução de Marx?
Confiscar
os meios de produção da burguesia e repassá-los aos trabalhadores para que
estes possam reter o produto integral do seu trabalho sem que haja
intermediários capitalistas que se apropriam de parte do suor de seu rosto.
O QUE ACONTECEU REALMENTE DE
FATO?
O
Comunismo trocou 6 por meia dúzia, ou seja, pior que no capitalismo, o estado e
seus poderosos dirigentes é que se apoderaram da mais valia, e tratam os
operários nestes regimes como escravos, pagando-lhes misérias, enquanto a elite
dirigente vive no luxo...E assim caminha a humanidade.
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