(foto reprodução meramente ilustrativa representando o amor fraterno)
Muitos se perguntam
como atender e acolher pessoas homoafetivas, em nossas igrejas, paróquias e
Comunidades? como conviver com essa imposição normativa da homossexualidade e
como falar a verdade de Jesus sem magoar ou ofender a pessoa com tendência, ou
vivência homoafetiva? Realmente estamos vivendo
um tempo em que isso parece muito complexo e difícil, devido à grande desorientação sexual que nos é imposta pela mídia, pela reorientação cultural. Mas
uma coisa é certa: não é mais difícil do que no tempo que Jesus habitou, em
corpo físico, esta terra.Baseado em
experiências positivas, resumimos aqui como
devemos tratar, no sentido do acolhimento não de doença (que se fique claro),
a pessoa do homossexual, bem como sua família. Esse entendimento é para nós que
cremos em Jesus, e temos o imperativo que Ele nos deu de ir e evangelizar a toda
criatura. Primeiro, precisamos representar esse grupo de pessoas que, como as
da antiguidade, são desprezadas e humilhadas. Podemos fazer então uma
comparação mais moderna como: coletores de impostos, prostitutas, e o próprio
Jesus, que foi muito humilhado e tratado com muito preconceito em sua época,
por acolher e andar com pecadores.Não queremos com isso afirmar, ou deixar
passar a idéia de que apoiamos a causa homossexual, estamos apenas pregando o
amor de Deus que deve ser levado a toda criatura, que é alvo deste amor,
principalmente os mais pecadores, sejam eles protestantes, católicos, negros,
heterossexuais, homossexuais enfim todos independente de credo, descrença,etnia,
cultura, ou opção sexual.O grande avanço que
buscamos não deve ser a comprovação científica de que realmente não há
interferência genética na diferenciação dos sexos, o grande avanço desse século
vai ser quando soubermos lidar com o
nosso preconceito, em favor da salvação daqueles que são alvos de nossos
preconceitos. O sentimento de que somos superiores a eles, de que somos SANTOS
perto da vida de promiscuidade dessas pessoas, em nada contribui para a
conversão destas pessoas. A sociedade já cumpre muito bem o papel de acusadora,
de preconceituosa, e a igreja tem compactuado com isso se mostrando ao lado do
preconceito, e tem se colocado na posição de acusadora, sem oferecer apoio e a
ajuda eficaz a estas pessoas. Muitos estão no homossexualismo por falta de um eu
te amo, ou de um minuto de atenção, o que eles mais precisam ver em nós (Povo
de Deus) é que os tratamos como gente, e não como doentes mentais.A igreja não deve ter como prioridade entrar em embates polêmicos sobre
isso, devemos acalmar os ânimos e ter como prioridade a vida e salvação das
almas dessas pessoas. Ter em mente que
eles precisam e têm também, o direito de experimentar do amor de Cristo, que é a
única forma de mudança eficaz e permanente. Homossexualismo não deve
ser tratado como doença, não trate um homossexual com repúdio, Deus não aprova
esse tipo de conduta. Mais uma vez quero frisar, que sou contra o pecado (homossexualismo), porém amo, e devo desejar e trabalhar pela salvação do pecador,
(homossexual).
O
primeiro passo para se tentar falar de Jesus para elas é AMANDO-AS!
Atenção !!! Atenção
!!!Se você ainda não consegue amá-los, não está preparado para falar de Jesus
para eles. Parece duro mais é real, peça a Deus primeiramente amor e depois
encontre uma forma de se comunicar, uma forma sem nenhum tipo de preconceito, e
que tenha em sua essência o amor de Cristo pela salvação desta alma sedenta de
Deus, de salvação e do verdadeiro amor que ela mendiga. Ouça-os, diga o quanto
eles são importantes para vocês e para Deus, e essa afirmação não deve ser
falsa, por isso o primeiro passo a ser pedido a Deus é o amor incondicional. E
o que quero deixar nessa primeira parte é que realmente devemos pedir a Deus um
amor sem barreiras pelos homossexuais, um amor que foi perdido pela salvação
dos pecadores(homossexuais, assassinos, criminosos, e todo tipo de
marginalidade),ou talvez nunca tenha existido amor verdadeiros por estes que
são alvos prediletos do amor de Deus no meio de nós.Alguns conseguem fazer
distinção em pregar o evangelho para um viciado e para um homossexual. Isso
deve ser exterminado do nosso meio. São todos iguais, perante o nosso Deus. Por
isso supliquemos a Deus pedindo simplesmente AMOR nesse primeiro momento.Jesus foi discriminado, desprezado e considerado o pior dos pecadores,
juntamente com esse grupo que a sociedade condenava. Jesus é graça, nos trouxe
a paz e decidiu que iria dar atenção especial a essas pessoas, pois sabia que
eram elas as que mais precisavam d’Ele. Jesus veio ao mundo para os doentes da
alma, e não para os sãos. Ou seja, ele veio para todos nós que sofremos com
qualquer tipo de conflito emocional ou psíquico. Nosso mestre não tinha
tolerância com aqueles que não acreditavam que precisavam de um salvador (como
os fariseus). Jesus não tolerava pessoas que não eram capazes de enxergar seus
próprios erros, ou seja, comportamentos que poderão levar à ruína, podendo
prejudicar sua vida espiritual, emocional e física.Deus cuida de nós e
quer nosso bem, ele nos ama e sempre deu atenção àqueles que mais pecaram,
sempre dando chances de mudança e lembrando que todos nós somos pecadores.Jesus
passava um bom tempo com os que ele considerava pecadores, jantava com
prostitutas e coletores de impostos, sempre estava interagindo com eles e
tocava naqueles que eram destruídos pela enfermidade socialmente inaceitáveis,
intocáveis, impuros. Se quisermos alcançar
a comunidade gay para Jesus, devemos seguir seu exemplo: Jesus deixava claro
que não concordava com certos comportamentos, porém, tratava com tolerância e
amor como uma mãe trata um filho nesta circunstância. Não deixava de pregar e
de dizer a verdade; entretanto, expressava sua graça através da verdade da
conversão a sua pessoa, que é o próprio amor encarnado. Jesus se relacionava
com aqueles que não o conheciam, ou estavam perdidos em suas transgressões. Jesus
sempre rompeu barreiras religiosas e culturais, curava enfermos no sábado
quando isso era considerado pelos judeus como um “sacrilégio”. Ele ia contra as
tradições judaicas. Portanto, estaria Jesus pecando perante Deus? Cristo sempre
sacrificou tradições e sua reputação em prol das vidas que queria influenciar.
Falava, amava aqueles que a tradição religiosa ignorava. Na época, chocou e
quebrou paradigmas. Seu sofrimento nunca foi pelos justos e sim pelos pecadores, por aqueles
que ainda não sabiam que tinham outra oportunidade de vida.Não estou dizendo
com isso que devemos aceitar o pecado. Não, de forma alguma. Jesus não
aceitava, porém tratava com amor e defendia o pecador. Ame o pecador, não o
pecado! (Rm 6,22).Devemos olhar o
pecador além dele mesmo, através de sua história, antes de apontar a sua
transgressão, e nomea-lo pelo seu pecado. Dê atenção às suas necessidades
físicas e emocionais, estabeleça vinculo afetivo.Jesus oferecia algo melhor que
o comportamento que era considerado pecado. O que temos oferecido de melhor
para essas pessoas que achamos, pela nossa fé, estarem no erro? O que
oferecemos a elas para que queiram abandonar o velho homem? Só acusações?
-No poço de Jacó, Cristo disse à mulher que Ele tinha água viva, e
ofereceu a ela. (João 4,5-30)
-Para a adúltera, lemos que Ele ofereceu a liberdade da condenação. (João
8,3-11)
-Após uma prostituta lhe ungir os pés, perdoou seus pecados. Depois de
curar, Ele sempre perdoava pecados e oferecia vida eterna. (Lc 7,36-50)
-Ele apenas deu sua amizade a Zaqueu, e este percebeu sozinho que
precisava de Jesus. O que estamos oferecendo aos homossexuais além de apontar
seu pecado? (Lucas 19,1-5).
Você tem permissão de
Deus para amar a todos em igualdade ainda que não concorde com eles e com seu
comportamento. E pode, sim, deixar isto claro. Mas, como ele vai saber que
existe um Deus de amor ao qual ele pode recorrer, se só oferecemos a culpa e o
inferno? (Mateus 22, 34 - 40).Nossas razões, quando expressamos a verdade
bíblica, devem ser puras; ou seja, sem pré-conceito. Devem ser a expressão do
verdadeiro amor cristão, pela sua alma e pelo seu bem estar. Muitas vezes temos
que fazer essa avaliação sincera de nós mesmos e, se acharmos que temos algo
que nos impede de evangelizar com a pureza da graça, devemos tratar esses
sentimentos, essas impressões e estas concepções errôneas primeiro. Gays, muitas vezes, são quase que impossíveis de serem amados e aceitos,
mas cristãos também são, e como são! Somos arrogantes, petulantes e se acham
detentores do poder e da misericórdia de Deus, a qual acham que a devem dar segundo
seus critérios, e não conforme o critério de Deus. Tem pouca humildade e
parecem defensores de Jesus, mesmo sabendo que Deus precisa mesmo é de pessoas
que sejam mais amigas que meros servos.Sabemos que temos que lutar pelo que
acreditamos. Em uma sociedade relativista, onde o que vale é o prazer, seja ele
qual for, podemos sim expressar nossa verdade e do que discordamos. Podemos
lutar pelos nossos direitos, isso é fato. Cristãos podem, com ordem e
conhecimento, ser militantes sociais e políticos, pois sabemos que muitos
projetos/ações que são contrários à família estão sendo empurrados “goela
abaixo” na sociedade e temos que estar alerta, isso é fato. Porém, estamos
falando aqui de como Jesus nos ensina a tratar e conquistar para Ele pessoas
que tem comportamentos que a Bíblia condena. Devemos falar primeiramente de
Jesus, de Seu amor, de Seu sacrifício e de Sua graça, se quisermos conquistar
os homossexuais. Mas isso deve ser feito com amor. Sabemos que, como defesa,
muitos não vão querer saber e/ou entender, ainda assim devemos oferecer amor e
graça. Não com o objetivo final de transformá-los em heterossexuais, e sim em
alvos privilegiados do amor e misericórdia de Jesus, e o resto vem como
consequência. A mudança que temos que almejar é a da VERDADEIRA VIDA por
intermédio de CRISTO, e deixar que Deus cuide de sua homossexualidade. Devemos
saber que as pessoas não escolheram sentir tais atrações. Podem acreditar,
muitos não conseguem se imaginar diferente, isso é fato. Somente o poder da
cruz de Cristo, o amor de Cristo, é capaz de transformar qualquer pessoa. Mas
não é tarefa fácil, depende de cada um, de sua história, da quantidade de
traumas vivenciados, e do querer incondicional, como é para todos nós quando
lutamos para abandonar nossos pecados ou algo que entendemos com nossa mente
que nos faz mal, e experimentamos na carne e na alma, o quanto é difícil
lutarmos sozinhos. Temos que convencer
as pessoas a quererem mudar. Mas não depende de nós, e sim da pessoa em
questão. Ela tem que querer, mas como vai querer o amor de Jesus se somente
mostrarmos intolerância? Podemos, sim, evangelizar a comunidade gay. Mas
precisamos tratar nossos sentimentos e nossas intenções primeiro.
Você
está pronto para começar a transformação do homossexual? Então comece por
você, tratando o seu preconceito!
Não é tarefa fácil,
mas se recebermos em nossas igrejas os homossexuais e travestis, lésbicas, e os
tratarmos como pessoas que merecem respeito, sem julgamento, se primeiramente
oferecermos Jesus, a água da vida, se matarmos a sua sede sem julgamento,
apenas acolhendo; se fizermos tudo isso, ainda que ele não queira ficar, você plantou uma
semente de amor. E quando essa pessoa sentir-se frustrada
desapontada com o mundo que a cerca, com certeza se lembrará de você do amor e
carinho com que foi acolhido (a) e voltará para casa do pai. E ao seu
tempo aprenderá os princípios, a doutrina e as regras para servir ao nosso
Deus. E, se ela assim desejar, a mudança começará a acontecer em sua vida. Então
você, com sabedoria, amor e verdade será o instrumento usado por Deus para
transformar mais uma vida. E o céu se alegrará com suas vidas. Podemos amar as
pessoas como elas são, sem apontar os seus defeitos e/ou comportamentos; e ao
mesmo tempo, por amar esta pessoa, como um verdadeiro amigo, falar a verdade
que salva cura e liberta. Porque não temos que lutar contra a pessoa do
homossexual, mas sim contra a ditadura ideológica de gênero que está
maldosamente desconstruindo nossa cultura e nossa sociedade.
Efésios 6,12: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue,
mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais”.
Como
entender e ajudar o homossexual?
Em psicologia a
sexualidade não se refere apenas à genitalidade, isto é, às práticas sexuais em
si, como por exemplo, o ato conjugal. Sexualidade é algo mais complexo, tendo a
ver com o todo que a pessoa é. Assim, quando se diz que o homossexual teve uma
interrupção no desenvolvimento de sua sexualidade, não se quer dizer que ele
não aprendeu a praticar o ato sexual completa e corretamente, mas sim, que a
estrutura afetiva de sua personalidade ficou atingida, imatura, prejudicando em
algum nível o seu desenvolvimento equilibrado, produtivo e feliz na vida. Apesar do
homossexualismo não ser doença, mas um desvio da normalidade sexual, pessoas
com desenvolvimento sexual normal com uma estrutura de personalidade dentro dos
níveis da normalidade podem, às vezes ter sentimentos de admiração por pessoa
do mesmo sexo, semelhantes aos sentimentos dos homossexuais, sem que, por isso,
o sejam. Em outras palavras, as pessoas não homossexuais, podem experimentar
certos sentimentos sadios e positivos pelo mesmo sexo, tais como o de um pai
pelo filho, ou de uma mãe pela filha, de irmãos biológicos entre si, sem
necessariamente serem homossexuais. Há interrogações
sobre quais fatores causam o homossexualismo. Pesquisas buscam um possível
fator biológico que seria transmitido pelos pais à criança. Mas até agora não
se comprovou diferenças nos cromossomos dos homos e heterossexuais. Anthony
Storr, psiquiatra e psicanalista inglês, comenta que existem poucas provas que
confirmem a ideia de que existam fatores constitucionais inatos ou perturbação
das glândulas endócrinas como explicação para a homossexualidade. Para ele o
homossexual não nasce feito. O que determinará a preferência sexual de uma
pessoa na idade adulta está diretamente ligado às influências emocionais a que
esteve exposta durante sua primeira infância.
Homossexualidade feminina
As meninas têm a
tendência de absorver as qualidades femininas que a mãe possui (ou não).
Podemos dizer que uma menina de sorte é aquela que tem uma mãe que ama o marido
e que tem prazer na sua função materna, que se sente bem em ser mulher e
feminina. Há meninas que podem se desenvolver sexualmente bem e, no entanto,
virem a se sentir inferiores ou deficientes como mulher. Isto tem duas
conseqüências:
1) Elas tentarão
fugir de contatos com rapazes porque não acreditam que os homens a achem
desejável. Ocorre uma depreciação de si mesmas.
2) Permanecerão no
estado pré-adolescente retendo interesse emocional em seu próprio sexo.
Permanecerão somente no grupinho das meninas (coisa normal em fases
pré-adolescentes), tendo dificuldade emocional em se relacionar com rapazes. A
intensidade desse estado pode variar desde a simples admiração pelas outras
mulheres, até um impulso emocional intenso e compulsivo para encontrar uma
parceira feminina.
Para uma menina sentir-se segura
consigo mesma, é necessário um relacionamento carinhoso e amigável entre ela e
seus familiares (especialmente com a mãe)!
Se a mãe se
revela fraca em seu modelo de feminilidade, poderá atrapalhar a menina a
descobrir sua identidade como mulher. Tem-se observado no estudo da
homossexualidade feminina (ou lesbianismo), que a mulher homossexual procura
uma mãe de quem seja dependente, busca um modelo feminino com o qual se
identifique. As dificuldades sérias no seu relacionamento com sua mãe,
junto com fatores pessoais, irão determinar sua direção sexual. Por mais que uma
mulher homossexual adquira satisfações no seu relacionamento com pessoa do
mesmo sexo, sempre fica faltando ser vivida e saciada a parte de sua natureza
que exige o apoio de um homem. Ela vai tentar receber isto da outra. Daí surgem
as tensões, insatisfações, hostilidades porque a outra, obviamente não é um
homem e não pode supri-la daquelas atitudes afetivas masculinas que ela, no
fundo, necessita. Ambas não podem dar e receber maduramente o amor.
O filho que se torna
homossexual geralmente é o confidente e o favorito da mamãe. O pai, pouco
afetivo e hostil, não dá atenção para ele. A mãe, com excessiva intimidade, aproxima-se
do menino. É super emotiva, manipuladora e controladora. Autores citam que uma
mãe assim, pode estar querendo, inconscientemente fazer da criança um
substituto afetivo para o marido insatisfatório. Isto pode parecer
absurdo para muitos, porém achamos que não.Há pais que criam os filhos
buscando, através da forma com que os educa, satisfazerem mais as suas próprias
necessidades emocionais do que as dos filhos! Um filho pode ser alvo de um pai
ou de uma mãe em busca do afeto que um dos dois ou ambos não receberam em sua
infância e que possivelmente podem não estar recebendo no próprio casamento
através do relacionamento conjugal. Com isso não estamos lançando culpa sobre
os pais por causa da homossexualidade de um filho. Na maioria dos casos é
evidente a participação dos pais no surgimento de tal desvio, porém, as
observações psicológicas sérias têm mostrado que as características do ambiente
infantil e das condutas dos pais, não dão todas as explicações que determinam o
comportamento sexual desviado. Parece haver também algum fator pessoal,
possivelmente psicológico, o qual, junto com os fatores familiares e
ambientais, produzam o comportamento homossexual. Quanto aos homens
homossexuais, observou-se também que o medo que eles possuem das mulheres
existe por causa da dificuldade em separarem-se nitidamente da mãe. Para
eles, relacionar-se emocionalmente com uma mulher é voltar aos braços que podem
ser ternos, mas que também podem prender. Prender no sentido de impedir o
crescimento do eu, prender por causa da forma doentia de ligação afetiva que
existiu entre mãe e filho e que, afetivamente falando, volta a existir no
contato dele com uma outra mulher. Logo, o homossexual fica com dificuldade de
se aproximar eroticamente da mulher porque a teme. Relaciona-se bem com
uma mulher enquanto não há elementos eróticos no relacionamento. Ele procura
outro homem para ter relações sexuais não porque este seja sedutor, mas porque
é menos “perigoso” para ele em relação ao amor erótico ou sexual.
Algumas possíveis causas do
homossexualismo
Não existe uma única
causa. É difícil provar que o homossexualismo tenha uma causa física ou
biológica, mas pode ser apreendido. Existem teorias de como isto acontece:
1. Relacionamentos
entre pais e filhos – Um pai alheio ou passivo e uma mãe dominadora dentro do
lar pode produzir uma situação que favoreça o surgimento do homossexualismo.
2. Outros
relacionamentos familiares – Influência dos tios, tias; desconfiança nos homens
ou mulheres transmitidas à criança; número excessivo de mulheres; a rejeição de
um filho ou filha; o medo do sexo; mãe indulgente; são outros fatores que
podem, no seio familiar, produzir uma situação favorável para que a semente do
homossexualismo gere os seus frutos.
3. Medo – A inibição,
a possível rejeição ou experiências traumáticas com o sexo oposto torna o
homossexualismo uma alternativa mais segura e menos temível.
4. Escolha deliberada
de atos homossexuais – ninguém nasce homossexual mas pode escolher tal caminho.
Pode-se dizer corretamente que os seres humanos têm capacidade para dar uma
resposta homossexual ou heterossexual. Quando o impulso for condicionado por um
ou outro modo, ou de ambos – em outras palavras, depois da capacidade para dar
resposta ter sido explorada e o aprendizado começar – podemos então falar da
tendência para a heterossexualidade ou para a homossexualidade. Esta tendência
é adquirida e é um produto do aprendizado e não parte da herança biológica do
indivíduo.
Tendências e Mudanças
Acreditamos na
possibilidade da normalização heterossexual biológica e sociológica de um homossexual, mas para que isso ocorra deve
haver uma tomada de posição por parte do próprio homossexual. É preciso que ele
entenda os efeitos danosos desta prática, e se disponha a mudar.
Efeitos do homossexualismo
O homossexualismo
afeta o estilo de vida, o autocontrole e possui efeitos emocionais e nos
relacionamentos. São situações conflitantes a cada momento. Culpa, desânimo e
fuga podem trazer consequências catastróficas sobre o indivíduo. Sempre fica
faltando um elemento no amor homossexual que o faz completo. E geralmente
ocorre mudança de companheiros porque há uma procura impaciente por algo que
espera encontrar, mas que jamais descobre. Mesmo as relações homossexuais mais
estáveis carecem ainda da completa realização INTEGRAL que se encontra na
heterossexualidade, isto é, homem se relacionando com mulher, conforme o
propósito designado pelo criador da raça humana.
Em
alguns casos, a ajuda psicológica é necessária e muito eficaz!
O Dr. Storr observa:
“Um pervertido sexual sofre efeitos de fracasso inicial no relacionamento com
pais de tal forma que ele não se sentiu integralmente amado e passou a
considerar-se mau e inferior. Pode ser-lhe difícil acreditar que alguém seja
capaz de aceitá-lo, pois ele não pode aceitar a si mesmo. Ele estará inclinado
a ver o terapeuta (ou aquele que se propõe a ajudá-lo) como juiz que pode
condená-lo, em vez de alguém que se preocupa em ajudá-lo, da mesma forma como
no passado viu os pais e as autoridades. Acrescenta o
psiquiatra: “Quando um homem teve a experiência de encontrar pelo menos uma
pessoa preparada para aceitá-lo e valorizá-lo, poderá aproximar-se dos outros
com espírito aberto em vez de sentir que seria necessariamente rejeitado. Dessa
maneira poderá atingir aquela relação profundamente íntima com uma pessoa na
qual o amor normal pode florescer e em que os impulsos aberrantes perdem sua
importância. É difícil para o homossexual modificar-se, mesmo com
aconselhamento. Mas é possível. Muitos já conseguiram estabelecer novos hábitos
de pensamento e ação pelo poder do Espírito Santo.
Ajudando a pessoa homoafetiva
O homossexual precisa
de apoio, aceitação, compreensão e compaixão em lugar das atitudes comuns de
rejeição e desprezo. Ele necessita ser aliviado de sua carga de sentimentos de
culpa e inferioridade que o impede de formar um relacionamento heterossexual.
Ajuda muito informá-lo de que ele não é mau por causa de seu modo desviado de
viver a sexualidade, de que não é só ele quem tem desejos homossexuais e de que
não é impossível ser aceito e amado com as tendências que tem. Muitos necessitarão de ajuda psicológica e de preferência de um profissional
Cristão. É bom que a busquem porque podem ocorrer certos níveis de tensão tão
fortes que um leigo com a melhor das intenções, não saberia como lidar com eles. Além da ajuda de
amigos sinceros e de um profissional qualificado, o homossexual pode encontrar
encorajamento para mudar e enfrentar seus sofrimentos ao desenvolver a crença
de que há um Deus amigo que o aceita e ama do jeito que ele é e está. Um Deus
que está disposto a fazer tudo a fim de que o homossexual se torne mais maduro
na sua direção sexual. Um Deus que ama com um amor transformador e que tem
poder para fazer por ele aquilo que a limitação humana não pode. O amor divino
não é um substituto para a ajuda humana de amigos e de profissionais, porém,
pode ser a influência que faz a diferença.
Passos para ajudar a um homossexual
1. Determine alvos –
Quando alguém pede orientação nessa área é necessário descobrir qual é o seu
desejo. Aprovação? Deseja seguir o conselho bíblico e abandonar tal
comportamento? Sem que se verifique o que deseja o aconselhando não é possível
prosseguir.
2. Nutra uma
esperança real – Não é fácil. Embora os atos homossexuais possam ser perdoados
por Deus, as tendências homossexuais são muito mais difíceis de erradicar. Mas
existe razão para uma verdadeira esperança quando o indivíduo deseja mudar.
3. Transmita
conhecimento – Talvez os homossexuais sejam os que mais tabus e mitos possuam
sobre o problema que enfrentam. Pode ser encorajador para eles saberem que o
homossexual não é um completo desajustado, pervertido, incurável, incapaz. Levando-se em conta
de que o homossexualismo é aprendido, existe esperança de que possa ser
desaprendido. Desde que o comportamento sexual é pecado, ele pode ser perdoado
e sua prática abandonada.
4. Mostre amor e
aceitação pela pessoa – Ele precisa desesperadamente de amor. Ele foi ferido,
magoado por tudo, por todos e especialmente pelo pecado. Ele é uma vítima do
pecado. Nós somos os instrumentos nas mãos de Cristo para ajudar. Compreender e
acima de tudo sermos coagentes da redenção.
5. Encoraje a mudança
– É necessário paciência para uma reestruturação do estilo de vida e
comportamento. Novos hábitos de vida devem ser instalados em lugar dos velhos.
Esse é o preço a ser pago.
6. Seja
Cristocêntrico – A homossexualidade é por demais complexa. Somente uma ajuda
centralizada na pessoa amorosa, amiga e misericordiosa de Cristo poderá trazer
resultado definitivo.
Que você seja um
instrumento para levar a paz de Cristo e a esperança da transformação para as
pessoas que lutam desesperadamente com este problema.
O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA?
A posição da Igreja
(que é a da Bíblia e da sagrada Tradição); assistida e guiada pelo Espírito
Santo, como Jesus prometeu (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13), é que a tendência
homossexual não é pecado, mas que a PROCURA E PRÁTICA DELIBERADA DOS ATOS
SEXUAIS é pecado grave (cf. Catecismo §2357).
§2357 A
homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração
sexual, exclusiva ou predominante , por pessoas do mesmo sexo. A
homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e
das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada.
Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn
19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que
os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados (CDF, decl.
Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da
vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em
caso algum podem ser aprovados.
Homossexuais - Não discriminá-los!
§2358 - Um número
não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais
inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria,
pois a maioria, pois, esta constitui uma provação. Devem ser acolhidos com
respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de
discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus
na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as
dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição.
Homossexuais e heterossexuais são chamados a viver
a castidade
§2359 As pessoas
homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio,
educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade
desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se
aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
Há quem defenda que
a homossexualidade é um terceiro sexo;
e, portanto, algo natural e legítimo. Mas, para a fé católica, isso entra em
conflito com a lei natural; um homem com um homem não podem gerar um filho.
Deus criou dois sexos diferentes para se completarem mutuamente. Cada um dos
dois tem predicados que o outro não tem. Para muitos especialistas, como o Dr.
Gehard von Aardweg, a tendência homossexual tanto pode ser congênita como pode
ser adquirida. Não é porque alguém tenha a tendência homossexual que é certo dizer que
isso é normal e correto, e que ele pode viver a homossexualidade, discordando
até de Deus e das suas Escrituras. Se for assim, qualquer tendência desordenada
poderia ser justificada. Para o cristão, a tendência não justifica a prática. A cruz da tendência
homossexual é pesada, mas o cristão sabe que é da cruz que nasce a
ressurreição. Se você souber conviver com a tendência homossexual, mas sem
viver os “atos homossexuais”, a Igreja mostra que você estará como que subindo
a escada da santidade. Para isso é preciso a graça de Deus, a Confissão quando
cair, a Eucaristia frequente, a leitura e meditação da Palavra de Deus. Não é o
que todos nós precisamos fazer? Cristo carregou na Sua Cruz esta sua tendência homossexual; e nas santas
chagas do Senhor você pode buscar o remédio para elas. São Pedro diz que Ele carregou as nossas
enfermidades; então, você pode procurar na oração a cura desse mal. Sugiro que você leia o livro A BATALHA PELA NORMALIDADE SEXUAL escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg (Editora Santuário Aparecida),
Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam (Holanda). Ele escreve tendo
como base mais de trinta anos de terapia com homossexuais. É preciso também
tomar consciência de que você não é o único a carregar um problema difícil.
Todo ser humano tem o seu; pode ser até o extremo oposto ao seu, ou seja, uma
excessiva atração pelo outro sexo. Isso nos proporciona a ocasião de lutar
contra tendências desregradas; é precisamente na luta que alguém se faz grande.
Não fora a luta, ficaríamos sempre com nossa pequena estatura espiritual. Por
conseguinte, assuma corajosamente sua tarefa de não ceder aos desvios sexuais. Convido-o,
como amigo e irmão em Cristo, para viver a Lei Divina, e você será feliz, mesmo
que isso custe muito; quanto mais for difícil, mais mérito você terá diante de
Deus. Você, tal como é, é chamado por Deus à santidade. Ele tem as graças
necessárias para levar você à perfeição cristã. Os Santos não foram de linhagem
diferente da nossa, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com
o auxílio de Deus. Pode ser que você não
deixe de ter a tendência homossexual, mas você pode, com o auxílio da Graça de
Deus, vencer-se a si mesmo sempre! E receberá de Deus a recompensa, pois você
vai agradar muito ao Senhor. E assim você será feliz, mesmo já aqui neste
mundo, porque a Palavra de Deus não falha. Não há outro caminho verdadeiro de
felicidade para você, esteja certo disso. Mesmo que você caia, não pode
desanimar nem se desesperar. Mais importante do que vencer, para Deus, é lutar
sempre sem nunca desanimar.Busque ajuda num
amigo em quem você confia e também procure ajuda nos seus pais e na sua
família; abra-se com eles se eles podem entendê-lo e ajudá-lo.Procure sublimar
seus impulsos naturais dedicando-se ao esporte e à arte (poesia, música,
pintura) ou a uma tarefa que lhe interesse ou mesmo ao trabalho profissional.
Lembre-se de que sentir tendências homossexuais não é pecaminoso, desde que não
se lhes dê consentimento. O mal consiste em consentir nessa prática. Padre
Pio dizia que: “Só os covardes vencem o pecado...” Portanto, fuja das ocasiões
e pessoas que podem leva-lo a pecar. Não se feche em si
mesmo ou no isolamento. A solidão, no caso, é prejudicial. Se você leva uma
vida digna, tenha a cabeça erguida e aborde a sociedade com normalidade. E
jamais abandone a sua prática religiosa. Sem Deus todo fardo se torna mais
pesado. Não há por que abandonar a prática religiosa se o homossexual se afasta
das ocasiões de pecar. A Igreja recomenda aos seus pastores especial atenção
aos que lutam pela castidade.
Deus
está à disposição! Inúmeras promessas de Sua palavra confirmam Sua disposição
para perdoar e Seu poder para transformar!
João 6,37 – “Todo aquele que o
Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.”
Isaías 43,25 – “Eu, eu mesmo, sou
o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me
lembro.”
1 João 1,9 – “Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça.”
O mesmo Jesus que
curou cegos e fez andar coxos, que resgatou a prostitutas e reabilitou a
ladrões, está à sua disposição para operar o impossível em sua vida. Jesus é o
criador da natureza e o recriador da natureza humana. Ele quer e pode dar um
novo começo, um novo coração. Querido leitor você pode estar atravessando um
momento muito delicado em sua vida. Venha a Jesus buscar a cura e a paz que
você tanto precisa. Mesmo que as batalhas sejam duras e os obstáculos muitos,
lembre-se que Jesus veio a este mundo para “buscar e salvar o perdido” (Lucas
19,10). Ele veio para buscar a você e dar-lhe uma melhor qualidade de vida neste
mundo e, no futuro, a vida eterna. Estenda as mãos para Jesus, Ele pode e quer
lhe ajudar, mas peça suplicando de coração e com toda sinceridade: “Senhor ajuda-me!!! Sozinho eu não posso mais...”
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